Nurarihyon + Vampire escrita por Neon


Capítulo 2
Problemas com Mulheres


Notas iniciais do capítulo

Eu humildemente lamento a demora. Verdade, eu me sinto culpada por demorar tanto na atualização. Tem cindo quase um ano já, sinto muito, me desculpe. Não vou dizer que é culpa da faculdade, ou o trabalho (apesar de ser um dos meus motivos por essa demora extrema em atualizar), é tudo culpa minha, eu não sou do tipo escritora, to mais pra leitora, por isso escrever capítulos não está no topo da minha lista de coisas pra fazer. Mas não se preocupem, não irei desistir dessa adaptação.

Demorou um tempo mais, finalmente, depois de tanto tempo de espera finalmente o segundo capítulo. Não acho que seja o meu melhor, especialmente no final (está meio forçado, em minha opinião) Mas, foi o melhor que consegui arrancar do meu cérebro desligado de idéias, mas se alguém tiver uma nova idéia que eu poderia usar para melhorar esse capitulo será bem vindo em me dizer.

Há, eu não tenho nenhum Beta, mesmo que eu revisei a fic em busca de erros óbvios, provavelmente ainda há coisas errada, frases mal escritas, pontuação (nunca fui muito boa com elas), se vc achar alguma coisa errada, por favor, me diga e eu imediatamente irei arrumá-la.

Eu tentei o meu melhor em deixar a história tão perto do mangá do R+V, ao mesmo tempo deixar a história e personagens tão original quanto o possível, veja bem essa fic mostra o enredo original da Academia Youkai, mas com Rikuo no lugar do Tsukune-kun (gomen-né, eu gosto de você Tsukune-kun, mais é necessário para a história...), em minha opinião ambos são parecidos em algumas coisas, então não se surpreendam se algumas coisas continuarem as mesmas. Acho que é isso, por enquanto. Tenham uma boa leitura!

PS: Não se esqueçam de ler as notas finais! ^^



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CAPITULO II

Problemas com Mulheres

Ou

Succubus X Vampire


–K- Kurono-san, e-eu... -o menino trocou de pé para pé desconfortavelmente, enquanto gaguejava tentando chamar a atenção da jovem donzela de deslumbrantes cabelos azuis, amarrados em um rabo de cavalo.




– Hai, Innoshi-kun?- perguntou ela piscando os grandes olhos violeta inocentes.




O menino corou ainda mais e abriu a boca para falar, mais antes que pudesse dizer qualquer coisa um alvoroço pode ser ouvido, não muito longe do casal.



– Olhe, olhe. É Akashya Moka-sama!



– O que? Deixe-me ver...



– Ela é realmente linda não é?



– Uma deusa!



– Não há ninguém em toda a Academia que pode se comparar a beleza dela. –disse um dos meninos com olhos sonhadores.



– Foi a primeira vez que eu ouvi você dizer alguma coisa inteligente, Akira. –riu o amigo.



– Ei! Isso não é verdade!



– É sim! Mais, eu não posso deixar de concordar. Moka-san é realmente linda.



– Espere. Quem é aquele moleque?



– Moka-sama está segurando a mão dele!



–EU VOU MATA-LÔ!



A Moça fez uma careta para o grupo de rapazes e voltou-se novamente para o seu futuro servo... Quero dizer, namorado.



– O que queria me dizer Innoshi-kun? –perguntou docemente para o menino distraído, este saltou obviamente se esquecera da companheira.



–Ah, eu... – Começou o menino ainda olhando em direção da jovem alegre de longos cabelos rosados. A menina apertou os punhos com raiva quando percebeu que a atenção do rapaz não estava mais nela.



– Innoshi-kun?



– Há, não é nada Kurono-san. - Ele riu desconfortavelmente. - Só queria saber se você estava bem?!



A menina mordeu os lábios, mais mesmo assim sorriu.



– Estou perfeitamente bem, Innoshi-kun, obrigada.



– Hum... Ok!



Ele lhe deu as costas sem dizer mais nada e se juntou ao grupo de adimiradores que (quase) babava para a beleza de cabelos rosa. A garota de cabelos azuis rosnou de raiva suas unhas cresceram assustadoramente se transformou em garras vermelhas e afiadas, a garota esticou as garras e com um único movimento de sua mão uma arvore seca foi cortada ao meio como se fosse manteiga e caiu para trás com um son oco. Ninguém pareceu notar muito distraídos com a bela jovem a sua frente. A youkai levantou os olhos para a garota de cabelos rosa e sorriu venenosamente.



– Isso não vai ficar assim! Você vai pagar por interferir em meus planos, Akashya Moka.



Com isso ela desapareceu nos dormitórios pisando duro. Mais é claro que o movimento passou despercebido (mais uma vez) pelo grupo de adoradores, apenas um par de grandes olhos castanhos curiosos assistiu a moça desaparecer nas sombras.







– Ohayo! – vozes animadas podiam ser ouvidas de todos os lados, mais era impossível identificar o orador no meio da multidão de estudantes se dirigindo para mais um dia letivo na “Academia particular Youkai”, esses jovens alegres e despreocupados poderiam parecer tão normais quanto quaisquer outros adolescentes em mais um (longo) dia de aulas. Mais não se enganem os alunos da misteriosa Academia Youkai, não eram, e nunca seriam normais.







Apesar das aparências, esses jovens aparentemente “normais”,“inocentes” e despreocupados eram na verdade criaturas monstruosas e sobrenaturais, conhecidas como youkais, monstros ou ayakashis.



A Academia Youkai, como seu próprio nome diz, é uma escola particular, localizada em um mundo secreto desconhecido para humanos, seus estudantes são preparados para conviver na sociedade humana e para que isso aconteça os alunos seguiam a regra de permanecerem em suas formas humanas o tempo todo.



A academia particular era misteriosa até mesmo para seus alunos, seus funcionários muitos poucos sabiam os segredos que mansão mal assombrada escondia, os poucos que conheciam permaneciam calados.



Em suma, era impossível um ser humano ser capaz de localizá-la e muito menos freqüentá-la, os poucos infelizes que acidentalmente tropeçavam na escola eram imediatamente eliminados. Não havia provas dessa “regra” existir afinal nunca ouve um único ser humano na academia escura.



Até hoje.



Entre esses estudantes um jovem rapaz, não muito alto para sua idade, com cabelos castanhos claros e grandes olhos chocolate escondidos por traz de óculos de aros simples e ovais. Ele não se parecia alguém que se destacava muito em uma multidão. Uma pessoa que passaria facilmente despercebido a menos que você estivesse propositalmente procurando. Sua aparência franzina gritava “fraco”, mais como eu disse antes, as aparências enganam.



Além de seu rosto bonito e físico nenhum pouco intimidante esse jovem era diferente de seus companheiros de diversas maneiras ao começar por ser apenas ¼ youkai, o menino não era completamente youkai, mais também não era completamente humano. Só isso já era o suficiente para torná-lô uma aberração entre aberrações.



Ser meio ayakashi era muito raro no mundo paranormal. Ser ¼ youkai era ainda mais ráro isso era porque muitos youkais preferiam manter o mínimo contato com seres humanos (apesar de conviverem em sociedade). Muito poucos deles iriam aceitar se socializar mais do que necessário com um humano, imagine então se “unir” a um deles. Esses acontecimentos eram muito raros. E ainda mais ráro, quase inédito, ayakashis do mesmo clã se unir, não só uma vez, mais duas vezes com um ser humano.



