Obliviate - Dramione escrita por Selena Cullen


Capítulo 1
Obliviate - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Eu dividi a ON SHOT em dois caps, aproveitem!



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Deveria ser só mais uma noite em Hogwarts, mas o inesperado acontece.

Durante a madrugada, Hermione sai do seu quarto, sem nenhum rumo, e logo se vê fora de Hogwarts, em direção ao Lago negro

A castanha estava submersa em pensamentos, e em todos eles Rony estava presente. Hermione nunca se sentiu tão destruída quanto essa noite, nesse dia ela havia ajudado Rony a ganhar uma vaga no time de Quadribol da Grifnoria. E o que ela havia ganhado com isso? Apenas ver seu amado, em todos os cantos agarrado a Lilá

A dor do seu coração era dilacerante, amaldiçoava até a terceira geração do Wesley, mas nada parecia fazê-la se sentir melhor. Pelo contrário, isso parecia ser um combustível para que fogo que queimava seu coração continuasse aceso

Seu choro ficou cada vez mais forte, a garota caiu de joelhos não tão longe do lago, e ficou imóvel até as lagrimas cessarem

Vendo que ela poderia ser vista ali, levantou depressa, enxugando as lagrimas, quando de repente ouviu um choro baixo, que lhe chamou a atenção

Já com sua compostura recuperada, ela se dirigiu para trás de uma rocha, de onde via o choro

Hermione tomou um susto, ao ver Draco Malfoy, encostado na rocha, chorando ruidosamente

Quando Draco a viu, enxugou as lagrimas rápido e olhou para o outro lado

-Draco... Você esta chorando?

Ela se arrependeu de ter perguntado, assim que as palavras saíram da sua boca

-Não lhe interessa sangue ruim! – Draco se levantou, quase caindo no chão de novo, mas Hermione o segurou, antes que ele caísse – me solta, Granger!

Draco a empurrou, e se levantou, cambaleando pra trás

A garota viu a garrafa de bebida alcoólica no chão, e a pegou olhando pro Malfoy, bêbado na sua frente

-Você estava bebendo, Malfoy? Enlouqueceu?

O loiro riu dela, e isso fez perder o equilíbrio caindo no chão

-Que isso, Granger! – ele diz zombeteiro – eu não estou bêbado não! E eu não preciso da sua ajuda, ouviu?

-Claro que precisa de mim, senão precisasse, não estaria assim!

-Eu não preciso da sua ajuda, não preciso!

Hermione venceu a vontade de rir do garoto, que só agora via como estava despenteado e com as roupas sujas de barro

-Anda, levanta! – ela tentou ajudá-lo

-Olha como o mundo é louco. – Draco diz gargalhando – Hermione Granger, ajudando o Malfoy, isso não é hilária, Hermione?

Ela não pode deixar de notar seu nome de batismo sendo usado por Draco, saiu tão normalmente, que ela poderia jurar que ele a havia dirigindo-se a ela assim, já fazia tempos. Mas ela logo tratou de tirar esses pensamentos da mente, afinal, Draco estava completamente bêbado

Depois que Hermione conseguiu colocá-lo de pé, ele cambaleou novamente, mas dessa vez em direção ao lago, de água gelada, e riu novamente como uma criança, Hermione não resistiu, e riu junto com ele

Como ele já estava na água, ela decidiu molhá-lo mais, para ele voltar a ficar sóbrio

-Ah... Nós vamos nadar? – Draco pergunta quando ele é arrastado para o lago – eu não quero nadar, não quero sua ajuda!

O loiro tentou se levantar várias vezes. E ela o puxava para a água, nesse momento vendo o que fazia, ela se perguntou se era o certo, mas agora que já havia começado, continuou com a tarefa

Hermione começou a jogar água no rosto do garoto, que já estava um pouco irritado com ela, e a puxou para a água, fazendo ambos ficarem agora completamente ensopados, Draco riu quando viu a irritação no rosto da garota

-Eu não acredito! – ela diz irritada – olha o que você fez!

