My Heart - Oneshot escrita por Dya


Capítulo 1
Capítulo Unico




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Estamos sujeitos a várias agressões todos os dias tanto físicas como emocionais. Perdas de pessoas importantes na nossa vida, discussões com as pessoas que nós amamos. Até mesmo o marido que nós pensamos que era a pessoa certa começou a nos agredir porque anda frustrado com alguma coisa que não esta da maneira que ele quer, ou até mesmo uma criança que é agredida diariamente pelos colegas da escola porque não usa roupas de marca ou porque é mais fechado e tímido que os outros. Esse tipo de agressão são muito comuns hoje em dia, não que antigamente as coisas eram mais fáceis porque certamente as coisas eram três vezes mil piores que agora, mas havia um certo respeito pelo ser humano que hoje em dia não há. Antigamente as crianças e adolescentes eram respeitados pelos mais velhos e os mais velhos respeitavam as crianças, claro que havia algumas excepções onde nada disto acontecia, mas mesmo assim era um tempo diferente onde as regras eram respeitadas por todas as classes sociais. Tudo bem que nem todas as regras eram boas para a aproximação das classes mais baixas e as classes mais altas. Mas isso não fazia daquele tempo ser mau de todo. Mas e agora? Agora o perigo mora a cada virar de esquina como se o mundo não fosse seguro. Raparigas são mortas porque foram assaltadas e tentaram fugir daquele destino cruel, homens matam por dinheiro, mulheres vendem-se para poderem chegar algum lado na vida mas acabam por nem sair daquelas ruas imundas onde se meteram, adolescentes metem-se em caminhos que nem sempre têm volta. Mulheres que se casam com homens mais velhos para que quando eles morrerem ficarem com o dinheiro deles, ou até mesmo mulheres engravida de homens de famílias ricas para que eles pagam um belo dote pelo primogénito. Antigamente os casamentos eram escolhidos pelos pais da noiva e do noivo e acabavam sempre por conseguir um matrimónio feliz. Mas e hoje em dia? Casamentos são feitos apenas para mostrar que tem uma aliança e um homem rico para lhe pagar as extravagancias e depois de 5 meses ou menos correm atrás de um advogado para que o divórcio aconteça. Era como se o amor fosse trocado pela ganancia e pelo poder do dinheiro.

Era uma coisa triste de se ver quando se acreditava plenamente no amor e no casamento eterno, na força que esse laço era entre um casal completamente apaixonado. Mas os divórcios que apareciam diariamente na minha secretária eram desgastantes e faziam com que o meu valor pelo amor ficasse cada vez mais extinto até mesmo para uma pessoa que já sofreu de amores durante anos.

Suspirei ao entrar no meu enorme escritório e vi aquela pilha de dossiers de casos para escolher e resolver com bastante rapidez.

Ser advogado era um sonho para mim desde que me comecei a interessar pela lei e justiça, mas eu sabia que muitos dos advogados que há no mundo não lutam pelo lado bom da lei e sim pelo lado mau. Era como se houvesse um grupo mínimo de advogados bons e eficientes em lutar contra o crime e a justiça. Em 5 anos de carreira eu já havia visto advogados de todos os tipos e feitos, muitos deles eram meus colegas de faculdade e vi como a sede de poder os controlava de tal maneira que acabavam por inventar factos para que seus clientes fossem ilibados dos seus crimes. Era horrível ver pessoas que eram uma coisa durante a faculdade e outra depois de experimentar o sabor da vitória e do dinheiro.

A empresa de advocacia do meu pai foi erguida com muito sacrifício para que mais tarde eu e meus irmãos pudéssemos continuar com o trabalho maravilhoso que o nosso havia feito até á minha tomada da directoria. Era ali que eu me sentia na minha segunda casa, era como se ali fosse o meu lugar no mundo.

Cullen’s Companny ficava situada bem no meio de Miami, num dos prédios mais altos da cidade, eu sentia orgulho de passear todos os dias pelos imensos corredores do prédio ao ver as pessoas trabalharem com satisfação e afinco em todas as suas tarefas. Todos os dias a empresa havia portas para a candidatura de funcionários, o que com certeza ajudava muitos algumas famílias que hoje em dia vivam na miséria por causa da crise mundial que havia-se instalado. Isso me fazia sentir um pouco melhor todos os dias.

Suspirei mais uma vez e atirei-me para a cadeira de couro que eu tenho na sala e rodeia para ficar de frente para a enorme janela que me dava a vista plena de toda a cidade de Miami. A segunda cidade das luzes.

Coloquei a minha cabeça apoiada na cadeira e fechei os meus olhos, sentindo o meu coração borbulhar devido a tantas emoções que o dia de hoje dava. Fazia hoje 6 anos que o amor da minha vida desapareceu por este muito sem olhar para trás. Eu nunca havia entendido o porque dela ter desaparecido sem ao menos ter dito algo. Será que ela havia deixado de me amar e saiu em busca de quem ela amava realmente? Será que eu havia feito algo errado com ela e ela não quis mais nada comigo e saiu pelo mundo sem rumo?