Sim, casos muito ráros, mais o menino de 15 anos de idade em seu caminho para mais um dia de aulas na Academia Youkai, era prova viva que tal união realmente aconteceu. E o mais chocante de tudo isso, não era a sua pureza de sangue, não, muito pelo contrário era o fato de que ¼ do adolescente não era apenas mais um youkai qualquer, não, claro que não. Essa “pequena” parte era um youkai de classe S, o infame nurarihyon (ou pelo menos um de seus descendentes), um ayakashi muito popular por entrar na casa das pessoas –sem ser percebido- e comer toda a sua comida.



Há! E não vamos nos esquecer de que ele também é o líder de todos os youkais. E, por acaso –ou talvez não- Nura Rikuo era o terceiro herdeiro do maior clã yakuza Youkai do mundo o clã Nura. Rikuo era seu atual chefe.



Depois de todos esses segredos, é uma coisa boa que ninguém na Academia Youkai (além do diretor e logo Akashya Moka) não sabe nada sobre isso, e Rlkuo preferia que continuasse assim até a formatura. Afinal ele nunca gostou de atrair atenção e muito menos confusão indesejada...



“Puff!”



Seus penssamentos foram interrompidos quando ele bateu contra uma superfície dura, esfregando seu nariz dolorido, ele olhou para o colega de escola muito maior do que ele. O garoto parecia estar no terceiro ano talvez, seu cabelo preto estáva espetado para todos os lados numa bagunça completa de fios, seus olhos estávam arregalados e de sua boca aberta caia uma grande quantidade de baba.



Franzindo a testa, Rikuo tentou ignorar a estranha expressão no rosto do adolescente mais velho.



– Gomen nasai, eu não estava prestando atenção...



O jovem parou de falar quando percebeu que o colega nem parecia escutar em tudo, sua total e inteira atenção estáva em algo mais a frente. Curioso, Rikuo seguiu direção da coisa que tomou a atenção do moreno mais velho.



Foi como se alguém tivesse ligados os sons de tudo e todos a sua volta, o jovem podia ouvir de longe os suspiros de adimiração e cobiça dos meninos e ver os olhares de inveja das garotas ao redor, Rikuo sabia exatamente o porquê de tento rebuliço, saindo dos dormitórios, tão bela e radiante como sempre, estáva Akashya Moka.



– É Moka-san! - disse um dos fan-boys.



– Ela está tão linda como sempre! –falou o outro.



– Ela parece estar cercada por luz. –acrescentou outro. Seu rosto se tornando um profundo tom de beterraba, seus olhos brilhando como estrelas no céu noturno.



– ELA É ESTONTEANTE! –guinchou de excitação o menino na frente de Rikuo, que parecia ter finalmente congelado. Seu grito foi tão repentino, que fez o menino mais jovem dar um salto para trás cobrindo os ouvidos abusados. - Akashya Moka é obviamente a garota mais bonita da escola.



Essa afirmação foi seguida por um coro de “YOSH!” de todos. Enquanto praticamente todos os meninos perto dos dormitórios pareciam prestes a explodir de “amor”, as garotas simplesmente olharam com desprezo, quanto seus olhos não podiam esconder uma pitada de inveja da colega de cabelos brilhantes.



Rikuo os assistia toda a interação, um pouco chocado.



Ele sabia que sua nova amiga era muito bonita e popular, mais nunca imaginou que ela era tão popular assim em menos de uma semana, “E hoje é só o segundo dia de aulas.”-penssou, um pouco preocupado com o que aconteceria no resto do ano.



Não demorou muito para a garota rosada finalmente notar o meio-youkai meio escondido entre a multidão (de fans-boys enlouquecidos) Seus olhos brilharam imediatamente. E, para o espanto (e grande constrangimento) de Rikuo ela se jogou em seus braços em um abraço amigável (para os olhos de seus “admiradores”, aquele abraço poderia ser tudo menos amigável).



– Ohayo, Rikuo-kun! – seu sorriso brilhava mais do que mil diamantes, quando ela cumprimentou o menino vermelho. Meio sufocado (para uma garota tão delicada, sua força era impressionante), meio constrangido.



Rikuo sorriu de volta meio hesitante.



– Ohayo, Moka-san.



Quando os dois finalmente se separam, o menino de cabelos castanhos podia sentir suas costas arderem com a intenção assassina que emanava diretamente pra ele. Em vez de se sentir intimidado, ele apenas sorriu sem jeito, sem saber se deveria sentir culpado ou ter pena das pobres almas apaixonadas.



Tentando se livrar dos olhares assassinos ao seu redor, ele rapidamente tomou a mão de Moka (o gesto só causou os brilhos multiplicarem em intensidade) e a arrastou em direção a academia, murmurando algo como, “Vamos nos atrasar.”



Um borrão azul chamou sua atenção.



Olhando pro lado ele franziu a testa, o garoto podia jurar que havia alguém ali.








Kurono Kurumo sorriu do seu esconderijo, nas sombras de uma arvore, não muito longe do casal que acabara de sair.








Ela encontrou a vitima perfeita para realizar o seu plano. O amiguinho de sua mais nova rival seria a isca perfeita para esmagar completamente Akashya Moka do seu caminho e realizar seu plano de escravizar todos os meninos da Academia Youkai.



E, ainda melhor, ela ainda poderia se divertir muito com ele, afinal o garoto era até bonitinho. Sorrindo de orelha a orelha ela seguiu os dois escondida na escuridão entre as arvores mantendo uma distancia razoável para não ser vista.



Agora ela só precisava esperar a hora certa.








O caminho até a academia foi repleto de um silêncio desconfortável. Especialmente para o jovem de óculos, que estáva cendo vigiado por um par de brilhantes olhos verdes. Rikuo andava rigidamente enquanto tentava ignorar o olhar persistente de Moka, que não haviam saído dele dês de que deixaram os dormitórios minutos atrás.








A rosada o observava com interesse e uma pitada de curiosidade mal escondida. O jovem se sentia como um objeto enigmático que a moça ainda não conseguira decifrar. Ele poderia até tolerar seus olhos persistentemente fixos nele, se ela fosse mais discreta sobre isso. Rikuo queria chorar, a menina vampira nem sequer tentava esconder sua curiosidade, mais do que óbvia. Não agüentando mais, o moreno finalmente quebrou o silêncio.



– Hai, Moka-chan?



Imediatamente a menina corou e desviou o olhar (Rikuo quase suspirou de alívio), envergonhada por ter sido pega olhando.



– Ano, Rikou-kun… - Falou ela sem encará-lo, seu rosto ainda possuía um tom rosado. –Eu não me lembro muito da noite passada.



Rikuo enrijeceu (novamente), ele se lembrava muito bem da noite passada, infelizmente. Seu sangue fervia só de pensar no que Saizou teria feito a Moka se ele não tivesse chegada em tempo. Pela primeira vez ele desejou ter, ele mesmo, espancado tanto que ele iria desejar morrer rápidamente, depois Rikuo iria arrastá-lo para Moka e fazê-lo implorar por seu perdão, só aí ele poderia pensar em acabar com a miséria do bastardo.



Ele piscou espantado com o pensamento em que acabara de ter. Ele nunca foi uma pessoa violenta por natureza, até seu lado youkai só lutava quando necessário. Porque ele estáva pensando em torturar Saizou agora, na noite passada tudo o que pensava era em proteger Moka, de onde esses pensamentos homicidas estáva vindo? Se o rosário não tivesse se rompido será que ele teria matado o menino youkai? Sim, ele poderia. Rikuo Imediatamente se sentiu mal com essa descoberta. Ele nunca havia matado ninguém por capricho, era tudo para proteger suas pessoas preciosas. Porque ele estáva reagindo dessa maneira extranha por causa de uma tentativa de estrupo?