A garota tentou sair da água, mas Draco a puxou, apenas para vê-la ainda mais irritada, ele já estava um pouco sóbrio por causa da água gelada

Mas quando ele a puxou para si ficaram em uma proximidade perigosa, seus olhares se encontraram, e antes que qualquer um dos dois pudesse ter uma reação sensata, seus lábios haviam se tocado

Um beijo tão doce, romântico... Do jeito que ela sempre sonhou, mas claro que em seus sonhos, quem estava presente era Rony. Ela nunca poderia imaginar que esse beijo era muito esperado por Draco, que desfrutou de cada segundo em que eles estavam ali, ele tinha medo que isso fosse só mais um sonho, que acabaria ao amanhecer

Draco a puxou mais para si, tirando de Hermione a timidez. O beijo foi se tornando mais intenso, e os dois só se afastaram quando estavam sem ar, eles ficaram se contemplando por um tempo, quando Draco se deu conta do que fazia

Hermione como se acordasse de um transe, saiu correndo dali

Agora de pé, Draco ficou parado, olhando Hermione desaparecer de sua vista, quando a mesma desapareceu, ele desviou os olhos para o lago e tentou se lembrar de como isso havia acontecido... Claro, ele tinha vindo ao lago para beber, e lamentar sua vida miserável, mas acabou aos beijos com sua pior inimiga

Sim, ele queria poder dizer que estava arrependido, xingá-la dos piores nomes, e dizer o quanto havia odiado essa noite, mas isso seria uma completa mentira. Nada poderia ser melhor do que passar aqueles momentos com a Granger

No fundo no coração, Draco sentia um desejo forte de tê-la nos braços novamente.

Dando um suspiro, ele se viu de volta a realidade, o que havia acontecido foi um erro, os dois são inimigos, a guerra estava chegando, e eles estavam de lados diferentes, que vida lastimável o Malfoy tinha!

Ele se sentou perto a rocha e tirou de meio ao mato, um caderno verde, que quase não poderia ser notado ali, ele abriu o caderno e começou a folhear olhando bem todos os desenhos, até parar no seu favorito, e claro, sua musa favorita estava nele

Era Hermione sentada em uma carteira de aula, sorrindo, com os olhos castanhos brilhando de felicidade, ele costumava imaginar que ela sorria pra ele

Amor. Esse era o sentimento forte que ele sentia por Hermione, não era uma paixão passageira, como em outras vezes que ele desejou uma garota, não podia ser

Esse sentimento havia florescido no início do ano passado, foi perturbador. Draco achou que estava louco quando começou a sonhar com ela, tentou se envolver com Pansy para esquecê-la, mas foi completamente sem sucesso. Nada apagava as lembranças breves do sorriso de Hermione da sua cabeça, mesmo que dela tudo que ele conseguia era um olhar de desprezo nítido

Ele fechou o caderno com força frustrado com isso.

Cobriu o rosto com as mãos, e tentou achar uma forma de afastá-la dos seus pensamentos.

Ele queria tanto sentir seus lábios macios contra o dele novamente

Mas era provável, que isso nunca vá acontecer como hoje, será mesmo verdade? O destino queria provar o contrario

No dia seguinte, os dois agiram como se nada tivesse acontecido, tentando se concentrar em outras coisas, mas ambos só conseguiam pensar na noite passada

Em especial Hermione, que estava divida em sentir culpa ou feliz, pelo que aconteceu. Um pouco dela dizia que estava traindo seus amigos, e principalmente Rony, que mesmo não sabendo disso, significava muito para ela, a castanha o amava, por outro lado, o momento que passou com Draco, foi mais do que especial, foi insano, despertou nela aquilo que ela nunca havia poderia sonhar sentir, jamais diria em voz alta, mas sentia sim algo pelo loiro que ia muito mais além que o ódio

