A Gaiola de Prata escrita por Débora Falcão


Capítulo 5
Compras




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Eu vesti um suéter e calças compridas, deixei meu cabelo preso num rabo de cavalo alto e peguei bastante dinheiro. Era incrível como o dinheiro nunca acabava. Fiz uma anotação mental para perguntar a Mary Poppins sobre isso. Daqui há algum tempo. Bastante tempo, eu esperava.

Inspecionei o carro. Estava tudo em ordem, inclusive o tanque estava mais de meio. Eu pararia para completar antes de sair da cidade.

Viajar pelas ruas de Forks até a cidade sumir foi benéfico para mim. A chuva tinha dado uma trégua e, apesar de o sol não sair e ainda estar nublado, o dia estava claro. A estrada estava limpa, quase não haviam carros passando, e eu, inconscientemente, aumentava a velocidade. Quase tive um choque quando cheguei a 120 por hora. Diminuí para 100, só para ficar menos alarmante. Eu ri sozinha dentro do carro. Até me surpreendi olhando em volta, só pra ver se alguém em algum carro tinha visto.

A estrada estava deserta.

Chegar a Seattle demorou algum tempo, mas que passou rápido para mim. Então, fui dar um passeio pela cidade, pelas lojas, fazer compras, como toda a garota normal gosta de fazer.

Comprei um vestido azul, muito parecido com a descrição que Bella faz em Crepúsculo do vestido que Alice veste nela para o baile. Eu não sabia se era aquele, pois eu não estava presente naquele momento. Tudo bem. Alguma coisa ficou a cargo de minha imaginação.

Comprei outros vestidos bonitos, uma blusa, uma saia cáqui, umas botas bonitas para usar em dias mais secos em Forks, alguns sapatos, bijuterias, enfim. Tomou toda a manhã. Fui almoçar num restaurante pequeno, só para depois voltar às compras.

Eu gostava de tudo o que comprava, isso realmente era uma terapia. Era legal ter coisas assim em Forks, mesmo que eu não pudesse usá-las em Londres. Ficariam tudo em meu guarda-roupa, quando eu voltasse.

Se eu voltasse. Sei lá.

Foi no final da tarde que a coisa mudou. Estava escurecendo e eu resolvi jantar antes de voltar para Forks. Fui a um restaurante mais afastado do centro da cidade, mas ainda na área residencial. Eu tencionava sair imediatamente para a estrada, pretendendo chegar o mais rápido possível.

Quando saí do restaurante, já estava escuro. Eu corri pela calçada para alcançar o meu carro. Mas, encostado a ele, tinha um rapaz.

E ele era a coisa mais linda que eu já havia visto, com algumas poucas exceções.

E eu sabia quais eram.

Edward e os Cullen.


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