Clato - 74 Edição Dos Jogos Vorazes escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 15
Mais Problemas


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo não ficou muito bom... Mas ele é necessário para o próximo, e para a continuação da fic... Esse é o último capítulo antes do ágape (que não vai ser igual como foi no filme, pois...) e ele vai ser repetido três vezes (o próximo) na visão da Clove, do Cato, e eu resolvi meter a Sílvia nisso porque ue praticamente abandonei ela... Ele não está pronto ainda e está dando mais trabalho, então acho que vou demorar um poucom mais para postar... Espero que gostem ^^



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Fico vermelha instantaneamente, isso não poderia estar acontecendo, isso não DEVERIA, se eu não tivesse quase certeza que estão nos mostrando agora, talvez eu estivesse melhor. E tenho uma leve sensação de que se sairmos vivos daqui, Brutos nos mata.

-- Clove? – Cato fala levantando minha cabeça.

-- O que foi? – pergunto.

-- Ah, sabe acho que não temos muito tempo... – ele fala. – Nós já somos namorados?

-- Não sei... Por quê?

-- Clove Rivers, quer ser minha namorada?

O.K estamos no meio de uma arena para lutarmos até a morte e só um sai vivo. Mas apesar de tudo isso, um largo sorriso brota em meus lábios. “Sim” é a única coisa que consigo dizer. Então ele me beija até esgotar o ar de nossos pulmões. Eu sei que eu deveria estar feliz, mas a atual situação não ajuda nem um pouco.

-- Temos que voltar agora – eu falo em uma vós triste.

-- Tudo bem, mas antes tenho que fazer uma coisa – ele pega uma faca da minha jaqueta e corre até a árvore mais próxima e faz a coisa mais estupidamente amável que ele poderia fazer: escreveu “C y C” bem no tronco bem perto do chão coma faca, eu coloco a flor que eu ainda estava segurando em cima. – Pronto, agora a arena sempre vai ter uma marca da gente, vamos voltar agora.

-- Tudo bem...

Voltamos para o “acampamento” o garoto do 3 terminou de arrumar as minas, e já é quase noite, peço para ele pegar algo para eu comer, não estou com vontade de ter uma perna explodida. Ele trás para mim um pão e carne seca. Como e depois fomos discutir quem fica de vigia:

-- Eu posso ficar – digo com indiferença.

-- E eu assumo depois – Marvel responde.

E com isso pego meu saco de dormir e coloco perto de onde os outros estão, já está escuro e as horas se arrastam, já estou no mais profundo tédio quando acordo Marvel e finalmente posso ir dormir. Ótimo, pesadelos. Acordo assustada mais de cinco vezes essa noite, infelizmente ficar sem dormir não é uma opção. Mas por sorte não demora muito para os outros levantarem.

-- Você está bem Clove? – Cato pergunta.

-- Estou – minto.

-- Você sabe que não consegue mentir para mim – ele fala sério, mas eu acabo começando a rir.

-- Tudo bem então, eu só não consegui dormir bem – respondo.

Guardo o saco de dormir, e começamos a discutir sobre coisas não importantes, até que uma fumaça aparece no meio das árvores:

-- Olhem lá – Cato fala apontando – Vamos matar alguns tributos. – concordamos com a cabeça e ele continua e fala ao garoto do 3 – e você fique aqui de guarda...

Começamos a correr em direção a fumaça, é estranho alguém ter feito fogueira tão perto de onde estamos e nem ao menos ter nos visto. Quando chegamos não tem ninguém lá, e outro ponto de fumaça aparece. Corremos até lá e nada também.

-- Isso parece uma armadilha! – Assim que Cato termina de falar, ouvimos minas explodindo.

Corremos desesperadamente em direção aos suprimentos explodidos, isso só pode ser culpa de uma pessoa, alguém que quero matar desde que botei os pés nesse lugar: Katniss Everdeen. Cato começa a discutir com o garoto do 3 e o mata com uma chave de braço, Marvel fala que vai atrás da pessoa que fez isso e vai em direção ao ultimo ponto com fumaça, que é bem perto de onde ele arrumou a rede da Emilly. Não sei se devo deixa-lo ir sozinho, mas do estado que Cato está não será uma boa ideia sair daqui.

