Forever And Always escrita por Firefly Anne
Notas iniciais do capítulo
Oiee! Amores, sei que estou devendo a cena extensa do capítulo 73, eu enviarei a outra versão a quem deixou o e-mail assim que eu concluir aquele bônus. Provavelmente farei isso no sábado ou domingo. Não estou enrolando. Nada disso. Mas a vida real é bem chatinha.
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Percebi que muitos leitores apareceram naquele capítulo (por causa do bônus) e depois sumiram. Não façam isso. :(
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Enfim, boa leitura! ♥
LXXV — Progresso
(...)
Toc, toc.
Mais uma batida na porta. Bella se empertigou, fitando a porta do quarto com os olhos arregalados e as mãos trêmulas. Edward a encarou com um olhar que podia ser interpretado como: fique calma, está tudo bem, não fizemos nada de errado. E ela queria — muito — acreditar nas palavras de conforto não verbalizadas pelo namorado. O temor da adolescente era que Esme Cullen fosse ter uma reação semelhante à de Renée ao descobrir as marcas avermelhadas em sua pele após o acontecido no Halloween. Ou pior; que Esme fosse uma versão feminina do antiquado Charlie Swan. Em quaisquer umas das situações, eles estavam encrencados.
Aparentemente mais calmo que Isabella, Edward ignorou a terceira batida na porta e o chamado de Esme. Pelo tom de sua voz ela não parecia estar nervosa, cogitando uma ligação para Forks, tampouco desejando o afastamento dos dois adolescentes.
Edward deu as costas à namorada para buscar dentro da mala uma bermuda de brim e uma cueca e seguiu com as roupas para o banheiro. Voltou em menos de dois minutos, sem camisa e com o cabelo ainda pingando do banho recém-tomado. Ele seguiu em direção à garota assustada, abraçando-a e beijando a sua testa. Imediatamente Bella sentiu-se acalmar com o carinho que recebia.
— Hei — começou. — Suas mãos estão geladas, bebê. — Ele tocou gentilmente os dedos da morena. — Fique calma, está bem?
Impossibilitada de formular uma resposta, ela apenas confirmou com um balançar de cabeça. Sentou-se novamente na cama que dividiram durante a madrugada, e tentou ficar o mais relaxada possível.
Se isso fosse possível.
Ele a chamou de bebê.
Edward caminhou até a porta. Girou a maçaneta. Esme Cullen falava ao telefone, e os pelos de Bella se arrepiaram ao cogitar quem seria a pessoa do outro lado da linha. Provavelmente Charlie. E ele já deve estar dentro de um avião para vir me buscar. Que merda!
— Só um minuto, querido — disse Esme, dando as costas ao filho antes de finalizar a chamada. — Já está pronto para o café da manhã?
Edward limpou a garganta.
— Café da manhã?
— Café da manhã, Edward. A primeira refeição do dia... O Sol da Flórida queimou os seus neurônios? — Ela questionou, com um sorriso escarninho.
— Mãe! — Ele a censurou.
— Vamos lá, vista uma camisa para cobrir os seus músculos que não existem e venha comigo que vamos acordar a nossa Bela Adormecida... — Enquanto falava, ela afastava o filho da porta pelo ombro entrando no quarto. Ao estar dentro, interrompeu-se imediatamente ao contemplar a silhueta da Bela Adormecida na cama de Edward. — Acho que não será mais necessário!
— Mãe... — Edward começou, mas foi surpreendido quando Esme caminhou até a menina assustada.
— Bella! — Esme cantou. — Acordada tão cedo, meu bem? Ou você dormiu aqui? — franziu o cenho.
— Ela dormiu aqui. — Edward optou por contar a verdade. Não havia razões para mentiras, afinal. — Bella não estava conseguindo dormir...
— Eu entendo. — Esme assentiu. — Que Charlie Swan nunca saiba que vocês dormiram no mesmo quarto, dividiram a mesma cama... — Ela tocou as mãos de Bella. — Você conhece o seu pai, meu anjo. Não tenho nada contra... — limpou a garganta. — vocês compartilharem a cama, vocês são dois adolescentes e tenho certeza que responsáveis!
Olhou sugestivamente para o filho.
— Enfim. Vamos, temos que aproveitar o café da manhã logo cedo, pois a programação do dia está muito cheia!
(...)
