10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Pois é, penei para escrever esse capítulo. Estava sem tempo, mas consegui! Espero que gostem!
Enjoy ;)
XOXO



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Reyna observava preocupada a descida dos semideuses. O primeiro a desembarcar (Depois de Annabeth, claro) foi Jason. “Se Jason já desembarcou, Vênus está errada.” Ela pensou.

Após Jason, a garota que falara anteriormente desceu. Realmente era linda. “Uma filha de Vênus. Eu nunca terei chance.” Ela resmungou. Toda a metade masculina do acampamento suspirou ao vê-la, fato que irritou Reyna profundamente. Os únicos que pareciam não estar hipnotizados por Piper, eram Percy e Frank, por motivos óbvios.

Jason já havia descido, e quando Piper estava prestes à pular, o filho dos céus planou no ar, fez uma reverência para a garota e levou-a no colo até o chão. Reyna torceu o nariz ao ver a cena patética-melosamente-dramática entre Piper e Jason. A filha de Afrodite, antes de descer do colo do ex pretor, beijou-o nos lábio, o que fez Reyna corroer-se de inveja. “Estúpida! Filha de uma górgona!” ela praguejava.

Reyna já estava pronta para ir embora e vomitar (N/A: ou chorar) pela melosidade excessiva da chegada teatral da “estúpida e fútil” filha de Afrodite , quando sentiu cheiro de fumaça. “Não é possível” pensou ela. Virou-se e se deu de cara com o maior show de prepotência já visto por ela. Pior até que a ceninha “Jason&Piper”. Um garoto que devia ter a sua idade estava em pé na amurada do navio, pegando fogo e mandando beijos para a multidão.

Reyna tapou o rosto, num sinal de total vergonha alheia. A apresentação nem um pouco romana enojava-a. Ela preferia manter-se longe deste tipo de garoto.

Mas somente ela pensava assim. Todas as garotas descomprometidas gritavam, mandavam beijos e algumas desmaiavam. Pareciam zumbis, distribuídos em uma horda ao redor do Argo II.

Reyna simplesmente detestava esse tipo de garota. Para ela, aquilo era uma bobagem, era só um garoto, afinal.

– E eu que pensava que os filhos (N/A: ou legados) de Apolo que eram egocêntricos. – ela resmungava.

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Depois da descida melosamente-teatralmente-e-desnecessariamente-romântica de Annabeth, Jason e Piper, Leo precisava de algo que voltasse toda a atenção para si mesmo. “Esse acampamento vai pegar FOGO!”, ele exclamou, maravilhado com a ideia. Assim, fez surgir chamas na palma de suas mãos.

O filho de Hefesto dava passos lentos até a ponte que o levaria ao chão. Desta vez, o fogo não lhe assustava. Estava totalmente sobre controle. A multidão parou abruptamente. Todos tinham os olhos vidrados no garoto. Leo pôs seu melhor sorriso confiante no rosto e começou o espetáculo, fazendo as chamas rubras bruxulearem pelo ar, dançando hipnoticamente sobre suas mãos.

Os burburinhos e conversas calaram-se, dando lugar à palmas, gritos e assovios. Leo parecia esquecido de todos os problemas. Dezenas de garotas desmaiaram quando o filho do fogo, vendo a animação da plateia, fez um coração de fogo.

Apenas uma garota o ignorava completamente, lançando-o olhares de desprezo. Seu ego fora nocauteado. Seu pensamento resumia-se a uma coisa: impressioná-la.

Aumentou as chamas, e os gritos da multidão ressoaram em seus ouvidos. Estreitou os olhos, fitando o sorriso escarnico da garota que queria impressionar. “Droga!” pensava ele.

A garota virou-se e foi embora. “Então é isso. Provavelmente me despreza.” Pensava ele. Por quê ele queria tanto impressioná-la? Com tantas garotas, por que ela? Seria só uma ilusória e passageira paixão por garotas difíceis que Afrodite tanto gostava que ele tivesse? Por que por seu histórico amoroso, só tinha uma razão para isso: Afrodite, nas horas vagas, brincava de torture-o-Valdez.

O filho de Hefesto encerrou o show com uma chamuscação no corpo inteiro, levando a multidão ao delírio. Leo lhes lançou um sorriso de agradecimento, fez uma reverência e pulou da amurada, caindo no chão com uma acrobacia digna de uma medalha olímpica. Esquivou-se agilmente da horda de zumbis-fãs e partiu em busca da garota que o desprezava. Dezenas de garotas e só ela importava. Por quê? Nem Zeus sabia.

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Reyna não aguentou o show de exibicionismo. Virou-se e foi embora, esquivando-se da multidão delirante. Notou, pelo canto do olho, que o garoto fitava-a, com um ar de quem quer impressionar. Arqueou as sobrancelhas, revirou os olhos e sorriu com menosprezo. Virou as costas, ignorando-o e marchando pelo acampamento. As suas costas, Octavian reclamava. “E quando ele não reclama?”, pensou ela.

O show parecia ter cessado, mas o ânimo das garotas nunca esteve tão exaltado. A pretora sentia nojo dessa atitude oferecida. Bastava um ato de exibição, que elas caíam aos seus pés. Ela olhou para o nada, imaginando-se cravando seu gládio no pescoço daquele semideus.