Nada que eu tinha dela parecia real, as memorias pareciam simplesmente um sonho bom, seus toques pareciam simplesmente a caricia do vento em meu rosto, os seus beijos pareciam apenas uma lembrança de um passado distante, suas gargalhadas pareciam apenas musica vinda de uma estação de rádio qualquer. Era como ela nunca tivesse existido realmente. Mas o meu coração lutava contra esses pensamentos a todo o custo e deixava uma pequena marca de esperança no meu peito, a esperança de que ela um dia vai voltar para os meus braços, onde ela nunca havia de ter saído nunca.

[POV Isabella]

A saudade, a dor, as lembranças, as lágrimas, os sorrisos, os toques e as caricias estavam a rodar na minha mente desde que o dia nasceu, lembrando-me do dia em que eu saí daquela cidade que me causou tanto sofrimento no meu último mês naquele lugar. Olhei para a cama de hospital onde a minha pequena menina dormia com uma expressão serena e o meu coração se apertou ao me lembrar do que ela havia passado neste ultimo ano.

O tumor no seu cérebro tinha-se alastrado tanto neste último ano que o medo de ela morrer foi maior que qualquer coisa. Perder a única lembrança do homem que eu um dia achei que amava tanto como eu amava ele. Não que eu tenha deixado de o amar mas … a dor sempre falava mais alto não me deixando seguir com a minha vida para frente. Não me deixava permitir amar novamente como se só ele tivesse direito a todo o meu amor.

Eu já havia tentado namorar uma vez, mas eu sentia nojo só de pensar em beijar outro homem que não era ele. Não conseguia imaginar outra boca a ser beijada e não ser a do … pensar no nome dele ainda me dava dor, aquele aperto no coração que ninguém consegue perceber o porque dele estar assim.

Há uns dias atrás a Melany havia tocado no assunto “pai” e eu não sabia o que fazer. Eu sabia que mais tarde ou mais cedo ela iria tocar nesse assunto mas não sabia que seria tão cedo assim.

*Flashback On*

Eu estava deitada ao lado da minha pequena enquanto ela desenhava algo em seu caderninho e eu mexia em seu cabelo loiro liso num carinho leve. Eu sabia que daqui a umas horas ela seria operada ao cérebro para retirem o resto do tumor que havia ficado, mas o medo de ela morrer naquela mesa de cirurgia falava mais alto que eu e eu aproveitaria todos os momentos que eu tinha com ela.

- Mamãe?! – Ouvi o seu sussurro me chamando e sem parar de mexer em seu cabelo olhei para ela.

- Diga meu amor. – Sussurrei de volta para ela e vi que seus olhos brilhavam devido ás suas lágrimas grossas que já estavam formadas em seus olhos. Será que ela tá com dor? Com medo? O desespero de mãe me abateu mais uma vez naquele dia.

- Porque que meu pai não mora com agente? – Ela perguntou meio embolado devido ás lagrimas que já rolavam pelo o seu pequeno e delicado rosto.

O meu coração parou e voltou a bater com toda a sua força, a lembrança do homem que um dia eu amei desesperadamente bateu em cheio em mim me fazendo sentir aquela dor de á 6 anos atrás.

- Porque ele mora noutro lugar meu amor … - Tentei não magoar os sentimentos puros e inocentes da minha filha com a lembrança do cafajeste do pai dela. Aquele dia estava marcado na minha memória para sempre. Será que eles já haviam-se casado como a mãe dele tanto queria que acontecesse? Era melhor não me importar tanto com isso assim!

- Será que eu posso conhecer ele? – Ela perguntou tirando-me dos meus pensamentos e eu olhei em choque para ela. Conhece-lo? Ao pai dela?

- Eu … eu não sei onde ele mora mais minha linda. – Sussurrei para ela e acariciei o seu cabelo longo mas ela me afastou. Isso me machucou tanto que a raiva pelo o que o … porco fez com a minha pequena filha. Ela nunca havia me trato assim antes. Era como se leva-se uma facada em meu peito de tanta dor.

- Eu quero conhecer meu pai! Todo o mundo tem pai porque que eu NÃO!? – Ela falou já com o rosto banhado em lágrimas que escorriam pela sua face pequena e infantil. Era doloroso saber que ela sentia falta de um pai sendo que eu sempre fui um pai e uma mãe para ela. Mas eu deveria de saber que mais tarde ou mais cedo ela me perguntaria por ele e mesmo assim nunca pensei que ela reagisse dessa forma.

- Melany não grite comigo por favor! – Falei ao me levantar da cama já nervosa com a conversa que eu e ela estávamos a ter. Não era assim que eu queria que ela soubesse do pai!

