Sins and Virtues escrita por Jereffer, Lady G


Capítulo 5
Preguiça - Diligência/Objetividade


Notas iniciais do capítulo

Boa taarde pessoal! Olha quem voltou? A dupla dinâmica Gabi e Jeff! Muahahahaha!

Sim pessoas, eu sou a Lady G (A autora de Herdeiros!) e retornei das cinzas por vocês! Minha conta no Nyah foi excluida sem mais nem menos e fiquei muito desanimada para continuar a escrever, mas, se nao fosse pelos meus amigos incluindo o Jereffer lindao eu jamais retornaria!

E... Com vocês...

Levy, a preguiçosa.
Gajeel, o cara que sempre está em movimento ~



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PREGUIÇA

Segunda-feira, oitos horas da manhã.

Era mais um dia se iniciando. O único problema era o frio. Inverno chegou com tudo na semana passa trazendo consigo uma forte nevasca. Em Fairy Hills, no quarto da devora livros, um monte de cobertores e livros começou a se remexer. Era Levy McGarden tentando se levantar. O frio e a preguiça a impendia de se levantar e tinha-se tanta coisa para se fazer. Levar Jet e Droy numa convenção de mágicos, onde tinha comida a vontade e palestras de magia tipo velocidade. Depois ir a livraria da cidade, fazer tradução de alguns livros para escolas locais e por fim, não menos importante, ir á Fairy Tail pegar uma missão e fofocar com Lucy.

Levy deitou de bruços e, ao que parecia um ritual, ia aos poucos se levantando. Ficou de joelhos com os cobertores envolta dela e seus livros iam caindo aos poucos. Na cabeceira da cama continha fotos dos amigos e uma corrente que continha um pingente da Fairy Tail de metal. Era seu amuleto da sorte. Mas, aquele dia ela não estava com sorte. Morreria na cama, mas não se levantaria nem para tomar banho. Por quê? Por que está nevando justo na segunda-feira? É ela não tinha idéia.

– Droga...

Ela pareceu um zumbi até o banheiro compartilhado de Fairy Hills, onde Evergreen, Cana, Erza e Juvia tomavam banho. Ela deu um “oi” desanimado e se despiu sem pensar na vergonha mutua que tinha em ficar pelada na frente delas. Mergulhou na banheira esqueceu completamente da vida.

– Vai morrer ai! – alertou Erza, vendo Levy totalmente submersa.

– Relaxa... – respondeu Levy, ao levantar e deita a cabeça na borda. – Estou com tanto sono, que nada neste mundo me tiraria daqui.

– Nem um mago musculoso, de cabeços negros e sorriso tentador. – provocou Evergreen enrolando-se em sua toalha e vendo uma Levy McGarden corar subitamente.

– Quieta Ever e vai ver se o Elfman tá lá na Guilda para babar nos seus peitos! – respondeu a maga Solid Scrypt. Ever sentiu uma vontade imensa de afogá-la, mas respirou fundo e deixou pra lá.

Levy demorou tanto no banho e que além de ter ficado sozinha no banheiro, a água já tinha esfriado. Levantou muito tempo depois e enrolou-se na toalha, e como mesma alegria que entrou no banheiro, ela usou para entrar no quarto. Demorou ao todo uma hora e meia para tomar banho e se trocar.

Depois, ficou sentada na cama ainda transbordando em sono e preguiça. Ouviu pela janela gritos de alegria e risos. Com esforço foi ver o que estava acontecendo. As meninas estavam brincando de guerra de bolinha de neves. Wendy se realizava na companhia da doce Chelia. Erza conversava tranquilamente com Lisanna. Logo, Kinana bate na porta do quarto de Levy e com pouca coragem na voz, a maga Solid Scrypt pede para entrar.

– Olá Levy-san, está tudo bem?

– Não. Hoje estou com muita preguiça. – e deu um meio sorriso. – Diga o que foi? – e com muita lerdeza tenta por a bota de cano alto.

– Jet e Droy já estão lá fora esperando por você.

– Ah! Serio! Que droga! – ela começou a apalpar a cama sem um motivo correto, Kinana arqueou a sobrancelha. – Nossa estou com tanto sono, que não tenho idéia do que estou fazendo. Que horas são?

– Nove e meia...

– Mas que po... – mordeu o lábio inferior para segurar o palavrão – Poxa vida! Eles vão me matar!

Levy desceu para ver seus amigos e pediu milhões de desculpas pela demora. Mas, MENTIU que estava doente, pois não queria mais sair de casa. Simplesmente isso. Ela não foi a livraria, ela não foi a convenção. Não foi a lugar nenhuma graças a sua preguiça. Ficou o dia inteiro sentindo o quanto as coisas poderiam ter sido diferentes. Mas quando a cabeça não pensa, o corpo, padece.

