Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 21
Seduzido


Notas iniciais do capítulo

Vocês passaram, parabéns e obrigado. Eu recebi 23 comentários, obrigado mesmo.
Boa leitura...
P.S.: Já está certo, ano que vai será publicado meu primeiro livro. Acho que na metade do ano que vem eu já vou mandar o livro para avaliação nas editoras Intrínseca, Galera Record, Lua de Papel e Saraiva. Afinal são elas as mais famosas e as que eu aprecio. Obrigado.
ENJOY...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267374/chapter/21

– Elena. – disse ele recompondo-se. – O que faz aqui? – pigarreou.

– Vim conversar. Posso entrar?

– Humm, claro. – ele saiu da frente da porta e me deu passagem. Me surpreendi por ele não ter sido grosso ou algo do gênero. – Sobre o que quer conversar? – ele foi até a mesinha e pegou seu copo de whisky.

– Sobre... Coisas. Eu não sei.

Ele estava claramente afetado por mim e isso me deixou nas nuvens. Aquela conversa seria bem interessante...

Sentei-me e ele me olhava atentamente.

– O que está aprontando Gilbert? – finjo uma expressão inocente.

– Eu? Nada senhor Salvatore.

– Não me chame de senhor. Tenho vinte e dois anos. – bufei com o que ele falou.

– E eu sou um embrião.

– Hey, o responsável pelo sarcasmo aqui sou eu! – fingiu estar ofendido.

– Ah, claro! Desculpe. – ele foi servir-se de whisky novamente e me ofereceu, concordei com a cabeça. Ele voltou, e dessa vez se sentou no sofá, entregando-me o copo.

– Falei com a Blair Witch antes de você chegar. – revirei os olhos para o novo apelido de Bonnie. Não sei de onde Damon tirava tantos.

– E então?

– Bom, como não podemos matar Klaus, vamos fazer um acordo de paz com ele.

– E espera que ele o honre?

– Avidamente.

– E como será esse acordo?

– Se ele ficar em paz conosco, nós ficaremos em paz com ele e ele terá uma doação um litro de sangue mensal sua. Caso ele não aceite, nós nos sacrificaremos para matá-lo. Uma vez que eu tenho escondida a estaca que Esther fez para Ric.

– Não podem fazer isso! – falei exasperada. Damon apenas fez um sinal para que eu me calasse.

– Não faremos! Mas ele não sabe disso. Ele tem muito amor pela própria existência e admita, a ideia de poder continuar criando híbridos será tentadora. Você esta de acordo quanto à doação?

– Sim, faço sem problemas.

– Ótimo. – falou. Tomei o conteúdo do copo de uma só vez e coloquei o copo coloquei no chão.

– Damon... – falei manhosa. Ele olhou-me inocente. – Eu queria conversar com você... – fiz minha frase ficar no ar.

– Sobre o que? Bom, que tal começarmos a falar sobre o motivo de você ter vindo aqui me provocar.

– O que? – eu havia sido tão obvia assim?

– Bom, devo acrescentar que funcionou...

– Então, não acha que estamos perdendo tempo aqui bebendo?

– Certamente.

Ele me empurrou contra o sofá e selou nossos lábios em um beijo urgente. Sua língua pediu espaço e o concedi. Começou então uma batalha totalmente injusta. Suas mãos passeavam por meu corpo. Eu não esperava por aquilo, pensei que ele me expulsaria da casa assim que percebesse que eu o estava provocando.

Antes que eu me desse por conta de algo, eu estava sendo jogada contra a parede do corredor. Ele já havia subido as escadas e eu nem havia percebido. Fui arremessada em uma cama e Damon me olhou com um sorriso de canto. Subiu em cima de mim e beijou meu pescoço, descendo até o vão entre meus seios. Abri os olhos, eu estava ofegando, e então percebi que o quarto em que estávamos era o quarto de Stefan.

– Damon... – ele mordiscou minha garganta. Eu ri e o afastei um pouco com um sorriso. – Dam... Não, nós estamos no quarto de Stefan.

– Bom... Se você me ama tanto quanto disse na última vez que nos vimos, acho que você não ira ver isso como um problema. – ele afagava meu cabelo e minha face. Sua voz era calma. – Até porque você não viu problema em me trair... – e o puxei pela nuca, selando nossos lábios e continuando nosso beijo urgente.

Tirei sua camiseta e ele tirou os nossos sapatos. Ele foi trilhando beijos dos meus pés até duas palmas acima do meu joelho, onde acabava minha saia, ele colocou as mãos em meu traseiro – seus olhos não deixavam os meus – e puxou levemente o zíper. Depois passou a beijar meu cós e foi para minha barriga. Ele ergueu a blusa e a tirou.

Estávamos em desvantagem, eu estava de lingerie e ele ainda estava de calça.

– Isso não é justo. – sussurrei.

– O que? – disse malicioso.

– Está com a calça, temos que mudar isso. – mudei a posição e abri sua calça, a puxando para baixo. Foi revelada então a box preta onde se destacava seu enorme membro ereto. Lhe lancei um sorriso perverso.

~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.


Estávamos ofegantes e exaustos na cama de Stefan. Forcei toda minha boa vontade e me levantei, recolhendo minhas roupas do chão e as vestindo.

– O que está fazendo? – perguntou Damon.

– Indo embora. Não é isso que você sempre me manda fazer quando vamos para a cama quando estamos brigados?

– Aaah... Olha quem está ficando esperta... – ele levantou-se e colocou a cueca e foi saindo, mas colocou a cabeça pela porta e falou: - Vê se não esquece de nada aqui e de fechar a porta ok?

– Certo. – ignorei a dor de ser tratada como qualquer uma. Isso foi melhor que nada.

Uau, Damon Salvatore jamais decepcionava. Eu estava alegre, afinal havia sido maravilhoso, como sempre.

Depois de me vestir fui para a casa e tomei um banho.

Eu estava saindo do chuveiro quando meu celular tocou exigente, era Stefan. Argh. Resolvi atender.

Elena... Pelo amor de Deus Elena... – ele parecia desesperado.

– Espera Stefan o que foi?

Eu, eu não consigo mais sozinho. Eu preciso da sua ajuda.

– Minha ajuda com o que?

Não posso continuar matando pessoas. Eu preciso que me ajude a parar com essa sede louca e desenfreada por sangue, por favor! – Oh meu Deus.


~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.

~DAMON~


Eu não devia ter feito isso. Desse jeito eu iria acabar cedendo e isso não podia acontecer. Eu não seria enganado novamente.

Tomei o conteúdo do meu copo de um gole só. Peguei a garrafa para enchê-lo, mas... É mais fácil tomar direto da garrafa mesmo.

Eu não iria perdoa-la. Mas ela estava disposta a fazer de tudo para me reconquistar. Ri para mim mesmo. Bom, eu poderia tirar alguém proveito disso. E eu sempre acabo voltando para o meu mesmo lema. Me divertir, e o resto que se foda. Eu não iria sofrer por ela, não mais. Eu me recusava a sentir.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O Damon e a Elena estão formais demais, eu sei. Mas é que o estilo 50 Tons está na minha cabeça. (é que eu os estou relendo)
Comentem demais, ok?
Recomende também?? POR FAVORZINHO??
XOXO, Carolyn