- Eu quero conhecer o meu pai! Por favor eu tenho esse direito! – Ela pediu mais uma vez e eu tapei o meu rosto sentindo a dor de á 6 anos atrás bater contra mim outra vez.

- Está bem eu levo-te a conhecer o teu pai mas primeiro tenho que saber se ele ainda vive em Miami e depois viajamos para lá quando estiver melhor! – Eu cedi ao seu pedido num sussurro mas sabia que assim ela nunca poderia atirar á minha cara que não tinha conhecido o pai por minha culpa. Doía regressar aquela cidade mas tinha fazer esse sacrifício pela felicidade da minha pequena Mel!

* Flashback Off*

Foi desperta dos meus pensamentos quando o meu telemóvel vibrou em meu bolso e peguei nele vendo a foto da minha ex-cunhada ali. O que será que ela queria? Fazia anos que eu e ela não nos falávamos e agora ela me liga como se nada fosse?

Carreguei no botão verde do meu BlackBerry e coloquei no ouvido.

- Estou? – Perguntei meio receosa.

- Isabella? – Ouvi uma voz meio fina suar pelo telemóvel e senti todo o meu corpo congelar ao ouvir a voz da minha ex-cunhada.

- Quem está falando? – Tentei ao máximo me conter. Eu e ela eramos como duas irmãs mas depois que eu sai de Miami sem olhar para trás ela ligou-me furiosa e desfazendo a nossa amizade de anos.

- Alice Cullen a Bella está? – Ela parecia nervosa e ao mesmo tempo ansiosa.

- É a própria … - Sussurrei para ela e logo ouvi um soluço que quase me fez chorar junto com ela. Eu sentia muita a sua falta durante estes anos todos. Ela nunca chegou a saber da minha gravidez … no dia em que eu ia contar a todos eu vejo o que eu nunca pensei ver … melhor esquecer.

- Isabella … minha branquela … minha melhor amiga! – Ela soluçou tudo junto quase me fazendo rir do seu desabafo. – Volta por favor eu to morrendo de saudades suas, quero voltar a ser a nanica louca junto com a morena tímida e inocente que namorou o burro do meu irmão mais velho! – Ela falava sem parar misturando seus pensamentos junto com o que ela queria dizer o que me fez fechar os olhos e chorar junto com ela que soluçava através do telemóvel.

- Alice acalme-se por favor eu … eu to voltando essa semana porque tenho uma pessoa que quero que todos vocês conheçam. – Ela ofegou alto e depois soltou um grito agudo que tive medo que acorda-se a minha pequena filha que estava do meu lado.

- Serio? Meu deus! JASPER! Eu tenho que contar a todo o mundo menos ao Edward claro mas … ai meu deus! Você vai voltar! – Ri do seu entusiamos mas senti meu corpo tremer que a minha pequena filha estaria frente a frente com o seu pai. 

- Calma Alice estarei ai dentro de 1 dia e meio por isso por favor avise meus pais que eu estou voltando e deixe sua família de parte quero surpreende-los … – Parei de falar quando ouvi a voz tão conhecida suar por detrás da Alice.

- Estas a falar com a Isabella? – Ouvi ele gritar de fundo e logo o telemóvel ficou mudo. Meu deus … será que ele ouviu o que eu estava a dizer?

[POV Edward]

Quando cheguei a casa dos meus pais eu ouvi a Alice gritar pelo nome do namorado que estava no jardim a jogar futebol com o filho mais novo do Emmett que estava junto com eles. Ri da louca da minha irmã e foi ver o que ela tanto precisava já que ela estava a dar alguns gritinhos altos e outros nem tanto. Quando entrei no seu quarto paralisei quando ouvi a voz doce e meio chorosa da Isabella … meu deus a Alice nunca me disse que falava com a Isabella! Como ela pode esconder isso de mim!?

Dei mais um passo para dentro do quarto e parei bem atras dela quando ouvi dizer que ela voltaria. Meu deus ela iria voltar!?

- Esta a falar com a Isabella? – Disse bem atrás dela quando ela pulou de susto e desligou o telemóvel de repente sem ao menos me deixar falar com a Isabella nem que seja só por um minuto! 

A sua expressão era assustada e completamente sem saber o que fazer, era como se ela tivesse escondendo algo de mim, ou se calhar sempre escondeu!

- Edward? – Ela deu um sorriso meio sem graça e olhava em volta em busca de algo ou de alguma coisa para mudar o foco, eu sabia bem a peça que ela era quando se tratava de segredos alheios.

- Eu mesmo. Responda você estava falando com a Isabella? – Ela ofegou e deu de costas para mim indo em direcção á porta. Ela não iria fugir á minha pergunta. – Responda-me! – Exigi olhando bem nos olhos dela que estavam levemente vermelhos com certeza de alguma crise de choro que ela teve á algum tempo atrás.