Seus amigos não notaram que ela estava agindo estranhamente, pois todos estavam preocupados, a guerra se aproximava mais a cada segundo, e a preocupação subia a cabeça de todos. E a dela também, em segundo lugar o que mais ocupava sua mente, era o fato de ter que lutar contra o Malfoy, e tentava se lembrar em como havia entrado em uma enrascada como a que ela se encontrava

No café da manhã, ela não pode deixar de notar os olhares que Draco dava a mesa da Grifnoria, e por muitas vezes ela o olhou, sem deixar que ele a visse

Durante as aulas que teve com a Sonserina, procurou sentar-se no local de sempre o que não foi problema, até agora pra sua sorte ele não havia ido falar com ela, ou talvez pro seu azar

Quando a noite caiu, ela ficou inquieta no seu quarto, e não conseguiu ficar parada até decidir ir ao Lago, ela nem pensou direito, somente se apressou em seguir caminho

O Lago estava mais escuro essa noite, a luz prata da lua cheia, refletia no lago negro, deixando tudo mais bonito, mesmo assim muito escuro, ela tirou a varinha do bolso e com um gesto disse:

-Lumus!

-Sabia que viria

Ela tomou um susto ao ouvir a voz de Draco, vindo atrás da mesma rocha que ontem

Não conseguiu pensar direito, somente respirou fundo e foi até ele, que sorriu para ela

-Veio me ver? – disse zombeteiro

Ela precisou vasculhar na sua mente ma boa resposta, antes de dizer algo. Hermione se arrependeu por ter saído de seu quarto

-É claro que não – ela respondeu com ar superior – por que eu faria isso?

-Por quê? Bom, eu não sei. Mas você precisa de um motivo para vir aqui, e eu tenho certeza que não é para pescar

Hermione bufou, mas se sentou de frente para ele, vencida por alguma coisa, que ela achava ser só sua extrema curiosidade falando alto

-Por que esta aqui? – ela perguntou vencida pela curiosidade – e por Merlin, por que estava bêbado ontem?

Draco respirou fundo, ele sabia que ela perguntaria por isso, só não pensou que seria tão cedo, se amaldiçoou por não ter pensado em uma boa resposta. Estar com ela sem gritar, era estranho o fazia se sentir em outro mundo

Os olhos dele se arregalaram quando se lembrou de que precisava responder sua pergunta, e agradeceu a Merlin por estar um pouco escuro, e ela não ter notado isso

-Lances da vida – ele responde parecendo despreocupado – e você?

-Acho que o mesmo motivo que você – ela respondeu corajosa como é – embora você não admita, você chorava muito...

-Não vai contar pra ninguém não é?- a voz dele saiu um pouco dura

-Não claro que não – Hermione se apressou em responder

Disso veio um silêncio constrangedor, até Hermione com uma dose de coragem, decidir quebrar o silêncio com uma pergunta

-Por quê? – ela perguntou, Draco entendeu a pergunta assim que ela disse, mas continuou para deixar claro – o que quis dizer com “Lances da vida”?

-E por que eu responderia? Você ia adorar espalhar isso pro resto de Hogwarts – Draco responde sem expressão – Os segredos de Draco Malfoy... Qualquer um iria querer saber

-Não vou contar...

Hermione estava mentindo, estava claro como cristal na mente dela que contaria a Harry e Rony, essa era a hora para saber se a suspeita de Harry é correta. Draco é um comensal?

Um desejo insano vindo do fundo do coração de Hermione queria desesperadamente que o belo loiro não fosse. Se esse fosse o caso, e ele não fosse comensal, ela não contaria a ninguém o que ele contaria essa noite

-Por que não fazemos uma troca, seu segredo, pelo meu – ela diz sorrindo um pouco

-ok – ele diz hesitante

-Você conta primeiro

-Porque eu?

-Por que se eu contar, você não vai querer dizer depois

-Acredita mesmo nisso?

