Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 13
E o passado vem à tona.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii pessoal.
LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE
Boa Leitura!



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Capítulo 11 – E o passado vem à tona.

Depois de comer todo o sorvete que tínhamos em casa e ouvir um baita sermão da minha mãe (o segundo em menos de 3 dias), mesmo que não pareceu um sermão pois ela não aguentou e acabou rindo de toda a situação, e depois de uma boa seção de gargalhadas eu subi e dormi completamente mal por minha mente cheia.

No outro dia eu acordei com o irritante som do despertador em meu ouvido, que só se calou depois de se espatifar na parede. Gemi de desgosto; Agora tinha que comprar um despertador novo. Ótimo.

Era segunda feira pra completar minha alegria. Adorava ir para a escola, mas hoje eu estava sem paciência nenhuma e ainda por cima estava irritada. Se for ver, eu estava irritada desde a maldita aposta, eu simplesmente não consigo relaxar. Não aguentei nem uma semana com essa aposta, será que consigo levar até o fim? Se bem que o Potter parece que vai finalmente desistir e eu ganho 15 dólares de recompensa!

Me arrastei até o closet e peguei o novo uniforme que era uma blusa branca social com mangas, uma gravata vermelha e dourada e uma saia preta e sapatos de boneca com um pequeno salto. Fui para o banheiro, tomei um rápido banho que me acordou rapidamente e penteei meus cabelos embaixo da água mesmo. Sai e me vesti e sequei meus cabelos com o secador de minha mãe. A única maquiagem que passei foi em minhas olheiras, por não ter dormido numa parte da madrugada.

Desci as escadas e encontrei minha mãe e Petúnia a mesa, tomando café da manhã.

– Bom dia – disse pulando o ultimo degrau da escada após tropeçar na minha sapatilha de bonecas, irritantemente apertadas e fiveladas. Fiz uma careta. – Mãe, eu não vou com essa coisa pra escola.

Ela me olhou, enquanto tomara café numa xícara azul.

– Você fica tão bonita com eles querida – elogiou-me e vi Petúnia fazer uma careta.

– Mãe, desculpe, mas eu não vou com isso. Vou por meu all star – eu subi o mais rápido que pude sem cair e logo os tirei, pegando meu all star em baixo da cama e o colocando. Desci as escadas novamente e me sentei de frente á Petúnia.

Me servi com suco de morango, meu preferido, e pão integral com manteiga e comi calmamente.

– Então – disse Petúnia com um sorriso medonho – esse é o novo uniforme da sua escolinha? – disse com nojo.

– É – respondi desconfiada enquanto engolia o pão que estava em minha boca. Ela levou sua xícara à boca, sem desviar a atenção de mim e quando desviei meus olhos, para uma maça, senti algo borbulhante e quentíssimo em meu colo.

– PETÚNIA – berrou minha mãe enquanto eu gritava de dor pelo café quente. Arranquei minha blusa e peguei a água de cima da mesa, tacando em mim enquanto Petúnia quase chorava de tanto rir.

Depois que a quentura saiu, minha barriga tinha uma enorme mancha vermelha.

– Se ficar a cicatriz – eu sibilei furiosa – eu deixo sua cara de cavalo como a de um Hipogrifo.

Ela não parou de rir, por não saber o que é um hipogrifo. Dar na cabeça dela com meu livro de mitologia é uma grande ideia... Olho para minha blusa no chão e vi a enorme mancha de café que tinha. Suspirei: Um despertador, uma blusa e uma saia nova de uniforme pra comprar também. Daqui a pouco terei que fazer uma lista de compras.