- Sim … era mas ela não quer falar contigo! – Larguei seu braço sentindo meu coração doer perante a sua afirmação. Porque? Porque que ela não queria falar comigo?

- Está bem … - Sai do quarto sem dizer mais nada mas eu sentia que ela tinha algo a esconder. Podia até ser algo insignificante mas eu saberia se era alguma coisa a ver com a Bella! Eu iria saber o porque de ela sair da minha vida á 6 anos atrás sem dizer nada a ninguém.

[ …]

Eram três da tarde de sábado quando ouvi o carro da Alice arrancando depois de mais uma das suas ligações misteriosas durante todo esse dia. Peguei na minha chaves do carro e sai atrás dela para saber o que ela tanto escondia desde de terça-feira. Eu passei a semana toda tentando saber o que ela tanto falava ao telefone e o que ela estava tramando. Algo me dizia que tinha alguma coisa a ver com a Bella … não sei o porque mas eu sabia … eu sentia que era!

Vi que o seu carro entrou na estrada que ia dar ao aeroporto e estranhei. O que ela ia fazer ao aeroporto? Que eu sabia ela não ia viajar … Estacionei o meu carro o mais longe possível do dela e sai correndo para um lugar onde ela não me viria e eu viria completamente tudo o que ela fazia. Vi quando ela entrou na sala de espera de desembarque e como ela pulava de ansiedade no mesmo sítio. Até que ouvi seu grito estridente e logo depois abraçou um morena linda de cabelos compridos e encaracolados até á cintura. Eu conhecia aquele corpo … não … não podia ser!

Logo depois do abraço entre elas a morena disse alguma coisa para a Alice que a olhou curiosa e logo depois apareceu de trás da morena uma menina linda loira arruivada assim como a cor do meu cabelo e baixinha com as suas bochechas coradas de vergonha. Arfei e senti o meu peito dar um pulo quando vi aquela menina. Era como se eu a reconhecesse de algum lado … Sem me aperceber dei 5 passos longos até chegar perto delas e ouvi o fim da conversa. …

- Sim Alice é filha dele … - A morena sussurrou e me arrepiei completamente quando ouvi novamente aquela voz linda e límpida que sempre me deixou nas alturas. Era Bella eu não tinha duvidas disso!

- Meu deus foi por isso que você foi embora? – Alice perguntou e pegou na menina ao colo que olhou para Vanessa e depois para mim e de novo para a mãe.

- Não só mas … sim digamos que sim … - Arfei alto e vi como em camera lenta ela se virar directamente para mim.

Seus olhos ficaram nos meus e logo vi eles ficarem cheios de lágrimas assim como os meus, era como se eu voltasse a 8 anos atrás quando nós nos conhecemos, quando eu a vi pela primeira vez naquela faculdade. Era como voltar atrás no tempo.

As lágrimas começaram a cair do seu rosto e a sua respiração estava alterada por causa do seu choro. A dor no meu peito se alastrou pelo meu corpo fazendo com que eu desse mais dois passos para frente e ajoelhar aos seus pés agarrado às suas pernas e deixei as minhas lágrimas cair. Senti a mão dela em meu cabelo e eu agarrei mas as suas pernas. A dor da saudade era tão intensa que eu sabia se continuasse de pé não iria aguentar mais tempo em pé.

- Mãe? – A menina que estava ali no colo da minha irmã falou baixinho para a Bella que colocou a mão na minha cabeça me fazendo olhar para ela.

- Por favor se coloque de pé … - Ela sussurrou para mim e eu obedeci ao seu pedido baixo. Assim que eu me afastei das suas pernas ela pegou na pequena ao colo que me olhava atentamente. Seus olhos eram iguais aos meus e ela tinha o mesmo formato dos olhos que faziam lembrar os meus. Arfei e olhei para a Bella que abraçava a pequena em seu colo como se tivesse medo que alguém a tira-se dali.

- Mamãe quem é? – Ela perguntou para a Bella mas não tirou seus olhos dos meus.

- Este é Edward Cullen … seu pai meu amor. – Ela sussurrou para a pequena que estava em seu colo e meus olhos se encheram de lágrimas ao me lembrar da sua última semana aqui. Ela vivia enjoada e com um apetite fora do normal, vivia estressada e chorosa por tudo e por nada, fazia pedidos absurdos mas ao mesmo tempo adoráveis que eu amava cumprir. Meu deus naquela semana ela saiu da cidade ou até mesmo do pais gravida de mim! E eu fiquei sem fazer nada durante todo esse tempo.

