Im Sorry. escrita por Extremer


Capítulo 1
Sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

- Espero que gostem da minha nova fanfic depois de tantos meses parados.
- Se ela parecer um pouco depressiva, é só esse começo.
- Não acho que ela seja grande.
- Mas terá um toque sentimentalista durante toda sua duração.
- Como já dito essa séria a parte que o Gajeel entra na Guilda contada atraves do meu ponto de vista Gajeevy. u.u



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Suas pernas pareciam mal acompanhar a velocidade à qual ela estava correndo. Tentava a todo custo acompanhar seus companheiros. Não podia ser inútil como fora da ultima vez, em batalha.


Jet batia com agilidade e maestria as pernas sobre os troncos das arvores e num impulso perfeito quase acertava o seu objetivo. Ouvia atenciosamente o que Droy – que estava com a mão sobre o chão - gritava. Os dois estavam em sincronia. Droy sondava a localização do alvo, enquanto Jet ia até ele. E Levy? Apenas corria logo atrás segurando o papel onde continha as informações da missão.


Quando forçou um pouco mais suas pernas, Levy viu sua face quase chegar ao chão. Os óculos destamparam então os castanhos olhos que ao pegarem de volta os benditos e amáveis óculos, viu se formar um minúsculo ser que mal chegaria a um metro de altura.


Agilmente ela buscou o papel da missão, e lá estava. O ladrãozinho de mercearias que estava dando problemas para os mercantis da cidade de Hojero. Verde cor-cipó; pequeno; gordo; com uma face nervosa.


Ao vê-lo inchar, correu para de trás de uma arvore e gritou ao ouvir a mesma se quebrar quase por inteira. Ele havia disparado o único ataque que tinha. Uma bomba de lama com a força de destruir madeiras, e só.


Olhou rispidamente para o diabinho e o viu saltar alto quando Jet tentou lhe dar um chute certeiro. Jet lançou seus cipós à direção do monstrinho, mas fora em vão. Desviou com facilidade.


Levy buscou sua caneta magica e no ar escreveu “IRON” e lançou bem em baixo de onde o bichinho cairia. Pela a altura do salto e a velocidade que ele estava ao tocar com seus pequenos pés a placa solida de metal, estremeceu por completo. Em frações de segundos, Jet já havia conseguido dar um chute certeiro sobre a face do endiabrado, que o fez capotar varias e varias vezes.


Ele era ágil. Levantou com maestria e partiu para cima da então desprotegida garota, que fitou os olhos nervosos e inflados do monstrinho e por um instante apenas viu-se manchar da poderosa bomba de lama dele. Levy caiu para trás. O corpo frágil não resistiu. Caiu. Adormeceu. No olhar dos companheiros, a preocupação.

Capitulo 1 - Sentimentos.


Os longos cabelos negros pareciam lhe incomodar naquele momento. Aquele dia estava quente. Caminhava exausto pela cidade de Magnolia.


Voltava de um dos seus primeiros trabalhos como membro da Fairy Tail; Era diferente. Andava pelas ruas da então conhecida cidade e era mal encarado por ser um ex-Phatom. Com o jeito rebelde, apenas praguejava e seguia seu caminho.


Estava feliz. A quantia ganha era muito maior do que ganhava em serviços tão fáceis na Phatom, logo poderia viver fazendo serviços desse nível, e estaria tudo bem. Pensava.


Com a mochila jogada com desdém as costas, ficou a observar uma determinada arvore que estava ali, na frente de seus olhos. Lembrou-se da terrível cena que fizera há um tempo com três dos membros mais fracos daquela guilda de merda. Os humilhou. E gostou do que fez.


Desviou o olhar e seguiu. Não tinha para onde ir. Não tinha com quem conversar. Ironicamente gostava daquilo. Muito diferente de como era na Phatom, onde miseráveis o irritavam durante suas refeições e seus momentos de reflexões. Agora só precisava descobrir um lugar para sentar-se e praticar isso.


Caminhou. Caminhou e caminhou. Nada achou. Parecia que por mais sombrio e solitário que fosse o lugar, mas repudio ele sentia dali. Gajeel então se sentou frente a passagem do riacho da cidade. E deitou. Olhou para o céu. E ficou.


Não se sabe quantos minutos se passaram até que algo o fez levantar e olhar para o outro lado. Viu então uma frágil garota caminhando tristonha – coisa que ele não se importava -, com os curtos cabelos azuis despenteados e com a roupa mal passada. Teria sido surrada? Ela mancava.


Os olhos avermelhados deles e os olhos caramelados dela se cruzaram. Por algo que tomou conta de seus músculos braçais, ele acenou a ela. Envergonhada seguiu seu caminhou.