Minha mãe expulsou Petúnia da cozinha aos berros enquanto eu subia e ia diretamente pro meu quarto e pegava um novo conjunto de uniforme, iguais aos que Petúnia estragou. Eu tomei outro banho correndo para tirar o cheiro de café, agora estava atrasada. Me vesti rapidamente, coloquei minha bolsa sobre o ombro e corri escada a baixo dando um rápido beijo na bochecha de minha mãe e sai de casa correndo, e quando estou perto da cerca sinto um olhar sobre mim, procuro a pessoa que esta me olhando e encontro Petúnia da janela de seu quarto e lhe dei meus dois dedos do meio. Sorri de sua cara horrorosa e sai andando pela calçada.

Andei normalmente, assoviando e sinto um carro parar ao meu lado, olho e vejo Marlenne me olhando seriamente. Nem ligo e continuo a andar.

Ela me segue.

– Já estamos atrasadas, entra que vai ser mais rápido – ela me diz e eu nem a olho, continuo andando. Ela acelera e freia me assustando. – ENTRA DE UMA VEZ LÍLIAN EVANS.

– QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA GRITAR COMIGO? – gritei colocando as mãos na minha cintura e tirando rapidamente sentindo a queimação. Ela respirou profundamente e disse numa voz controlada, porém perigosa.

– Me desculpe por ser uma idiota sendo que te meti nessa enrascada e ainda querer cobrar alguma coisa de você – disse e me olhou com os olhos lacrimejantes. Eu a olhei por alguns segundos antes de abrir a porta do carro e pular nela a abraçando.

– Claro que te perdoo amiga – disse e quando nos separamos ela recomeçou a andar.

– Como foi no cinema? – perguntou e eu a olhei.

– Eu não te contei?

– Não. Depois que eu sai do quarto percebendo que você ainda estava brava comigo eu fui pra casa e só fui ver você agora – disse sem tirar os olhos da estrada. Eu fiz um resumo de tudo o que aconteceu, sem ocultar nenhum detalhe. Ela deu uma freada brusca e me olhou com a boca formada num perfeito e cômico “O”.

– VOCÊ SE APAIXONOU PELO JAMES – e ela começou a rir e deu um soco no ar em gesto de comemoração.

– Claro que não – respondi rápido demais – Eu? Apaixonada pelo Potter? Não cometeria o mesmo erro duas vezes.

Ela me olhou alegremente e pareceu satisfeita consigo mesmo, enquanto eu remoia horrivelmente suas palavras em minha mente.

“Você se apaixonou pelo James”

NÃO, NÃO E NÃO! Eu não me apaixonei pelo acéfalo. Marlenne acelerou e logo estávamos na frente da escola, o pátio já estava quase vazio. Ela desceu pulando do carro e eu fui atrás correndo pra a alcançar.

– JAMES – ela berrou e a pessoa que eu menos queria ver na vida olhou pra trás e sorriu pra Marlenne enquanto eu petrificava no lugar e me virei e voltei correndo pro carro.

Quem ligava pras aulas?

Que ele não tenha me visto, Que ele não tenha me visto, Que ele não tenha me visto, Que ele não tenha me visto...

Eu fiquei no carro, quase deitada no banco esperando um pouco pra poder olhar, e ele entra no lado do passageiro. Suspirei pesadamente.

Oh não! Maldito cabelo de fogo!

– Ei, Ruiva! - ele disse como se nada tivesse acontecido. – Sobre ontem...

Ele continuou falando, mas minha mente começou a processar as lembranças que tanto tento esquecer.

Narrador

Uma ruiva com seus plenos 15 anos andava pelos corredores de uma escola conhecida, Hogwarts High School. Ela estava procurando o namorado, James Potter. Ela era completamente apaixonada pelo moreno desde seus 10 anos e por serem amigos de infância e crescerem juntos o amor veio junto, aparentemente James também sentia o mesmo pela ruiva.

Ela lembrava-se com clareza da época em que ele começou a descobrir seus hormônios e sair com todas as garotas da escola, e ela ciumenta começara a se distanciar dele. E ele, percebendo que ela era a única que não caira nos seus encantos, a chamava pra sair frequentemente, toda vez que a via. Só que ela acabou fraquejando ano passado e começaram a namorar, e desde então eram felizes como qualquer casal adolescente.