- PAPAI! – A menina pulou do colo da Bella para o meu me fazendo despertar do pequeno transe em que eu me encontrava e apanhei assim que seu pequeno corpo chocou com o meu. Abracei o pequeno corpo fortemente e olhei para a mãe da minha filha que agora chorava desesperada apoiada na minha irmã que não sabia o que fazer. – Nossa como o senhor é lindoooo! – Ela falou e pegou no meu rosto me fazendo olha-la e vi que ela sorria alheia ao estado em que a sua mãe estava.

A pequena era uma mistura perfeita minha e da Bella. Seus cabelos longos e loiros arruivados, seus olhos verdes com algumas raízes castanhas chocolate, seu sorriso de criança era super parecido com o da Bella. Sorri para a pequena em meu colo e caminhei para mais perto da Bella que ainda chorava.

- Bella … - Falei a primeira vez para ela que logo me olhou ainda com os olhos cheios de lágrimas. – Não chore eu não vou tirar nossa filha de você. Só quero saber o que aconteceu para você sair da cidade gravida da nossa filha. – Vi que seu corpo convulsionou novamente e uma onda de choro se apoderou dela como se houvesse um choque de realidade nela.

Coloquei a pequena no chão que logo correu e abraçou as pernas da minha irmã. Caminhei até á Bella e abracei seu corpo, que termia bastante perante todo o que estava a acontecer. Eu sabia que tudo isto estava a ser um grande choque para ela como para mim mas o seu controle emocional estava descontrolado. Ela com certeza não esperava com a minha presença aqui. Por isso esse seu medo e esse seu choro desesperado. Ela tava com medo de me enfrentar depois de tantos anos, estava com medo de mim.

- Venha … - Caminhei com elas para fora do aeroporto as guiando para o meu carro que estava a três carros do da Alice. Assim que chegamos ao meu carro fiz a Vanessa entrar já que ela não protestou em nada. Ela estava fraca e isso dava para ver em seu rosto que estava branco e seu rosto estava manchado com as suas lagrimas que ainda não tinham abrandado.

Coloquei a menina na parte de trás do carro, mas assim que ia fechar a porta ela me olhou como se estivesse com medo, e o meu corpo se retraiu e eu atirei de dentro do carro e abracei o seu corpo pequeno e dei um beijo na sua testa dando um pouco de conforto aquela perfeição de filha que eu não vi nascer.

Depois de um tempo a devolvi ao acento do carro de novo e corri para o lado do carro e reparei que já não havia sinal da minha irmã em parte alguma e as malas da Isabella e da minha filha já estava na mala do meu carro. Não liguei a mais nada e comecei a dirigi em direcção ao meu apartamento em silêncio, eu ouvi os pequenos soluços vindos da Bella o que fazia o meu coração pular e se apertar em descontentamento ao saber que ela estava sofrendo e eu sem saber o que estava a passar. Eu não fazia ideia o porque de eu não estar com raiva dela depois de ela me ter impedido de ver a minha filha nascer e acompanha-la durante esses 6 anos de vida. Mas eu não consegui sentir raiva simplesmente queria saber o que se havia passado para ela ter ido embora.

Reparei que já havíamos chegado ao meu apartamento e durante o caminho todo eu estive emerso nos meus pensamentos o era um perigo já que eu não estava prestando atenção ao caminho. Não liguei mais a esse pequeno problema assim que entrei na garagem do meu apartamento e estacionei na minha vaga do costume. Sai do meu lado do carro e respirando fundo abri a porta para a Bella e logo depois peguei na minha filha ao colo.

- Venha eu depois peço que levem as suas coisas para cima … - Peguei na mão da Isabella entrelaçando nossas mãos sentindo aquele choque inicial e caminhei com ela em direcção ao elevador. Entrei com elas dentro dele e carreguei o botão do último andar onde ficava a minha cobertura.

Com muito trabalho consegui todo o que eu sempre quis na vida. Assim que o elevador parou tirei a chaves do meu bolso e abri a porta, Bella entrou á frente de nos dois e parou a alguns passos do sofá.

- Nossaaaaaa que casa lindaaaaa! – A menina que até agora eu não sabia o nome saiu do meu colo num pulo e correu para o sofá se jogando em cima dele e começando a pular. Ri do seu entusiasmo e vi Bella olhar para a nossa filha. Ela ficava linda olhando preocupada para a nossa filha que em pouco tempo conquistou meu coração de pai.

- Melany pare de pular agente não está em nossa casa! – Ela ralhou e caminhou apressadamente para a Melany pegando nela ao colo e a colocando no chão. Saber que ela não considerava a minha casa um lar para ela me deixou meio para baixo mas sabia que havia uma justificação para isso e era isso que eu ir descobrir mais tarde ou mais cedo eu tinha certeza disso.

- Manhê se ele é meu pai a casa é nossa também Dãã! – A menina disse como se fosse a coisa mais simples do mundo o que me fez rir de novo. Ela era bastante parecida comigo. O que tinha que dizer dizia na hora.