-Não tenho dúvida

-Garota esperta – ele riu, por que era exatamente isso que ele iria fazer – tudo bem, não acredito que estou dizendo isso pra você, mas ok. Seu amiguinho Potter estava certo

O loiro por instinto pousou a mão em seu braço

Hermione fechou os olhos com força, por algum motivo sentiu uma sensação estranha, uma vontade absurda de chorar veio até ela, mas ela ignorou a vontade, como já havia feito muitas vezes por Rony

“Rony...” ela o havia visto várias vezes com Lilá hoje, e isso quase não a abalou como antes, o que era outra coisa a se estranhar

Ela abriu os olhos, ainda a tempo de ver Draco levantar a manga branca da camisa devagar, até deixar a tatuagem famosa à mostra, a dos comensais da morte.

-Fiz no verão passado – ele admitiu num suspiro pesado – contra a minha vontade...

-Contra minha vontade? – Hermione repete a última frase com tom de surpresa – achei que quisesse ser comensal, como seu pai...

-Ah eu quero que o meu pai morra! – Draco diz em um tom bravo que há assustou um pouco – realmente não quero saber dele

Mesmo tentada a perguntar por que odiava o pai, ela não perguntou

Ele olhou um pouco pro lago, e o efeito lindo que a luz prata da lua refletia na água, respirou fundo e respondeu

-Voldemort disse que precisava de mim como um comensal, eu recusei, não era o que eu queria. Eu quero estar bem longe de qualquer um dos lados dessa guerra, mas... Se eu recuasse, seria torturado e morto, junto com minha mãe, e sabe quem se ofereceu para o trabalho? Bellatrix Lestrange. Alguém do meu próprio sangue, aquilo foi à gota d’água

Draco poderia ter contado mais, mas decidiu parar por ali.

-Então você aceitou... – Hermione diz dando um suspiro pesado

Isso fez com que ele a olhasse nos olhos, ele realmente achava que a essa altura ela já estaria Le lançando algum feitiço, e alguns de seus amiguinhos apareceriam para mandá-lo para Azkaban, mas isso não aconteceu, e isso o fez se sentir seguro por estar com ela

Depois de pensar no que dizer, Hermione diz:

-Não tem com desfazer isso? – ela perguntou

-Já tentei, e não consigo, parece que já tenho um lado nessa guerra, mesmo que seja forçado

O silêncio prosseguiu, e mais uma vez foi Hermione que cortou, só que dessa vez sem perguntas, apenas contou

-Eu ajudei Rony a ganhar ontem uma vaga no time de Quadribol da Grifnoria, foi uma grande estupidez eu sei... Mas eu precisava fazer aquilo por ele, nada podia deixá-lo mais feliz. Só que em vez de partilhar essa felicidade comigo, ele sai por aí se agarrando pelos cantos com a Lilá Brown

O ciúme presente no seu tom de voz fez Draco dar um sorriso, ele poderá desenha La exatamente assim, como ela estava agora. Com sua boca rosada em um bico emburrado, e os olhos castanhos escurecidos pela raiva evidente que ressaltava em sua voz

Os olhos dele voaram pro seu caderno, do lado dele, mas logo desviou o olhar, tentando ignorar a idéia absurda que surgiu em sua mente

-Ela não é melhor que você – as palavras quase que saltaram da boca dele

Hermione corou e deu um sorriso sincero

-Obrigado, mas eu sei que... Ela é bem mais bonita do que eu

-Quem te disse?

A castanha pensou um pouco, antes de responder, mas não conseguiu se lembrar

-Eu não sei, ela só é

-Eu não acho. Você é linda, Granger – Draco da um sorriso sincero

-Obrigado, Malfoy – ela respondeu

Corada novamente, ela sorri bobamente e diz:

-Não acredito que estou aqui

-E por quê?

Draco entendeu claramente o que ela queria dizer, mas ele precisava saber exatamente o que ela sentia, por que ele... Draco a amava

-Por causa de ontem... – Hermione corou só em pensar no beijo – você sabe...