Ele tinha esquecido o livro de química com a ruiva, em sua casa. Ele tinha uma prova e era péssimo na matéria, contanto, Lílian era ótima então o ajudou. Ela passava pelas salas olhando em volta sem achar o seu namorado e estava cansando, quando abre a ultima porta e vê a cena que lhe traumatizara por tantos anos.

Era James, prensando Emmeline Vance na parede de uma das salas inutilizadas da escola. Lágrimas começam a escorrer descontroladamente pelo rosto da ruiva. Por que com ela? Porque ele fizera aquilo? Ela não tinha a resposta.

– Hum hum – fez um barulho com a garganta - Desculpe interromper, mas acho que o Potter vai querer o livro pra poder estudar, já que vai fazer isso sozinho a partir de agora.- e sem pensar duas vezes, tacou o livro diretamente na cabeça de James, só que o mesmo desviou e bateu em cheio no rosto de Emmeline, que grunhiu de dor.

Ela lançou outro olhar á James e se virou, correndo com lágrimas pesadas escorrendo.

– Lily? – perguntou James preocupado – O que foi?

Percebi que estava chorando. Eu olhei para ele, magoada.

– Por que você não chamou por mim? – perguntou soluçando – por que me deixou correr? Por que?

No dia seguinte, a ruiva mesmo destruída retornou a escola com sua fiel amiga Dorcas, que pro acaso era a única que lhe restara. Ela não se rebaixaria, não se mostraria fraca. James Potter não sairia ganhado dessa vez, não dessa vez.

Ela atravessou os grandes portões com todos os olhares sobre si e as risadas aumentando a cada passo, alguns meninos beijavam a própria mão ferozmente enquanto as meninas faziam chifres com as mãos na própria cabeça enquanto fingia chorar teatralmente. Ela segurou as lágrimas, não choraria. Não seria fraca, aguentaria firme.

O dia se passou assim, a base de zoações e gozações de todos, somente Dorcas ficou ao seu lado sem pensar duas vezes em defendê-la. Na hora do almoço, ela se sentou-se à mesa vazia ao fundo, onde ficava enquanto Dorcas se sentava com seus colegas em outra, a amiga sempre dizia que se sentaria com ela sem problema nenhum, mas Lílian não queria que as amizades de Dorcas se resumissem a ela. Nunca fora popular com suas roupas largas e masculinas e seu cabelo mal cuidado, unhas comidas e rosto sem maquiagem alguma, mas não ligava pra isso. James sempre lhe disse que ela era linda do seu jeito e que não devia mudar pelos outros, e que a amava acima de tudo. Mas ela descobriu ser mentira.

E falando nele, ele havia se sentado em sua mesa, seu rosto estava irônico, mas conhecendo-o como conhecia, sabia que era uma cara forçada, uma máscara que nunca fora usada contra ela, contra ninguém que ela já tenha visto.

– O que você quer? – a ruiva rosnou entre os dentes trincados. As lágrimas brotando em seus olhos verdes antes brilhantes, agora vazios.

Ele riu forçadamente, lançando um rápido olhar á mesa dos populares, que observavam tudo ansiosos, esperando o momento épico do dia.

– Dizer pra você sair da minha vida – disse com uma frieza que não era dele, não pertencia a ele – Você não foi nada na minha vida, nunca foi e nunca será. Foi um erro ficar com você quando tenho Emmeline e toda as meninas da escola á minha disposição. Nunca mais fale comigo, nem me olhe se for necessário. Me esqueça e vá viver sua vida patética – disse tudo num tom mais alto que o necessário, dando uma olhada ansiosa para a mesa dos populares que explodiram em risadas, assim como todo o refeitório.

A ruiva o olhou desolada, com grossas lágrimas descendo por seu rosto e murmurou, antes de sair correndo:

– Não precisa repetir.