– O rosário falou comigo esta manhã.



Rikuo quase tropeçou em seus próprios pés com essa afirmação. Surpreso ele voltou sua total atenção para a garota ao seu lado, que finalmente podia olhá-lo nos olhos.



– Sério? –Deixo escapar o menino. Ele ainda se lembrava da vampira esguia de longos cabelos prateados, olhos tão púrpura quanto sangue quente e irradiava uma onda de medo que poderia fazer qualquer youkai de nível inferior implorar aos seus pés por misericórdia. Rikuo raramente viu uma mulher irradiar tanto poder antes. Moka da noite parecia ter um efeito estranho sobre ele, Rikuo ainda não sabia se era bom ou mau.



–O que ele disse? – terminou.



A menina olhou para baixo, a franja rosada caiu sobre seus olhos.



– É verdade que você é o neto de Nurarihyon?- Perguntou. O menino abriu a boca para responder, mais interrompido por uma risada sem graça que veio de Moka. Rikuo olhou assustado para ela, parecia antinatural uma risada tão oca e sem humor ter saído dos lábios rosados de sua doce amiga. O que estava acontecendo? Poucos minutos atrás Moka estava perfeitamente bem. Ele havia feito alguma coisa errada?



– Impossível. Não há nenhuma maneira, não é? –pediu ela, era uma pergunta retórica então Rikuo não respondeu. A menina continuou. -Dizem que Nurarihyon se casou com uma humana há muito tempo atrás, e que ambos tiveram um filho e este filho atualmente também se casou com um ser humano. Desse casamento nasceu o atual herdeiro do clã. As pessoas dizem que ele é muito mais humano do que youkai. –Rikuo se sentiu mal do estomago, já imaginado para onde essa conversa estava indo. – Mas... Não é verdade. Certo Rikuo-kun? Você não é essa pessoa, né Rikuo-kun? – A garota quase implorara agora, com um sorriso falso e tremulo. Cortinas de lágrimas escorriam de seus grandes olhos cor de esmeraldas.



Rikuo a encarava com olhos arregalados de choque. Ele não estava entendendo nada, porque Moka estava chorando?



– Eu...



– Eu odeio Humanos...



Rikuo sentiu como se tivesse levado um tapa. Seus olhos se arregalaram ainda mais, e sua pele empalideceu. O jovem senhor da noite sentiu seu coração quebrar em pedaços com essa frase. Moka odiava humanos. Ela o odiava!



– Eu... Eu na verdade, vim de uma escola humana...



Rikuo ouviu em silêncio a história da menina youkai, que, para a sua surpresa não era muito diferente do que havia acontecido com ele anos atrás, e acabou com o jovem Rikuo renegando seu lado ayakashi e se esforçar para ser um humano perfeito. Se não fosse por Gyuuki abrir seus olhos, ainda hoje ele estaria renegando que ele é.



Mais o que aconteceu com Moka foi pior, ela foi ignorada praticamente toda sua infância, tachada de mentirosa e obrigada a permanecer sozinha, sem mencionar as piadas maldosas que ela era obrigada a suportar. E tudo por causa de sua honestidade. Rikuo não podia culpá-la por odiar humanos, ela só viu o lado perverso deles. Ele a entendia muito bem, mas não significa que a dor em seu coração não diminuiu. O moreno não podia fazer nada se a vampira o odiava. Mais ele não podia deixar Moka se envenenar por causa de um falso ódio por humanos que só lhe faria mal.



Com essa idéia em mente, ele se curvou humildemente para a Ayakashi de olhos bonitos.



– Gomen nasai. Eu sinto muito. -Foi à vez de Moka olhar chocada, seus olhos úmidecidos pelas lágrimas se arregalaram com a visão. -Não posso culpá-la por nos odiar. Mais lhe peço, que de mais uma chance para os humanos. Nem todos são maldosos, como aquelas pessoas que te machucarão. Pra mim, tanto humanos e youkais são preciosos. E eu odiaria vê-los se machucar. -Ele hesitou um pouco, como se estivesse em duvida no que dizer a seguir.



– Você também é preciosa pra mim, Moka-san. -os olhos de Moka se arregalaram um pouco mais com isso. – Você ainda quer ser minha amiga?



A jovem de longos cabelos rosa, não disse nada por um longo tempo. Muito chocada para esboçar reação ou muito menos, palavras. Rikuo levou o seu silêncio como um não.



– Eu... Entendo...



Com isso, ele deu as costas para a menina, e seguiu em frente, sem mesmo olhar pra trás.


–Matte...


Quando finalmente Moka conseguiu se recuperar o suficiente para falar, já era tarde de mais o moreno já desaparecera de vista.



Sozinha, ela estava novamente sozinha...







Das sombras a menina de olhos violeta sorriu, ela não podia ouvir a conversa do casal, mais pela expressão de miséria no rosto bonito do rapaz quando ele saiu (praticamente fugiu), Moka havia acabado de dispensá-lo.







Ela sorriu. Perfeito, absolutamente perfeito.



“Finalmente, chegou a hora que colocar meu precioso plano em ação”,



Lançando um ultimo olhar venenoso para a vampira (que estava limpando as lágrimas), asas negras de couro brotou de suas costas quando ela se lançou ao céu atrás de sua vitima.



Hoje, era o seu dia de sorte.







Rikuo suspirou, com isso aconteceu? Num momento eles estavam rindo e brincando, no próximo...







Ele suspirou novamente, de repente cansado. Será que ele exagerou? Fugir assim, sem mesmo esperar por uma resposta decente. Moka estava confusa, ele sabia. Mais ele não podia agüentar, aquele silêncio sufocante estava matando-o, e de repente ele não se importava mais com resposta.



Agora ele se sentia culpado por deixar uma garota indefesa (quase indefesa, dependendo do ponto de vista) sozinha no meio do nada. Ele podia jurar que podia ouvir a voz de Nurarihyon zombar dele dentro de sua cabeça.



Não foi uma decisão muito esperta, neto estúpido.



– Cale a boca vovô. –Resmungou frustrado.



Talvez ele deveria voltar, e acompanhar Moka até a academia. Só, pra ter certeza que ela vai ficar segura...



Não.”-penssou, balançando a cabeça. “Ela provavelmente não quer minha companhia.”



Desamparado, ele chutou a pedra que estava no seu caminho. A pedra rolou até a margem da lagoa e caiu, criando ondulações na água.



– Há... Dareka...



Os olhos de Rikuo se arregalaram, havia mais alguém aqui? Ele olhou para todos os lados em busca do som, sem duvida feminino. Então ele a viu, do outro lado da margem, uma garota de belos cabelos azuis. Ela parecia ter caído de joelhos e segurava o peito em dor.



– Dareka... Me... Ajude...



Sem pensar duas vezes, o moreno correu rapidamente em direção a menina doente, com intenção de ajudá-la.



– Daijobu ka?



A garota olhou pra cima, Rikuo engasgou quando se viu olhando para um par de brilhantes olhos violeta, “Lindo...” - Penssou. Então franziu a testa, “Não é o momento para pensar sobre isso, baka.” Concentrando-se novamente na garota, ele se ajoelhou a seu lado.



– Precisa de ajuda para se levantar?



– Oh sim, obrigada. –agradeceu à jovem tomando a mão estendida. O menino a ajudou a se levantar, segurando-a pela cintura, para que a menina não caísse. – Há muito obrigada. Eu estava tão assustada, de repente eu me senti tonta.



Rikuo balançou a cabeça.



– Está tudo bem, eu vou levá-la a enfermaria, não se preocupe...



