Fix a Heart escrita por MeMimmie


Capítulo 8
O7 – Noite Do Karaokê Parte I/ Barbie Vampira


Notas iniciais do capítulo

Eerr, oi gente!
Então né, nem sei como me desculpar por toda essa demora, a verdade é que a inspiração sumiu e o capítulo não saía.
Bom, águas passadas não movem moinhos, aqui está um capítulo fresquinho pra vocês!

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BOA LEITURA!



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O7 – Noite Do Karaokê Parte I/ Barbie Vampira

:

Está tudo ótimo e ensolarado. Não me apresse para escrever para você, não faz nem uma semana que cheguei, então não tenho nada demais pra contar.

Já me encontrei com alguns amigos, Jenna lhe mandou lembranças.

Estou com saudades e prometo lhe escrever logo, mas não fico verificando meus e-mails de minuto em minuto. Mande lembranças à Phill.

Verifiquei mais alguns e-mails e desliguei o computador, disposta a terminar meu dever de geometria e biologia.

Passei o resto da tarde estudando e vez ou outra eu descia até a cozinha para comer alguma coisa.

****

:

Já fazia uma semana que eu estava na cidade e fazia quatro dias que Elena e eu não nos falávamos direito, apenas cumprimentos do tipo: olá, tchau e etc. Na escola eu conversava com todos e apesar de serem amigáveis e gentis eles ainda hesitavam em minha aproximação com Rebekah, no intervalo eu revezava entre meus amigos e Rebekah, que se sentava com seu irmão Kol e algumas garotas que viviam penduradas no pescoço do garoto. Kol é um garoto simpático, sarcástico, bonito e muito galanteador, eu pude perceber isso, pois assim que fomos apresentados ele flertou comigo. Rebekah se mostrou muito atenciosa e um tanto quanto carente, ela era muito doce, irônica e adorava provocar Elena e Caroline jogando indiretas para Stefan que apenas a ignorava. Nenhuma das duas me disse o motivo de tanta provocação e discussão, o que me deixava muito irritada.

Era sexta-feira e depois de passar a tarde inteira estudando eu havia descido para beber um pouco de água. Exatamente às 17h24min Oda Mae estava sentada na poltrona da sala e assistia tranquilamente a reprise de The Oprah Winfrey Show e eu estava descendo as escadas descalça para beber um copo de água quando a campainha soou pela casa.

–Eu atendo. – Avisei. Vovó, sequer se importou se a campainha tocava ou não. Revirei os olhos. Não me preocupei em olhar pelo olho mágico para saber quem batia à porta, apenas abri e me surpreendi ao encontrar uma Elena Gilbert encolhida com as mãos atrás do corpo e um sorriso amarelo no rosto.

–Oi, A gente pode conversar?

–Claro. – Murmurei, amuada e encostei a porta para termos privacidade. Acenei para a escadinha do hall de entrada da casa e nos sentamos lá. Ficamos em silêncio por um tempo até ela começar a falar.

– Eu vim me desculpar. – Ela disse. – Eu sinto muito por ter surtado com você.

–Tudo bem, Lee.

–Não, não tá. Eu sei que nunca escondemos algo da outra e me sinto péssima por não poder te contar o que houve entre mim e a Rebekah, mas eu não posso contar, não ainda.

–Olha só, esquece isso, ok? Nós vamos fingir que nada aconteceu e quando você sentir que deve me contar você me conta, ok? – Eu perguntei e sorri pra ela. Eu havia pensado muito sobre nossa discussão e havia percebido que eu não tinha direito algum de exigir a verdade de Elena quando ficamos afastadas por tanto tempo e ainda tinha Edward e o segredo da família Cullen. Não era um segredo meu, por isso eu não havia contado e além disse, como eu diria à ela?? “Olha, Elena, eu namorei um vampiro vegetariano em Forks, nos apaixonamos, um vampiro sádico tentou me matar e Edward o matou, agora a namorada psicopata dele está atrás de mim e ah, espera, ele terminou comigo depois que eu fui atacada pelo irmão de mentira dele.”

Não ia dar certo.

–Ok. – Ela sorriu animada. - Então... Amigas?

Ela me estendeu a mão. Revirei os olhos e a puxei para um abraço.

–Nós sempre vamos ser amigas, sua boba. –Ela apertou o abraço e então nos soltamos.

