III — Sentimento.

(...)

O tempo passou muito depressa. Para Edward, era como se fosse ontem o dia em que conheceu Isabella. Agora, ambos com doze anos, a menina adormecera no sofá da casa dos pais após várias horas de brincadeiras. A face de Isabella era serena, tranquila e ela estava semelhante a um anjo com toda aquela calma envolvendo os seus sonhos.

O coração de Edward batia acelerado em seu peito, conforme ele estendia os dedos em direção ao rosto corado da menina adormecida. Ao tocar a pele macia e tão preciosa quanto uma porcelana para afastar os fios cor de chocolate que grudavam em sua face com o suor da correria, Edward entrou em um dilema.

Eram amigos; porém não se sentia tão estranho na presença das demais amigas.

Apenas com Isabella.

Seria o tão maravilhoso amor? Aquele semelhante ao de seus pais?

Edward não sabia a resposta.

Mas, em seu âmago, ele desejava que a resposta fosse "sim".