- Nossa Anna , serio , isso parece sonho

- Alice isso daqui é perfeito – suspirei e ela riu – E vocês ai ? Como estão ?

-Chegamos de viajem ontem e encontramos todos , que estão já chegando aqui em casa

- Saudades de vocês

- Saudades ? Anna você está no paraíso , aproveite e não sinta saudades – ela ironizou e riu

Alice e eu estávamos conversando pelo skype , a única forma de matar a saudades e contar tudo , mas era uma mão na roda. Eduardo estava dormindo ainda , então estava cause cochichando com Alice , o que era impossível , porque ela sempre dava um jeito de gritar para acorda-lo.

- Oi gente – falei assim que todos apareceram na tela

- Heyyyy – eles falaram em uníssono – Tudo bem Anna ?

- Tudo perfeito – sorri – e com vocês ?

- Estamos bem – Luis suspirou – só queria permanecer na cidade da luz , mas tenho que voltar pra casa

- Eu entendo Luis

- Cadê o Eduardo ?

- Dormindo

- Dormindo ? Não acredito – eles riram – O VAGABUNDO , ACORDA AI

- EDUARDO AMOR

- Vocês são terríveis cara

- O que ? – Eduardo falou sonolento da cama

- O QUE ? É ASSIM QUE VOCÊ FALA SUAS VADIAS ? NÃO ACREDITO NISSO – Luis afinou a voz

- Nossa Eduardo , não tinha vadias melhores ? – Alice brincou

- E não tem uma hora melhor pra vocês acordarem um ser humano ? – ele sentou ao meu lado com a cara toda amassada e o cabelo bagunçado

- Não mesmo – Erick riu – Bom dia meu amor

- Ahhh bom dia príncipe – Eduardo brincou

-Nem eu acordo sendo elogiada – emburrei e Eduardo me abraçou de lado

- Bom dia meu amor 

- Ai que coisa clichê – Luis comentou

- Invejinha – rebati rindo

-Então , como é o paraíso ?

- She’s dream para..para... paradise 

Ficamos conversando com o pessoal por cause uma hora. Erick e Alice foram para New York junto com Matheus e Letícia. Beatriz e Luis foram para Paris e ainda trouxeram lembrancinhas (o que eu adorei). Gabriel e Claire foram visitar os avós dele na Irlanda.  

-Então ? O que vamos fazer agora ? – perguntei assim que terminamos de falar com os meninos

- Temos um hotel maravilhoso , vamos ficar aqui mesmo

- Não quero embora – falei fazendo draminha e ele riu – Dois dias , ou seja , amanha á noite voltamos para casa 

- Pois é – ele suspirou – mas nada melhor do que nossa casa

Nosso hotel era simplesmente lindo. Havia uma piscina enorme com um formato de onda , e uma barzinho , e algumas espreguiçadeiras. Também tinha um tipo de cabine , com alguns pufs , ela era coberta com folhas de bananeira e era de frente ao mar.

- Eu adoro esse lugar – Eduardo me puxou , fazendo com que deitássemos nos pufs

- É lindo mesmo – o abracei

- Ótimo pra ter uma inesquecível.... – ele parou de falar e ficou olhando pra o nada

-  Ter o que inesquecível ?

- Esquece Anna 

- Posso imaginar o que seria inesquecível – comentei e ele riu sem graça pra o chão – Desculpa

- Ta se desculpando por que agora ?

- Por essa situação , estar em um lugar maravilhoso desse e não poder aproveita-lo de todas as formas

- A culpa não é sua Anna

- Claro que é Eduardo – encarei minhas mãos

- Não se culpa ok ? Sei o que passou e não vou pressiona-la a nada – ele segurou meu rosto – seu tempo Anna

Meu tempo... isso era uma coisa impossível de definir. Eu sabia que Eduardo mantia o controle, mas também sabia que às vezes ele se controlava mais do que devia por minha causa.