– Há, você é tão gentil. –A menina sorriu diabolicamente para si mesma, se apertando mais contra o peito do rapaz, se certificando que seus seios fartos estivessem tocando o corpo de seu “salvador”. Ela olhou pra cima e quase riu de satisfação, o menino estava corando, seu corpo tensso. Mais fora isso ele não fez nenhuma menção de se afastar.



– Eu sempre tive um corpo fraco. –Continuou a menina. –E... M-Meu peito... –Com isso ela se afastou um pouco se peito “acidentalmente” tocou no braço do menino, fazendo as bochechas de Rikuo se tornar um tom mais escuro de vermelho. – Meu peito, - ela gemeu. -Parece que vai queimar.



Ela agarrou o braço do moreno entre os seios, como se estivesse prestes a desmaiar. Rikuo corou três tons de vermelho, o suor escorria de sua testa. O que aquela garota esquisita estava fazendo? Se ela não estivesse passando mal...



“Recomponha-se”. –Ele disse pra si mesmo. “Você é o senhor do Pandemônio, ela é apenas uma garota passando mal, e você está ajudando-a chegar à enfermaria. Ela com certeza não está fletando com você!” - Concluiu engolindo em seco.



– Olhe nos meus olhos, Rikuo-kun. –chamou. Ele imediatamente olhou pra baixo, os olhos castanhos se encontraram com os brilhantes olhos violeta brilhantes e inocentes. Espere, ele não se lembrava de dar seu nome a ela... – Meu nome é Kurono Kurumu. Seja gentil comigo.



CHARME


Olhos violetas ampliar e irradiar um brilho roxo. Imediatamente Rikuo sentiu-se como se tivesse afundando na água, sua mente estava letárgica e confusa.


Abrace-me forte...



Sem nem pensar o menino se viu abraçando sugestivamente a garota azul, ela riu e gritou quando o seu corpo foi rodeado por braços fortes.



– Aaaaah! O que você está fazendo?



“Sim, o que eu estou fazendo?



Abrace-me


Abrace-me

Abrace-me


Não importa...








Não muito longe do casal, Akashya Moka assistia a cena com olhos tristes. Quem era aquela menina? Por que Rikuo-kun estava abraçando-a?








– Por que, Rikuo-kun?







O restante do dia foi totalmente estranho, até a hora que os dois chegaram a academia, Rikuo já conseguia agir normalmente, ele descobriu que Kurumu-san era de sua classe e se sentava duas carteiras atrás dele na fileira ao lado. Pouco depois do sinal, Moka apareceu, seus olhos esmeraldas olhavam fixamente pra ele como se quisesse dizer alguma coisa mais não podia, ela olhava do menino para Kurumu como se ela esperasse que os dois pulassem um no outro no meio da sala. A menina de cabelos azuis apenas sorria para a rosada, e piscava ou dava risadinhas para Rikuo em todas as oportunidades que conseguia.







O menino apenas sorria sem jeito, nesses momentos, ele podia ver Moka pelo canto do olho, ela os observava fixamente com um olhar enigmático no rosto delicado. Todas as vezes que ela percebia que havia sido pega olhando, ela desviava rapidamente os olhos para a/o Professor/a e fazia anotações em seu caderno como se nada tivesse acontecido.



Quando isso ocorria, Rikuo podia jurar que havia pego uma centelha de ciúmes em seus olhos verdes.



Impossível.


O menino mordeu os lábios, ele se sentia culpado por essa situação, era como se ele estivesse traindo a Ayakashi de cabelo rosa, mais foi ela que não queria mais nada com ele não é? Ela odiava humanos não?


Talvez ela mudou de idéia? Talvez fosse por isso que ela parecia querer falar alguma coisa, quando ela pareceu para na sala mais cedo?



Seu coração bateu animadamente em expectativa. Quando as aulas terminassem a primeira coisa que ele ia fazer era falar com a menina, e resolver essa confusão de uma vez por todas.



“Espere por mim Moka-san!”



Penssou feliz, quando colocava um ponto final em suas anotações.







“Quem era aquela garota? O que ela é Rikuo-kun?”







Esse foi o primeiro penssamento de Akashya Moka quando ela praticamente fugiu da sala de aula quando o último sinal tocou.



“(...) Não posso culpá-la por nos odiar. Mais peço lhe, que de mais uma chance para os humanos.” – Era isso o que ele lhe disse àquela hora. Ela se lembrou. “Você também é preciosa pra mim, Moka-san.”



– Rikuo-kun. É verdade? –Ela suspirou. –O que eu fiz? Eu não conheço eu mesma...




“Ei pare! Essa não é hora de se deprimir. Estão tramando contra você.”



– Hã? –Então ela ouviu.


– Você é uma vampira, certo? –Disse uma voz. Os olhos de Moka se arregalaram quando ela se virou. Lá em cima, sentada no corrimão da escadaria estava à garota de cabelos azuis, sorrindo friamente pra ela. – Pelo menos, é o que os rumores falam... Akashya Moka-san...







Nura Rikuo quase tropeçou, nos próprios pés, enquanto tentava seguir a menina vampira. Moka conseguira (de alguma forma) escorregar da sala de aula, mais rápido do que Nurarihyon de uma conta de restaurante.







Agora um Rikuo atrapalhado (quase desesperado) se esquivava da multidão de estudantes nos corredores a procura da amiga desaparecida.



– Ei! Olhe pra onde anda moleque.



– Gomen nasai.



O menino suspirou exasperado. Com essa, já era a quinta vez que ele acidentalmente esbarrou em alguém. Dês de quando ficou tão difícil de atravessa um simples corredor? Se ele pudesse se transformar... Ele poderia passar por essa mutidão sem sequer ser notado.



Mais é impossível, agora.”- ele penssou, desanimado.



Era dia no momento, e ele só poderia se transformar em youkai a noite, ou na escuridão. Mais mesmo sem essa limitação, ele ainda não poderia andar por aí na sua forma noturna. Na Academia Youkai era proibido revelar sua verdadeira forma.



Puff, como se algumas pessoas se importam com regras.”- Ele penssou amargamente, lembrando-se de Saizou.



– Cara, você não vai acreditar. –Rikuo inclinou um pouco com a cabeça (com pouco interesse) com a voz animada de um senpai.



– O que foi cara? –pediu o amigo, encostado em uma parede não muito longe do menino mais jovem.



– Akashya Moka e Kurono Kurumu; - O primeiro menino tinha total atenção de Rikuo, agora. - Então discutindo perto da escadaria!



A boca do segundo menino caiu aberta.



– Incrível! –exclamou, com olhos sonhadores. Então ele parou por um segundo, como se tivesse esquecido que tinha algo importante para fazer, e acabara de se lembrar em cima da hora. – O que estamos fazendo aqui! Estamos perdendo todo o show! Vamos pra lá, agora.



Com isso ele arrastou o colega pelo colarinho corredor abaixo. Sem perder tempo Rikuo os seguiu. As coisas estavam ficando cada vez mais esquisitas, porque Moka e Kurumu estavam brigando?



Cuidado



Rikuo se encolheu um pouco, surpreendido pela voz em sua cabeça. Mais mesmo assim ele continuou em frente, não importa quanto tempo passe, ele ainda não podia se acostumar com as conversas com seu lado youkai. Era apenas... Estranho.



“O que?” – perguntou, fazendo o melhor para manter o rosto inexpressivo.



Aquela garota Kurumu. Ela não é confiável.



Rikuo franziu atesta.



“Por quê?”



Ela nos enfeitiçou.



“O que? Como?”



No lago. – respondeu a voz meio impaciente. – Eu não estou certo de como, mais você não se lembra de se sentir estranho?



