Kinship escrita por MikShake


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas, maravilhosas e .... Ok, chega de bajulação, me desculpem pela demora ao postar o capítulo, eu estava sem inspiração ;-;
Saibam que assim que eu terminei de escrever as últimas palavras dele eu vim aqui para postar, então me desculpem se estiver com algum erro de português ou alguma coisa estranha - cocordância - e tal, o próximo vai ser melhor - eu acho -, já que eu estou com umas idéias :))



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Olhando para os lados, só o que Christinah via era o branco, de forma estranha, as paredes, o teto e o chão pareciam ser feitos de algum material acolchoado. Não havia janelas no lugar, além do mesmo ser um cômodo pequeno, o que fazia com que ela começasse a ter claustrofobia.

Começando á olhar para si mesma já ofegante, o que viu a deixou mais desesperada do que antes.

O mauiricinho havia concedido o seu desejo, e não a levou para a polícia e nem para o hospital. “Você é louca?!” Ele havia dito, e provavelmente levou isso a sério.

Afinal, ela vestia uma camisa de força.

Christinah gritou com todas as suas forças, acordando de seu pesadelo. Olhando em volta, suspirou aliviada ao ver que as paredes eram de um tom azulado, não de tom branco como o cômodo de seu pesadelo. O lugar em que estava não era pequeno, pelo contrário, era bem espaçoso. Seus móveis eram visivelmente luxuosos, mas percebeu algumas coisas que não se encaixavam no ambiente.

Olhando a sua volta, notou várias máquinas hospitalares ligadas a si, mas o lugar não se parecia em nada com um hospital.

Antes que a loira pudesse tirar qualquer conclusão, um senhor entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã bem arrumada.

- Bom dia, fico feliz em saber que a senhorita já acordou. – Ele disse colocando a bandeja ao lado da loira.

- Hã... B-bom dia. – Ela disse desconcertada, não entendendo muita coisa. – Me desculpe, mas quem é você? – Perguntou.

- Que grosseria a minha, sou Alfred. – O senhor disse se apresentando. – O patrão Bruce logo virá aqui para vê-la. – Ele disse simpático.

- Onde eu estou? – Ela perguntou ainda aparentando estar confusa e sonolenta.

- Está na mansão Wayne, senhorita. – Alfred respondeu pacientemente enquanto a loira processava todas as informações, ela não sabia quem era Bruce Wayne, mas presumiu que fosse o mauricinho da BMW.

- Hã.. – A garota não sabia o que falar, então se calou, olhando para a bandeja logo em seguida e constatando que estava com fome.

Timidamente, Christinah colocou a bandeja em cima de suas pernas, e levantando o suficiente para que ficasse sentada, pegou uma torrada da bandeja.

Observando o senhor sair do quarto murmurando um educado “Com licença”, ela se permitiu pensar no que havia acontecido, e olhando para si mesma, notou que estava bem e sem dores, fazendo com que ela constatasse que haviam se passado vários dias para que ela se recuperasse.

A loira sorriu levemente ao olhar novamente á sua volta, todo o cuidado com que estava sendo tratada a deixava um tanto desnorteada, um desconhecido a havia salvado, gasto dinheiro com seu tratamento e a alojado em uma mansão, aquilo só poderia ser um sonho.

Após comer quase todo o conteúdo da bandeja, se deu por satisfeita, e assim deixou a bandeja de lado e de forma lenta começou a sair da cama.

De pé, tirou vários tubos que estavam conectados a ela e alguns outros fios, suspirando aliviada por não ter mais tanta coisa ligada a si. Assim, a loira começou a andar até chegar a porta, e quando estava quase colocando uma de suas mãos na maçaneta, a porta foi aberta, fazendo com que ela desse um pulo para trás, assustada.

O homem que a havia salvado estava de frente para ela com uma expressão que ela não conseguia decifrar, Christinah não disse nada, apenas ficou encarando seus olhos de forma repreendedora, ele havia dado um belo susto nela.

- Fugindo? – O moreno perguntou entrando no quarto e fechando a porta atrás de si enquanto Christinah bufava e voltava para a cama, se sentando.

