A Vida De Uma Sonserina escrita por Laís Levesque


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo ~comemora~, só que não. Enfim espero que gostem, e comentem por favor >



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Com o passar dos dias, Jessica tentou ao máximo encarar a situação com firmeza. Sorria tristemente e sua risada já não era mais contagiante. Seu pai naquele momento estava sendo de suma importância, sempre repetindo com veemência que sempre a apoiaria no que quer que fosse.

No natal, dia em que normalmente encontrava-se a Sra. Evans na cozinha preparando um delicioso jantar, era Jessica quem se encontrava por lá. Aprendera a cozinhar com a mãe, e pedira ao pai que lhe deixasse mostrar seus dotes culinários. Preparou uma comida simples, que sua mãe mesmo fugindo da dieta rigorosa do médico, fez questão de provar.

— Hum... — disse enquanto comia. — Hum... Parece que alguém aqui aprendeu muito bem.

Jessica riu, pela primeira vez com mais fervor.

— Pois é, eu tive uma ótima professora — respondeu.

A noite, sentou-se á pequena sala de estar junto com o pai, deixando assim a mãe descansar no quarto. Fazia uma noite fria, mas lá dentro o clima era mais do que aconchegante. Faltava pouco para meia noite, mas Jessica não sentia sono. Poderia ficar ali, por quanto tempo fosse, apenas fitando a neve cair do lado de fora. Seu pai não falava, parecia muito ocupado pondo os pensamentos em ordem; vendo-o assim, tão concentrado, Jessica decidiu não atrapalhá-lo.

O relógio tocou a meia-noite, e ambos abraçaram-se desejando feliz natal um ao outro. O pai de Jessica não tivera tempo de lhe comprar um presente devido sua total dedicação á Sra. Evans, mas ela não se importou. Não havia nada em que cobrá-lo. Um barulho na janela os retomou á atenção. Uma coruja parda com pintas cinzentas bicava fervorosamente o vidro. Jessica adiantou-se para a mesma e abriu a janela. A mesma largou sobre suas mãos uma pequena caixa; o Sr. Evans revirou os bolsos e encontrou um nuque, que a coruja recebeu e rapidamente alçou voo para a noite fria e sombria. Revirou a mesma em suas mãos, e não possuía a mínima ideia do que poderia ser. Retornou ao sofá, e retirou sem pressa o papel que encobria a mesma. Uma pequena caixa quadrada em tom azul marinho revelou-se do embrulho, ela o abriu e sua expressão foi para um misto de confusão, surpresa e admiração. Um pequeno colocar de ouro estava delicadamente guardado dentro do mesmo, era simples porém de beleza e valor estupendo. Jessica retirou-o da caixa com cuidado e o posicionou na palma da mão.

— Há um bilhete — disse o Sr. Evans e ela se sobressaltou. Estivera tão interessada no colar que esquecera a presença do pai.

Retirou o pequeno papel minuciosamente dobrado, e o abriu. Reconheceu no mesmo instante a caligrafia torta que o riscara, sentiu um alívio no peito misturado com saudades. O presente era de Draco. Ela empenhou-se em ler o bilhete.

Não pensou que eu realmente esqueceria seu presente hoje certo?

Bom, eu achei que este era bem o seu estilo e por isso

o escolhi. Espero que seja de seu agrado e espero ansiosamente te ver em breve

estou com muitas saudades.

Anteciosamente,

Draco.


— Porque cargas d’água Draco Malfoy lhe mandou um presente? — questionou o Sr. Evans antes que Jessica pudesse pensar.

— O que? — perguntou aturdida.

— Porque Draco Malfoy lhe mandou presentes? — repetiu.

— Ah — ela olhou para o colar nas mãos. — Pai... Bem... Draco e eu nós... Nós somos namorados!

Ele hesitou por um momento processando a informação e logo em seguida balançou a cabeça.

— Você e Draco Malfoy? Isso não é hora para piadas Jessica — disse.

Jessica ergueu-se e ficou defronte ao pai.

— Não é brincadeira pai é a verdade — respondeu confiante. — Eu falei com a minha mãe, ela também não amou a notícia, mas entendeu. Espero que você também entenda!

— Entender? É meio complicado entender, você não imagina quantas vezes fui pisado por pessoas daquela família. Sequer faz noção — disse o Sr. Evans por entre dentes.

— Você não deve julgar uma pessoa pelo o que o resto da família faz — contra argumentou Jessica.

— Eu vou dormir — disse ele abruptamente virando-se para as escadas.

— Pai! — chamou Jessica.

— Boa noite.

Ela acompanhou sua sombra sumir no corredor e em seguida baixou os olhos para a corrente sobre o sofá. Era para ter sido feliz...





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