–Então, é sexta- feira e eu tenho certeza de que você passou o dia inteiro estudando pra prova de geometria da semana que vem. – Elena sorriu triunfante. É claro que ela viu, o quarto dela ficava de frente para o meu.

– Não a tarde toda, na verdade quando você bateu à porta eu estava lendo O Morro Dos Ventos Uivantes. - Me defendi.

–De novo. – Ela disse sem emoção.

–Isso é só um detalhe. - Dei de ombros e sorri. - Continua?

–Ah, claro! É sexta então todos nós vamos ao grill hoje, você vai? –Ela perguntou animada. Franzi o nariz.

–Acho que não, obrigada.

–Ah, Bells, qual é? Vamos?!

–Não to a fim de festa hoje, Elena. Eu quero ficar quietinha lendo sobre como a Cathy Ernshaw é uma cretina egoísta e de como Heathcliff é apaixonado por ela.

–Por favor, Bella? Nós ficamos a semana inteira sem nos falar e agora você quer passar a noite inteira lendo um livro que você já leu mais de mil vezes? – Ela bateu os pés com as mãos na cintura.

–Ok, eu vou! – Desisti.

–Hee! Então vai se arrumar que daqui a pouco eu passo aqui pra te pegar.

–Certo. Até mais.

–Tchauzinho! – E ela saiu pulando até sua casa. Fechei a porta e subi para me arrumar. Tomei banho e coloquei um vestido simples e preto com botões e botas de couro caramelo. Eu não gostava muito de acessórios, mas pulseiras delicadas e anéis me encantavam, então fui até minha penteadeira e procurei em minha caixinha de jóias alguns anéis e um colar de prata com um pequeno coração de cristal como pingente. Estava de frente para o espelho pensando se deixava o cabelo solto ou se o amarrava quando ouvi uma batida na porta.

–Oi, já tá pronta? – Elena entrou e fechou a porta.

–Quase. - Me virei para ela e com a mão esquerda puxei os cabelos em um rabo-de-cavalo alto. – Preso ou solto?

–Hmm, solto. – Ela veio até mim e começou a ajeitar meu cabelo à sua maneira. Quando estávamos prestes à sair ela me empurrou para a cadeira e me disse pra fechar os olhos. Senti-a passar algo molhado sobre minhas pálpebras e assim que tive a confirmação de que ela tinha acabado abri os olhos e encontrei uma Elena sorrindo maternalmente.

–Quando eu era pequena, minha avó me disse que uma garota nunca deveria sair de casa sem estar satisfeita com seu visual, pois se ela não gostasse de como se vestia, porque os homens haveriam de gostar? – Ela sorria enquanto passava um tipo de gloss pelos meus lábios. – Prontinho. Você está muito bonita.

Virei-me de frente para o espelho gostando do que via. Meus olhos castanhos estavam levemente delineados e quando chegavam na parte exterior ele fazia uma leve curvinha para cima. Como olhos de gato. Meus lábios estavam cobertos por um gloss com um suave tom de rosa claro. Eu me sentia muita feminina naquele momento. Olhei Elena pelo espelho e ela sorria admirando seu trabalho.

–Obrigado, Elena. – Sorri levemente pra ela.

–Que isso, Bella, foi só uma maquiagem.

–É... -Suspirei. - Vamos?

–Sim, sim.

****

– Não. Nunca, jamais, nem pensar, sem chance, não rola, esquece. –Eu disse à Elena e Caroline olhando o palco à minha frente e uma grande faixa que ia de uma parede à outra escrita em letras garrafais: “Dia do Karaokê.” Eu havia aceitado o convite de Elena para vir ao Grill, eu só não sabia que hoje seria a noite do Karaokê.

–Por favor, Bella? –Caroline implorava pra que eu acompanhasse ela e Elena até o palco pois Bonnie não queria cantar com elas.

–Não, De jeito algum! – Eu disse. Estava sentada ao lado de Bonn que observava a cena animadamente. – Você me enganou! Me fez vir até aqui sem saber que hoje era a noite do Karaokê, pois sabia que se dissesse eu não viria. – Apontei o dedo para Elena que segurava o riso- E você sabia de tudo e não me avisou sua traíra! – Olhei para Bonnie. - De nenhuma maneira vocês vão me fazer subir até o maldito palco e me fazer cantar uma maldita música com vocês. – Cruzei os braços, chateada e me afundei na cadeira. Caroline me olhou desafiadora e arqueou sua perfeita sombracelha dourada.

