A Vida De Uma Sonserina escrita por Laís Levesque


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Bom, confesso que estou me sentindo medíocre com o tamanho desse capítulo. Sinto que devo algo de boa qualidade pra vocês, portanto, quem ler este capítulo eu peço que COMENTE é muito, mais muito importante pra mim saber o que vocês estão achando da fic ok? Caso tenha alguma dúvida em relação a mesma, só me constatar pelo ask.
ask.fm/batatinhadoniall



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Os dias que se sucederam Jessica tentou se concentrar nos deveres, mas com o passar das horas parecia cada vez mais difícil. Empurrou os livros que estavam sobre a mesa e os olhou com desânimo. Uma voz em sua mente dizia que ela precisava estudar, pois se não, quando chegassem os testes rotineiros, os mesmos viriam com notas nada agradáveis. Puxou-os novamente para perto, mas não se passou nem cinco minutos e sua cabeça estava apoiada sobre os mesmos.


Geralmente não fazia o tipo desleixada com os estudos, até mesmo porque, sabia muito bem os sacrifícios que eram feitos por seus pais para que chegasse onde estava. E de uma forma ou de outra sentiu uma ponta de culpa. Se bem que, pensou em seguida, merecia pelo menos um pequeno descanço. Recolheu os livros e os guardou no dormitório. Assim que chegou novamente ao salão comunal, decidiu esticar as pernas e dar umas voltas pelo castelo. Tinha todo o resto da tarde livre e não havia mais nada para fazer.

Um vento gélido perpassava os corredores de Hogwarts. O calor habitual de setembro havia sido substituído pelo tempo frio. Quando Jessica alcançou os degraus que davam para a entrada do castelo deparou-se com uma tarde cinzenta e encoberta de nuvens. Um trovão anunciou que a chuva estava próxima. Antes que pudesse esperar, Harry se aproximou e lhe fez um pouco de companhia.

— Então o que anda fazendo? — perguntou ele quando sentaram-se juntos sobre os degraus.

— Quer saber mesmo? — Jessica o encarou. Harry assentiu. — Nada de útil.

Ambos riram. Suas risadas foram abafadas apenas pelo som de um novo trovão.

— Então ainda tem se encontrado muito com Oliver? — Indagou Harry com um sorrisinho.

Jessica balançou a cabeça negativamente, e em seguida sentiu-se mal por Oliver. Ele havia sido tão boa companhia para ela. De repente, decidiu que assim que tivesse a oportunidade iria procurá-lo. Não sabia ao certo que tipo de reação ele teria, mas precisava conversar com ele. Até mesmo porque, ele era ótimo em puxar assuntos.

— Ainda não tivemos a oportunidade de parar para conversar...

— Eu achei estranho, naquele dia você simplesmente sumiu do baile — comentou Harry.

Jessica pensou por um momento em lhe contar sobre ela e Draco, mas então lhe veio á cabeça de que ambos não se gostavam e preferiu não comentar. Era melhor evitar uma situação desagradável com ele. Ficaram então sentados por lá conversando até a tarde começar a se esvair e os primeiros pingos de chuva começarem a cair. Dirigiram-se então para a parte interna do castelo, mal haviam entrado e deram de cara uma pessoa indesejada. Indesejada mais da parte de Harry, do que da parte de Jessica. Houve uma pausa em que os três apenas se entreolharam. Jessica teve tempo de reparar que Draco parecia extremamente cansado. Haviam olheiras sob seus olhos e os mesmo possuía um tom quase opaco. Não disse nenhuma palavra referente aos dois, apenas virou-se e seguiu seu caminho.

Assim que deixara a companhia de Harry, Jessica decidiu procurar Draco. O estado em o que o mesmo se encontrava quando ela o viu logo mais definitivamente não era típico dele. Percorreu alguns das centenas de corredores de Hogwarts e não o encontrou. Sabia que o mesmo não estava no salão comunal até mesmo porque, ficara alguns minutos por lá esperando que ele aparecesse. Sem resultados, resolveu perguntar a alguém se havia o visto. Por sorte ou azar, Murta-Que-Geme — um fantasma que vivia no banheiro feminino interditado do segundo andar —, ouvira a pergunta de Jessica á uma garota do sexto ano e decidira lhe ceder a informação. A um certo custo é claro.

— Ele está no banheiro feminino do segundo andar, tão belo ele... — suspirou Murta.

Jessica preferiu não ficar para ver seus devaneios românticos e seguiu rapidamente em direção ao banheiro. Parou ofegante diante da porta entreaberta, e somente naquele momento foi que se deu ao trabalho de questionar mentalmente o que diabos ele estivera fazendo dentro de um banheiro feminino. Já estava com a mão na maçaneta da porta quando parou. Pôde vislumbrar um rápido vulto de Draco diante do espelho. Adentrou o ambiente pé ante pé, e pôde ver mediante á luz o quanto ele estava pálido. “Normalmente ele costuma ser pálido, mas esta muito pior”, pensou.


Sem querer, Jessica escorregou na poça d’água sob seus pés e na tentativa ridícula de se segurar em um dos boxes acabou caindo. O barulho causado pela queda fez Draco se assustar e virar-se de olhos arregalados. Ele baixou as mangas da blusa que estavam dobradas e se dirigiu a ela.

— Como me achou aqui? — perguntou ajudando-a a se levantar do chão.

— Eu queria falar com você e... Murta-Que-Geme disse que você estava aqui — respondeu então sentindo o rosto corar. Percebeu então, que sequer se lembrava do que precisava falar com ele e do quão ridícula sua busca parecia. Draco não entrou em detalhes.

— Você está bem? — Perguntou observando-a.

— Garanto que bem mais que você eu pareço estar — disse Jessica sem rodeios.

Draco suspirou. Seus olhos fixaram-se em Jessica e ela não gostou da expressão de cansaço e tristeza do mesmo. Ele aproximou-se dela e lhe deu um beijo. Enquanto a envolvia em um abraço apertado sussurrou:

— Não é nada que não possa melhorar com a sua presença.


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