Saint Seiya Seitoushi escrita por Wyvern


Capítulo 5
Capítulo 5




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                A volta para o Santuário foi pior do que esperavam, mas ao menos nenhum inimigo apareceu para ataca-los de novo. Isso era ótimo, porque a despeito da companhia dos cavaleiros de ouro, Daisuke sentia que não duraria numa luta contra qualquer tipo de inimigo. Junto com Maya, foi procurar nos destroços da cabine pela urna de sua armadura, ficando surpreso ao ver que ela ainda estava intacta. A amazona conseguiu recuperar suas roupas e seu humor melhorou quando as colocou, já que com aquela toalha, os garotos olhavam de modo incômodo. Deixando que os bombeiros e a polícia cuidassem do estrago feito no trem, os quatro foram se afastando, tentando chegar na próxima estação o mais rápido possível. Mas levaram horas para chegar ao local, quando ninguém mais aguentava andar ou carregar aquelas urnas de metal. A única sorte foi que o trem demorou a chegar e puderam desabar nos bancos até puderem embarcar.

                - Vou ficar com vocês, assim quem sabe nada mais explode. – Maya tinha dito a eles enquanto seguiam para uma mesma cabine. Talvez fosse a presença dela, ou a culpa pelo ocorrido antes, ninguém fez nada perigoso, fosse provocar Katsuo, fosse dar uma bebida alcóolica a Siegfried. Pensando um pouco, Daisuke virou os olhos para o albino.

                - Ei... Outros cavaleiros também trocam de nome? – quis saber, se lembrando de como Maya o chamara no bar. O capricorniano ergueu os olhos vermelhos para ele, parecendo terrivelmente entediado sem poder beber.

                - Alguns, não é tão comum assim... – ele pensou um pouco. – Quando a guerra chega, os Cavaleiros de Touro trocam seu nome para Aldebaran, a estrela principal da constelação... Mas afora eu, outro com pseudônimo é o Cavaleiro de Câncer, só que ele não lembra do nome original dele.

                - Como é? – Daisuke perguntou sem entender.

                - Vai entender quando conhecer aquelas aberrações nas Doze Casas. – o termo parecia um insulto, mas Katsuo não se importou, então talvez fosse um gracejo comum.

                Antes que ele tivesse chance de continuar a perguntar, o trem parou com um solavanco, e como era a última parada, não restava nada além de descer, apesar de que os quatro preferiam ficar estirados nos bancos até que as pernas parassem de doer de tanto andar. Mesmo tendo passado quase toda a sua vida treinando, Daisuke estava quase se arrastando pelo chão quando chegou a Atenas. E, mesmo assim, tiveram que andar pelo percurso que antes de tudo começar o garoto tinha feito, esperando apenas trocar as armaduras por informações. Agora, mais do que nunca, queria se livrar de tudo aquilo, as lutas e as mortes. Ainda estava meio chocado com a facilidade com que Katsuo e Siegfried tinham matado aqueles dois Torturadores, mesmo sendo inimigos. O sol já estava alto quando chegaram ao vilarejo onde Daisuke quase tinha sido linchado por quebrar a janela, e todas as pessoas viraram a face para o grupo. Ele esperou ser reconhecido e expulso, mas os habitantes pareciam impressionados com sua chegada, cumprimentando os outros quando passavam.

                - Eles sabem sobre os cavaleiros? – perguntou a Maya, já que alguns garotos cercavam Katsuo como se ele fosse um super-herói que eles adoravam e Siegfried estava sorrindo para algumas moças, e a reação de alegria delas parecia irritar a amazona.

                - Claro que sabem. – ela respondeu, crispando as unhas para uma menina que suspirou. – O vilarejo de Rodorio sempre ajudou o Santuário nas guerras, e foi protegido pelos cavaleiros.

                Daisuke imaginou como seria morar naquele lugar atemporal, com a presença dos cavaleiros, tão perto de suas guerras e dos conhecimentos que eles guardavam. Não sabia se conseguiria viver daquela forma, mas procurou esquecer, reparando em pequenas feiras espalhadas pelas ruas, o estômago roncando ao ver alguns doces recém feitos ali perto, mas os outros não paravam então só restava a ele segui-los antes que se perdesse. As ruas eram mais estreitas e pareciam todas iguais, e o jovem teve certeza de que só tinha conseguido fugir dali a primeira vez por pura sorte. Algum tempo depois o arco que demarcava a saída daquele vilarejo surgiu, dando lugar ao terreno pedregoso do qual ele se lembrava muito bem de ter tropeçado e quase desistido. Agora, porém, que já havia encontrado o Santuário, procurou pelos mesmos pontos de referência e logo aquelas imensas construções entraram em seu campo de visão, tão altas que algumas ficavam diante do sol. Sem Maya, quem estava de guarda era a menina de máscara e cabelos curtos escuros com quem ela falara antes de partir, Kaitlin. Ela usava uma armadura de cor clara, parecendo bem mais ameaçadora do que com as vestes de treinamento. Quando se aproximaram, abaixou um pouco a cabeça, cumprimentando-os.