- Juro que foi sem querer – comentei rindo

- Sem querer Anna ? Me poupe – ele rolou os olhos – Você esbarra no cara da recepção , ele flerta na maior cara de pau e a senhorita se aproveita da situação

- Mas foi engraçadinho e depois ele foi muito simpático querendo pegar as coisas no chão

- Não é pra menos né ?!

- Vai querer começar a falar sobre flertar ? Olha que a sua listinha também não é pequena

- Não muda de assunto – ele me puxou fazendo com que eu ficasse por cima dele – Só ti perdoo porque te amo muito

- Não preciso ser perdoada

-Mas castigada – ele maliciou e puxou minha nuca de leve , fazendo nossos lábios se tocarem

O beijo estava tranquilo , apenas queríamos aproveitar o momento. Eduardo provoca , brincando com nossas línguas , que pareciam bailar. Ele se sentou , e me puxou pra seu colo em uma movimento rápido e ao mesmo tempo delicado. Suas mãos caminhavam por debaixo da minha blusa , chegando ate meu sutiã , mas ele as abaixaram. Minha mão estava enrolada em seus cabelos , o puxando pra mais perto e agoraele segurava firme minha cintura.

-Lugar certo , hora certa – sussurrei em seu ouvido e ele riu com malicia

- Você tem certeza Anna ?

- Começaremos a superar nossos traumas juntos e eu quero que seja com você o meu maior deles

- Prometo que vou fazer você esquecer aquela sensação horrível , só confia em mim tudo bem?

- Confio

Eduardo começou a distribuir beijos pela área do meu pescoço , provocando-me arrepios. Ele delicadamente puxou minha blusa e a jogou em qualquer lugar do quarto. Com cuidado e calma Eduardo nos deitava na cama e agora distribuía beijos na área do colo descendo para a barriga e voltando pra a boca. Com sua ajuda , consegui tirar a sua blusa que já estava começando a me incomodar. Seu corpo estava quente e ao tocar  no meu gelado , provocou um tipo de  choque.

Eduardo procurava ser o mais cuidadoso possível em tudo que fazia. Sempre mantendo contato visual comigo , parecia que ele pedia por mais confiança através do olhar. Ele novamente nos sentou e começou a dá leves modinhas em meu ombro , fazendo que um gemido abafado saísse da minha boca.

Meu corpo pedia por ele e também podia sentir que o dele pedia pelo o meu. Nossas respirações estavam ofegantes e agora nossos corpos tinham as mesmas temperaturas. Minhas mãos percorriam por todo o seu troco , de uma forma delicada fazendo com que ele se arrepiasse. As mãos de Eduardo caminharam ate o fecho do meu short e com calma , começou a desabotoa-lo. Com minha ajuda , o short agora estava no chão. Eduardo sorriu ao ver o que estava a mostra e eu sorri tímida ao vê-lo daquela forma.

-Nunca vou me cansar de admira-la – ele sussurrou deitando por cima de mim.

Ele deu uma leve levantada para que eu pudesse tirar sua bermuda, e com um pouco de dificuldade fiz.

- Não ri ok ? Não tenho muita pratica nessas coisas

- Relaxa Anna – ele me beijou – Esta tudo bem

Mesmo estando com roupas íntimas, já podia senti-lo pedindo por aquilo. Eduardo afastou um pouco minhas pernas , de forma que ele pudesse encaixar-se. Ele brincava depositando beijos por toda minha região do tronco e as vezes descia para as pernas. De forma engraçada , Eduardo caminhou com seus dedos ate o fecho frontal do meu sutiã, o soltando logo em seguida.

- Muito mais pratico – ele sorriu malicioso – obrigado por facilitar

- Disponha – brinquei

Eduardo deitou-se novamente por cima de mim , encaixando nossos corpos perfeitamente. Ele apertou uma da minha coxas , provocando um gemido um pouco mais alto e pelo visto , ele gostou do que ouviu.

-Posso começar ? 

- Pode – meu tom de voz saiu um pouco fraco

Suas mãos deslizaram ate minha calcinha e com calma, Eduardo começou a tira-la , fazendo ela escorregar ate meus pés. Ele subiu novamente , analisando cada canto do meu corpo. Em um movimento rápido , ele pegou uma camisinha que estava na gaveta da cabeceira. Pude escuta-lo abrindo o pacote.

