Well Take Tomorrow, One Day At Time - Hiato escrita por Mad Hatter


Capítulo 16
Xeque - Mate!


Notas iniciais do capítulo

Tô de volta como prometido!!!
Capítulo quentinho pra vcs amores!
DEIXEM REVIEWS PRA EU FICAR FELIZ PLEASE!!!



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Thalia:

Soquei o ombro de Nico com força.

-Ai! - ele reclamou.

-O quê, pelos deuses, você estava PENSANDO?! - gritei com ele.

- Desculpa, Thals! - ele gritou de volta, e recuou até se sentar na mesa mais próxima.

- Não vem com essa! Por quê você socou ele?! Você não pode simplesmente sair socando as pessoas! - Gritei de novo, dando as costas pra ele. Encostei na parede e escorreguei as costas até me encontrar sentada, com a cabeça nas mãos, e os braços apoiados nos joelhos. - Droga, Nico! O quê aconteceu ali?! - perguntei, enccarando-o, mas ele evitava meu olhar.

-Eu... Ah, sei lá, Thalia! - respondeu, ainda de cabeça baixa.

-Mentira! - acusei. - A verdade, Nico! AGORA! - exigi, e ele me encarou, assustado. Respirei fundo.

-A verdade. - repeti, e ele hesitou.

-Eu... Confundi ele com outra pessoa... - admitiu, e eu me levantei, de olhos arregalados.

-Quem?- perguntei devagar, e ele voltou a abaixar a cabeça. - Quem, Nico?  Responde, droga! - pressionei, me aproximando um pouco.

-Luke... - sussurrou ele, envergonhado.

Dei um passo pra trás, estupefata.

- E Por quê, exatamente, você queria bater nele?! Isso é, se ele estivesse VIVO! - explodi.

-Porque ele era um crápula! - gritou, olhando pra mim. - Ele... Ele quase destruiu o acampamento! Se não fosse por ele, Beckendorf, Silena... TODOS os outros estariam vivos! - terminou, vermelho de raiva, mas a hesitação em sua voz me dizia que aquilo não era tudo.

Me obriguei a respirar fundo de novo.

-Pode até ser, Nico... Mas não é por isso que você tem tanta raiva dele... Oou é? - acusei novamente, e ele me encarou, os olhos cheios de ódio, mas aquilo não me assustava mais.

Cruzei os braços sobre o peito.

-Vai me contar a verdade ou não? - perguntei de novo, e ele assentiu, contrariado. Julgando pela cor de seu rosto, ele não estava gostando nem um pouco daquela conversa.

Aguardei alguns segundos, e ele recomeçou com um suspiro pesado.

- Você gostava dele quando eram pequenos... Você... Você o amava, Thalia.- afirmou, olhando em meus olhos em busca de algum sinal de raiva, culpa, ou simplesmente de que eu ainda estava ali.

O encarei de volta.

-Como é que é?! - perguntei, descrente. Ele tinha mesmo falado aquilo?!

- Não negue, Thalia. Eu sei que é verdade. - ele me cortou, e eu fechei a boca enquanto ele se arrumava, desconfortavel, sobre a mesa.

Era isso mesmo que eu estava ouvindo? Ciúmes? de LUKE?!

- Quem era aquele cara que eu soquei, afinal de contas? - perguntou, tentando mudar de assunto.

-Jason. - respondi. - Meu irmão... De sangue. Ele também é filho de Zeus. - completei, mas aquilo ainda estava martelando na minha cabeça.

me aproximei mais dele, me colocando em sua frente, suas pernas balançando ao lado do meu corpo. Ele permaneceu imóvel, então puxei para trás uma parte de seu cabelo, que teimava em cair sobre seus olhos, obrigando-o a olhar pra mim.

