Lythian - The Warbringer escrita por DragaodeJade


Capítulo 4
Capítulo 3 - Presentes


Notas iniciais do capítulo

"Ninguém dá nada de graça. Principalmente no Mundo das Trevas. Sempre desconfie de "presentes" que qualquer um possa lhe entregar ou deixar com você sem explicações detalhadas ou sem motivo aparente... Alguns objetos são muito mais perigosos do que aparentam ser..." - Sophie
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Era mais um dia normal para Lyllian. E trabalhoso, como todos os outros. Acordara, tomara seu café, ajudara sua mãe a arrumar a casa, e cortava a lenha para usarem durante o dia e a noite. Nada parecia diferente. Então porque a garota estava com uma sensação estranha que fazia os cabelos de sua nuca se arrepiarem?... Era hora de ir ao mercado. Pegara as moedas de ouro que seu pai havia deixado cuidadosamente separadas e partira.

Quando estava na metade do caminho, Lyllian pára e, instintivamente, olha para trás, assustada. Sentia alguém a observando. Mas o caminho às suas costas estava deserto. Começava a desejar ter ido pelo caminho principal, ao invés de se entrenhar entre as casas como sempre fazia. Era o caminho mais curto, mas quase ninguém andava por ali a esta hora. Se convencia de que fora só paranóia sua. Mas porque isto agora? Era a primeira vez que tinha essa sensação com a intensidade que sentia hoje... Retomara seu caminho, tentando resistir a tentação de parar para olhar para trás denovo. A sensação a perseguia...

Quando chegou ao mercado, a sensação desaparecera e se sentira mais calma. Fez as compras como sempre fazia. Nada muito estranho aconteceu, além das brigas costumeiras entre os mercadores e entre os aldeões também... Parara alguns instantes para ver duas mulheres brigando por um punhado de maçãs. Tudo bem que aquelas estavam bem mais vermelhinhas que as outras, a ponto de fazer Lyllian sentir vontade de comprar uma para dar uma mordida, mas não justificava a briga delas. A menina dava boas risadas junto com outros aldeões vendo a cena ridícula, até que as mulheres decidiram dividir as maçãs maduras entre si, por sugestão do mercador. Com as compras feitas, começa o caminho de volta para casa.

Lyllian começava a seguir seu caminho habitual quando lembra da sensação que a perseguira. Sua paranóia voltara. Olha para os lados e para trás procurando alguém escondido, mas não consegue ver ninguém suspeito. Ainda estava próxima ao mercado. Podia voltar e seguir pelo caminho principal, mas chegaria mais tarde em casa. Provavelmente sua mãe já a esperava para preparar o almoço. E ainda tinha que pegar água no poço. Queria ter e lembrado disto antes de ter parado para assistir a briga pelas maçãs...

A menina engolia em seco e continuava o caminho. A sensação parecia estar mais forte agora. Sentia dificuldade para respirar, como se alguém apertasse sua garganta. Começava a tremer com o medo...

Ao passar pelo canto da próxima casa, alguém a agarrara pela cintura e a puxara com violência para o espaço apertado entre as casas, jogando-a contra a parede da casa à frente. O susto foi tamanho que não conseguira gritar, se limitando a fechar os olhos. Soltara instintivamente o saco com as compras, que caíra ao chão. Tão logo reabrira os olhos, sentia algo fazer pressão contra a sua barriga. Algo afiado...

Segurando-a com firmeza pelo ombro contra a parede da casa estava um homem de aparência lastimável, baixo e magricela: seus cabelos estavam desgrenhados e mal-lavados; sua barba, suja e mal feita; ao redor de seus olhos, profundas olheiras; Suas vestes estavam imundas e rasgadas em várias partes; e, pela sua aparência e fedor que emanava dele, parecia não tomava banho há muito tempo. Empunhava uma adaga contra o corpo de Lyllian, que, em parte apavorada, em parte nauseada, não conseguia fazer nada. Estava com as mãos para baixo, apoiadas na parede da casa, para ajudar a suportar o peso do homem que, embora fosse magro, era mais forte que ela.