                - Senhor Leão, Capricórnio. – disse com respeito aos santos de ouro. – Senhorita Maya... E garoto.

                Daisuke se sentiu rebaixado com aquele chamamento, mas como não queria apanhar no estado em que estava, resolveu ignorar, e ao ver o que havia depois daquele portão, se esqueceu completamente do ocorrido. O Santuário era todo feito em estilo greco-romano, mas recente, não parecendo ruínas. Viu prédios que serviam de alojamento para cavaleiros, serviçais e aprendizes, e alguns outros como casas de cura. Muitos dos alimentos que vira expostos em Rodorio também estavam sendo oferecidos aos cavaleiros que passavam pelas ruas. Havia muitos pátios abertos, onde garotos e garotas de máscara lutavam entre si, alguns com armadura, alguns não. Viu um grupo reunido em torno do que parecia uma tv portátil, assistindo uma luta da UFC, e a cena quase o fez rir. Havia pátios gramados onde alguns descansavam e até alguns casais (o que não esperava ver), e entre alguns prédios, homens velhos corriam com documentos e livros nos braços, parecendo um bando de formigas agitadas. Era um lugar espantoso, parecia ao mesmo tempo surreal por conter soldados com poderes e força incríveis, mas comum, pois eles eram humanos e muitos agiam como pessoas normais. O jovem só teve alguns minutos para ver tudo aquilo, pois os três continuavam a andar como se nem se importassem com o que viam, o que era verdade pois era visto todo dia.

                - Aqui estamos, as Doze Casas. – Maya chamou a atenção de Daisuke, apontando para a frente. Adiante, uma formação rochosa se erguia quase como uma montanha, demarcado por treze construções como templos antigos que vira por Atenas, com escadas de mármore ligando um caminho que fazia curvas. A moça indicou a construção encimada acima de todas as outras. – Ali é o templo de Athena, onde você pode falar com o Grande Mestre e passar as informações que sabe.

                - Sabe o que seria útil aqui? – o garoto disse, olhando o caminho diante de si. – Um elevador.

                - Pior que seria, minha casa é a Décima. – Siegfried concordou com ele, para seu espanto, e começou a subir as escadas para a primeira casa. – Mas é útil, se alguém quer invadir, tem que subir todas as casas e lutar com cada um dos Cavaleiros de Ouro.

                Daisuke se apressou a segui-lo, odiando a ideia de subir quilômetros de escada depois de levar um golpe de Katsuo e andar por quilômetros até uma estação. Mas ele queria acabar logo com aquilo, então engoliu o desamino e pôs-se a subir as escadas de mármore branco. A primeira casa se ergueu diante deles, com o símbolo de uma cabra numa laje branca acima da porta. Lembrando-se da ordem dos signos, Pégasus concluiu que fosse Áries, e a partir dali seria disposta a ordem das casas.

                - Quem guarda essa casa? – quis saber, curioso para ver o interior.

                - Minha irmã, Aika. – disse Katsuo tomando a frente e invadindo o local. Surpreso com a ideia de o leonino ter uma irmã que também era um Cavaleiro de Ouro, Daisuke o seguiu, sem saber o que esperar. O interior era como o exterior, paredes de pedra branca, pilares trabalhados, janelas altas retangulares e grandes. Muitas portas de madeira demarcavam as paredes, mas um corredor maior que os demais os levava diretamente à frente. Mais ou menos no centro da casa, estava uma área quadrada e grande, onde havia muitas mesas com instrumentos de trabalho e ferramentas. Nas paredes estavam colados papéis com desenhos de armaduras e alguns outros projetos que não entendeu, e por todo lugar haviam pedaços de metal meio torcidos e parte rachadas de armadura. No centro de tudo, duas pessoas estavam curvadas sobre uma armadura sendo consertada. Uma delas era a menina de um olho de cada cor que levaram Daisuke e Maya até a Alemanha.

                - Aika-sensei... Seu irmão e alguns outros estão aqui... – ela disse baixinho, procurando um lugar onde pudesse se esconder.

                - Estou vendo. - disse a segunda pessoa, se erguendo e deixando a armadura meio consertada de lado. Usava uma armadura de ouro com chifres sobre os ombros, e como toda amazona, uma máscara lhe cobria a face. Apesar disso, era semelhante a Katsuo, com um corpo mais esguio que o irmão, mas os mesmos cabelos castanhos e modo de se portal. – É verdade que você explodiu um trem?

                Katsuo colocou a mão na nuca, sem jeito. – Foi um acidente...