Caminhei até elas e me joguei no sofá puxando a Melany para o meu colo surpreendendo a Bella que nos olhava com um brilho nos olhos. Olhei para ela e bati no lugar ao meu lado para ela se acomodar ali. Ela se sentou no local onde eu indiquei sem dizer nada e eu fiquei olhando para ela esperando que ela me olha-se coisa que não aconteceu por isso tive que abrir a boca para dizer alguma coisa … esse silêncio estava-me matando.

- Será que agora podes- me explicar o que se passou á seis anos para ires embora? – Sussurrei para ela que me olhou tenebrosa de novo. Passei meu braço pela cintura dela, e a puxei para mim tentando passar um pouco de segurança para ela.

- Você sabe o que fez Edward … - Ela sussurrou para mim e vi uma lagrima rolar pelo seu rosto. Aquilo cortou o meu coração ao saber que tinha feito algo que a magoou tanto.

- Não. Eu juro que não sei o que se passou no dia em que você desapareceu! – Ela me olhou com uma sobrancelha erguida e suas mãos ficaram frias e seus olhos ficaram desfocados como se ela regredisse no tempo. Antes de ela começar a contar alguma coisa apertei seu corpo ao meu para me dar um pouco de conforto.

- No dia em que eu fui embora, eu tinha ido ter contigo ao campus da faculdade quando eu pedi para falar connvoce, mas 40 metros antes de eu chegar meu telemóvel tocou … – Ela deu um sorriso triste e me olhou. – Era sua prima Irina me pedindo para ir ter a casa deles que estava todos reunidos lá. Eu aceitei e foi correndo para lá vendo a oportunidade perfeita para contar sobre minha gravidez. Eu já sabia que estava gravida mas eu queria contar isso á toda a sua família já que meus pais já sabiam. – Ela olhou para as suas mãos e senti a mão da minha pequena filha voar para o meu rosto e acariciando o local onde a minha lágrima rolou. – Quando lá cheguei estranhei ver o carro da Tanya lá mas deixar estar porque sabia que sua prima era amiga dela como era minha amiga … - Ela olhou para mim de novo. – Quando eu cheguei perto da porta e reparei que a porta estava aberta então eu entrei e vi a cena que me deixou chocado, você e Tanya estavam abraçados e ela beijava o seu ombro e pescoço e você ria dos gestos dela. Naquele momento meu mundo começou a cair aos poucos, mas logo depois ela beijou você como se fossem um casal super apaixonado. Eu saí correndo daquela casa que estava-me causando tanta dor. Corri para o meu carro e foi para casa dos meus pais e fiz minhas malas. Meus pais queriam que eu não fosse e que enfrenta-se você mas eu sabia que você ia-me dar a volta e me fazer mudar de ideia. – Ela suspirou e eu senti meu peito doer lembrando daquele dia em que a Tanya me agarrou na sala da casa dos meus tios. – Antes de entrar dentro do avião meu telemóvel tocou e era você. Você ligou mais 10 vezes até o avião partir para Londres onde eu passei os meus últimos 6 anos. – Ela finalizou e se encostou no sofá e chorou todas as emoções.

Dos meus olhos também caiam todas as minhas lágrimas. Era como se aquele dia fosse a cina do nosso destino. A raiva pela Irina e pela Tanya se apoderam do meu corpo e eu comecei a tremer por todos os lados assustando a minha filha que se agarrou ao meu braço. Olhei para a Bella depois para a minha pequena e uma ideia surgiu na minha mente. Eu ia - me vingar delas mas de uma forma mais limpa que podia haver.

- Bella … eu juro com todo o meu coração que eu nunca beijei a louca da Tanya. Naquele dia quando ela beijou o meu pescoço e meu ombro eu tava rindo das besteiras que ela estava-me a dizer! – Coloquei-me de pé e comecei a andar de um lado para o outro e meu estomago dava voltas e mais voltas por causa do nervosismo que eu estava a sentir naquele momento. – Quando ela me beijou eu fiquei surpreso mais eu não retribui porque … deus ela é minha prima … ela é irmã da Irina! – Passei minhas mãos pelo cabelo sentindo nojo de ambas. – Tanya é filha da amante do meu tio! Caramba eu nunca iria-me apaixonar por um ser tao porco e baixo como ela … meu coração sempre teve dona. – Ajoelhei-me entre as pernas da Bella que me olhava atentamente e vi que seus olhos brilhavam não pelas lagrimas e sim de felicidade. – Bella … você é a dona do meu coração. Mesmo depois de 6 anos meu coração continua a ser seu. – Olhei para a minha filha que pulava silenciosamente do nosso lado e depois para a mulher que eu sempre amei. – Por favor fica comigo e vamos provar a elas que o nosso amor é maior que o ódio e que a ganancia delas. – Sussurrei para ela que sorriu brilhantemente para mim e assistiu com a cabeça levemente e eu ri indo abraça-la com toda a saudade que eu sentia dela e do seu corpo.