- Passa o ouro... - Ele ordena, com um sussurro baixo mas firme, para não ser escutado por quem pudesse passar. Seu hálito, que lembrava peixe podre, só piorava a náusea de Lyllian, tornando difícil para ela conseguir respirar...

- N-Não te-tenho mais nada... - Fala após alguns segundos, controlando aos poucos seu medo. - Eu trago contado p...

- Quieta! - O homem sussurra novamente. Ela estava falando muito alto... - Se me pegarem aqui, eu juro que te mato antes de correr, entendeu? - Ele termina, muito sério, aumentando a pressão que a adaga fazia contra a barriga de Lyllian.

- S-s-sim!... - A menina responde, voltando a tremer.

- Me dá o saco de moedas...

Ela o desamarra de sua cintura com uma das mãos, com dificuldade, e entrega para o criminoso. Ele o aperta em sua mão, vendo que Lyllian havia dito a verdade.

- Merda!... - Joga o saco vazio no chão e, em seguida, se aproxima mais de Lyllian. - Não 'vô' embora sem "pegar nada", 'tá' entendendo?, menina...

- S-se es-está com fome, po-pode levar as compras... - Ela diz, tremendo.
Ele aumenta a pressão com a adaga, começando a perfurar as vestes de Lyllian.

- Não, menina... Não quero suas compras... - Ele responde, dando um sorriso malicioso, deixando a mostra seus dentes amarelos. - Você já vai entender... - E, dizendo isto, começava a descer a adaga, cortando e rasgando as roupas de Lyllian. A menina congelava ao perceber o que ele realmente queria...

Fechava os olhos denovo. Não tinha como reagir. Se tentasse gritar ou escapar, ele poderia rapidamente esfaqueá-la e fugir. Mas se não fizesse nada... Esse pensamento a enojava...

- Pare... - Ordenou calmamente do outro lado do espaço estreiro entre as casas. Era uma voz feminina e doce.

Lyllian e o criminoso olharam quase que ao mesmo tempo para ela. Uma figura vestindo uma túnica de malha marrom com um capuz, que cobria sua cabeça e olhos, se aproximava com pequenos passos, lentamente. O som de botas de metal podia ser ouvido com clareza. O criminoso gira Lyllian de modo a ficar atrás dela, a segurando com um abraço ao redor de sua cintura enquanto, com a outra mão, segurava a adaga contra o seu pescoço.

- Para trás ou mato ela! - Grita em desespero por ter sido pego no flagrante. Lyllian observava a figura se aproximando lentamente com os olhos arregalados, apavorada. A figura parecia não ter levado a sério as palavras do criminoso.

- Faria mesmo isso sabendo que será condenado a morte se for pego? - Reponde a figura, novamente com a voz doce, mas parecendo mais séria agora. - Eu pensaria duas vezes antes de fazer tal coisa... - O criminoso sorrira ao escutar as suas palavras.

- Ninguém vai me pegar... Fugirei daqui antes que alguém me veja...

- Está se esquecendo de mim... - Responde a figura, dando um sorriso por baixo do capuz. - Você acha que seria capaz de fugir de mim?

O criminoso ficara sério de repente. Até mesmo preocupado. Lyllian parecia indignada com aquela discussão que mais parecia um jogo, enquanto ela estava com uma adaga no pescoço... O criminoso volta a rir denovo:

- Você 'tá' afim de arriscar a vida desta menina só 'pra' ver quem corre mais? - Pergunta à figura, em tom irônico...

- Eu!? Há!... - Torna a figura, devolvendo o tom irônico e soltando uma leve risada. - Eu não preciso ver quem corre mais... Eu tenho certeza de que te alcanso facilmente e te levo à forca se matá-la. Parece que é você que arrisca sua própria vida se garantindo demais nas suas pernas...