Rikuo assistiu pensativo, era por isso que ele não podia pensar direito? Ou muito menos se controlar. Ele quase corou ao se lembrar o que ele tinha feito a Kurumu mais cedo no dia. Balançando a cabeça o menino tentou se livrar dos pensamentos constrangedores.



Hai, era como se eu não pudesse pensar direito ou controlar o meu corpo.”



Exatamente. Seja o que for que aquela onna fez conosco, não é nada de bom.



Rikuo estremeceu e franziu a testa. Isso não era bom, o que poderia... Então seus olhos se arregalaram atrás dos óculos, em realização.



Você acha q...”



Hai, eu acredito que esse “feitiço” seja parte de seu medo.



Você já tentou cortá-lo?”



Foi à primeira coisa que fiz, quando percebi... Mais não pude.



O jovem notou que havia certo constrangimento e irritação na voz de sua contra parte. Os olhos de Rikuo se arregalaram.



Como?”



Eu também não sei. – O senhor da noite suspirou. -Seu medo é diferente de alguma forma. Não posso chegar até você quando ele está agindo. – Sua voz assumiu um tom mais escuro. - Não sei com certeza que tipo de youkai ela é, mas... Faça o que fizer... Não a deixe nos beijar, se não, estaremos condenados...



Com esse toque sinistro, a voz desapareceu para o fundo de sua mente. Rikuo engoliu em ceco, ele tinha um mal presentemente do que estava por vir.



Ele continuou em frente, tentando ignorar a sensação de mal pressagio que entorpecia o seu corpo a cada passo que dava.








– Adimita, Akashya Moka. -Acusou a menina de cabelos curtos, apontando o indicador para uma Moka assustada. - Você, está com Rikuo apenas pelo seu sangue não é?








–O q... -Moka franziu a testa sem entender. O que a youkai queria dizer?



Kurumu lhe deu um sorriso superior.



–Você acha que eu não percebi? O seu cheiro. -os olhos verdes de Moka se arregalaram ligeiramente. - Dês do momento em que eu estava tão perto dele. Ele tem um cheiro muito bom. Exatamente como um... Humano.



Os brilhantes olhos de Moka se arregalaram ainda mais a comparação, ou seria uma acusação?



– O sangue dele é delicioso não é? -continuou Kurumo. - Você está usando-o como refeição não é mesmo?



– Não! Eu... Não estou usando ele. -Afirmou a menina



–Moka-san! - Interrompeu Rikuo. O menino havia surgido de um corredor lateral meio desajeitado, seu olhar chocolate fixos em Moka petrificada no meio do corredor.



– Eu sinto muito. -Continuou o menino meio constrangido, meio culpado. -Por ter saído daquela maneira. Eu d...



– Haaa, Rikuo-kun!



O menino quase caiu com o peso do corpo (peitos) da jovem de olhos violeta, quando ela se jogou sobre ele abraçando-o por seu pescoço. Rikuo corou dez tons de vermelho quando sentiu seus seios achatados sobre ele. Moka apenas assistiu os dois com irritação crescente.



–Muito obrigada por hoje cedo!



– Não foi nada Kurumo-chan. -O menino riu sem graça quando tentava afastas a garota peituda de cima dele. Pelo canto do olho ele viu Moka cerrar os punhos fervendo de raiva, ele estremeceu, a menina rosada parecia prestes a explodir alguma coisa.



Mais antes que o jovem senhor da noite conseguisse se livrar completamente de Kurumu Moka explodiu.



– Você está sendo enganado, Rikuo-kun! -gritou meio desesperada e irritada. -Kurumu não é sua amiga!



O menino meio que arregalou os olhos. É claro que ele sabia disso, seu lado youkai o alertara minutos atrás. Mais como Moka poderia saber?



– Que besteira! Como pode disser algo assim? – Se intrometeu Kurunu com uma expressão ofendida. Rikuo franziu a testa, mas antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa, a garota pequena de cabelos azuis soltou um suspiro dolorido e começou a desabar pra trás os olhos serrados num meio desmaio, por instinto o menino de óculos a pegou antes que pudesse bater no chão.



– Ooohhh, estou ficando tonta de novo... – Ela “implorou”, levantando o rosto corado para Rikuo meio surpreso. - Por favor, leve-me á enfermaria.



CHARME


Olhos violetas ampliar e irradiar um brilho roxo. Imediatamente Rikuo voltou a sentir aquela estranha sensação de afundando na água, sua mente começou a ficar letárgica e confusa. Ela o havia pego novamente no “feitiço” de controle, mais dessa vez, alerta, Rikuo começou a lutar contra a força que tentava controlá-lo, mais era inútil.


Tudo o que ele poderia fazer agora era ficar parado, seus braços segurando firmemente a cintura fina de Kurumu.



Inconsciente do dilema do melhor amigo, Moka continuo com seu alerta.



– Por... Por favor, acredite em min. - Praticamente implorou a garota rosada. “Eu acredito em você.” Rikuo queria desesperadamente gritar essa resposta para a menina triste, mas não importa o quanto tentasse seu corpo não respondia. – Está garota é perigosa, Rikuo-kun, Você não pode confiar nela!



– Verdade? - Rikuo ouviu-se disser, sua voz soava estranhamente fria e oca. De repente o menino tinha medo do que poderia disser a vampira. – Não era você que me rejeitou quando eu estava sendo o tempo todo sincero com você? – Moka congelou com essas palavras frias, os orbes esmeradas arregalaram-se, culpa corroia seu peito.



Por favor, não diga mais nada, Por favor, não diga mais nada...” - O menino repetia silenciosamente essas palavras pra si mesmo.



– Akashya Moka, você é a única pessoa que eu nunca deveria ter confiado.



Não!” - Rikuo gritou em sua mente horroriza com as palavras horríveis que saíram de sua própria boca. - “Sinto muito, Moka-san. Perdoe-me.” – Ele se sentia perdido, novamente...



Os olhos de Moka se encheram de lágrimas, ela mordeu os lábios para não chorar, mais foi inútil, lágrimas quentes começaram a derramar pelo seu belo rosto, ferida, envergonha, a menina deu as costas para o casal e fugiu. Ela queria chegar o mais longe possível dali, o mais longe possível da pessoa que já chamou de amigo.



Vitória!”



Kurumo sorriu pra si mesma, seu plano foi um sucesso. Akashya Moka acabara de ser eliminada do jogo. A vitória estava a um passo dela.








“Moka...”








Era a única coisa que o jovem senhor da escuridão podia pensar. Como ele pode ser tão idiota para disser coisas tão horríveis, para a sua primeira amiga!? O menino sabia que foi o “medo” de Kurumu que forçara sair de sua boca todas as aquelas palavras irracionais. Mas, por algum motivo, Rikuo não poderia culpar a menina peituda.



Não. Ele, somente ele era culpado. As palavras frias haviam saído de sua boca afinal, mesmo que ele estivesse sob controle de um “feitiço”. Nada o que pudesse dizer a si mesmo podia diminuir a dor do seu coração culpado. Ele a havia feito chora... Novamente.



– Gomen nasai. - repetiu baixinho pra si mesmo. Ele estava fazendo muito disso hoje...



Inconscientemente pra ele, Kurono Kurumu estáva no céu. Ela finalmente havia conseguido fazer Moka chorar. A menina azul queria gritar de alegria, mas, não queria chamar atenção do companheiro perdido em pensamentos dolorosos sentado ao lado da sua cama de enfermaria. Seu plano estava quase completo, só faltava uma pequena coisinha...



– Rikuo-kun.









Moka estava chorando, sentada em um degrau em algum lugar da academia. As palavras frias de Rikuo continuavam a martela em sua cabeça.