- Anna , agora relaxa ok ? – ele falou e dei um suspiro

Mesmo já tendo uma experiência, estava muito nervosa e insegura com tudo isso. A primeira vez tinha sido um desastre e senti algo que nunca quis sentir na vida , não havia sentindo nenhum prazer , apenas uma dor insuportável. E isso poderia deixar as coisas um pouco mais complicadas, o medo de sentir aquela dor novamente poderia me fazer travar e quebrar completamente o clima.

Eduardo começou penetrar com cuidado , e por impulso , meu corpo se jogou pra trás. Meu rosto pareceu pegar fogo e minhas mãos gelaram. Fiquei tensa , ou melhor , fiquei com medo.

- Anna , você não está relaxando

-Desculpas – falei baixo – estou com medo de sentir aquela dor novamente

- Eu prometi a você que iria fazê-la esquecer da dor, mas precisa confiar em mim e relaxar

-Tudo bem

Eduardo começou a fazer massagem?! É , era um tipo de massagem lá naquela área, e dessa vez meu corpo se jogou pra trás , mas foi por causa da sensação diferente e prazerosa que eu estava sentindo. Minhas mãos agarram o ombro dele , e apertei com um pouco mais de força e quando achei que chegaria no ápice , Eduardo parou e voltou a me beijar. E novamente , ele começou a penetrar , mas dessa vez parecia está mais fácil de entrar , e todo aquele medo e tensão que me impedia , agora havia se transformado em prazer.

O contato visual que Eduardo manterá comigo foi algo especial. Ele nunca havia me olhado daquele jeito. Seus movimentos começaram a ficar um pouco mais rápidos e o meu prazer aumentou ainda mais. Agarrei seus cabelos e sem querer acabei mordendo seu ombro. Eduardo gemia um pouco abafado e os meus eram mais altos , mas depois de um tempo , começaram a ficar no mesmo tom. Quando ele achava que já estava chegando lá e percebia que eu ainda não , Eduardo diminuía o ritmo.

- Seu momento Anna , apenas seu – ele cochichou ofegante

O meu corpo começou a ser completamente tomado por uma sensação jamais sentida antes. Meu corpo por completo estava em êxtase. Fui jogada pra trás por conta do prazer que agora estava tomando o meu ser. Havia chegado ao ápice. Estava me contraindo toda e meus olhos agora estavam fechados , estava aproveitando aquele momento. Eduardo havia saído de cima de mim , e pude escuta-lo gemendo ao meu lado .

Quando abri meus olhos e olhei para o lado , Eduardo estava me admirando com um sorriso no rosto e mesmo fraca , consegui fazer o mesmo. Levei o meu corpo ate ele , e seus braços o contornaram.

- Nunca achei que fosse dessa maneira – falei estando ainda um pouco ofegante

- Só foi dessa maneira , porque você confiou em mim e em você mesma Anna

- Achei que fosse impossível sentir algo desse tipo

- Com mais pratica , a sensação vai se tornado melhor

- É o que eu espero – falei e ele me olhou com malicia

-Anna – ele beijou minha testa e segurou meu rosto – Eu sei que não fui o seu primeiro mas... 

- Você foi o primeiro sim – lhe dei um selinho – Foi o primeiro a me fazer sentir dessa maneira. Senti isso que eu nunca pensei que fosse capaz de um ser sentir; o primeiro que me amou dessa maneira; que cuida de mim; que me ajudou a superar algo que eu jamais pensei que fosse superar; o primeiro que respeitou meu tempo e minhas condições; o primeiro que me deixa besta de amor. Sim Eduardo , você foi o meu primeiro e eu quero que seja o ultimo

- Você hoje me proporcionou algo inédito Anna  - ele segurou minha mão e a outra colocou para que eu pudesse sentir seus batimentos – A única que consegue fazer isso , você é a primeira e isso nunca vai mudar

- Porque o que temos é apenas nosso