O Criminoso se silenciara, se apavorando repentinamente com a certeza com que a figura falava. Até Lyllian se assustara com a firmeza das palavras dela. O homem ponderava se valia a pena arriscar ou não...

- Enquanto pensa em qual saída seria mais fácil para você, deixe-me colocar duas opções para facilitar seu deficiente raciocínio: - Voltava a falar a figura, com o tom doce, depois de alguns segundos de silêncio. O criminoso não se abala com a palavra 'definiciente'. Parecia não saber o que queria dizer... - Você pode arriscar, se fazer de ladrão mal, matá-la e tentar correr de mim. Mas eu te garanto que vou te pegar antes que consiga virar na próxima rua... - Faz uma pausa, aparentemente adorando ver o terror nos olhos do criminoso. - Ou você pode soltá-la sem machucá-la e eu fingirei que nada vi aqui, deixando que você siga sua vida em paz, e prometo que não aparecerei no seu caminho novamente... - O criminoso parecia se acalmar um pouco ao ouvir esta opção, mas a figura ainda não havia terminado. - ...desde que nunca mais ameace, machuque ou sequer pense em fazer a mais ninguém o que estava prestes a fazer com esta menina...

O criminoso, de alguma forma, sabia que não teria outra oportunidade destas. Antes que a figura mudasse de idéia, solta Lyllian, que se afasta rapidamente dele, indo na direção da figura, caindo aos seus pés. O homem não sabia o que devia fazer agora. Nunca haviam dado este tipo de opção a ele...

- Quer uma ajuda? - Torna a figura, parecendo ver a confusão do criminoso. - Saia da cidade e siga o caminho dos mercadores. Quando o Sol começar a se pôr, estenda sua mão direita na direção dele e aponte com a outra mão na direção oposta. Siga pelo caminho entre a sua frente e a cidade, e encontrará uma floresta. Entre na floresta e siga pelas trilhas. Se sentir fome, pode comer as frutas silvestres que há lá. Encontrará uma cabana abandonada nas margens de um lago. Faça dela sua casa e repense sua vida por quanto tempo for necessário, até achar algo que lhe satisfaça. Eu o visitarei amanhã para ter certeza de que chegou bem lá... - A figura de repente levanta a cabeça e olha nos olhos do criminoso. Seus olhos verdes, incandecentes, brilhavam sob a sombra o capuz. - Encontrará a felicidade se tiver fé nas minhas palavras...

Como se tivesse tido um momento de iluminação repentina, o criminoso solta a adaga ao chão e lágrimas começam a rolar de seus olhos, caindo de joelhos, olhando fixamente para os olhos da figura. Lyllian, que, ainda no chão, aos pés da figura, observava a reação do criminoso, sem entender o que acontecia...

- Eu nunca quis fazer isso! Nunca quis machucar ninguém! - Ele grita, agora chorando profundamente. Desvia seu olhar na direção de Lyllian - Me desculpa, menina! Eu 'tava' perdido...

Lyllian, que a alguns instantes atrás estava sendo ameaçada de morte por ele, ficava sem reação ao vê-lo se arrependendo tão rapidamente do que fizera. Ou do que quase fizera, se não fosse por aquele ser encapuzado...

- Está tudo bem... - Torna a figura encapuzada, voltando a falar com sua voz doce. - Você tem um coração bom e será perdoado. Mas não deverá repetir seus erros... Siga o caminho que lhe mostrei e encontrará o que sempre buscou... Viverá a vida que sempre quis...

- Muito obrigado! Muito obrigado mesmo! Não tenho como lhe agradecer... - Continuava o homem, entre soluços.

- Viva feliz e já será uma grande recompensa para mim...
O homem balança a cabeça, afirmativamente, e se levanta, ainda emocionado com a chance que a figura lhe apresentava, andando cambaleando em direção ao portão mais próximo da cidade...

