Never Can Say Goodbye. escrita por alwaysbemyBela


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, desculpas mais uma vez, prometi post duplo ontem, mas acabei dormindo >< isso sempre acontece HSAUAHSUASHUS
Enfiiim, não vou falar muito hoje, o cap tá emocionante o/



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– Mas a gente acabou de chegar. - Quase implorei.

– Não importa. - Cam foi ainda mais grosso, enquanto nos fuzilava com os olhos.

– Isso não é necessário Cam. - Mark disse tentando acalma-lo.

– É melhor você ficar quieto Karev! Vamos Rose. - O tom da sua voz aumentou, o que me irritou, já que ele não era ninguém para gritar comigo.

– Não vou. Eu volto com o Mark. - Disse colocando as mãos na cintura.

– Mas não mesmo. Você veio comigo e vai voltar agora comigo. - Dessa vez ele realmente gritou.

Abri minha boca para protestar, mas Mark colocou a mão em minhas costas e acenou para eu ir, ele também não tinha muito direito de falar alguma coisa, mas eu sabia que ele só estava tentando evitar uma briga com o amigo, e se Dimitri soubesse que eu me envolvi em outra briga, duvido que ele nos deixaria sair novamente. Então respirei fundo, e sai, mas antes dei um selinho rápido em Mark que ficou sem reação e fez Cam bufar.

– Liss, já vamos. - Disse e quando ela começou a questionar lancei um olhar de conversamos depois que graças a Deus ela entendeu e aceitou.

Dei uma última olhada em Mark e saímos do bar direto para o estacionamento, que estava silencioso demais comparado ao barulho que vinha de dentro. Cam andava na frente apressado, sem direcionar uma palavra para mim, mas pouco antes de chegar ao carro ele parou de repente.

– Mas que porra é essa? - Perguntou olhando mais a frente e eu me apressei para chegar até ele.

Meu sangue esfriou no segundo que eu identifiquei a figura que saia entre os carros, impedindo nossa passagem. Um Psi-hound me encarava com os caninos a mostra e o focinho salivando. Victor havia nos encontrado.

– Volte agora. - Gritei para Lissa e Christian, mas antes que eles pudessem se mexer, outro Psi-hound apareceu por trás deles, e mais um ao meu lado, nos deixando totalmente encurralados.

– Que cachorros demoníacos! - Cam disse tentando pegar um galho que estava caído no chão para afasta-los.

– Você nem imagina. - Bufei. - E nem pense em fazer isso. - Alertei tirando o galho de sua mão.

– Rose. - Lissa choramingou atrás de mim, lembranças dela encontrando Christian quase morto há pouco tempo atrás por um ataque daqueles malditos passavam da sua mente para minha.

Eu queria correr até ela, mas sabia que qualquer movimento brusco faria eles atacarem. Analisei o estacionamento, estava totalmente deserto e com pouca iluminação, os Psi-hounds bloqueavam todas as saídas e o carro mais próximo estava a quase 5 metros de distância. Dei um leve passo para trás, tentando ficar mais próxima de Lissa, mas no mesmo instante o Psi-hound a minha frente rosnou.

– Pelo amor, vocês têm mesmo de um cachorro horrosso? - Cam perguntou com desdém, mas sua voz tinha um toque de medo que ele tentava esconder.

– Não! - Gritei no mesmo instante que Cam fingiu dar um chute para assustar o ´cachorro´. No segundo seguinte o monstrinho estava pulando para cima dele e então caiu no chão em chamas.

– Apaga ele!- Christian gritou olhando para Cam enquanto puxava Lissa para suas costas e tentava vir em nossa direção.

Dei um belo soco na nuca do Cam, que caiu inconsciente, peguei minha estaca na bolsa e me preparei para eliminar o Psi-hound que agora avançava para cima de mim, fazendo ao máximo para que eles não fossem para cima de Lissa e Christian.