-Nico... Escute MUITO BEM agora : Luke está morto. - afirmei, e ele virou o rosto, fugindo de minhas palavras. - Não! Você VAI ouvir! - puxei seucabelo de novo, mas seus olhos estavam fechados. - Sem essa, Nico! OLHA pra mim! - exigi, e ele os abriu de novo. - Luke está morto. - recomecei. - E mesmo que ainda estivesse vivo... Nada mudaria. NADA. - continuei, e ele ainda estava me encarando. - Você não tem motivo nenhum pra ficcar desse jeito por causa dele. - terminei, e ele agarrou minha mão, que ainda permanecia pousada em sua cabeça, e tirou-a de lá, devagar.

-Como não tenho motivo, Thalia?! Tenho TODOS os motivos possíveis! E você não...! - ele tentou falar, mas eu o interrompi de uma forma completamente inesperada, até mesmo pra mim.

Eu o beijei.

E consegui fazer ele finalmente calar a boca.

Por um momento, só ficamos ali, com os lábios colados, e apesar de não ter sido o beijo mais longo do mundo, tive tempo de sobra para (e que fique bem claro que eu não tinha a mínima consciência de que eu realmente estava fazendo isso) agarrá-lo pela nuca, e puxá-lo para cada vez mais perto de mim. 

Nico fez o mesmo comigo antes que eu conseguisse afastar nossas bocas, o que nos deixou num silêncio constrangedor porr alguns segundos, até que eu me pronunciei.

- Não vou me desculpar por isso. - avisei, apesar de duvidar muito de que ele estava ouvindo alguma coisa. Ele pousou as duas mãos sobre as pernas, encarando o chão com um sorriso idiota no rosto.

Minha pele queimava.

-Ahn... Pois é... - tentei quebrar o silêncio. - Eu acho que...

-Cala a boca. - murmurou ele, ainda sorrindo.

Olhei pra ele.

Não era exatamente a primeira coisa que eu esperava ouvir de um garoto que acabei de beijar.

- Como é?!

Ele me encarou de volta. AINDA com aquele sorriso!

- Thalia... Cala a boca. -  voltou a dizer, e me puxou para perto dele, não me dando nem a oportunidade de pensar no que ele estava fazendo.

Quando deipor mim, nossas bocas lutavam freneticamente uma contra a outra, e minhas mãos novamente brincavam em seu cabelo negro.

Nos afastamos de novo, e eu mirei o chão, processando.

Meu peito queimava, e Nico ainda sorria para mim.

-Acho que agora é fácil escolher, certo? - perguntou.

Demorei um pouco para perceber do que ele estava falando.

Mas ele estava errado. 

Aquilo só tornava a escolha mais difícil.

Balancei a cabeça em negativa, e o sorriso sumiude seu rosto.

- Por quê não Thalia? - ele perguntou, claramente desapontado.

Entrei em desespero.

-Por quê?! - gritei em resposta - Porque se eu escolher a caçada vão me privar de TUDO da minha antiga vida! E eu não posso mais fazer isso porque eu te amo! - gritei, os olhos marejados.

Me dei conta do que tinha dito tarde demais.

Eu já estava chorando.

E Nico voltou a abrir um sorriso enquanto se aproximava de mim, esticando seus dedos para retirar as poucas lágrimas que corriam em minha bochecha.

- Pode repetir a última parte, por favor? - perguntou.

Não acreditei naquilo.

Ele estava fazendo piada daquilo?

- Quer saber, Nico?! -ESQUECE! - virei as costas secando o rosto, indo em direção a porta, mas sua mão prendeu meu pulso e me puxou de volta, me abraçando.E rindo. Sempre rindo.

- Eu também ME amo, sua idiota! - disse, e antes que eu me lembrasse por quê aquela frase era tão familiar, ele puxou meu rosto para o seu, e entre beijos, a concha de Quíron soou, mais baixa que o normal.

Ou era só eu mesmo, perdida nos lábios do filho de Hades.


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Notas finais do capítulo

OWT!!!!!!!
:*