- Perdoa-me por ter desconfiado de você e ter partido sem antes saber da verdade … - Ela sussurrou para mim e me apertou mais em seus braços pequenos e quentes.

- Não tiveste culpa … fomos vitimas de um ataque ganancioso mas nos estamos juntos agora e vamos provar que nada nesse mundo acaba com o nosso amor. – Peguei em seu rosto nas minhas mãos e encostei meus lábios nos dela selando a minha promessa da forma mais doce e mais cálida que podia haver. Um beijo.

[ … ]

Bati o pé contra a madeira do chão do nosso quarto pela milésima vez e bufei de impaciência. A Bella estava á 2 horas se arrumando para um simples jantar de família em casa dos meus pais que ainda não sabiam que ela estava de volta á cidade. Os pais dela já sabiam mas prometeram não contar a ninguém sobre a sua volta. Agente resolveu fazer uma surpresa para toda a família até mesmo para as cobras das minhas primas que estavam na cidade de férias.

- Amor ainda demora? – Gritei do quarto e ouvi a minha filha gargalhar ao meu lado enquanto brincava com uma dos milhares de bonecas que ela tinha trazido de Londres. Nunca tinha visto tanta boneca junta na minha vida.

Olhei para a minha pequena filha e senti um aperto no meu coração quando me lembro da conversa que eu e a Vanessa tivemos na primeira noite delas aqui em casa. Saber que a minha pequena Melany havia tido um cancro me dava ainda mais raiva ao saber o que elas haviam feito para me separar das mulheres da minha vida. Puxei a minha filha para os meus braços e beijei sua testa.

- Amo-te papá! – Ela sussurrou para mim e eu sorri beijando de novo a sua testa.

- Amo-te minha filha! – Sussurrei para ela de volta e ela se aconchegou mais em mim e começou a chocar no dedo olhando para mim com aquelas duas bolas de godê que eram os seus olhos.

Ouvi a porta do banheiro se abri e meus olhos foram logo para a deusa que saiu de lá completamente maravilhosa num vestido salmão um pouco acima do joelho, um salto alto, maquilhagem simples onde mostrava a sua simplicidade. Linda e sexy.

- Como eu estou? – Ela deu uma voltinha em torno de si própria. Sorri de lado para ela e coloquei a minha filha deitada na cama e foi abraçar a minha linda namorada e dei um beijo na sua linda boca.

- Tá linda como sempre meu amor. – Ela sorriu corando e deu um beijo leve na minha boca.

- Também está lindo amor. – Sorri para ela sem graça e voltei para a cama e peguei na minha filha que já estava entregue ao sono. Dei um beijo na sua testa e peguei nela ao colo saindo do quarto levando a Bella atrás de mim.

Era como se a nossa família nunca tivesse sido destruída pelas minhas primas. Estamos mais juntos que nunca como se nunca tivéssemos junto separados antes, era muito boa esta sensação de ter uma família. Era acolhedor e reconfortante entrar em casa e ver as minhas duas meninas rindo e brincando na sala ou o cheiro da comida caseira que a minha mulher faz. É maravilhoso. Perfeito.

Assim que saímos de casa tranquei a porta e fomos para a garagem para pegar no carro e irmos em direcção a casa da minha mãe que andava curiosa com a minha felicidade repentina em 6 anos. Sorri quando a Bella que pegou no meu braço e passou a mão pelo cabelo loiro da nossa pequena filha. Ela era tão carinhosa e ao mesmo tempo decidida quando se tratava da Melany, elas as duas tinham uma química perfeita eram mais que mãe e filha … eram as melhores amigas. Sorri para ela que olhou nos meus olhos e vi como eles estavam felizes e como eles brilhavam. Eu sabia que estávamos a começar novamente a nossa vida a partir do ponto onde nunca devia ter sido interrompido.

Entramos no carro e sai em direcção á casa dos meus pais que devia estar cheia de gente curiosa para saber qual era o porque de toda a minha felicidade, somente a Alice que sabia que nós havíamos voltado a ser um casal lindo que sempre fomos. Coloquei a minha mão disponível na perna da Bella ganhando um carinho nas costas da mesma para depois ela entrelaçar os nossos dedos como se silenciosamente ela me passa-se coragem e eu passa-se coragem para ela. Essa era a nossa química perfeita!