– Tsc. Que tolo. Logico que ela não vai querer falar comigo. – E assim ficou. Deitou novamente e adormeceu.


As dores que sentia na região abdominal eram intensas. O doutor havia falado para não deixar o hospital. Mas ela não queria aparentar fraqueza. Era uma maga da Fairy Tail. Caminhava com passos miúdos pelas ruas de Magnolia. E se lembrava das ultimas palavras que seus companheiros lhes disseram.


– Por que tão dependente? – Sussurrou baixinho ao lembrar que o pagamento de sua estalagem se aproximava. E ainda não havia conseguido dinheiro para pagar. Tudo por sua culpa, pensava. Tudo por culpa de ser fraca e não conseguir se recuperar como os demais para seguir trabalhando. Tudo por ter sido um peso para a guilda durante a batalha contra a Phatom. Tudo por ainda não ter se recuperado totalmente das feridas que sofrera ao tentar enfrentar ele... Gajeel.


Engraçado que não sentia raiva dele por tê-la machucado. Sentia raiva de seus companheiros por se preocuparem tanto com ela ao ponto de deixarem-na para trás e irem fazer a missão sozinhos. Prometendo dar uma parte da quantia a ela. E ela não queria isso.


– Hey, baixinha! – Olhou para trás. Estremeceu. – Cê tá bem?


Balançou a cabeça afirmando com um sorriso que lhe cortava a face. Com toda sua doçura, enlaçou os dedos de sua mão direita aos da esquerda e os forçou. Não podia aparentar que estava fraca.


– Mas não tá parecendo. – O todo sem jeito Gajeel, por mais que não conseguisse entender o porquê de estar fazendo aquilo, parecia querer se enturmar com ela... Mas não só com ela como com toda a guilda.


– Está tudo bem sim, Gajeel. Obrigada. – Virou e seguiu, novamente.


Ele então pensou que ela não queria ‘papo’ com ele. Fazer o que.


Gajeel então rumou à guilda.


Ao chegar empinou o nariz, atribuiu a se a postura “to nem aí” e adentrou. Percebia nas faces de seus “companheiros” a falta de confiança, e até mesmo conseguia ouvir algumas coisas que não estavam lhe agradando. Mas estava contente, não poderia dar de cara com o rosado mais irritante que conhecerá Natsu Dragneel. Por algum motivo, ele e seu bando haviam saído para um resort.


Se aproximou do balcão. Bateu a mão com o papel de trabalho comprido e chamou a atenção da albina, Mirajane. Virou e com o sorriso que sempre exibe o cumprimentou.


– Já retornou, Gajeel? E como foi o trabalho? – Ele poupou os detalhes. Olhou com desdém e perguntou.


– O que tá acontecendo com a baixinha? – Mira estranhou. Olhou com duvida e logo entendeu que ele se referia a Levy.


– Ela anda meio triste desde que o restante da Shadow Gear começou a serem super protetores com ela.


– E ela não gosta disso?


– Levy? Não. Ela fica chateada por sempre olharem para ela com dó e pena por ela ser uma garota frágil. E desde o incidente com a Phatom ela anda meio fraca...


Mira então se lembrou de quem foi o causador dos problemas de Levy naquela situação. Gajeel pode não perceber, mas em seus olhos a preocupação tomou conta. Mira respirou e prosseguiu.


– Desde então Jet e Droy andam muito preocupados com ela. Esta fraca e mal consegue terminar os trabalhos que pega. Infelizmente está com problemas. Se Lucy ao menos estivesse aqui... – Mira repousou a mão sobre a bochecha num ar de preocupação e olhou rapidamente para o moreno que levantava pensativo. – Aonde vai, Gajeel? – Perguntou tarde de mais. Ele deu com as costas e começou a caminhar até a saída da guilda.


Fechou vagarosamente as pupilas ardidas que fizeram escorrer delicadamente sobre a pela branca um liquido que parecia expressar tudo que sentia naquele momento. Antes que pudesse dar continuidade, fora interrompida por batidas brutas na porta. Limpou a lagrima, calçou o chinelo e correu. Pensou ser alguma garota que também vivia em Fairy Hills.


Abriu sorrindo com doçura a porta e deparou-se com um olhar escarlate que parecia arrancar sua alma como se não tivesse pudor algum. Aquela expressão bruta em sua face com as mãos estendidas assustou a sorridente garota que não conseguiu nem cumprimentar o homem na sua porta.


– Tome, é todo seu! – Balançou o pacote que segurava.


Continua.


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Notas finais do capítulo

- Espero que tenham gostado e que continuem acompanhando.
- Espero reviews, se os merecer é claro.
- Não sei quando vai ter o proximo. Mas prometo não demorar, hahaha.
- Obrigado a todos que lerem.