                - Sei, sempre é um acidente. – ela retrucou e virou a face na direção de Maya, que estreitou os olhos. Parecia até que uma faísca saía delas. – Enfim, o que querem aqui?

                - Vamos levar esse guri pra ver o Grande Mestre. Podemos passar? – pediu Siegfried, apontando para Daisuke.

                - Que seja, eu estou ocupada e não quero que me atrapalhem. – e com aquele tom “cordial”, Aika de Áries de abaixou e voltou a bater nos pedaços de armadura com um cinzel, saindo pequenas faíscas a cada golpe. Sua aprendiz escondeu-se atrás da mestra, mal olhando para eles. Katsuo deu de ombros e continuou a andar, mas a voz de sua irmã atraiu sua atenção. – Ah, Katsuo? Vá logo fazer terapia.

                O leonino respondeu algo incompreensível, mas parecia que já tinha ouvido aquilo muitas vezes. Com o consentimento de Aika, o grupo seguiu pelo mesmo corredor central até a saída da casa, onde mais escadas os esperavam. Daisuke até pensou em perguntar a Maya porque parecia haver aquela “raiva” entre ela e a Amazona de Áries, mas como o humor dela não melhorou, preferiu esperar para mais tarde. Logo a próxima casa surgiu, maior ainda que a anterior, com a imagem de um Touro sobre a porta. Isso comprovava a teoria da ordem zodiacal de Pégasus. Ninguém teve receio de entrar naquela morada, o que era meio curioso. O interior era parecido com a Casa de Áries, um longo corredor e muitas portas nas paredes. Mas no centro, as paredes eram abertas e havia apenas alguns pilares, o que deixava o sol entrar no ambiente.

                A primeira coisa que Daisuke notou foi uma música animada tocando do local, se aproximando mais rápido, parando sem entender o que havia ali. Em um canto, havia um buraco quadrado entre uma longa parede de mármore que parecia... uma churrasqueira. Do lado, havia uma geladeira pelo menos duas vezes maior que uma normal, e diante deles, uma mesa para pelo menos quatorze pessoas, onde uma pessoa tinha espalhado sal e passava num pedaço de carne. O mais estranho, era ver que quem arrumava aquilo usava uma armadura de ouro, só sem o elmo de chifres, deixando de lado.

                - Ei, Jhoakin! – chamou Katsuo, fazendo o cavaleiro erguer a face. De longe, já dava para ver que era grande e forte por baixo da armadura, com os cabelos negros arrepiados e olhos de igual cor, devia ter a mesma idade que Katsuo e Aika, uns dezoito anos. Ele sorriu simpático quando os viu.

                - Chegou bem na hora, Katsuo. – ele indicou o que estava fazendo. – O Yusuke e o namorado dele de nome difícil vão voltar de missão e vou fazer um churras aqui. Quer vir, Maya?

                - Vai ser ótimo. – Daisuke teve a impressão de que ela sorriu pela primeira vez sob aquele cachecol. Então pareceu curiosa. – Yusuke assumiu?

                - Não... Mas qual é, ele anda pra todo lado com aquele ruivo, coisa tem. – Jhoakin riu com o que dissera, voltando a cuidar daquela carne. – O que querem aqui?

                - Queremos encher o saco do Grande Mestre, deixa a gente passar? – pediu Katsuo.

                - Claro. – ele deu de ombros, mas olhou para Siegfried. – Ei, Sieg, traz aquela sua cerveja alemã?

                - Ja! – o alemão concordou em sua língua natal, animado com a ideia.

                Quando viu a Casa de Gêmeos, Daisuke desejou ter ficado na de Touro. Aquela casa estava vazia, Maya havia dito que o dono dela, Yusuke de Gêmeos, saíra em missão. Mesmo assim os corredores eram escuros, já que a iluminação fora dispensada, e levou algum tempo até o garoto perceber que as paredes eram decoradas com caveiras. Nada menos que centenas de crânios colados na parede em fileira, como observadores de seu caminho. No aposento grande central, havia dispostas em círculo uma série de estátuas, todas elas eram duas pessoas juntas, uma de costas para a outra, e todas iguais. Imaginou que eram os antigos Cavaleiros de Gêmeos. Ninguém disse nada durante a travessia, e Daisuke agradeceu por não ter conhecido o morador daquela casa assustadora.

                Não teve a mesma sorte com Câncer. Nos últimos degraus, começou a sentir algo ruim, uma sensação que só foi piorando conforme adentrava na casa. A escuridão era anormal, e a única iluminação eram pequenas chamas azuladas que corriam de um lado para o outro. Nenhum cavaleiro apareceu, e quando Daisuke estava certo de que ele não os incomodaria, pisou em algo, tropeçando.

