PONTO DE VISTA DA SAM:

NO RESTAURANTE DO GIBBY:

– Você tem de novo uma quedinha por ela, sabe pela Carly? - pergunto

– O que? Não... – diz ele dando um sorrisinho

A gente fica se encarando até que digo:

– Pode ir.

– Tchau. – ele diz

Ele se foi subindo as escadas do restaurante do Gibby, fico parada pensando, e cheguei a questão eu ainda amava Freddie Benson. Subi as escadas e fui pra minha casa. Minha mãe estava no sofá fazendo as unhas assistindo um filme ela percebe que eu não estou bem e pergunta:

– Sam você está bem?

– Estou na mesma...

– Não. Você está diferente. Quer conversar sobre o que aconteceu??

–Não, está tudo bem. Vou pro meu quarto escrever algo.

– Pera? Você falou escrever algo? Sam você odeia escrever, você não está bem! Tem certeza que não quer conversar?

– Tenho. Vou subir.

– Ok. Vou ficar aqui em baixo.

Subo as escadas e vou para o meu quarto, fecho a porta, ponho meu iPod no reprodutor e começa a tocar You’re Not Sorry da Taylor Swift. Sento na minha escrivaninha que fica na frente da janela que está fechada e cheia de gotas de chuva, vejo o tempo e começo a escrever uma carta, de acordo com a tradução da música que estava tocando:

"Querido Freddie, todo esse tempo que eu estava esperando você vir eu te dei todas chances e você sempre me desaponta e levou muito tempo querido, mas eu entendi qual é a sua e você pensa que ficaremos bem de novo mas não desta vez" Com Amor, Sam.

Lágrimas saem dos meus olhos, começo a lembrar do nosso primeiro beijo, do beijo que o dei no fundo da escola, o beijo que ele me deu no hospital psiquiátrico, e beijo que o levou a gente terminar, mas antes de nos beijarmos ele disse:

– Eu te amo.

– Também te amo.

Eu o amava, e ele ainda ama a Carly. Disso eu tinha certeza. Peguei a carta, dobrei e coloquei dentro de um envelope, me arrumei para dormir, coloquei meu pijama, e deixei a carta de baixo do travesseiro, a mesma música ainda estava tocando foi porque eu deixei no replay.

Eu estava pressentindo...Amanhã vai ser uma dia bem longo.