Fui para meu quarto de hotel ver meus filhos, recompor toda minha energia. Reenesme estava angustiada, ela queria ver meus pais, especificamente Charlie. Prometi perguntar ao Dr.John se ela poderia visitar seu avô. Carolyne e Ed cresceram nesses 3 dias, já estavam parecendo crianças de 1 mês de idade. Alice foi ao shopping comprar roupinhas, pois todas ficaram pequenas de uma vez. Rose e Emmet estavam muito envolvidos nos cuidados que meus bebês lhes exigiam e pensei como presente a eles, ajuda-los a ter um filho só deles assim que isso terminasse.

Os dias se arrastaram e o Charlie não saia do coma. Reenesme  não parava de pedir o avô e vinte dias depois decidimos pedir a transferência para o hospital de Forks e ficar sob os cuidados de Carlisle. Charlie seria realmente mais bem cuidado em Forks e as crianças já estavam cansadas de ficar em um quarto de hotel por quase 1 mês.

Em três dias conseguimos a transferência de Charlie. Estando Charlie em nossos cuidados, foi realmente mais fácil proporcionar a visita dos meus três filhos.

Reenesme chegou bem perto de Charlie e começou um diálogo onde só ela falava.

-Oh meu avozinho lindo, acorda pra me dar um beijo. Sabia que estamos todos com saudades de você? Tenho dois irmãozinhos lindos que já te amam tanto... – ela disse com tanta emoção e dor na voz, que todos nos entreolhamos surpreendidos com tanto sentimento.

-Carolyne está ansiosa pra te conhecer, porque eu já falei tanto de você que ela está maravilhada com a chance de ter um avô tão fantástico. E o Ed, ele é tão cheio de vida, tão concentrado, acho que ele vai ser sério como o papai. Agora Carolyne fareja problemas como mamãe fazia. Aliás, Carolyne quer vê-lo. – e esticou os braços e pegou-a levando-a até Charlie.

Nesse momento Edward foi muito rápido junto de Ness e Carol.

-Ness, o que você falou a Carolyne? – perguntou Edward.

-Só falei que eu gostaria que vovô acordasse, por quê?

-Porque é isso que ela está dizendo a ele. Ela está sugestionando à mente de Charlie que ele está bem, que ele tem que acordar, que estamos todos aqui. Ela está mandando ele acordar, na verdade. – Edward disse tentando conter o riso.

Nesse momento o batimento cardíaco começou a ficar mais forte e estável. O Eletro encefalograma começou a mostrar o funcionamento de algumas áreas no cérebro. Todo o quadro clinico de Charlie mudou, e para melhor. Carlisle ficou estupefato com o poder de Carolyne, com o poder para o bem, pois essa menina travessa só tinha conseguido confusão até agora.

-Caramba, essa menina me dá medo. – falou Emmet, que levou uma cotovelada de Rose.

-Silencio Emmet, Carolyne não terminou. – disse Edward. – É impressionante a vontade de viver que Carolyne está implantando na cabeça de Charlie. Ele está lutando muito para voltar, ele está em um poço bem fundo e escuro e precisa subir, é assim que ele se sente, e Carolyne está colocando uma escada na mente dele para facilitar a subida, ou seja, a sair do coma. Obrigado Carolyne por estar deixando eu ver tudo isso. – disse Edward, ciente que se Carolyne não quisesse que ele visse, ela simplesmente teria colocado seu escudo e o proibido de ver e ouvir.

Os olhos de Charlie estavam muito pesados e começaram a abrir com muita dificuldade, lentamente. Parecia que ele não estava conseguindo enxergar ainda, pois ele piscava incessantemente e então começou a sorrir.