“Certamente um romano nunca agiria assim. Obviamente ele não é um romano. É apenas um graecus exibido.” Ela resmungava mentalmente. “Ele pode ser legal.” Sussurrava uma voz em sua mente. “Ele claramente não é legal.” Ela retrucou. “Pelos deuses, Reyna! Será que você não poderia deixar de ser cabeça dura uma vez na vida? Será que não pode dar uma chance ao garoto? Percy é grego, mas nem por isso é um completo idiota.” A voz argumentava persuasivamente. “Isso é um fato. Mas devo admitir que ele é bastante lerdo.” Ela respondeu, um pouco alto.

– Falando sozinha, linda? – disse uma voz

Reyna virou-se, com o gládio empunhado e a expressão mais ameaçadora que podia.

– Whoa! Calma garota! – o garoto disse, com as mão para cima, num sinal de rendição.

– Quem é você? – Reyna perguntou entre dentes.

– Leo Valdez. Filho de Hefesto. Ou Vulcano. Ou do jeito que você preferir me chamar, linda. – ele disse sugestivamente.

– Energúmeno ou Anta Acéfala. Você escolhe. – ela falou irônica.

– Force mais um pouco seu cérebro, ó bela semideusa. Se a sua intenção foi me ofender, melhor tentar novamente. Já me chamaram de coisas muito piores. – Ele disse despretensiosamente.

Excrementium! – ela praguejou.

– Desculpe? Não entendi. – ele falou cínico.

– Devo grunhir para falar sua língua? – ela perguntou irônica.

– Levando em conta que eu sou um gato, - ele falou – você deveria miar para que eu te entendesse perfeitamente. Mas se quiser, fale em espanhol, ou grego. Sou um garoto poliglota. – Ele disse prepotentemente.

– Idiota. – ela murmurou.

– Prefiro Leo Sedução Valdez. – ele ironizou.

– Egocêntrico. – ela retrucou.

– Tente novamente.

– Insuportável. – ela respondeu.

– Faço o que posso. - ele deu de ombros.

– Desprezível. – ela grunhiu.

– Obrigada! São seus olhos. – Ele disse sarcástico.

– Eu te odeio!

– O sentimento é recíproco.

– Você não leva nada a sério? – ela perguntou menosprezadamente.

– Para quê? Eu posso morrer hoje. Tenho que aproveitar a vida. E você? – ele a questionou. – Por quê não me leva a sério?

– Desenvolva seu primitivo cérebro e descubra. – ela ironizou.

– Já te disseram que você é extremamente agradável? – Ele foi sarcástico.

– Já te disseram que você é inconveniente? – ela retrucou.

– Na maioria das vezes. Faço o que posso, sabe?!

– Por acaso implicar comigo é um hobby seu?

– Você não faz ideia de como é divertido te ver irritada. Você fica agressiva.

– Você é atentado. – ela falou.

– Como você sabia que eu adoro elogios pela manhã?

Reyna bufou.

– Você é sempre assim? – ela perguntou.

– Como? Perfeito, charmoso, sedutor...

– Idiota.

– Você já me chamou disso. – ele falou.

Reyna já estava a ponto de mata-lo.

– Saia daqui! – ela falou, contendo a raiva.

– Você não tem essa opção. – ele retrucou, indiferente.

– Então eu mesma saio. Com licença. – ela sorriu com desprezo para o filho de Hefesto e se virou.

Ele segurou seu antebraço. Reyna sentiu um formigamento sobre a tatuagem, pressionada levemente pelos ágeis dedos do garoto.

– Me solta. – ela grunhiu.

Ele puxou-a para perto, forçando-a a encará-lo. Os olhos de Reyna faiscavam de irritação, já os de Leo, denotavam divertimento. Aqueles traços, Reyna os achava familiares.

– Ou você me solta agora, - ela disse com uma voz tranquila, mas ao mesmo tempo extremamente ameaçadora, como um psicopata. - ou eu terei o prazer de perfurar seu estômago com meu pilo. E ainda te deixarei agonizante. Excelente oferta, não é?!

– Recuso. Seria um desperdício para as outras garotas. E além disso, - ele disse irônico. – As portas da morte estão abertas. Eu voltaria facilmente para ficar com você.

– Você é insuportável.

– Devo entender como um elogio?

Leo soltou-a, percebendo que ela falava sério quanto a mata-lo.

– Voltarei a brindar de sua adorável companhia na hora do jantar! – Ele fez uma reverência. – Hasta Luego!

– Se eu conseguir deixa-lo vivo até lá. – ela murmurou.

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Reyna saiu pisando firme, irritada com o tal Leo Valdez. “Como ele pode ser tão petulante? Come se não bastasse, ainda é um perfeito imbecil. Quem ele pensa que é para falar desse jeito? Ela se queixava mentalmente, com a opinião imutável de que ele é um completo idiota. (N/A: Por enquanto)

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É, eu adorei escrever o diálogo. u.u Eles praticamente faíscam corações no ar. É tão fofo! Digam-me, valeu a pena esperar?

XOXO

P.S: Não fiquem tristes. Amanhã eu tenho trabalho, então não vai dar para postar, mas no sábado e domigo eu posto, ok?!

P.S.S: Só eu não sei que voz tem a minha consciência?

P.S.S.S: Pode dar banho em coelhos?



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Notas finais do capítulo

Reviews?



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