Show De Vizinho escrita por Alana Mara Farias


Capítulo 4
Beijos e do melhores..


Notas iniciais do capítulo

ADOREI o beijo que ele deu nelaaaaa



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CAPÍTULO 4

Acordei cedo demais e
depois de preparar o almoço, resolvi ir caminhar na praia. Não sabia o que
estava acontecendo comigo para passar a gostar de praias, afinal, eu nunca
gostei. Porém, agora era diferente. Eu estava ansiosa para chegar lá.
Tirei
meus tênis e fui descalça até o tronco que há uns dias atrás, serviu de assento
para Edward e eu. Olhei fixamente para o mar e me peguei sorrindo, por estar
pensando em Edward. Eu até tentei não pensar naqueles olhos penetrantes, naquele
sorriso que me deixava feliz assim que o via, aquele corpo que era tão perfeito
que era impossível acreditar que ele não saíra de uma revista masculina.
Contudo, o que mais se repetia em minha mente era que Edward era comprometido.

Mas, e daí se eu pensasse nele só um pouquinho? Ninguém ia saber mesmo.
Fechei meus olhos e ergui a cabeça, deixando os primeiros pingos de chuva se
chocarem contra meu rosto. Aquilo era tão bom! Levantei-me e fui até a beira do
mar, molhar um pouco os pés. Não me preocupei com a chuva, pois era apenas
passageira. Logo, a nuvem iria embora.
O mar era tão grande e convidativo
que parecia me chamar, fazer com que eu fosse adiante, mas eu tinha medo de me
afogar. Não era muito boa em coordenar simultaneamente meus braços e pernas,
então era melhor não arriscar, por mais que eu quisesse entrar naquele imenso
azul.

- GÁH! – pulei quando vi um raio atingir a água. Ele foi distante,
mas estrondoso o suficiente para me fazer sair correndo dali com a mão no
coração pelo susto.

Andei lentamente até em casa, sem a mínima pressa de
chegar ao meu destino.
Olhei ao redor e assumi que se deixasse Forks
sentiria saudades da paisagem. Eram tantas árvores imensas e lindas! E o clima,
que para mim é perfeito – tirando as chuvas constantes – me faria enorme falta.
Mas, eu teria que seguir em frente. Não queria ficar como Renée, presa nesse
lugar para sempre.
Quando cheguei à rua da minha casa, já estava
escurecendo. Com o susto, tinha me esquecido de calçar o tênis e meus pés
estavam pretos e cheios de lama. Avistei uma figura masculina sentada na frente
da casa dos Cullen. A princípio fiquei um pouco desconfiada e pensei que fosse
um estranho. Talvez esperando alguém passar na rua para cometer um assalto,
entretanto, ao me aproximar, o reconheci.

- Edward? O que está fazendo
aqui? Você não iria para Nova Iorque? – ele sorriu e pediu para que eu me
sentasse junto a ele na varanda, dando palmadinhas no degrau ao seu lado.
-
Por que está molhada desse jeito?
- Edward – o olhei confusa pela pergunta –
está chovendo. – disse apontando para o céu.
- É verdade. – ele riu de si
mesmo.

Edward abaixou a cabeça e ficou mexendo nas mãos enquanto eu o
examinava. Ele estava estranho, parecia querer me dizer algo, não sei. O
silêncio que se sucedeu estava me enlouquecendo.

- Onde está Emmett?

- Não faço a mínima ideia. Acho que foi ver se conseguia consertar a janela
que ele quebrou. – ele deu um sorriso fraco e depois olhou fixamente para
frente.
- Err... Você está bem? Precisa de alguma coisa? – pus a mão em seu
ombro, tentando fazer com que ele me olhasse, mas ele apenas suspirou – Acho
melhor te deixar sozinho.

Caminhei em direção à minha casa, atravessando
a rua. Quando subi o primeiro degrau para a varanda, ele me puxou.

-
Bella.