Akashya Moka, você é a única pessoa que eu nunca deveria ter confiado.”



“(...) nunca deveria ter confiado...”



Ela se sentia a pessoa mais horrível do mundo. Mais era verdade não é? Ele a havia chamado de amiga, ele confiou nela, ele havia arriscado a sua vida para protegê-la quando Saizou tentou molestá-la. E quanto a ela? O que ela fez por ele? Nada. Ela penas sugou o seu sangue (ele não pareceu se importar muito com isso), o rejeitou por causa de quem ele era e não trouxe nada mais do que problemas para o menino dês de que eles se conheceram.



– Eu... Sou, uma péssima amiga. – Moka chorou pra si mesma, seu coração afundando cada vez mais no fundo de seu peito.



É claro! – gritou em realização a voz feminina em sua cabeça. Moka se assustou quanto o rosário pendurado no seu pescoço pareceu ganhar vida por conta própria. – Como ela é esperta. Rikuo está sendo manipulado!



–Hã?



É chamado de “Chame”– Continuou a vampira. – Uma magia que faz a pessoa do sexo oposto tornar-se seu escravo.



– C-como? –perguntou Moka sem entender. Vendo que sua outra eu estava perdida, a vampira no rosário continuou sua explicação.



A Succubus é um monstro que seduz homens. Um homen que receber o beijo de um succubus é amaldiçoado em ser seu escravo, por toda a eternidade.



Moka humana engasgou horrorizada, como isso era possível? Rikuo era o senhor da noite não era? Ele era poderoso o suficiente para se safar...



Não importa quão poderoso ele seja.– Disse a vampira com irritação. - Ele ainda é um homen, e um ser humano no momento. Ele tão propenso a cair em seu encanto quanto qualquer outro homen.



Corra! - Alertou. - Nesse exato momento é possível que ele ainda seja ele mesmo...








Kurumu corou quando ela olhou para o menino abaixo dela. Mesmo com os óculos cobrindo parte do seu rosto, o menino era absolutamente lindo. Seus olhos castanhos eram quentes, e pareciam aquecer todo o seu corpo, como chocolate quente no inverno.








Por um momento a succubus o observou muda. Ele não parecia tão bonito essa manhã...



Concentrese Kurumu.” - disse a menina pra si mesma. - “Você que deveria estar seduzindo-o, não o contrario.” – Ela olhou para Nura Rikuo abaixo dela, ohos castanhos vibrados. Ela mordeu os lábios, ela estáva tão perto, Kurumu não podei simplesmente desistir e morrer na praia, não agora. “Sinto muito, mais eu prometo que seria boa pra você...” com a convicção renovada, a jovem continuou em frente.



Seus lábios começaram a se aproximar. Os olhos de Rikuo se arregalaram com a aproximação repentina, a voz escura do seu lado youkai surgiu em sua mente.



Faça o que fizer não a deixe nos beijar.”



Droga”, ele imediatamente começou a se debater mentalmente. Ele tinha de evitar esse beijo a qualquer custo.



– Pa-pa-re...



Ele foi ignorado. “Com esse beijo, eu derrotarei definitivamente Akashya Moka.”



Beije-me


Eu não posso.”

Beije-me

Eu não posso.”

BEIJE-ME

“EU NÃO POSSO!


– Eu... Consegui? – A menina perguntou baixinho pra si mesma, os olhos semi abertos. – O que? – seus olhos bonitos cor de violeta se arregalaram de choque, em vez de ter seus lábios sobre os do menino, a garota se viu abraçada. De alguma maneira o menino havia conseguido quebrar seu feitiço. Mais como? Como?



– Gomen, Kurumu-san. - Falou o menino. - Desculpe-me mais eu não posso.



Raiva.



– Impossível! - rosnou a menina se afastando, seu corpo todo tremia de raiva. – Mesmo eu sendo irresistível...



Rikuo só podia olhar assustado, quando o corpo pequeno da menina tremia de raiva descontrolada.



– Porque você me recusa?! Ela é tão melhor do que eu?



– Ku...



– Eu fiz tudo por você. – Rugiu a menina antes que Rikuo pudesse falar qualquer coisa. – Algumas coisas até vergonhosas!



Os olhos castanhos do menino se ampliaram quando assas de morcego rasgaram as costas da menina de cabelos azuis. Ela estava revelando sua verdadeira forma.



– Até hoje nunca perdi pra ninguém! Se Akashya Moka não tivesse aparecido...



– Kurumu...



– Agora estou furiosa!



Succubus. Finalmente percebeu Rikuo, então era por isso que ele foi manipulado tão facilmente. Sua mão direita foi direto para onde deveria estar sua katana, mais tudo o que encontrou foi vazio. O menino gemeu se lembrou que ele havia deixado-a no dormitório mais cedo.



Ótimo, agora ele estava completamente indefeso e preso em um quarto com uma Succubus furiosa, em pleno dia.



– Eu vou matar todos que tenham a ver com ela!



Rikuo se encolheu e se preparou para se esquivar das garras letais da youkai enlouquecida de cabelos azuis. Mas antes que qualquer um deles poderia agir a porta bateu violentamente contra a parede, dando passagem a uma Moka obstinada.



– Moka! - Gritou Rikuo genuinamente surpreso.



– Rikuo-kun. - arfou a menina, se recuperando de sua corrida para a enfermaria. Então seus olhos esmeraldas caíram sobre a succubus completamente transformada. – Tire sua mão dele!



– Ai. –Gritou Kurumu quando foi empurrada violentamente pela força monstruosa de Moka.



Rikuo assistiu com olhos arregalados a youkai de cabelos azuis vôo pra fora da janela aberta da enfermaria. Ele engoliu em seco, Moka poderia ser bastante assustadora nessa forma humana aparentemente Inofensível.



– Corra o quanto é tempo, Rikuo-kun. - Gritou Moka da janela.



O menino franziu a testa. Ela estava falando sério? Ele olhou para o rosto determinado da vampira, por um momento ele jurou que viu o rosto de Tsurara sobrepondo-se ao dela. Era a mesma expressão que a yuki-onna usava quando estava prestes a se sacrificar para protegê-lo. Seus olhos escureceram, ele não podia permitir isso.



Ele balanço a cabeça.



– Me desculpe mais eu não posso fazer isso.



Não ouve reação da menina, quando ela continuou falando.



– Sinto muito por envolvê-lo nisso Rikuo-kun. – A menina não o encarava enquanto falava, era como se ela estivesse envergonhada de encará-lo. - Ela é um succubus. Parece que ela quer vingança, e pra isso ela te escolheu como alvo.



Moka...”



O menino lamentou mentalmente, ele sabia que era culpado por essa reação.



– Moka, eu...



– Humpf, para ser jogada tão longe assim... - Interrompeu a Succubus da janela, tanto Rikuo e Moka se viraram para encarar a youkai, que havia se recuperara do empurrão violento. - Parece mesmo um poder vampirico... Dessa aqui... E eu matarei todos vocês.



Sem hesitar a menina de olhos verdes correu para a porta, mas antes de sair ela se virou para o jovem.



– Fique aqui Rikuo-kun. – sem esperar por uma resposta, a menina vampira correu para o que seria sua morte certa.



Xingando sua estupidez mentalmente, Rikuo a seguiu. Ele não deixaria Moka morrer por causa de uma vingança mesquinha. Se ele não fosse tão idiota, nada disso teria acontecido...







Quando o menino finalmente a alcançou a jovem vampira já estava do lado de fora da academia, pronta qualquer ataque que a youkai de cabelo azul poderia lançar a ela. Seus bonitos olhos verdes brilhavam de determinação.







