Fomos para casa e tivemos uma noite sem preocupações e angustias, apenas eu e ele nos amando.

Quando o Sol já estava clareando bem atrás das arvores nosso amor não conseguia desacelerar e parar. Cada respiração perto da minha pele, me deixava mais e mais excitada e eu podia ver claramente que a ele também, e eu queria mais. Enrosquei minhas pernas nas suas ficando mais próxima, mas não era o suficiente, eu queria mais. Virei-me e deixei que ele beijasse minhas costas, e um gelo me correu na espinha com uma excitação que a muito eu não sentia, o seu frio! E sem pensar eu me concentrei em sentir o frio de sua pele de novo por toda minhas costas, e comecei a sentir onde seus lábios passavam, onde seu hálito se espalhava e foi muito melhor do que quando eu era humana, pois agora eu tinha todos os meus sentidos infinitamente aguçados. Quando ele passou sua língua por toda a extensão da minha coluna, eu dei um grito de prazer, me virei em um oitavo de segundo arranhando toda suas costas impenetráveis de mármore, que agora eu podia sentir com minhas mãos onde corria sangue novamente. Com o prazer do meu grito, ele colou seus lábios no meu em um beijo ansioso por me dar mais prazer e foi quando ele parou imediatamente, sentindo meu hálito com um cheiro que a muito ele não sentia.

Imediatamente meu escudo voltou, deixando o veneno voltar a correr nas minhas veias novamente.

-Bella, o que foi isso, eu poderia ter te machucado, ter te matado. –ele dizia com sua voz suplicante.

-Edward, eu não tive a intenção, foi tudo muito automático, fiz sem perceber e o prazer que eu sentia como humana e a intensidade que eu sinto como vampira, foi impossível de parar. –minha voz saiu tremida pelo meu prazer sendo trancado dentro de mim.

-O que eu vou fazer com você, quando eu senti seu cheiro, minha cabeça ficou com um torpor... e se eu não conseguisse me controlar e te machucasse?

-Quando o veneno voltasse a passar por mim, me curaria. Ow Edward, para de se preocupar comigo, eu estou bem, apenas estava me divertindo, variando para nós.

-Eu não tenho necessidade de variar, te desejo cada vez mais. –ele disse chateado.

-Eu também, apenas foi sem eu pensar, me desculpe.

Nesse momento ele se levantou e foi se trocar indo para o quarto de Reenesme, e eu fiquei na cama lembrando novamente do seu hálito gelado, e novamente correu um frio na espinha de prazer só com a lembrança.

Relutei com essa lembrança, mas me levantei e me troquei também, já estava quase na hora de Reenesme acordar.