Seus braços envolveram a minha cintura, deixando nossos corpos
colados. Olhei surpresa para Edward que me encarava seriamente.

- O-oi.


Tentei manter a voz estável, mas ele estava perto demais. Eu podia
sentir a respiração dele bater em meu rosto enquanto a minha acelerava de forma
absurda. Uma de suas mãos alisou as minhas costas até envolver meu pescoço, me
arrepiando completamente onde seus dedos encostaram-se à minha pele.
Fechei
meus olhos quando Edward se aproximou, beijando o canto da minha boca. Pus
minhas mãos em seu pescoço quando ele me puxou para mais perto de seu corpo e me
beijou, me fazendo tremer quando nossas línguas se encontraram. Assim que sua
mão agarrou minha nuca, o beijo se tornou mais intenso. Edward me beijava de
forma invasora, provando meus lábios de todas as formas possíveis. Eu o deixava
me provar, cedendo aos seus lábios cada vez que eles tocavam os meus.
Nosso
beijo cessou de repente, quando ouvimos a buzina de um carro e vimos que era
Emmett, aparecendo do nada, com seu porshe amarelo. Edward e eu nos olhamos e,
antes que ele dissesse algo, eu corri para dentro de casa, trancando a porta.
Encostei-me à parede e fiquei ali parada feito uma estátua, pensando no que eu
tinha acabado de fazer. Passei a mão na boca, sentindo o gosto dos lábios de
Edward, que me beijaram de uma forma inesquecível. Meu coração agora
desacelerava pouco a pouco e minha respiração voltava ao normal enquanto eu
tentava acreditar no que se passou nos últimos cinco minutos.


*---------------*---------------*---------------*

-
Bella! – ouvi minha mãe me chamar.
- Aqui em cima!
- Venha jantar, minha
filha!

Desci as escadas e fui para a cozinha, sentar-me à mesa onde
Charlie já se encontrava.

- Oi Bells, como foi o dia? – ele beijou-me a
testa e sorriu.
- Normal. – respondi, colocando a comida em meu prato.
-
Esteve com Edward hoje?
- Não! – respondi rapidamente, fazendo Renée e
Charlie me olharem com curiosidade – Quer dizer, não o vi hoje. – menti,
abaixando a cabeça e mexendo na comida.
- Bella, você está bem?
- Estou
mãe. Não pareço bem?
- Não sei. Está tão calada, tão...
- Pensativa. –
completou Charlie.
- Não é nada. Só estou com sono.
- Ok. – Renée me
olhou, não convencida de minha pequena atuação, então abri a boca e bocejei
quantas vezes pude para fazê-la acreditar em minha mentirinha.

Terminado
o jantar, eu subi e me tranquei no quarto. Eu não parava de pensar naquele
maldito beijo que agora não saía de minha mente. Eu ainda o sentia em meus
lábios. E o pior: eu queria mais.



*---------------*---------------*---------------*


Acordei
pensando que tudo não passara de um sonho. Pus uma roupa qualquer, escovei os
dentes e, antes de sair de casa, espiei através da cortina da sala, a fim de
evitar encontrar com Edward. Andei o mais rápido possível, só diminuindo o passo
depois de sair da minha rua.
Fui à casa de Alice contar o que tinha
acontecido.

- Vocês o que?

Ela estava passada. A cara de Alice
era de quem tinha escutado a fofoca mais absurda do mundo.

- Nos
beijamos Alice. Nos beijamos.
- Que máximo! – ela me abraçou – A minha amiga
está apaixonada.
- Ta maluca? Ou você bebeu perfume hoje? – saí de deu
abraço e me joguei na cama – Ele tem namorada esqueceu? Que merda eu fui fazer.
– coloquei a cabeça nas mãos, sentindo-me a pior das pessoas por ter participado
de uma traição, na qual eu era a galinha.
- E daí que ele tem namorada,
Bella. Se ele te beijou é porque não foi à toa. Ninguém beija outra pessoa sem
querer. E isso significa que ele não gosta mais da Clair. – lembrei de como o
encontrei ontem, antes do beijo acontecer.
- Até que você não é tão
desligada quanto eu pensava... – Alice me deu língua, cruzando os braços –
Sério! Ontem, antes do beijo, Edward estava... – pensei numa palavra que
coincidisse com o que eu vira na expressão de Edward no dia anterior – triste.

