Não Me Bate, Afinal, Eu Te Amo. escrita por Mary e Mimym


Capítulo 38
Entre o amor e a luta – Parte II


Notas iniciais do capítulo

Gente!!! Desculpa, eu falei que postaria na quinta ou na sexta, mas estou postando hoje, sábado... Malz mesmo, odeio não fazer aquilo que eu falo, me sinto mal =/ Por isso TENTAREI postar amanhã ou ainda hoje... só lembrando que tentarei, ok?
Enfim, tá aí e vocês saberão a resposta da Mari e o final tá beeeeeem lecal (legal é pouco, então é lecal mesmo u.u) kkk, bem é isso, esperamos que gostem!!



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Mari desviou seu olhar de volta para as meninas. Sieghart havia notado que a professora o olhara, mas fingiu não perceber. Ele se levantou e saiu da sala, Zero fez o mesmo. Mari, desta vez, não os impediu.

–E então? – Arme olhou esperançosa para a professora.

–Eu sinto muito meninas, mas não posso permitir isso, é perigo tanto para vocês quanto para os alunos, que podem se dispersar do treino.

–Mas eles estarão tão focados, que nem se importarão com a nossa presença, por favor, não faremos nada, só observaremos. – a baixinha queria gritar com Mari, mas continuou falando normal com um tom indignado.

–Que sentimento é esse que te faz passar por cima de qualquer resposta que eu dou?

–Conhece o amor? Eu tenho a plena certeza que é ele que está me impulsionando para dizer tudo isso. – disse Arme tentando usar todos os argumentos possíveis.

–Bem... Eu não sei, exatamente, como é isso, mas a minha resposta continua sendo não.

–Mari, você já sentiu que precisava estar ao lado de alguém, só para ter o prazer de sorrir, mesmo vendo-a de longe? – Lire também tentou convencer a professora.

Mari, por um momento, lembrou-se de quando observou Sieghart sair da sala da diretora e conversaram por um instante. Ela começou a abrir um sorriso, mas logo afastou aquele pensamento e voltou a ficar séria.

–Analisando que as duas não irão sair, até que me convençam a deixa-las assistirem ao treino... – a professora as encarou – Eu permitirei, mas...

As duas ameaçaram comemorar, mas permaneceram quietas e olhando para Mari, que continuou.

–Será só hoje, não quero que me peçam isso novamente!

–Sim, professora. – disseram as duas e saíram da sala com um sorriso enorme em seus rostos, a baixinha, é claro, saiu saltitante e foi assim até o pátio.

–Sentimento estranho... Fez com que essas meninas rejeitassem todos os “não” que eu falei.

Mari voltou a ler seu livro, aproveitando os minutos que faltavam para terminar o intervalo.

Enquanto isso, no pátio, Ronan foi até os amigos com uma feição nada feliz.

– Belos amigos vocês são! - O azulado parou na frente deles e falou ironicamente.

– Eu discordo, só eu sou belo, o Lass é feio mesmo. - Ryan começou a rir, mas parou ao perceber que Lass e Ronan estavam sérios. - Vocês são tão sem graça.

– Chegou todo irritadinho por quê? - Perguntou Lass ignorando o que Ryan havia dito.

– Ontem meu pai veio me buscar.

Lass e Ryan se olharam, o alaranjado começou a rir e Lass continuou sério.

– Então... Ele viu? - O alaranjado tentava falar entre os risos.

– O que você acha? - Ronan revirou os olhos e cruzou os braços.

– Seu pai brigou com você? Você contou a ele que... - Ryan parou por um momento - Por que você estava machucado se não irá lutar e, logo, não está treinando?

–Não, meu pai não brigou. E eu não irei lutar, mas o professor Zero quer que eu treine e... Ele disse que queria ver uma luta entre mim e a Elesis. Estranho...

– Ele quer te ver morto, né?! - Perguntou o alaranjado, Lass apenas ouvia a conversa, mas não se manifestava.

– Sim, no treinamento de ontem... Foi bem tenso - O azulado riu ao se lembrar.

– Ronan, seu eu fosse você, eu parava de treinar. - Aconselhou o albino.

– Por quê?

– Cara, você vai acabar lutando!

– Não! Eu não vou lutar! Eu prometi pra Amy...

– E...?

– E eu não vou lutar!

– Você está gostando de treinar? - Perguntou o alaranjado.

– Sim. Foi tenso, levei um corte, fui ameaçado de morte, mas adorei!

– Adorou??? Vai lutar!

– Por quê? Eu não posso gostar de treinar???

– Pode, mas já que você está adorando, ou o Zero vai te fazer lutar porque você é bom, ou você vai seguir seu instinto. E nesse momento não vai ter Amy que possa te impedir... – disse Lass.

–Pior que eu não posso esconder... Os treinamentos são demais, e só foi o primeiro.

–É... O meu também foi legal, mas o Sieg vai pegar no meu pé. – disse Ryan num tom desanimado.

–Por quê? – indagaram Lass e Ronan.

–Nada não... Como foi seu treinamento, Lass?

–Normal.

–E...? – o alaranjado queria uma resposta mais ampla, não apenas uma palavra para definir um treinamento.

–Foi normal, já deu para ver quem é forte como eu, minha rival.

–Sua rival? Quem é? – perguntou Ryan curioso.

–Rey...

–Aquela mimada do terceiro ano? – Ronan falou com desdém.

–É... Não gosta dela?

–Só a acho muito patricinha.

–E a Amy é o que? – Ryan olhou para Ronan segurando o riso.

–A Rey é diferente... – Ronan queria mudar de assunto – Só tem ela que é tão forte quanto você?

–Acho que sim.

–A menina é mais forte que o Lass! – Ryan soltou um pequeno riso, mas depois voltou a ficar normal.

–Ela não é mais forte que eu, mas se eu quiser ir ao Campeonato, terei que dar meu máximo e superá-la, os treinamentos da Mari são bem pegados.

–Digo o mesmo do Sieg...

–O do Zero também...

-Você não vai conseguir apenas assistir a luta, Ronan. - Ryan começou a falar sério e o azulado sabia que ele tinha razão, só não queria admitir.

-E que será difícil de você esconder essas feridas. - disse Lass.

–Já disse que não irei lutar, só treinar...

–Mas os treinamentos te deixam com marcas.

–Ryan, a Amy não verá nada, ela...

–Eu não verei o que, Ronan Erudon?



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Notas finais do capítulo

Uma palavra, uma sensação, 4 letras e três exclamações : VISH!!!
Curiosos??? XD Não pude deixar de por um final bem tipo: E agora??? '-'
Comentem :3 (não nos ameacem, por favor '-' kkkkk)



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