Depois de alguns segundos de silêncio, enquanto Lyllian se recuperava de seu estado atônito em presenciar aquela cena tocante, a figura estende a mão em direção a menina, claramente lhe oferecendo ajuda para se levantar. Lyllian segura na mão estendida e se levanta. A garota notara agora que a figura era praticamente do seu tamanho.

- Muito obrigada por me salvar... - Diz à figura, recuperando o fôlego -  Perdão em perguntar, mas o que aconteceu aqui? - Pergunta, sem olhar para a figura, limpando a poeira de suas vestes e examinando o estrago que havia sido feito no seu vestido. A figura encapuzada dá uma leve risada.

- Ah, desculpe... Não percebi que chegou agora... - Responde, ainda com a voz doce, mas com um tom irônico. Lyllian olha para ela, ligeiramnte irritada com a resposta zombeteira.

- Eu quis dizer 'o que houve com ele'... - Explica sua pergunta, começando a pegar as compras que haviam caído ao chão.

- Não está claro?! Ele percebeu que o que ele fazia era errado...

- Hunf! Acho que não precisava ser um gênio para perceber isso sem ajuda... - Responde, retomando sua calma após o susto e a irritação, terminando de recolher as compras.

- Quando se está no escuro, fica difícil de ver a própria sujeira... Apenas quando alguém lhe estende uma vela, a pessoa consegue ver a luz e olhar para si mesma... - Torna a figura, em resposta as palavras da menina.

Lyllian se levanta e olha para a figura, se assustando com a profundidade das palavras dela, mesmo sem ter certeza se entendia o que ela dizia. De repente percebe a arrogância que estava dirigindo a ela sem perceber, devido ao choque que havia recebido e, se aproximando da figura encapuzada, abaixa a cabeça.

- Desculpe pela minha falta de educação... É que ainda estou um pouco assustada e acabo ficando um pouco irritada por causa disto... - olha para a figura, dando um leve e humilde sorriso.

- Não se preocupe com isto, criança... Eu sei como se sente... - A figura responde, novamente em seu tom doce, se aproximando de Lyllian e afagando-lhe seu cabelo com um estranho carinho para um desconhecido. - Agora se acalme...
Lyllian se sentia estranha com as palavras do desconhecido. Sentia uma leve culpa por ter descarregado na figura sua raiva, uma vez que ela a salvara... Lyllian abaixa a cabeça, sem-graça:

- Se tiver algo que eu possa fazer por você para me desculpar pelo modo como agi, senhor...

A figura soltara um riso leve e doce quando Lyllian pronuncia a palavra 'senhor', a interrompendo... Em seguida, leva a mão ao capuz e o abaixa, mostrando seu rosto à menina...

A figura era uma garota de cabelo castanho e ondulado, que caía para dentro da túnica. Seus olhos verdes-vivo brilhavam de maneira até mesmo assustadora. Não parecia ser muito mais velha que Lyllian, o que fez a menina se assustar quando olhou novamente para ela. Embora a cidade fosse pequena, Lyllian tinha certeza de que nunca a vira antes, o que a fazia acreditar que era nova na cidade, ou que, considerando que a cidade não recebia visitantes com frequência, mais provavelmente morava no castelo do Duque, já que os nobres dificilmente eram vistos andando pela cidade. A tiara de prata com a gema azul no centro que a garota usava reforçava a idéia de Lyllian de que ela era da nobreza. Lyllian caíra de joelhos, voltando a temer pela própria vida ao ter falado da forma como falara com um membro da nobreza, numa tentativa desajeitada de reverência...

- Me desculpe!, Mylady... - Voltava Lyllian, com certo temor na voz... - Eu não sabia quem a senhorita era, e nem que era uma nobre, Mylady... Lhe suplico perdão... Não é comum para nós encontrarmos com nobres nas ruas da cidade...
A figura voltava a sorrir e afagava novamente os cabelos avermelhados da menina...