–Isso é o que nós vamos ver. – Foi tudo o que ela disse antes de se virar e eu a perder de vista.

***

Eu conversava animadamente com Bonnie e Jeremy enquanto Elena e Caroline estavam na enorme fila para subir ao palco e pagar mico. Apesar de tudo, era divertido ver as pessoas subirem até o palco para cantarem suas músicas favoritas; alguns cantaram bem, outros eram extremamente desafinados, mas toda a simpatia e emoção que exibiam enquanto cantavam valia qualquer desafino..

–Eu vou até o bar pegar algo pra beber, alguém vai querer alguma coisa? – Jer perguntou se levantando.

–Hã... Eu acho que quero tequila. – Bonnie disse lentamente, como se não estivesse certa se queria beber.

–Bourbon e tequila. - Confirmou. – E você, Isabella?

–Ah, eu não bebo, obrigada. – Agradeci. - Mas eu vou com você atormentar o Matt.

Ele riu.

Segui Jeremy até o bar. Matt trabalhava no bar essa noite e quando cheguei até eles, pude ver Matt dizendo à Jeremy que ele era menor e não poderia retirar a bebida do bar. O Garoto tinha 16 anos e aparentavam ter 20. Eu tinha 18 e aparentava ter 16. Mundo cruel.

Tirei minha identidade da bolsinha lateral que eu carregava e entreguei a Matt que me olhou criticamente.

–Não acredito que você vai beber... – Ele começou.

–Não é pra mim idiota, dá logo as bebidas pro garoto.

–Não posso, Elena me mataria. – Ele resmungou. Arqueei as sobrancelhas e o olhei o mais ameaçadoramente possível. Fui totalmente falha, é claro.

–Então me diga Quarterback... Você prefere morrer pelas mãos de Elena, ou pelas minhas? – Me apoiei no balcão com a mão sobre o queixo e sorri docemente. Ele franziu o cenho por alguns segundos, decidindo.

–Acho que você pode ser muito cruel se quiser... – Ele comentou.

–Eu acho que sim. – Concordei sorrindo. – E eu quero um Daiquiri de morango. Sem álcool! - Matt se afastou para pegar as bebidas.

–Como foi que você fez isso?- Jeremy perguntou lentamente enquanto sorria aberto.

–Hã... com meu charme, carisma e meu status de melhor amiga do Matt . – Brinquei. Ele riu.

–Charme, carisma e status, certo vou anotar isso. – Nós rimos.

–Aqui. – Matt depositou um copo de Drink, um shot de tequila no balcão e um copo com um líquido cor-de-rosa e enfeitado com morangos e um daqueles guardas-chuva pequenininhos que você só vê em filmes. Jeremy pagou e se afastou indo até a mesa. Matt cruzou os braços evidenciando seus músculos e os apoiou no balcão eu sorri e fiz o mesmo, ficando cara a cara com ele.

–Você está se tornando uma garota muito manipuladora, Srta. Swan. –Ele murmurou sorrindo de lado. Eu ri baixinho.

–Eu não estou me tornando manipuladora, Quarterback. – Sorri e bati fracamente com o indicador em seu nariz. - Você só ficou bestificado com a minha beleza e meu charme natural. – Pisquei e me afastei com minha bebida seguindo até Jeremy e Bonnie. Enquanto me encaminhava até meus amigos, senti algo gelado segurar meu braço me virei assustada. Assustada, não só por ser surpreendida, mas também pelas lembranças. A mão de Rebekah era o que segurava meu braço e sua mão era tão gelada quanto a pele de mármore dos Frios. As mãos geladas de Edward.

–Oh, Olá Rebekah.

–Eu não esperava te encontrar aqui. – Ela me abraçou animada. – Você não parece freqüentar as noites de karaokê. Vai cantar?

NÃO. - Ri. -Não, não mesmo. Elena e Caroline me arrastaram até aqui, eu nem sabia que era noite de Karaokê.

–A Barbie Vampira também está aqui? – Ele desdenhou.

–Quem? – Perguntei confusa. A palavra vampira me chamou a atenção.

Rebekah me olhou por um segundo e nesses míseros segundos eu pude vislumbrar um pouco de maldade, mas assim como veio, ele sumiu.

–Como quem? A filhotinha Forbes é claro! – Ela revirou os olhos, como se fosse óbvio.

–Caroline? E por que Barbie Vampira?