À tarde eles passaram conhecendo um pouco aquela pequena cidade litorânea da Flórida, conheceram alguns poucos pontos turísticos que a cidade oferecia, foram às compras comprar presentinhos para os pais de Bella e algumas lembrancinhas da cidade para Jasper e Alice. No shopping, Bella ajudou Esme a escolher um conjunto perfeito para a noite do concurso e uma roupa simples e bonita para Isabella usar enquanto estivesse, ao lado de Edward, na plateia, prestigiando a gentil mulher que era tão hábil na cozinha.
— Eu pensei que a sua mãe fosse surtar ao me encontrar no seu quarto àquele horário da manhã. — Bella confessou.
— Esme não é tão antiquada quanto o seu pai. Além disso, ela é compreensiva.
— A nossa conversa não iniciada... como ficará?
— Não era nada demais, Bella.
— Vamos, eu quero saber!
— Tem certeza? — insistiu. — Quer mesmo começar o assunto em pleno elevador?
— Somos apenas nós dois aqui.
— Você venceu. — Ele a beijou rapidamente na boca. Sem línguas. Sem ousadia. Apenas um delicado roçar de lábios. — É apenas um pedido, amor.
O coração de Bella se encheu de amor ao ouvi-lo a chamar daquela forma carinhosa. Seria possível ter se apaixonado por ele ainda mais após a noite anterior? Se apenas com “aquela brincadeirinha que todos os adolescentes que não estão preparados para o sexo fazem” a havia despertado daquela forma... Temia uma verdadeira morte quando o momento se concretizasse. Quando estivessem, enfim, unidos.
— Você pode pedir o que quiser.
— O que eu quiser? Você tem certeza? Acho que dizer que eu posso pedir o que quiser não é uma escolha sensata.
— Você não pediria nada além daquilo que eu sou capaz de oferecer. Eu confio em você, Edward.
— E eu também não pediria. Você está certa.
— O seu pedido?
— Não é que eu esteja arrependido, não é nada disso. A noite anterior... Bem, eu desejava aquilo mais do que você imagina. Mas há alguns limites que precisamos estabelecer.
— Que limites?
— Quando as coisas estiverem além do que você pode ir, não hesite em pedir pare, que eu pararei na mesma hora. E eu queria que valesse o contrário também. Não acho sensato você subestimar o meu autocontrole. Eu a desejo, Bella. E você não imagina o quanto.
— Eu coagi você?
— Ficarei feliz se você me coagir mais vezes. — Ele sorriu, segurando-a na cintura mais apertado. Bella apoiava a cabeça em seu peito, sentindo o perfume dele em suas narinas.
Seria possível se embebedar apenas com a fragrância natural da pele dele misturada ao perfume?
— E sobre a noite anterior, você gostou?
Bella sentiu-se corar com a lembrança da noite anterior. Sentir o quanto ele a desejava havia mexido com ela de uma forma estranha, ao mesmo tempo em que era boa.
— Quando vamos poder repetir? — murmurou Bella.
Um largo sorriso penetrou os lábios do garoto. Ele sentia que, finalmente, as coisas estavam se encaixando, que os trilhos estavam voltando aos seus devidos lugares e que finalmente avançavam e não regrediam. Continuaria lhe mostrando as coisas aos poucos — ao mesmo tempo em que a ensinava, também aprendia, pois tudo estava sendo novo demais para ele. Eram dois iniciantes, mas ao contrário de Bella, ele fora criado tendo uma noção de como as coisas funcionavam, graças a Carlisle.
— Hum. Não será fácil burlar o sistema de segurança do Chefe Swan.
— Encontraremos uma forma. — Ela se pendurou nas pontas dos dedos para conseguir alcançar os lábios dele para beijá-lo.
As portas do elevador se abriram e eles continuaram presos naquela bolha apaixonada. Tomaram ciência que estavam no térreo quando ouviram quando uma senhorinha acompanhada de uma cadelinha limpou a garganta. Eles se separaram rapidamente, e de mãos dadas foram até a saída do hotel ao encontro do taxi que os esperava.
Bella estava ansiosa para que eles pudessem voltar ao quarto do hotel. Tinham que aproveitar ao máximo a temporada, pois uma vez que estivessem de volta à Forks... Charlie Swan não facilitaria.
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Espero que tenham gostado do capítulo!
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Obrigada pelos lindos comentários. Não estou podendo respondê-las individualmente, mas saibam que eu leio TODOS os reviews que recebo! Não deixem de enviar amor, ok? Anima o meu dia. ♥♥
Beijos,
A.