Forever And Always escrita por Firefly Anne


Capítulo 77
LXXVII: Tocando


Notas iniciais do capítulo

Olá, galerinha!
Primeiramente: obrigada pelos mais de 2 mil comentários. Vocês não sabem o quão feliz eu estou, e não existem palavras o suficiente para expressar a minha gratidão. Obrigada de coração por cada review. ♥
E outro obrigada bem grandão a Larissa Swan e recomendou a fanfic. Obrigada, mil vezes obrigada! Adorei suas palavras. ♥



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LXXVII — Tocando.

(...)

Depois de fazer as suas necessidades no banheiro, Bella ainda ficou ali, parada, em frente ao espelho tentando tirar o rubor de suas bochechas.

— Bella? — Era Edward; ele estava batendo na porta do banheiro, pois estava preocupado com a sua demora. — Você está bem?

— Hum, estou. Já estou saindo.

— Não demore muito.

Ela lavou mais uma vez o rosto com água gelada, criando coragem para encarar o namorado depois de ter uma bela exposição do que ele guardava por trás das calças, minutos atrás.

“Deixa de ser idiota, Bella! Mais cedo ou mais tarde você veria aquilo, se controla! Se um dia chegarem a fazer sexo, não apenas veria o “amiguinho” dele, como também o sentiria”, ela tentava se acalmar, em pensamento. Aproveitou para tomar mais um banho, antes de sair e encontrar Edward.

Quinze minutos depois ela abria a porta do banheiro. Edward já estava vestido com o seu conjunto de dormir: uma camiseta branca e um samba-canção com estampas de bichinhos. Bem fofo.

— Você demorou — comentou Edward, indicando o espaço vazio na cama para ela se deitar.

— Tive alguns problemas.

— Problemas? — insistiu.

— É. Não precisa se preocupar. Hum, assunto de menina.

— E como eu não sou uma... você certamente não gostaria de conversar sobre.

— Não podia estar mais certo — sorriu.

O caminho até a cama nunca pareceu tão longo, mas logo a naturalidade entre eles estava de volta, e Bella estava abraçada ao peito do namorado, com ele acariciando seu ombro nu com os dedos.

— Sobre o que aconteceu mais cedo... — ele começou, mas Bella o interrompeu.

— Me desculpe por ter entrado de supetão no seu banheiro, mas eu realmente precisava usar.

— Você pode invadir o meu banheiro quantas vezes quiser, Bella.

— Você não... você não ficou com vergonha de eu ter visto você... sem roupas?

— Não. Você ficou constrangida de ter me visto, hum, pelado?

— Completamente morta de vergonha! Ai, meu Deus, eu sinto as minhas bochechas corarem cada vez que a imagem indevida do seu cogumelo surge em minha mente, mas, é claro, eu tento...

Bella parou abruptamente ao perceber que havia falado sobre o cogumelo. Principalmente do cogumelo. Ao menos não citou nada de Piu-Piu.

Escondeu o rosto na camisa do namorado, evitando os olhos dele. Mas, evidentemente, Edward era curioso e esperto o bastante para lhe questionar.

— O que cogumelos têm a ver com você me ver nu?

— Para — pediu, com a voz abafada.

— Estou curioso.

— Pense um pouco e você vai entender — respondeu, ainda muito envergonhada para encará-lo cara a cara.

— É o que eu estou pensando? — perguntou, depois de algum tempo de reflexão.

— Provavelmente.

— Vamos lá, Bella, colabore.

— Está bem. Sabe a sua parte de menino? Ela se parece com um cogumelo. É isso. Pronto. Já posso cavar um buraco no meio do quarto para fugir, tipo, para sempre?

Edward a apertou em seus braços, e sorriu em seu pescoço, atraindo arrepios por todo o corpo de Bella.

— E você acha mesmo que eu a deixaria ir?

— Não.

Abraçados, em silêncio, cada um travando a sua batalha de pensamentos, eles continuaram por mais alguns minutos. Os pés de Edward estavam tocando os seus, em uma carícia.

Entretanto, uma curiosidade mórbida assolava Isabella, e não conseguindo reprimir os pensamentos, ela disse:

— Hum, eu posso tocar?

— Não! — A negativa de Edward saiu mais alta que o planejado, pegando Isabella de surpresa.

— Por favor... — insistiu, curiosa para saber como seria a textura daquilo em suas mãos.

— Não insista, Bella.

— Mas você já conhece algumas partes do meu corpo... já tocou. Eu não.

Edward estava caminhando em uma corda bamba a cem metros de altura. Era uma tentação ceder aos caprichos de sua linda namorada e deixá-la tocar naquela parte sua, que mais que nunca ansiava por um toque. Principalmente o dela; que havia tido apenas em seus mais eróticos sonhos. Entretanto, temia não ter autocontrole o suficiente de continuar a dormir na mesma cama que ela, tendo o seu corpo quente a centímetros de distância após o que Bella queria fazer.

— Por favor... — sussurrou Bella, em seu ouvido, em uma voz rouca.

Como ele poderia lhe negar alguma coisa, quando ela lhe pedia daquela forma? Edward seria capaz até mesmo de dar o céu, as estrelas e tudo o mais que ela lhe pedisse.

As pequenas mãos da adolescente, tão trêmulas, não eram compatíveis à curiosidade de sua dona, que inexperiente acariciava o peito do namorado. Sua respiração cada vez mais descompassada com a sua proximidade àquela área perigosa. As praias costumavam ter uma bandeira vermelha ou qualquer outra placa que avisasse aos banhistas que daquele ponto em diante havia uma profundidade maior, ou algum tipo de perigo, como tubarões. A zona perigosa de Edward começava logo abaixo do seu umbigo.

Edward permaneceu quieto; ela faria a sua exploração e ele a deixaria à vontade, para que ela não se sentisse coagida a fazê-lo. O adolescente apenas a ajudou, quando involuntariamente ergueu o quadril, fazendo com que a samba-canção fosse deslizada lentamente, com insegurança e curiosidade, expondo gloriosamente o seu membro.

O coração de Bella batia acelerado, muito acelerado. As mãos estavam tão trêmulas, que parecia que estava no lugar mais frio do mundo, completamente pelada. Pensou em recuar, fechar seus olhos e desistir; mas continuou. Devia algo a Edward. E, aquele momento que estavam indo tão bem na questão de descobrir, juntos, a sexualidade, ela queria pagar a sua dívida.

Quando seus dedos tocaram a carne rígida do namorado, sentiu que ele estremeceu um pouco. Os dedos dele estavam apertando o colchão com força com a visão daquelas delicadas mãos o tocando. O toque de Bella começara hesitante; ela não sabia como prosseguir naquela situação. Em suas pesquisas no Google, queria saber apenas do assunto que consistia a sua boca ali, não as mãos.

— Eu não sei o que fazer... — murmurou, com seus olhos grudados nos de Edward.

Os verdes dele pareciam intensos, aproximando-se quase ao verde-musgo.

Ele estava com desejo. Desejo dela.


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Notas finais do capítulo

Bem, vocês já têm uma vaga ideia do que acontecerá no próximo, certo? Deixem comentários, muitos comentários, que ele vem depressa! **
O extra do capítulo 73 virá em breve! I promisse.
Obrigada por cada comentário, cada palavra, queria muito responder todos, mas infelizmente não disponho de muito tempo. Mas não deixem de comentar, eu leio todos! E se surgir alguma dúvida, eu farei o máximo para responder.
Até breve!
Mil beijos, Annie.