DILIGÊNCIA

Gajeel bateu com sua picareta novamente na rocha. O atrito provocou uma ligeira faísca, que iluminou o túnel sinuoso em que ele se encontrava, e isso fez com que o jovem Dragon Slayer abrisse um sorriso. Depois de horas caminhando pelos tuneis irregulares da toca do Metallicana, ele finalmente havia achado um veio de metal.

Agora começava a segunda parte do trabalho duro: bater com força, pra separar minério da rocha ordinária em pedaços que ele pudesse carregar para fora dali. E foi o que ele fez.

Bater, bater e bater mais forte.

A filosofia do Metallicana estava firmemente gravada em sua mente, então mesmo quando os calos começaram a se formar em seus dedos, ele manteve o ritmo.

Ele quase conseguia ouvir a voz na cabeça dele “Existem muitas coisas pra fazer e ganhar nesse mundo, mas a maioria das pessoas simplesmente não tem disposição para consegui-las”.

Gajeel aprumou os ouvidos. Não era a cabeça dele, ele realmente estava ouvindo aquilo!

– Metallicana, seu maldito, pare de ficar me espionando! – esbravejou ele voz alta, apesar de secretamente estar satisfeito de ter companhia.

– Olhe a língua, pirralho – disse o dragão, em um tom que era impossível saber se ele estava brincando ou sendo sério – Só estou te lembrando algo que você deve se lem..

Gajeel acordou repentinamente. Ele precisou piscar algumas vezes pra que o mundo voltasse a fazer sentido. Era bem raro ele sonhar com a infância.

Ele ficou alguns instantes observando o teto metálico, arranhado por algumas ocasiões onde ele se encontrou faminto depois de uma batalha. Gajeel escolheu aquela antiga fabrica como lar por esse motivo, a praticidade, pois assim ele podia guardar energia pra atividades realmente importantes.

E ao pensar em coisas importantes, ele se lembrou de uma missão que ele havia pegado no quadro da guilda. Algo básico, escolta de um barão, mas ele exigia no mínimo uma dupla para sua proteção.

Tendo isso em mente, ele tratou de se por de pé, passar rapidamente debaixo de um chuveiro que soltava mais fuligem do que água, abrir uma lata de peixe para o ainda adormecido Pantherlily(e comeu a lata, uma atitude que ele nomearia de “consciência ecológica”, caso alguém como a devoradora de livros notasse ele fazendo isso).

O ar frio de Magnólia golpeou sua cara como uma ex-namorada ultrajada, e fez o mago titubear alguns momentos, antes de sair caminhando com passos rápidos em direção a Fairy Hill.

O caminho não era longo, muito menos perigoso, mas o frio espantara toda forma de vida que se move das ruas, fazendo Gajeel sentir uma sensação sinistra, como se fosse a única pessoa viva ali.

O momento passou, e logo ele começou a praguejar consigo mesmo por ficar perdendo tempo pensando em bobagens sem sentido.

Logo, ele avistou o dormitório sobre a colina de Fairy Hills, que parecia estranhamente preguiçoso sob o sol nascente, com quase todas as janelas fechadas e ocultas por cortinas.

Ignorando o portão trancado(com uma corrente de ferro... DE FERRO!), ele encontrou a janela certa e começou a escalar até ela, afinal, escadas eram pra maricas(e para o Natsu).

Segurando-se com uma mão sob um parapeito que continha um conjunto de flores que tinham um detestável tom pêssego e formavam a palavra “flower”, ele bateu na janela.

Sem sucesso. Ele fez o que qualquer pessoa faria: bateu mais forte.

Depois de um tempo, uma Levy muito sonolenta, e irreparavelmente despenteada, abriu a janela.

– Que horas são? – perguntou ela em um tom de censura, que é claro, passou despercebido por Gajeel.

– Hora de trabalhar! – disse ele sem rodeios – Eu me lembro de você ter dito as palavras “preciso pagar meu livro” e “pegar uma missão” na mesma frase ontem.

– Sim, mas não estava com tanta pressa – ela murmurou fazendo uma careta, e se jogando de volta na cama.

Gajeel tomou uma decisão. As vezes as pessoas precisavam de uma mãozinha para serem objetivas.

Alguns instantes depois, o Dragon Slayer do Ferro descia pela janela novamente, trazendo nas costas um lençol, que embrulhava uma maga muito indignada (e ligeiramente constrangida) rumo ao trabalho.


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Notas finais do capítulo

Nota do Jereffer: Se gostarem, não esqueçam de fazer todos os procedimentos que tornam o mundo melhor (comentar e falar pros amiguinhos que está lendo algo legal).
E prometemos não demorar mais tanto o/



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