Always A Foxface escrita por msYouKnowWho


Capítulo 17
Cap. 16 – Estamos próximos ao fim.


Notas iniciais do capítulo

booooooooooom dia, que alegria!
Má e boa notícia: Esse é o ultimo capítulo dessa fic, ainda tem o Epílogo, mas ne..
Espero mesmo que tenham gostado!
Essa aqui é a minha próxima, para acompanharem:
P.S.: Foi realmente MUITO legal conhecer vocês e receber tantos comentários, recomendações e mensagens na minha primeira fic postada aqui. Adoro vocês ♥



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Adentramos a pobre construção, o casebre da clareira, a luz era escassa, mas conseguia ver os corpos encostados na parede, quase jogados, com as mãos algemadas, reconheci Gale, Peeta e minha mãe. O cheiro de sangue pairava no ar e invadia nossas narinas. Katniss, Will e eu paramos na entrada, enquanto Gera fechou a porta, dali a alguns segundos andou até uma poltrona e se acomodou nela.

- Estamos próximos ao fim, vocês bem sabem. – Ela falou sorrindo. – E quero que saibam direitinho o motivo disso tudo.

- Então diga logo. – Katniss disse dessa vez.

- Cale-se, eu já cansei de você e está muito perto de ficar como eles! – A senhora gritou e apontou pros corpos na parede. – Vocês não vêem que sou eu que estou no comando aqui? Sim, eu matei Snow. – Seu sorriso reapareceu. – Eu te salvei dos Jogos, Flinch, tinha que ser você a culpada pela morte dele, o caso de ter sido envenenado e tudo mais seria por TUA causa, mas quem disse que seguiu as minhas regras? Quantas cartas eu deixei pra você? E não conseguiu fazer uma só coisa que mandei! Se eu armasse um plano em que Katniss o matasse, é óbvio que não daria certo, primeiro que haveria uma revolta geral depois disso, todos de Panem ficariam ao teu lado e a rebelião estaria feita, e segundo que ela não seguiria também o planejado. E aí pensei em você, mas não consegue fazer nada certo, não é? Quantas pessoas você colocou em risco pela sua burrice, Flinch? – A mulher apontou novamente pra parede onde estavam todos. – Tive que sequestrar até sua mãe, imagine!

As lágrimas começaram a cair dos meus olhos, quando Katniss começou:

- Obrigada.

- Pelo o que? Está doida... Mais que o habitual?

- Por contar toda essa ladainha, me deu até o sono que perdi há dias. – Katniss falou e sorriu.

- Já percebeu que esse é o fim? Aproveite mesmo pra fazer as suas piadinhas agora, porque daqui a pouco estará morta.

- Sabe, quando chegamos aqui, achei mesmo que estávamos perdidos, mas agora, tenho certeza que é você que vai morrer. – Eu disse e apontei a arma de choque pra Gera.

- Se você fizer isso, vamos todos morrer, ou esqueceu que tem milhares de pacificadores lá fora, garotinha?

- Eu prefiro correr o risco. – Falei.

- Só uma coisa... – Katniss falou. – Por que matar Snow?

- Aquele velho já tinha me enchido, vocês achavam que ele era um presidente ruim porque não conheceram o Snow marido, milhões de vezes pior. – Gera rolou os olhos. – Preferiria que eu fosse chamada de assassina em praça pública do que viver mais um dia com aquele homem insuportável.

- Tudo bem, está na hora. Levante! – Eu disse e ela o fez. – Você vai andar na minha frente e é bom me obedecer.

- O que está fazendo, Flinn? – Kat perguntou.

- Não era isso que ela preferia? Vamos pra praça, levaremos Gale, Peeta e minha mãe, mas Gera não pode só morrer, ela tem que pagar por tudo isso! – Limpei mais algumas lágrimas que teimavam em cair. – Pode segurar essa arma? Vou checá-los.

Me aproximei dos corpos, primeiro Gale, passei as costas de minha mão em seu rosto, o acariciando e o chamei calmamente, pouco a pouco ele abriu seus olhos lindos e acinzentados, alivio foi o que senti naquele momento, ele estava vivo, lhe deixei um beijo suave nos lábios e soltei todos ali. Logo voltei, retomei minha arma e prendi Gera.

- Ok. Will levará sua mãe e eu Peeta, chamarei um pacificador pra escorar Gale. – Kat avisou e se aproximou do loiro.

Os pacificadores nos ofereceram um carro, já que o caminho era bem longo, por mais que temessem a morte de Gera, seria ainda pior todos nós andarmos de volta pra praça. Em poucas horas chegamos ao local que demoramos quase um dia inteiro pra ir, amarramos Gera à uma grande arvore, uma das únicas que existiam na Capital. Apontei a arma pra mulher, meus olhos transmitiam o ódio que sentia. Apertei o gatilho e os gritos da mulher começaram, minutos depois ela caiu no chão e se contorceu, ainda presa pela arvore.

- PÁRA, FLINN! – Era a voz de Gale, longe de mim, ele vinha com os pacificadores, ainda cambaleando. – PÁRA, VOCÊ NÃO É COMO ELA! – Joguei a arma no chão e chorei até cair aos meus joelhos. As pessoas se aproximavam e aos poucos entendiam o que estava ocorrendo, de repente o chefe dos pacificadores chegou perto de mim e tocou meu ombro.

- Está tudo bem, garota, nós vamos prender Gera agora.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, obrigada demais!
Beeeeeeeeijs ;**



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