- Viu? Ele gosta de você, amiga. – Alice sorriu e estufou o peito,
convencida de que estava certa no que dizia.
- Epa, epa, epa. Pode
estacionando esse trem de burro, aí mesmo Alice. Você está viajando. Um beijo
pode não significar gostar de alguém.
- Mas, quando Jasper me beijou pela
primeira vez, ele gostava de mim. – disse ela com os olhos brilhando.
- Eu
sei, Alice, eu sei. Você e o Jasper nasceram um para o outro e ponto. Já o
Edward pode ter feito o que fez pela carência. – dei de ombros, tentando afastar
de minha mente de que era esse o motivo do beijo: carência.
- Não sei. –
Alice pôs a mão no queixo, pensativa – Pode ter sido tudo, menos carência. Ele
acabou de se mudar e até semana passada, Edward estava com a Clair. Não faz
sentido algum.
- Verdade. – balancei a cabeça lentamente.
- E o que você
sentiu? – Alice deitou em meu colo esperando pela resposta.
- Não sei bem. –
a olhei tentando achar as palavras certas – Foi algo como perda temporária de
respiração, frio na barriga e depois arrepio. Muito arrepio. Err... Isso
significa alguma coisa? – brinquei com uma mecha do cabelo dela.
- Significa
que você está totalmente louca por ele. – ela me encarou, examinando-me.
-
Bruuuf! Eu não gosto dele. Que coisa mais ridícula de se dizer Alice. É
impossível gostar de um cara que conheci há 5 dias atrás.
- Se você está
dizendo...

Alice levantou-se de meu colo e foi para a cozinha. Eu corri
para alcançá-la. Ela me encarou e deu de ombros, abrindo a geladeira e me
jogando uma maçã. Ignorei o que ela tinha dito e me sentei à mesa.

- E o
Jasper? Deu notícias?
- Sim! – o sorriso de Alice foi de uma orelha a outra.
– Ele chega amanhã de manhã. Combinamos de nos encontrar no aeroporto, quer ir
comigo? – ela estava super animada, mal conseguia ficar parada na cadeira de
tanto que ela quicava de ansiedade.
- Quero. – sorri feliz da vida por ter
conseguido desviar o rumo da conversa.

Jasper e Alice eram uma coisa.
Quando estavam juntos agiam como se aquele dia era o último. Não que eles
ficassem se agarrando. Nada disso. Nunca vi casal mais reservado que eles.
Segurar vela era algo que me incomodava porque só de ver o jeito como eles se
olham, deixa qualquer um sem graça, como se estivesse atrapalhando um momento
muito especial entre os dois. O amor deles era muito bonito de se ver. Na
verdade, Alice e Jasper formam o casal perfeito. Daqueles que você só vê em
filmes onde existe o tal do ‘felizes para sempre’.
E o mais engraçado é que
tanto eu como Alice dizíamos que iríamos ser mais felizes do que as princesas
dos contos de fada. Bom, ela conseguiu. E eu? Será que um dia conseguiria?



À tarde, nós assistimos TV enquanto eu pintava as unhas de Alice. À
noite, ela me deixou em casa. Eu ainda não tinha um carro, mas planejava comprar
um em breve. Charlie e eu já havíamos conversado sobre isso.
Assim que
entrei em casa, a campainha tocou. Com certeza era Alice dizendo que tinha se
esquecido de alguma coisa, mas hoje eu não havia trago nada dela.

- Ai
Alice, o que foi hein?