Ao longe reparei que estávamos a chegar ao bairro de luxo onde os meus pais viviam desde sempre, a casa estava como sempre esteve, branca por fora de três andares em estilo Vitorino, com mais de 20 quartos três delas suites de luxo, com direito a jacúzi e outras parafilias que a minha mãe sempre amou ter em casa. Salas enormes ocupavam a parte de baixo da casa, junto com a cozinha Master e o pequeno ginásio do Jasper e da Alice que mesmo noivos moravam em casa dos meus pais para não os deixarem sozinhos já que Emmett com 21 anos já era pai de um garoto junto com a Rosalie irmã mais nova da Bella que ficou sabendo disso á pouco tempo já que ela está zangada com a sua própria irmã depois de ter ido embora para Londres. Estacionei o carro enfrente á porta da casa dos meus pais e logo a família toda estava á porta em fila como se estivessem em expectativa para ver quem é que vinha comigo já que eu disse que ia trazer companhia.

Sai do carro que eu havia comprado á uns tempos atrás e olhei as minhas duas primas que estavam com um sorriso maquiavélico no rosto como se estivessem a planejar algo para despachar a minha “nova” namorada. Caminhei até á porta da Melany para que ela saísse primeiro e abri fazendo com que todos ali ofegassem ao ver o quanto ela era parecida comigo. Olhei de canto para as minhas primas que estavam com os olhos arregalados e depois olhei para o rosto dos meus pais que olhavam para mim e para a Melany que estava abraçada às minhas pernas como se tivesse com medo que eu saísse dali a deixando sozinha.

- Família essa é a Melany minha filha! – Disse assim que a Bella entreabriu a sua porta antes de sair criando um pouco de suspense para o momento seguinte. – E essa é a Isabella Swan a minha nova/antiga namorada. – Abri o resto da porta para que uma Bella completamente deslumbrante saiu do carro fazendo a minha irmã gritar junto com a minha mãe entusiasmadas e ouvir um grito estridente e horrorizado vindo das minhas primas.

Vi a Bella sendo abraçada pelo meu pai, minha mãe e depois minha irmã que ria descontroladamente do nosso pequeno teatro á porta de casa.

- O que ela está aqui a fazer? – A Tanya gritou e se aproximou de nos como se fosse a rainha da situação. – Pensei que tivesse desaparecido do mundo junto com este monte de cabelos loiros arruivados connvoce! – A Bella deu um passo em frente e colocou Melany atrás dela.

- Primeiro mais respeito comigo garota mimada! – A Bella colocou o dedo no peito da Tanya que se encolheu de medo. – Segundo eu só desapareci porque eu ACHEI que o Edward havia me traído connvoce seu monte de merda andante! – Ela gritou e depois olhou para os meus pais um pouco vermelhos. – Desculpei a linguagem. – Ela se voltou para a Irina que estava parada no mesmo sitio desde que a Bella saiu do carro.

- Ele traiu você sim COMIGO! COMIGO! Sim ele me beijou e me amou dia e noite dia a pós dia depois que você saiu da nossa vida. E você volta junto com essa bastardinha de merda para me tirar o Edward – A Tanya gritava descontroladamente e se descabelando na nossa frente. Senti medo da Bella acreditar naquelas barbaridades. Mas vi um sorriso sínico crescer no canto da boca da minha Bella e tive medo do que viria a seguir.

- Achas que eu iria acreditar mais uma vez nas suas mentiras e armações? Eu não sou mais adolescente nem ando com as emoções na flor da pele. Tenho 23 anos com uma filha de 6 anos e cresci muito nestes últimos anos. Menina nem tudo o que você quer pode ter e eu aprendi a ser mulher e não uma criança como você está sendo agora! – Ela deu um passo á frente. – Foi a mim que ele amou dia após dia, foi a mim que ele tirou o folego a cada beijo, foi a mim que ele escolheu para amar. Foi em mim que cresceu a nossa filha! – Ela sorria mais a cada palavra e a cada passo que a Tanya dava para trás. – Vai ser a mim que ele vai dedicar cada palavra de amor, vai ser a mim que ele vai pedir para ser sua para sempre e sabe o que eu vou dizer? SIM um enorme SIM para ele! Tanya o Edward será para sempre meu! Você querendo ou não.

Num minuto seguinte a Tanya saiu correndo deixando tudo o que era dela para trás. A Bella olhou para a Irina e ela deu um passo para trás recendo o que estava para vir contra ela. Eu sabia que depois disso Tanya iria cair na dela e perceber que nem sempre o amor tem que ser jogado fora por causa de um capricho de menina mimada que ela sempre foi. Seria um choque de realidade para ela.

Olhei para os meus irmãos e por fim para a minha mulher junto com a minha filha que agora sorria rodeada por pessoas que ela ama e principalmente seria a menina mais amada desse mundo mesmo depois de 6 anos fora do seu espaço … fora do seu lugar … fora da sua orbita original.

Este sem dúvida seria o seu lugar do nosso feliz para sempre.

                           Fim !!!


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Notas finais do capítulo

* Minha primeira One espero que esteja do vosso agrado!
* Comentem dando a vossa opniao pf *--*
* Beijos até ao proximo capitulo de Mrs President



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