Voltei minha atenção para o computador, vi algumas noticia dos meninos e do meu preferido Niall Horan. Ele parecia muito comigo, comia demais. Só isso também! Ele parecia ser ingênuo e isso era fascinante, já que tinha um mente perversa! Postei algo do tipo no perfil do Niall: Marry me? Isso me fez rir, por que eu nunca me imaginei casando com alguém só com o Niall! – Mala já estou saindo! – ouvi minha irmã gritando da sala. Deixei o computador do jeito que estava e sai correndo trancando minha porta do quarto por ultimo. Não confiava em ninguém naquela casa! Sai correndo e quase levantei voou por causa de uma merda de brinquedo que estava no meio do caminho. Fala sério qual é o problema com as pessoas? A única que me entende aqui é Tiffany e olha lá! Ela com essa mania de sorrir e mostrar os dentes para todo mundo me irrita! Mas por sorte dela eu sinto algo por ela que alguns chamam de carinho e nunca tentei mata-la! O que me alegra nesse lugar são minhas aulas de inglês, não vejo a hora de ir morar logo em Londres! Fico imaginando se vou encontrar o amor da minha vida lá? Se alguém me zoar por eu gostar dos meninos da 1D, considere-se morto!

Depois de ter levantando voou igual uma gazela cai com tudo numa anta paralitica que estava parado na minha frente. O impacto dos nossos corpos fez com que a gente caísse com tudo no chão! – IDIOTA! – EU PELO MENOS AMORTECI SUA QUEDA INGRATA! – CALA A BOCA E ME TIRA DE CIMA DE VOCÊ! – comecei socar aquela coisa, que para alguns é somente meu vizinho. Mas para mim é uma anta que veio para me deixar ainda mais puta com a vida. Ele me empurrou me jogando com tudo no chão senti minhas costas arderem com a brutalidade do tombo. – idiota! – rosnei para ele, que apenas deu risada e se levantou me puxando pelos braços em seguida. Dih de Diego para as pessoas sem cérebro que não sabem, era o típico de menino apaixonante, corpo bem definido, rosto angelical, voz que arrepia até a alma do capeta, se é que o capeta tem alma. Mas que para mim só de olhar para a cara daquele monstro me dava ânsia de vomito! Sim eu odiava aquela pessoas que muitos chamam de Diego, mas que para mim era Peste Negra. Não ele não era negro, mas conseguiu destruir tudo na minha casa na primeira visita, o que me faz pensar que ele é uma peste negra. – Que tal você me agradecer? – ele passou os braços em minha volta me dando um beijo no rosto. – se encostar-se a mim mais uma vez eu te mordo! – Diego deu risada e saiu de perto de mim. Não sei como um ser vivo daqueles consegue se apaixonar por uma pessoa igual a mim! Sim Diego foi o único ser vivo que eu conheço do sexo masculino que se apaixonou por mim! Não sei o que ele viu em mim! Branca igual um fantasma, magra igual uma vara, cabelo vermelho igual o fogo, e olhos verde igual, igual, igual à capim! Isso sem falar naquelas pintas que tinha espalhada pelo rosto todo. Aquilo era ridículo. – vai ficar mesmo olhando para o Dih? – minha irmã me despertou dos pensamentos me fazendo ficar vermelha de vergonha, pois realmente estava olhando para Diego e para piorar estava o olhando com cara de peixe morto, o que ele poderia pensar ser outra coisa. Diego começou a dar risada e chegar perto de mim com os braços esticados. Olhei para ele o fuzilando. – se chegar perto tiro fora isso ai que você tem no meio das pernas com a unha! – Diego parou do meio do caminho me olhando assustado. Passei por ele e fui para a porta. – Tchau peste negra! – bati a porta antes de obter uma resposta. Até por que eu não queria uma resposta.

Entrei no carro da minha irmã ligando o radio e colocando uma musica boa. Procurei, procurei e por fim desisti, peguei meu mp4 de dentro da bolsa liguei e coloquei os fones do ouvido. Estava tocando a musica do Justin Bieber, aquela lá que eu piro assistindo o clipe, me lembrei Boyfriend. Podem achar que às vezes sou uma coisa nojenta que não gosta de nada, mas eu gosto ok? Abri a janela do carro sentindo aquele ventinho bom bater no meu rosto. Senti alguém me cutucar e tive que parar a musica. Olhei para minha irmã com cara de quem iria a matar. – Na onde fica sua escola mesmo? – no mesmo lugar de sempre! – falei com os dentes cerrados. – Vira aquela rua! – apontei para a rua seguinte e ela virou para a mesma. – Agora pare na frente daquela estrutura vermelha! – minha irmã revirou os olhos e parou na frente da minha escola de inglês. – quero um beijinho! – ela olhou para mim piscando aqueles olhos brilhantes. – não quer não! – quero sim! – vai parar de encher o saco se eu der? – vou! – por uma semana? – uhum! – ela falou feito uma criança. Aproximei minha boca daquele rosto nojento e dei um beijo na sua bochecha. – pronto! – ebaaa! Deveria ter tirado uma foto! – você já quer demais! – revirei os olhos e sai do carro fechando a porta com toda a força. Só para irritar Amanda. – Ah sua filha de uma... Droga ela também é minha mãe! – apareci na janela do carro sorrindo para ela, ou tentando. – filha de uma puta? – falei e sai saltando feito uma gazela igual Amanda.