“Eu vou te proteger Rikuo-kun, não importa como!”



– Moka! - A menina se voltou para o rapaz que acabara de surgir pela porta. “Rikuo-kun. O que ele está fazendo? Não é seguro aqui!” – O que você está fazendo?!



– Rikuo-kun? Fique a onde está não é seguro aqui...



– O que estão fazendo quando estão prestes a morrer? - Falou a voz gelada Kurumu, suas garras afiadas ao sol do final de tarde. Moka e Rikuo pularam fora do caminho quando uma arvore foi cortada ao meio com facilidade.



“Que afiado.”– Rikuo não pode deixar de se surpreender. Mas ele não teve muito tempo para penssar, a Succubus já estava se preparando para outro ataque, seu alvo era Moka que se erguia protetoramente a frente dele.



– Hahaha! Monstro estúpido! Tudo o que você tem é força! – Zombou a youkai da noite. – Parece que no fim, Rikuo só será um estorvo! Agora desista...



– Rikuo-kun. Eu sei que eu não tenho sido uma boa amiga pra você.



“Eu não me importo se ele é humano ou youkai...”



– Eu quero proteger você Rikuo-kun. - O menino olhou mudo pra ela. – Eu não quero perder você!



Essa é... A maior verdade do meu coração...”



Os olhos esmeraldas de Moka faiscavam de coragem e determinação quando ela olhou desafiadoramente para a succubus.



– Se você quer lutar com alguém lute só comigo!



– Não me faça rir!



Garras vermelhas brilharam no ar.



Os brilhantes olhos verdes da menina se arregalaram quando seu corpo colidiu com o chão, a menina se viu presa contra o peito do jovem ligeiramente mais alto, que havia caído sobre ela.



Não muito longe Kurumu rosnou de raiva, acabara de perder um alvo fácil. A Succubus não estava feliz.



– Não diga coisas estúpidas. – Disse a voz rouca do menino perto do seu ouvido. Pelo canto do olho, Moka podia ver o sangue pingar da ferida em seu ombro. – Eu não vou fugir, e deixar uma preciosa amiga para traz! Eu confio minha vida a você, Moka... - Os olhos da menina se arregalaram ainda mais. - Moka-san, me perdoe por ser tão idiota e dizer aquelas coisas horríveis para você.



– Rikuo-kun? – Lagrimas de felicidade escorriam dos olhos da menina. Ele acabara de disser o que ela ouviu?!



– Eu confio em você, Moka-chan. - Sorriu. - Eu prometo nunca vou te abandonar. Então, por favor vamos lutar juntos apartir de agora.



Ela apenas olhou pra ele muda por um segundo, mas então seus lábios se abriram em um sorriso radiante.



–Hai.



Ouve uma explosão de energia espiritual quando o rosário foi retirado. Rikuo cobriu os olhos para evitar se cegar pela luz intença que engolira a menina de cabelos rosa.



– Uah! O que é isso? Como isso acontece? – Gritou Kurumu pega pela luz enquanto se preparava para outro ataca letal. - Que redemoinho de energia espiritual é esse?



Os olhos violeta da succubus de cabelo azul se arregalaram, lá em baixo no meio do redemoinho de energia espiritual estava Moka, seu longo cabelo rosa estava lentamente assumindo um tom bonito de prateado.



– Impossível! Seu cabelo rosa está se transformando em branco? Isso significa que... Essa é sua verdadeira forma? - A succubus temeu quando os olhos uma vez verde esmeraldas de Moka agora haviam assumido um tom de púrpura. – Isso é... Uma verdadeira vampira...



Rikuo se afastou, segurando o braço ferido com uma mão, na outra o rosário prateado com o rubi vermelho no centro. Seus olhos castanhos se fixaram na vampira de cabelos prateados na sua frente, Moka vampira era realmente uma figura intimidadora de frente, ele chiou quando seu sangue demoníaco ferveu em suas veias em reconhecimento a um youkai poderoso. Mas diferente do dia anterior, seu lado aikashy não se libertou.



– Não brinque comigo! - Rosnou Kurumu no céu, a menina succubus tentou permanecer confiante, mas o suor escorria do seu rosto. – Não tem como eu perder! Nós succubus, procuramos nosso “destinado” entre os homens que nós tentamos! – Falou. – Para que nossa limitada espécie não morra, nós escolhemos cuidadosamente só um homen de muitos para ser nosso “destinado”!



– Você ficou no meu caminho, Akashya Moka. – Gritou corajosamente a youkai de asas. – Não posso deixar isso assim não importa o que custe.



Então, você vai fazer o que? – Finalmente respondeu Moka, seus olhos vermelhos olhavam debochadamente a oponente planando no céu sobre sua cabeça. - Se você não permite que eu faça isso, então você vai enfiar suas garras em mim? Sua garota fraca e egoísta. – Os olhos vermelhos se estreitaram furiosos, se encolheu os olhos assustadores da vampira estavam fixos nela. - Procure seu lugar!



Kurumu Atacou, as garras rasgando o ar. Mas a vampira de cabelos prateados já havia desaparecido, a Succubus gritou quando sentiu uma mão gelada agarrar sua calda.



Lenta. – zombou a vampira enquanto segurava com força a calda da youkai de cabelos azuis. – Porque eu não corto seu rabo e suas asas para você não voar mais?!



– NÃO. – Gritou a Succubus horrorizada, mas a vampira não teve misericórdia. Com um puxão poderoso na calda da oponente, a Succubus foi arremessada contra o chão com força o suficiente para criar uma pequena cratera, Kurumu engasgou quando todo o ar fugiu de seus pulmões.



Se acalme aquele seu golpe foi muito de frente. – Falou a youkai de olhos rubi. – Eu sou tão difícil? Ou você só finge ser um demônio.– Zombou com um sorriso cruel nos lábios. – Quando na verdade é apenas uma garota mesquinha? Eu vou fazer você nunca mais se levantar.



A Succubus tremeu no chão, lágrimas encheram seus olhos. Era seu fim, a aura assassinar que a vampira lançava sobre ela não deixava duvida que a mulher de olhos cruéis não hesitaria em cortar sua cabeça.



O que é isso?



– Hã?



Rikuo já teve o suficiente quando ele assistia a luta das duas meninas (mais como Moka espancar a poupa a Succubus de cabelo azul), quando ele viu Kurumu chorar de medo, o menino sabia que não poderia ficar sem interferir, para impedir a vampira de matar a succubus derrotada, ele se colocou entre elas.



Saia! Essa garota não só te enganou como queria te matar!



– Isso já é o suficiente, Moka-san. – Repondeu o menino suavemente. - Acho que Kurumu-san já foi castigada o suficiente. – Rikuo deu um dos seus melhores sorrisos, tanto pra vampira quanto para succubus. – Além disso, não acho que Kurumu-chan seja uma pessoa de mau coração. Assim como Moka-san que estamos dependendo agora...



Kurumu olhou surpresa e sinceramente agradecida, Enquanto Moka de cabelos prateados o olhou fixamente como se tentasse decidir se ele era estúpido ou completamente loco, Rikuo continuou ale sorrindo totalmente sem graça. Porque ele tinha a senssação que falara demais?



A vampira bufou e tomou o rosário prateado da mão do menino distraído.



Não se engane! Só não quero que seu sangue seja roubado de min. – Uma gota surgiu na cabeça de Rikuo, “Realmente?” – penssou. – Mas... Não se atreva em fazer a outra Moka chorar novamente. – Falou ameaçadoramente a vampira seus olhas vermelhos brilhavam assustadoramente, o menino se encolheu um pouco, mas não se afastou. – Não hesitarei em arrancar sua cabeça. Neto de Nurarihyon ou não.