                - Ai, que isso? – disse olhando para baixo e erguendo o pé, notando que pisara em algo gelatinoso e cinzento, uma gosma que o fazia lembrar daquelas “amoebas”. A coisa caiu da sola de seu tênis, e para seu horror, se ergueu alguns centímetros e pequenos sulcos surgiram como se fossem olhos e boca, deixando um grunhido arrastado escapar. – ESSE TROÇO TÁ VIVO!! – berrou dando um salto para traz.

                - Não, não está. – Katsuo disse se aproximando da coisa e chutando contra a parede, onde bateu com um som de “pleck” antes de escorrer até o chão e se afastar. – São pedaços de alma que se juntaram e ficaram vagando.

                Enquanto andavam, mais daquelas coisas pareciam pelo caminho, fazendo sons estranhos para eles e fugindo em seguida. Quando chegaram no centro da casa, um mar daquelas “amoebas” de almas corria pelo chão, circulando um altar de granito negro erguido no meio. Daisuke tinha esperado ver alguém meio “imperador Palpatine”, mas quem se virou para vê-los foi um garoto, que parecia mais morto do que vivo. Tinha uma pele quase sem cor e cabelos ruivos, além de olhos amarelados demarcados por olheiras roxas. Quando ele se ergueu e as “amoebas” se afastaram, deu para ver que nem um metro e meio tinha de altura.

                - Que foi? – ele perguntou irritado. Uma daquelas coisas de almas então pulou e ele a segurou, passando a mão no corpo gelatinoso como se fosse um bichinho.

                - Peraí, você é o Cavaleiro de Câncer? Baixinho e magrelo assim? – Pégasus perguntou chocado. – Quantos anos você tem? Dez?

                O ruivo virou os olhos em sua direção, parecendo mais alaranjados que amarelos. – Treze. – rosnou a palavra.

                - ‘Tão tá...  – Daisuke se afastou daquele garoto estranho, apesar de duvidar que ele fosse mesmo um santo de ouro.

                - Drakon. – Maya chamou, atraindo a atenção do garoto. – Estamos com pressa, podemos passar?

                - Passem logo, as bolhas de alma estão irritadas com vocês. – ele disse e deixou que passassem, antes de segurar o braço de Daisuke, virando a face para ele. – Eu vou matar você. – disse com uma voz baixa e o soltou para que seguisse em frente, fazendo um arrepio correr pela espinha de Pégasus, que quase correu até a amazona.

                - Qual é o problema dele? – abaixou a voz para perguntar, adorando ver o sol surgir pela abertura da Casa de Câncer. Maya deu de ombros.

                - Ele é perturbado assim desde que chegou ao Santuário, com cinco anos. – a resposta não foi muito animadora.

                A Casa de Leão era bem ao gosto de Katsuo, porque no aposento central tinha uma tv enorme de um lado e um sofá onde o cavaleiro se atirou, além de posters de 300, Chuck Norris e coisas assim. O leonino pegou um controle, colocando no canal para ver uma luta de UFC, enquanto se ajeitava.

                - Vocês podem ir, vou ficar aqui. – ele disse em resposta aos olhares curiosos, colocando os pés sobre o encosto do sofá. – Se eu for o Grande Mestre vai me dar um sermão por destruir o trem.

                De fato, um exemplo de responsabilidade.

                Na Casa de Virgem, Daisuke já estava com pavor daquelas escadas e do sol forte que queimava suas costas. O local parecia muito calmo e bem cuidado, e por um momento ele achou que gostaria do dono, até ver o centro da casa. O ambiente era todo fechado, com janelas altas deixando poucos raios de sol entrarem. No aposento central, tinha uma cama grande e redonda com lençóis negros e dossel alto. Nas paredes havia instrumentos estranhos, nada parecidos com os de Aika, e corando, Daisuke percebeu que eram para um típico bondage. Na cama, sentada em posição de Lótus, estava uma moça de cabelos loiros compridos e olhos fechados, parecendo concentrada em meditar.

                - Passem sem chamar atenção... – pediu Siegfried em voz baixa, mal movendo os lábios. Maya também parecia nervosa em estar naquele lugar. Daisuke achou que fosse um exagero e deu alguns passos à frente, parando em seguida.

                A moça parecia uma estátua de tão parada, mas ergueu a face na direção deles, abrindo lentamente os olhos e levando as íris azuis até o garoto, que parou. Sentiu algo horrível ao ver aqueles olhos, recuando um passo antes que a voz dela fizesse-o congelar de vez.

                - Eu não esperava visitas... – ela disse e se ergueu, saindo daquela cama para fita-los de pé, a armadura de ouro reluzindo quando se movia.

                - Quem...? – Pégasus começou a pergunta, tinha uma intuição forte e ela lhe mandava dar o fora dali.

                - Kimberly de Virgem. – a amazona cortou, abrindo um sorriso que faria Hades fugir correndo. –Vocês querem brincar?


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