-- Calma, daqui a pouco vamos ouvir um tiro de canhão e será a morte da Katniss – Falo tentando acalma-lo.

-- Quem sabe – ele fala com raiva e se levanta.

Alguns instantes depois um canhão, penso alegremente na garota morrendo, e então escuto outro, mas dessa vez, sinto que ela está bem. Sento-me e fico atirando facas em uma árvore, estou irritada de mais para pensar em qualquer outra coisa.

-- Porque o Marvel está demorando tanto? – Cato pergunta impaciente.

-- Ah, não faço ideia – minto, não quero falar que suspeito que a garota está viva.

-- Acho que o primeiro ou segundo canhão foi daquela garotinha do 11 – Cato fala com a voz mais controlada – o nome dela era Rue, não?

-- É, era sim – falo recolhendo minhas facas.

Estamos em silêncio um ao lado do outro, pensando no que faremos agora, o dia já está no fim quando ouvimos a voz de Claudius Templesmith anunciando que dois tributos, se forem do mesmo distrito, poderiam ser vitoriosos. Um grande sorriso se instala em meus lábios:

-- Vamos voltar para casa! – Falo tentando não gritar.

-- Não falei que ia dar tudo certo? – Ele fala me abraçando, me derreto em seus braços

-- Tudo vai ficar bem – falo antes que ele me beije.

Apesar de estar sem comida, água ou abrigo, estávamos felizes porque enquanto estivéssemos juntos, nada daria errado. Era o que eu esperava, pelo menos. A noite chega rápido e vejo que Rue e Marvel estão mortos. Ela está viva, ela ainda pode vencer, e eu não posso deixar isso acontecer. A essa altura ela já deve ter achado o conquistador. A chuva começa a cair e nós não temos abrigo para nos proteger.

-- O que vamos fazer agora? – pergunto trêmula.

-- Achar onde passar a noite – Cato fala se levantando.

-- Que tal a cornucópia? – pergunto.

-- Só nos dois? Muito arriscado – ele fala, acabo concordando e começamos a andar em direção a floresta.

Andamos bastante, enchemos nossa única garrafa restante em um lago que achamos no caminho, e eu a purifico enquanto ainda andamos em direção ao centro da floresta. Já estou cansada quando finalmente achamos um lugar agradável, é pequeno, mas é o suficiente para descansar, muitas árvores em volta impedem que a chuva chegue aqui. É praticamente um pequeno buraco, pequeno para ser uma caverna, se não fossem as árvores bem próximas aqui estaria alagado. Estou com fome, e não faço ideia de como conseguir comida, temo que tudo seja venenoso, já é hora dos nossos patrocinadores mandarem algo, se é que a katniss deixou algum para nós, com aquela farsa nojenta. Eu e Cato estamos sentados encostados no fundo desse buraco, é loucura sair para matar alguém com essa chuva! Estou preocupada, não vejo o Thresh a um bom tempo, e se ele estiver nos vendo agora? Sou um alvo totalmente fácil se estiver sem armas.

-- Cato? – sussurro – está acordado?

-- Agora estou – ele boceja.

-- Ah, precisamos de comida. – falo.

-- É verdade – ele me olha – sabe como conseguir?

-- Meio que... – tenho uma pausa – acho que sim.

Eu me levanto e vou para o meio das árvores, a chuva cai em meu rosto fria como gelo. Então eu olho para cima e sussurro:

-- Oh, o que eu não faria para achar comida.

Espero que Enobária e Brutus façam alguma coisa, pois não quero morrer aqui, muito menos de fome. Já estou quase sem esperanças quando cai um para quedas:

-- Eles me ouviram – exclamo sorridente.

-- Já estava na hora deles mandarem alguma coisa!

-- Concordo totalmente! – respondo.

Pego o cilindro prateado, e dentro dele tem 6 pães e tiras de carne, melhor do que nada, eu pego um pão e Cato outro, o resto guardamos para amanha.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham achado legal =3 o próximo vai ter mais ação, kkkkkkkk. Reviews ^^.
Beijos!