Com isso o rosário voltou ao seu devido lugar.








No dia seguinte Moka agia como se nada fora do normal tivesse acontecido, ela comprimento alegremente Rikuo tomando cuidado para não tocar o ombro lesionado, na noite anterior, o menino havia carregado a amiga até a enfermaria (Kurumu havia desaparecido misteriosamente) onde ambos ficaram até a enfermeira terminar de enfaixar o ombro mutilado do menino, por sorte as garras da succubus havia o cortado superficialmente apesar da quantidade de sangue que manchava seu uniforme escolar.








A enfermeira perguntou nada sobre como o garoto havia conseguido a ferida, apenas resmungou coisas como “Crianças de hoje em dia” e alguma coisa que o menino não conseguiu entender, em uma língua desconhecida. Não muito tempo depois do ombro de Rikuo terminou de ser tratado Moka acordou meio desnorteada, mas fora isso ela estáva perfeitamente bem. Quando a enfermeira terminou seu checape na menina vampira, ambos foram liberados para voltar aos seus dormitórios.



No caminho, Rikuo contou a Moka sobre ao infeliz momento de sua infância quando ninguém havia acreditado nele quando o menino lhes dissera que youkais existiam que seu avô era o infame Nurarihyon, ele falou sobre o acidente com o ônibus escolar, o despertar do seu sangue ayakashy, de como ele negou se lado demoníaco e se empenhou em se tornar um ser humano perfeito. Contou que se não fosse por Gyuuki (um seguidor e amigo leal do clã) ele ainda estaria negando a si próprio e terminou lhe dizendo que seus amigos (as mesmas pessoas que não acreditaram nele aquele dia) agora sabiam quem ele realmente era, que eles não se emportavam e tudo estáva bem agora.



Moka não disse nada apenas ouviu a história silenciosamente, com um brilho esperançoso nos olhos. Depois disso eles não demoraram muito para chegar à porta do quarto da menina, Rikuo se despediu e foi direto até seu próprio quarto.



– Ano... Rikuo-kun... – o jovem se voltou pra Moka apenas para sofrer um mini ataque cardíaco. Se rosto imediatamente ficou rosa quando viu o rosto pálido da vampira a centímetros do dele, o menino rapidamente se afastou quase tropeçando nos próprios pés.



– Doushita? – Pediu Rikuo com um sorriso sem graça. Moka ignorou-o e lentamente se aproximou como se fosse um predador prestes a abocanhar sua presa, seus lábios rosados entreabertos.



Quando seus lábios macios tocaram se pescoço, o menino já estáva suando o rosto parecia com suco de tomate.



– Deixe-me beber o seu sangue... – foi o único aviso que a vampira deu antes dos seus dentes afiados romperem a pele fina do pescoço do moreno.



O grito doloroso do rapaz podia ser ouvido em quase toda a academia.



– Oiishii! – Deixou escamar a menina rosada com o rosto cheio de satisfação, quando ela (felizmente) largou o pobre rapaz meio tonto segurando o pescoço dolorido. – Tão bom! Eu não posso acreditar que eu passei um dia sem provar o sabor delicioso do seu sangue, Rikuo-kun. – Riu a menina com os olhos brilhando. – Estáva até começando a ficar meio tonta.



– Que bom que você está bem agora, Moka-chan! – Felicitou o menino, ainda esfregando o pescoço “Agora sou eu que estou tonto.” – Penssou com infelicidade.



Foi nesse exato momento que Kurono Kurumu resolveu aparecer, carregando animadamente um prato cheio de biscoitos aparentemente apetitosos.



– Ohayo! – Cumprimentou a Succubus animadamente.



Moka olhou surpresa, até um pouco apreensiva com a chegada da menina



– Ohayo. Kurumu-chan – Retornou Rikuo sem muita animação, removendo a mão do pescoço dolorido (felizmente as marcas de mordida já haviam desaparecido), o sorriso brilhante da succubus se alargou ainda mais.



– Rikuo-kun, eu cozinhei alguns biscoitos pra você. Não quer comer?



O menino piscou sem entender.



– Hum? Pra mim? – quando viu que a menina não negou e perguntou com legita curiosidade. – Por quê?



Kurumu corou ligeiramente e sorriu sugestivamente.



– Oh, lembra quando eu disse que estava procurando por meu amado e destinado? – Tanto Moka quanto Rikuo assentiram inocentemente. – Eu decidi que... Vai ser você, Rikuo-kun!



Tanto a boca de Moka e Rikuo caiu com essa surpresa, mas Kurumu continuo não dando atenção nas expressões de completa descrença do casal ao lado.



– Oh, Rikuo-kun arriscou a sua vida para me proteger e agora eu me apaixonei por você. – Com isso ela lançou um brilho a Moka. – Por favor, se apresse a case-se comigo!



– Hã? O que você está falando?



Rikuo rapidamente começou a se afastar das duas meninas quando Moka lançou-lhe um olha que praticamente gritava “Faça algo!”



“Como isso acontece?” – O menino gritou mentalmente pra si mesmo, seu lado demoníaco não disse nada. Mas o menino humano podia jurar seu outro lado estáva rindo dele. Rikuo suspirou pra si mesmo, ia ser um longo ano.



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Notas finais do capítulo

Isso conclui o capitulo de hoje, Gostaram? Odiaram? Detestaram? Pode me dizer prometo não chorar (muito), comentários serão sempre bem vindos eu vou tentar lê-los e responde-los (sou eu a única pessoa estranha que tem vergonha de ler seus próprios comentários?)

Estou aberta para novas idéias para usar nos próximos capítulos, é claro que irei creditar sua idéia se eu for usá-la. Idéia para Omakes também estão em aberto, eu nunca fui boa com humor, se vc tem uma idéia bastante divertida escreva e mande ela pra mim, se eu gostar seu Omake irá aparecer no final do próximo capitulo da Fanfic! É Claro que não me esquecerei de creditar e agradecer. As únicas regras são que os personagens que aparecerem na cena já tenham parecido na fic e é claro que ele não pode ser muito longo, se não fica chato.

Ufa! São 23 páginas e 8.891 palavras! Não é a toa que me cérebro desligou. Provavelmente, não vou prometer nada, atualizarei todo o final de mês, talvez um pouco mais. Depende do meu humor! Outra coisa. Não irei reescrever todo o mangá de R+V por que seria demais e poderia até ser fraude, estarei apenas colocando os atos mais importantes e interessantes da história. Então estarei pulado o capitulo 3 do mangá e escrevendo diretamente o 4. Por três motivos, 1- Eu acho ele chato; 2- não é necessário pra história e 3- Eu quero escrever logo a grã estréia do Rikuo da noite. Isso mesmo, não percam o próximo capitulo RikuoXGin!

Nossa isso pareceu um comercial de Tv, mas sério não percam o próximo capitulo! Bem, isso foi tudo que eu tinha a dizer, muito obrigada por acompanhar essa humilde fanfic. Eu sei que não sou uma escritora muito boa, conheço várias pessoas que poderiam fazer melhor, mas o que importa é a intenção, eu simplesmente adoro ambas as séries e Rikuo e Moka são tão fofos juntos, não posso evitar...

Há, é claro. FELIZ PÁSCOA! Chocolate é bom e faz bem, mas não exagerem muito ok? Não vai querer ter uma dor de barriga ou ficar com a cara cheia de espinhas... Aproveitem seu chocolate, mas não esqueçam o verdadeiro significado desse dia maravilhoso, o renascimento de Jesus.

Beijos, e FELIZ PÁSCOA!



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