O Psi-hound pulou em cima de mim, conseguindo me derrubar, mas consegui afastar suas presas de mim, que por centímetros não morderam meu rosto. Dei uma joelhada na barriga dele que latiu de dor, então um soco em seu focinho e consegui tira-lo de cima de mim. Levantei-me e dei um chute que o jogou contra um carro.

Abaixei pegando a chave do carro no bolso do Cam e joguei para Christian. - Tire eles daqui. Vá! - Gritei e Christian já estava se movimentando para pegar Cam no colo sem deixar Lissa desprotegida.

Os dois Psi-hounds se aproximaram investindo com toda sua força contra mim, consegui acertar outro chute no focinho de um, mas o outro conseguiu morder meu braço, ignorei a dor e enfiei minha estaca em seu pescoço, ele urrou de dor, mas continuou tentando me morder. Enfiei a estaca mais forte e acertei outra joelhada, mas dessa vez em sua cabeça, o fazendo cair sem vida.

A mordida estava cada vez mais dolorida, meu sangue escorria, me deixando mais fraca, mas mantive a postura de ataque e esperei o outro voltar. Ele me circulou algumas vezes, então pulou para cima de mim, mas dessa vez eu fui mais rápida e com outro chute, o joguei longe.

Mas me arrependi no segundo em que a porta do bar foi aberta.

– Cam? Cam não vai embora! - Liam gritou visivelmente perdido. Já estava bêbado. Seus olhos correram o local e quando focaram em mim, o sorriso brincalhão de sempre estampou seu rosto.

Eu tentei gritar, mandar ele voltar, mas não consegui ser rápida. O Psi-hound se levantou e pulou nele sem que Liam percebesse sua presença. Eu corri para tentar salvá-lo, mas a mordida foi direto no pescoço, dilacerando tudo. Os olhos verdes dele foram perdendo a cor, até ficarem vidrados ainda em mim.

Um ódio mortal tomou conta de mim, e eu bati naquele maldito até ele dar seu último suspiro.

Ouvi passos atrás de mim, mas nem me preocupei em olhar, sentia a angustia e o desespero de Lissa a quilômetros.

– Rose, Rose. Eu posso... Eu posso. - Ela tentava falar entre lágrimas e sua respiração ofegante pela pequena corrida.

Eu apenas balancei a cabeça, dando permissão para ela ir em frente. Não era bom Lissa usar magia dessa maneira, eu sabia que isso poderia causar problemas depois, problemas dos quais eu não gostaria de lidar, mas também não podia aceitar que Liam estava morto. Liam era tão cheio de vida e não merecia isso.

Sentia a luz me tomar, mas nada aconteceu, Liam ainda não respirava, então Lissa tentou novamente, e mais uma vez.

– É tarde demais. - Disse puxando sua mão para longe dele.

– Mas Rose... - Ela soluçou se sentindo frustrada.

Eu sei, mas não tem mais jeito e isso só vai fazer mal a você. - Nos levantei e peguei seu telefone, disquei o número rapidamente e no segundo toque atenderam.

– Belikov. - O sotaque russo me acalmou momentaneamente, mas então fui tomada por um desespero maior ainda. Eu não consegui ser forte o suficiente para proteger todos. - Alô?

– Dimitri. - Consegui falar com a voz abafada. - Eu preciso de você aqui.

– Qual o endereço? - Ele respondeu rapidamente, anotou o endereço que eu passei e disse que estaria ali em 10 minutos.

Pelo meu momento de distração não percebi que Lissa tinha visto a mordida que eu havia levado, e antes que eu pudesse protestar, ela já estava curando-a. Resolvi não discutir e pedi para ela chamar Christian para ir atrás de Mark, mas esse voltou minutos depois dizendo que não o encontrava em lugar nenhum, então arrastei o corpo de Liam até o carro de Cam, para evitar que alguém o encontrasse, já que eu não sabia o que fazer agora.

– Mantenha Cam desacordado. - Pedi para Christian.

– Isso é fácil. - Deu um sorriso torto e então entrou no carro levando Lissa para dentro com ele.