–Duh, porque será?! – Rebekah dizia sinicamente. Ela parecia extremamente maldosa naquele momento e eu estava confusa com seu comportamento, pois ela sempre fora doce e gentil comigo. – Porque ela é uma vamp...

Chega Rebekah! – Ouvi uma voz firme dizer atrás de mim. Damon. Virei-me confusa e vi que ele olhava ameaçadoramente para Rebekah. Seu rosto estava tenso, o maxilar contraído e o cenho franzido. Seus olhos, que tinham um tom incrível de azul, estavam nublados.

–Oh, meu deus, ela não sabe? – Ela zombou seus olhos azuis cheios de algo que não consegui identificar. – Seus amiguinhos não te contaram Isabella?

–Contaram o quê? – Perguntei revezando olhares entre Damon e Rebekah que somente se encaravam. –Sobre o que ela está falando Damon?

–Não é nada, Querida. – Ele deslizou seus dedos entre os meus e começou a me puxar para longe de Rebekah. Ele olhou seriamente para Rebekah disse: - Fique longe de Isabella. É o meu primeiro e último aviso.

Ele tirou o daiquiri da minha mão e depositou em cima de uma mesa qualquer, sem se importar se eu ia ou não beber.

–Hey, isso não foi legal, sabe? - Reclamei.

Nós fomos (bem, eu fui arrastada) até a saída do Grill e quando dei por mim estava sendo prensada na parede. Levantei meus olhos até os seus, confusa com sua atitude.

–Então, agora somos somente eu e você. – Ele sorriu de lado. Seus olhos azuis brilharam enquanto meu coração batia desesperadamente. Encolhi os ombros e ouvi minha respiração sair em um suspiro. Ele estava tão perto, perto o bastante para eu sentir seu corpo contra o meu. Tornava-se repetitivo dizer isso, mas Damon era extraordinariamente belo, seus olhos tinham um peculiar tom de azul que contrastava perfeitamente com seus cabelos negros. Como da outra vez em que o vi, ele usava preto da cabeça aos pés: botas pretas, jeans pretos, camisa preta de gola “V” e jaqueta de couro preta. Eu podia sentir o cheiro de couro de sua jaqueta.

–O que você está fazendo?- consegui sussurrar sob minha respiração acelerada. Ele sorriu e me olhou nos olhos fixamente; Suas pupilas se contraíram e ele sussurrou:

Você vai me beijar. – Olhei seus lábios rosados e me inclinei em sua direção. Eu queria beijá-lo. Eu tinha que beijá-lo.

Ele sorriu quando me inclinei e segurou meu rosto entre suas mãos quentes, seus lábios se aproximaram dos meus e então eu me dei conta do que estava prestes à fazer.

–Não. – Minha voz saiu clara. Céus, eu estava prestes a beijar um cara que conhecia apenas uma semana. –Pare Damon!

Ele franziu o cenho confuso

–Como... Como você...?


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Notas finais do capítulo

Ah! Alguém aí tá assistindo a season 4 de TVD? Tô muito puta com esse sexo Klaus/Hayley (Klayley) que teve! Agora alguém tá assistindo The Originals? Desculpa, você que não assistiu, mas aí vai Spoiler: Como assim essa Julie Plec não me coloca uma cena Klaroline com beijo e coloca uma Hayley grávida do MEU híbrido em "The Originals"?
Eu estou odiando a Elena sem sentimentos, ela ficou mais bitch que a Katerina, e olha que eu pensei que não existia bitch mais bitch que a titia Kath!
Awn, vocês viram que fofa a cena em que a Caroline pedia um vestido de formatura pro Nik( já que a Elena-bitch roubou o dela¬¬ ) e ela diz:
"Eu quero parecer quente! Como a princesa Grace em Monaco. Quente!"

Ai, ai, esse #TVD feat. #TO acabam com meu coração um dia desses. Vou parar de escrever porque senão eu não para mais de falar sobre o seriado.
PS¹: OMG! Elena bitch fingiu ser Katherine e beijou Elijah!
PS²: As bruxas de "The Originals" são muito mais legais e fodonas do que Bonnie Bennet!
PS³: Será que Damon Salvatore vai morrer no seriado, assim como no livro?será??será?? Assistam no próximo capítulo, A.K.A hoje (quinta,2/05) 4X21.


comentem sobre a fic e comentem sobre o que estão achando da season4 de TVD !!

Beijos