- Deixe-me adivinhar, ok? – Ela disse, começando a falar. – Você me trouxe pra cá sem saber quem eu sou, e devo dizer que foi uma tremenda irresponsabilidade, eu poderia ser uma serial killer, sabe? – Continuou, de repente sarcástica, ela já sabia o que iria acontecer, Bruce – ao menos ela achava que ele se chamava assim – provavelmente pesquisou sobre ela e descobriu tudo, e só não a mandou embora por pena, assim, ele deixaria que ela contasse a sua história e no final é claro que não acreditaria nela, nem seu melhor amigo acreditou há anos atrás, porque um desconhecido acreditaria?

Ela respirou fundo, começando a colocar para fora tudo o que ela havia acabado de pensar. – Ai, depois que eu já estava aqui, você pesquisou sobre mim, certo? – Ela continuou, Bruce apenas ficou calado, esperando que ela continuasse.

- E assim você descobriu o que eu fiz. ­– Completou amarga. – Só que eu tenho uma coisa á dizer pra você, Bruce, não é? Pois bem, por mais que você não acredite, não fui eu quem matou os meus pais. – Finalizou, fazendo uma careta de dor ao começar a se lembrar daquele dia, mas antes que todas as memórias pudessem vir a tona, Bruce começou a falar:

- Você sabe que se você se entregar e confessar o crime a sua pena pode ser reduzida, certo? – Ele disse, fazendo com que a garota balançasse a cabeça de forma negativa, mas não porque ela não soubesse disso, mas sim porque o que ela pensava se confirmou: Ele não acreditava nela.

Christinah começou a olhar por todo o quarto, dessa vez procurando uma rota de fuga, a única porta estava fechada, tinham as janelas, mas...

- Não há como fugir, as janelas estão trancadas. – Bruce disse ao ver o olhar dela em direção a janela.

- Ok então. – Ela disse, cansada de ter esperanças e depois perdê-las, cansada de não ter ninguém que confiasse nela, cansada de fugir da polícia e deles, cansada de tudo. A loira colocou os dois braços a sua frente, juntando os pulsos. – Me prenda. – Ela disse, surpreendendo Bruce, ele apenas ficou encarando os pulsos da garota.

- Eu não tenho algemas. – Ele disse como se fosse algo óbvio, a garota riu.

- Pegue qualquer coisa, uma corda, um pedaço de pano, não faz diferença. – Ela continuou com os pulsos estendidos na direção do moreno, que apenas suspirou.

- Eu não vou prender você. – Ele disse, deixando a garota confusa.

- Porque não? – Ela perguntou, relaxando os braços e deixando de estender os punhos na direção de Bruce. – Você não acredita em mim, então para você eu sou uma assassina. – Ela disse dando a entender que era algo óbvio. – Eu posso te matar enquanto dorme. – Continuou, e em seguida riu de forma triste, e antes que Bruce pudesse dizer alguma coisa, seu celular tocou.

- Só um minuto. – Ele disse como sempre educado, se retirando do quarto e trancando a porta, arrancando um suspiro irritado da loira.

Andando rapidamente em direção ao seu escritório, atendeu o telefone assim que chegou ao cômodo.

- Alô? Bruce? – Era a voz de Lucius Fox do outro lado da linha.

- O que houve? – Bruce perguntou ao notar a voz tensa de Lucius.

- Pelo visto você não esteve ligado nos noticiários nas últimas horas. – O homem comentou, mas logo foi direto ao assunto. – O banco central de Gotham foi assaltado. -


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Notas finais do capítulo

Pessoas lindas e maravilhosas do meu coração, vocês leram o capítulo! *O*
Ou não.
Agora pensem em quem roubou o banco... Sim, é ele! ;D
Eu sei que eu não esclareci muita coisa nesse capítulo, mas eu vou fazer as revelações aos poucos, se eu jogar tudo de uma vez fica sem graça xD
Beijos e até o próximo :D
(Dê um review, se não um dos capangas do Coringa vai até a sua casa a noite e... mwahahah! #parei)
Agora: Momento indo responder comentários do capítulo passado.