Exatos 10 minutos depois Dimitri estacionava o Mini Cooper e eu não duvidava que algumas multas chegariam em algumas semanas.

– O que houve? - Perguntou assim que me viu, ele estava no modo guardião, mas seu corpo e rosto demonstravam toda sua preocupação.

– Psi-hounds. - Sussurrei. - Victor nos encontrou.

Dimitri empalideceu por um momento, mas se recuperou rapidamente. Ele deu um passo para frente, mas viu todos dentro do carro e parou, então acompanhou meu olhar, que estava em Liam.

– Ele está morto? - Perguntou com a voz baixa.

Eu balancei a cabeça confirmando. - Não fui forte o suficiente. - Sussurrei.

Dessa vez ele não se importou de termos telespectadores, me puxou para seus braços com tanta rapidez que eu só percebi quando já estava com a cabeça deitada em seu peito.

– Você manteve Lissa e Chistian a salvo. Você está a salvo Roza. Você é forte. - Seu sotaque ainda mais forte pelas emoções que eu sabia que ele estava lutando para esconder.

– Eu tenho que cuidar dele, contar à família. Não posso deixa-lo aqui. - Falei sem parar para respirar, esses pensamentos me atormentavam desde que fiquei sozinha com o corpo de Liam.

– Eu cuido disso, vá para casa. - Dimitri disse se afastando, mas ainda segurava meus braços, provavelmente com medo de eu desmoronar.

– Cam viu. Os Psi-hounds, ele viu.

Dimitri ficou em silencio por um momento, pensando em uma solução. - Então vou chamar a policia e dizer que foi um ataque de cachorro. Vocês confirmam isso, e qualquer coisa Cam estava bêbado demais para dar as características certas.

– Mas vá para casa agora. Onde está o Guardião Karev? - Perguntou olhando ao redor.

– Não sei. - Disse simplesmente.

– Então pegue o carro do Cam e vá direto para casa, conte essa história para ele e quando eu chegar o levo para a casa. Agora vá, e por favor Rose, não pare por nada. - Seus olhos estavam tão intensos nesse simples pedido que nem que eu quisesse iria contra.

Assenti e corri para o banco do motorista, em outros momentos eu estaria muito feliz por estar dirigindo um Porsche Panamera, mas só conseguia agradecer por ser um carro rápido o suficiente para chegarmos o quanto antes. Parei o carro na vaga de Tasha e Christian me ajudou a subir com Cam, que foi acordando aos poucos e então Lissa usou o espírito para convencê-lo da nossa versão da história, mas me senti ainda pior quando ele começou a chorar como uma criança pela morte do amigo.

Eu lutava contra as lágrimas, tentava falar com Mark e Dimitri, mas nenhum dos dois atendia. Cam estava mais controlado e acabou dormindo, Tasha subiu para nos dar apoio, fez chocolate quente para todos e depois que Lissa e Christian também foram para a cama, ela se retirou.

– Você é uma guerreira Rose. Não se culpe. - Disse antes de partir.

Dimitri chegou alguns minutos depois, disse que estava tudo resolvido.

– Vocês terão de ir à delegacia amanhã prestar depoimento, mas fora isso está tudo certo. Mas eu mantive Lissa fora disso, não sabemos se a policia humana já está informada do sumiço dela.

– Obrigada. - Respondi me jogando no sofá. Conseguia me sentir um pouco melhor sabendo que Liam teria um enterro digno.

– Vou levar Cam. Se cuide. - Dimitri disse jogando Cam em seus ombros e saindo pela porta, teria sido uma cena cômica se não fosse tão trágico.

Eu continuava tentando falar com Mark, mas seu celular só dava fora de área, devo ter adormecido enquanto tentava, porque a próxima coisa que lembro é o cheiro do pós-barba de Dimitri e eu sendo carregada.


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Notas finais do capítulo

Gostava tanto do Liam :/
Agora não tenho mais caps prontos meninas, mas prometo que vou me esforçar ao máximo pra tentar postar pelo menos no fds (yn)
Então, até mais ♥