- Relaxe, criança... Não a culpo por isto... - Responde a garota, com seu tom calmo e doce - Não precisa me temer... Não posso condená-la pelo que não sabia...

- Se tiver algo que eu possa fazer para consertar meu erro... - Continua Lyllian sem olhar para cima, ainda envergonhada. Estava em parte grata pela consideração dela, em parte confusa pela bondade que demonstrava...

A garota se ajoelha na frente da aldeã, retirando algo de um bolso da túnica com a mão esquerda, mantendo o carinho com a direita, tentando acalmar a menina...

- Na verdade, tem algo que eu preciso e que você pode em ajudar...

- O que a senhora pedir, Mylady... - Respondia Lyllian, sem levantar a cabeça. Não tinha coragem de voltar a olhar para ela...

A garota não parecera se incomodar com o fato de ter sido chamada de senhora, ignorando isto. Ela segura o queixo de Lyllian com a mão direita, forçando-a a olhar para ela com delicadeza. sorria, o que parecia acalmar a aldeã. Em sua mão esquerda estava pendurado um cordão de prata com um pingente, que parecia uma pequena gema azulada, parecida com a gema que estava encrustada na tiara da garota. A gema do pingente, porém, parecia brilhar de maneira estranha aos olhos de Lyllian. A aldeã também percebia que a garota usava luvas de cavaleiro, blindadas, estranhando este fato. Mas não diz nada. Não cabia a ela julgar uma nobre...

- Preciso que guarde isto para mim... - Fala por fim a garota. Lyllian a olha sem entender... - Onde vou não posso levá-lo comigo e estava procurando um lugar ou alguém de confiança para guardar este pingente para mim... Acredito que cuidará bem dele até que eu volte para buscá-lo... - Estende o cordão para Lyllian. - Pegue!...

Relutante, Lyllian estende uma de suas mãos em direção ao pingente, sem entender o porquê que uma nobre deixaria um objeto tão precioso como aquele nas mãos de uma plebéia...

- Por que está confiando isto a mim?, Mylady... - Pergunta Lyllian, ainda confusa...

- Porque você me deve a sua vida, criança... Cuide dele como se sua própria vida dependesse disto... - Respondia a garota, com um sorriso doce. - Eu voltarei para pegá-lo ainda hoje...

Lyllian se emocionava por um instante ao receber tamanha confiança de uma nobre, agradecida pela consideração que recebia pela primeira vez em sua vida...

- Obrigada!, Mylady... Vou cuidar bem dele... - Falava sorrindo, segurando o cordão firme em sua mão...

- Agora se levante, criança... E vá para casa, porque seus pais já devem estar preocupados com você... - Torna a garota, se re-erguendo ao dizer estas palavras. - Te verei mais tarde... - E, vestindo novamente o capuz, passa por Lyllian com passos lentos...

- Espere!, Mylady... - Fala Lyllian de repente, se levantando com as compras seguras em um braço e o pingente fechado na outra mão... - A senhora não me disse seu nome...

A figura parara onde estava e virando o corpo lentamente...

- Tenho muitos nomes... - Começa, olhando na direção de Lyllian e dando um sorriso doce para a aldeã - Por enquanto, pode me chamar de Sarah...


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Notas finais do capítulo

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Peço desculpas a qualquer a todos que estejam acompanhando a história, mesmo sem postar reviews, pela demora neste terceiro capítulo. Eu estou com problemas de saúde nas últimas semanas de modo a poder desprender menos tempo neste projeto ou em qualquer outro que envolva escrita ou leitura. Meu problema envolve minha visão, o que também me proíbe de passar muito tempo no computador para não forçar meus olhos. Prometo postar o próximo capítulo assim que possível... E agradeço a atenção de vocês.



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