E a partir daquele dia, James Potter se tornara o popular da escola, o heartbreaker, o pegador enquanto o ódio da ruiva crescia cada dia mais.

– Lília... – ele começou mais eu o cortei.

– Por que você disse aquilo pra mim? Se eu era tanta decepção na sua vida, por que continuou com nossa amizade depois de ver que éramos totalmente diferentes? Por que, James? Por que quebrou meu coração daquele jeito? – solucei fortemente, colocando meu rosto entre os joelhos e sentindo minha barriga latejar fortemente - Por quê?

Era a primeira vez que eu o chamava de James sem ser numa de nossas atuações como namorados, e isso me fez chorar mais ainda.

James a abraçou, mas me encolhi de aversão e ele se afastou.

– Me responda. Por favor. – murmurei. – Esperei tempo demais por essa resposta.

– Não foi por que eu quis – ele diz num tom suplicante. – Eles estavam me forçando, enchendo minha cabeça de baboseiras. Eu queria ser popular e eles usaram isso contra mim.

– E me humilhar publicamente era o único jeito de conseguir isso? – disse virando os olhos para a janela, para que ele não visse as lágrimas – eu te amava sabia? Amava mais que tudo, seu acéfalo. Você estragou tudo... – minha voz falhou.

– Eu também te amava, merda – deu um soco no volante do carro – Eu amava cada passo seu, cada respiração, cada gesto. Quando passava a mão nos cabelos quando ficava sem graça ou tacava sua franja em seus olhos enquanto corava. Eu amava o jeito em que você ficava centrada em me explicar alguma coisa enquanto eu não conseguia desviar a atenção de seu rosto, de seus lábios. E quer saber? EU AINDA AMO TUDO ISSO! Eu amo o jeito como sua expressão fica quando se segura para não rir de uma piada minha ou de quando revira os olhos pra fingir que não se irritou, amo o jeito como sorri para minha mãe quando ela lhe abraça e oferece chocolate quente. Eu amo quando discute com sua irmã só para ver sua expressão irritada, eu amo ver sua expressão irritada e suas bochechas coradas de raiva. Eu amo quando você sorri pra mim involuntariamente e eu te amo pelo simples motivo de existir. Eu te amo, Lílian Marie Evans. Eu te amo, eu te amo e eu te amo. Quer que eu repita isso quantas vezes?

E eu olhei em seus olhos e me dei conta que não o odiava pelo que ele me fez passar, eu já havia superado o que havia acontecido.

Eu o odiava por ele me fazer o amar cada dia mais, me fazer o amar cada gesto, cada movimento ou sorriso que ele dava. Eu o odiava por não ter conseguido o esquecer, de não ter conseguido parar de amá-lo nem com tantos anos de inimizade.

Eu estou enlouquecidamente, delirantemente apaixonada por James Potter e isso era o que mais em assustava.




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Notas finais do capítulo

Entãããão, eu decepcionei no segredo do passado? O começo do segredo foi bem um cliche americano de traição e blá blá blá, mas eu acho que eu mudei um pouco no final.
A FIC CHEGOU NOS 100 COMENTÁRIOS ZOZ
RAPOSO, MEU AMOR, COM AQUELE COMENTÁRIO MAIOR QUE O CAPITULO ANTERIOR ME FEZ CHEGAR NOS 100, I LOVE YOU *-*
O capitulo ficou gigante, eu mereço reviews né? 6 paginas do Word, 2.500 palavras.
DEIXEM RECOMENDAÇÕES TAMBÉM.
IMPORTANTE: Eu escrevi um Hentai pra fic, ficou ruinzinho por eu não ser muito boa nisso, mas eu queria saber se vocês querem. Ai se sim, eu coloco Hentai nos gêneros.
Eu to assistindo Titanic, morrendo de chorar T-T
Jack... Jack...
T-T ²
Deixem reviews recomendações por favor. =D
Obrigado por ler!