-Não, não sei – ele da um sorriso brincalhão, ele queria que ela falasse

Percebendo isso, ela ficou mais corada, sorrindo bobamente, e deu um “soco” de leve no ombro dele, só por brincadeira

-Ah você sabe o que é para! – ela diz constrangida

Inacreditável. Isso estava mesmo acontecendo?

Os dois estavam conversando já fazia tanto tempo, e até agora ambos eram educados um com o outro, se fosse como antes, um dos dois já devia estar morto

Hermione de repente notou o caderno verde na grama, do lado de Draco e o pegou

-Não, você não poder ver isso – ele arrancou o caderno dela

-Por que não? – ela sorri curiosa – o que tem aí?

-Desenhos – ele deu de ombros – só isso

-Desenhos? – Hermione diz animada, com um sorriso largo – não sabia que você desenhava Malfoy

-Eu não sou tão bom, é serio

Hermione praticamente pulou em Draco para pegar o caderno, que acabou cedendo à curiosidade da garota e deu o caderno a ela. Ele já estava morto mesmo, então por que ele não podia faze algo por si mesmo?

Hermione abriu o caderno, que começava com lindos desenhos de paisagens

-São lindos... – ela diz sorrindo

Depois de algumas viradas de páginas, ela se deparou com dezenas de retratos dela, incrivelmente perfeitos, como uma foto. Hermione ia comentar sobre isso, quando eles ouviram o barulho de um galho seco se quebrando

Os dois se levantaram em um salto, quase que por instinto Draco puxou Hermione para trás dele, e puxou sua varinha do bolso, pronto para invocar feitiços

Mas para o alivio dos dois, só era um animal, que por causa da noite escura, eles quase não conseguiram o ver direito

Draco se virou, e sorriu para Hermione, que parecia vermelha de susto

-Foi um alarme falso. Tudo bem, Hermione? – Draco pergunta

Hermione prestava atenção nos lábios rosados e convidativos de Draco, e não pode deixar de notar o quanto seu nome parecia lindo, quando pronunciado pelo lindo loiro. Ela sorriu, corando logo em seguida quando percebeu a aproximação dos dois, fazendo lembrar-se da noite anterior, e dos seus vários desenhos sobre ela

-Pode dizer isso de novo? – ela pediu

-O que? Sobre ser um alarme...

-Não – Hermione o interrompeu, com um sorriso estampado nos lábios – a outra parte, a que você disse meu nome

-Tudo bem, Hermione? – ele pergunta novamente sorrindo

-Estou bem, não foi nada Draco – ela respondeu encorajada a usar o primeiro nome dele

Draco sorriu o som do seu nome saindo pelos lábios de Hermione... A única palavra que poderia descrever é “perfeita”.

Draco se aproximou mais de Hermione, e ela não pode evitar se aproximar como ele. Os lábios de ambos finalmente se tocaram como duas peças de encaixe, um beijo perfeito.

***

O dia estava amanhecendo, e os poucos raios solares que escapavam pelos espaços entre as nuvens, fizeram Draco acordar

Por um minuto, ele se sentiu confuso, mas quando viu Hermione ao seu lado no gramado, em frente ao lago negro, Draco não pode deixar de sorrir, lembrando da noite anterior

Os dois haviam virado a noite conversando e trocando caricias... Sim, um erro.

Se o Lorde das trevas soubesse do envolvimento dos dois, ele não descansaria até ver Hermione ter uma morte lenta e dolorosa. E somente pensar nisso deixava Draco enfurecido

Sem perceber, ele havia empurrado Hermione para a morte certa

Uma idéia lhe veio em mente e cheio de pesar, pegou sua varinha

Beijou delicadamente a testa de sua amada, e sussurrou em seu ouvido

-Eu te amo...

Draco respirou fundo por várias vezes, até conseguir encontrar uma dose de coragem dentro de si

Apontou sua varinha para ela e...

-Obliviate.

***


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Notas finais do capítulo

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