Meu coração deu um salto mortal dentro do meu
peito quando vi que não era Alice. Gostaria muito de dizer que era um vampiro
sedento por meu sangue, doidinho para me matar ali mesmo, mas infelizmente, hoje
não era o dia de o vampiro atacar. Pois, quem estava parado à minha porta, era
simplesmente meu vizinho. Ninguém mais.

- Oi. – ele disse quando viu que
eu não diria nada – Posso entrar? – afirmei, abrindo ainda mais a porta para que
ele passasse – Não vai falar nada?
- Oi. – sorri fracamente.
- Bella –
Edward suspirou profundamente, puxando-me para sentarmos no sofá – não quero que
fique assim pelo que houve ontem. – ele segurou meu queixo, forçando-me a
olhá-lo.
- É que eu não me sinto a vontade com toda essa situação. Edward,
você tem namorada e o que fizemos não é certo.
- Eu tinha namorada. –
ele riu, corrigindo-me.
- Vocês... terminaram?

Fiquei tão aliviada
por ouvir Edward usar o verbo no passado! E ainda mais aliviada por ter me
livrado de uma dor de cabeça se acontecesse da Clair descobrir uma suposta
traição. Graças aos céus isso não iria acontecer.

- Eu terminei com ela.
Quando cheguei a casa dela a encontrei com outra mulher.
- Edward não
precisa me contar isso. – tentei esconder meu espanto ao ouvir a revelação de
que Edward só não tinha perdido a namorada, como ela, a própria, era lésbica e o
havia trocado por outra mulher. Hi-lá-rio. – Deve ter sido difícil pra você e...

- Não, tudo bem. Eu quero contar. – ele me olhava profundamente nos olhos –
Não quero que fique nenhum mal entendido entre nós, e muito menos uma situação
chata pelo que aconteceu. – eu afirmei – Ontem, quando te beijei, fiz porque
quis, sem nenhuma pressão interior ou intenção de te magoar, se foi o caso.

- Magoar? Edward, você não me magoou. – mas, se ele quisesse continuar me
magoando todos os dias com aquele beijo enlouquecedor e caloroso dele eu não
iria me importar.
- De qualquer forma – ele mexeu no cabelo de um modo
muito, muito, muito sexy e depois segurou minha mão, encarando-me, enquanto a
alisava – me desculpe. Isso não vai mais acontecer. Desculpe. – e ele sorriu,
fazendo-me esquecer do porque estávamos tendo aquela conversa.

Confesso
que quando ele disso que isso nunca mais iria acontecer, eu senti uma pontinha
de tristeza, porém, Edward sorriu e não me lembrei de mais nada.

-
Aceita fazer-me companhia no jantar?
- Err... não sei.
- Bella, nós
acabamos de conversar. Vamos fingir que nada aconteceu, ok? Não quero que nossa
amizade mude.
- Tudo bem. – sorri – Eu aceito.

Quando entrei em sua
casa, senti um cheiro maravilhoso.

- Gosta de lasanha?
- Adoro! – o
segui até a cozinha e o ajudei a pôr a mesa. – Você que preparou? – disse
examinando o jantar.
- Não preparei. Eu fiz.
- Rá! Até parece!

- Não estou brincando Bella.
- Você que fez isso? – perguntei
boquiaberta, apontando para a lasanha com o garfo. – Sabe cozinhar?
- E
muito bem, modéstia parte. – ele sorriu – Vá em frente.

Peguei um pedaço
e levei à boca. Minha mãe que me desculpe, mas a lasanha dela comparada à de
Edward era completamente insossa.

- Isso aqui está delicioso! – o olhei
impressionada – De verdade, nunca provei uma lasanha tão gostosa quanto essa.

- Aposto que sei fazer melhor! – Emmett apareceu na cozinha, já pegando um
prato e sentando-se à mesa.
- De onde vem esse sorriso enorme, posso saber?
– perguntei.
- Consegui consertar a janela, não viu? – neguei – Mulheres...
– ele e Edward reviraram os olhos e balançaram a cabeça de forma negativa.
-
Ei! – dei um tapa nos dois.
- E também conheci uma menina hoje. O nome dela
é Jennifer.
- Da vidraçaria?
- É. E ela é tão linda, tão...
-
Safada? – Emmett me olhou assustado com a palavra que usei – Desculpe Emmett,
mas a Jennifer é conhecida como sabonete de quartel. Até os velhinhos que jogam
xadrez na praça, já passaram pela vidraçaria da Jennifer, se é que me entende.

- Fala sério! Eu só me dou mal! – ele fez bico.
- Own! Não fica assim.
Existem muitas meninas para você conhecer. As aulas começam na semana que vem e
vai ter tanta menina atrás de você que nem vai saber com qual ficar.
- Que
tal dividi-las comigo, hã? – olhei para Edward fazendo cara de indignação, na
brincadeira, claro. Ou pelo menos era pra ser.

Passamos o resto da noite
conversando, ou pelo menos, tentando, porque com Emmett não dava para falar
sério. Ele cismou que Eufeísmo era uma doença, onde a pessoa nascia feia demais,
que nem plástica dava certo. E depois inventou uma dança a três, onde,
obviamente, ele incluiu a mim e Edward. Mas, não deu certo, Edward falou que não
dançaria comigo e com Emmett agarrado nele nunca.
Enfim, tinha me divertido
muito hoje. Edward e eu voltamos ao normal, como se nunca tivesse havido um
beijo. E isso foi bom, pois de certa forma, nos deixou mais próximos. Eu senti
que ele confiava em mim, que ele não me via apenas como uma vizinha qualquer,
mas sim como uma pessoa que ele poderia contar sempre que precisasse. Querendo
ou não, Edward me via como uma amiga.

- Já está na minha hora.
- Ah!
Não vai. – Emmett fez uma cara tão tristonha que deu pena.
- Eu prometo que
vou voltar, Emmett. – sorri.
- Vamos, eu te levo até a porta, antes que o
bebê comece a chorar.

Atravessamos a rua e paramos em frente a minha
porta.

- Eu realmente me diverti hoje. – falei, olhando para todos os
lados, menos para Edward.

Estava escuro e estávamos sozinhos novamente.
Aquilo não era bom. Era um péssimo sinal. Senti meu corpo todo gelar quando eu
vi, pela minha visão periférica, Edward me secando com seu olhar intenso. Aquilo
me deixava nervosa e louca.

- Err... Tenho que entrar. Minha mãe disse
que eu devia... err... humm... molhar as plantas! – menti, fazendo de tudo para
sair o mais rápido possível dali antes que eu cometesse uma loucura.
- Tudo
bem. – Edward riu, parecendo não acreditar no que eu dissera. – Nos vemos.


Edward se aproximou e beijou o canto da minha boca, fazendo-me
desfalecer, meu corpo todo reagiu àquilo de forma estranha. Eu comecei a sentir
um calor anormal. Ele tinha uma das mãos em minha nuca, e sentir a pele dele na
minha me fazia querer seguir em frente.

- Edward...

Ao falar,
ele se aproximou e nossas bocas se tocaram de leve. O encarei e ele fez o mesmo,
olhando-me tão intensamente que era impossível desviar o olhar. Ele se aproximou
ainda mais e quando vi o que iria acontecer, me afastei rapidamente, encarando o
chão.

- É melhor eu entrar. Tchau, Edward.

Entrei rapidamente em
casa, deixando-o sozinho na varanda. Eu queria muito aquele beijo, mas eu sabia
que depois o arrependimento poderia vir da parte dele. Edward era o tipo de cara
que nunca iria querer algo sério comigo. Então, antes que eu me entregasse feito
uma tonta numa relação onde eu sairia perdendo, era melhor cortar o mal pela
raiz, ou pelo menos impedir que ele crescesse.


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Notas finais do capítulo

Gente vo postar toda a historia hoje pq tenho ela escrita no meu pc!



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