Straight Through My Heart escrita por WaalPomps


Capítulo 26
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

AAAAAIIII MEU DEEEUS!!! Qual não é minha surpresa ao chegar aqui e me deparar não com uma, nem duas, MAS TRÊS RECOMENDAÇÕES na fic.
iThaynara Lovato, RockAndGlee e Bonesandsushi (titia So *--*) muuuuuito obrigada mesmo pelas recomendações e lindas palavras. Muito obrigada pelos elogios a história, mas eu digo e repito, ela não seria o que é se não fosse por cada leitora maravilhosa que eu tenho *---*
Bom, tá ai o epílogo para vocês. Espero meeeesmo que vocês gostem.



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Charlie P.O.V

Ser irmã mais velha já é um saco. Agora tente ser irmã mais velha de dois pirralhos gêmeos que além de tudo são chefes de gangue infantil. Nada legal não?

_ Pivetada, é pra colocar a mala na esteira e deixar ela ir, não ficar correndo atrás dela. – eu bufei, enquanto eles riam e continuavam fazendo o mesmo que antes – Dianna, Chord, vou chamar o papai e a mamãe.

Ah, as palavras mágicas. Os dois pararam, seguidos pelos nossos priminhos e vieram se sentar ao meu lado, enquanto eu bufava e colocava os fones de ouvido.

_ Nossas passagens estão aqui. – anunciou tio Finn se aproximando e Cory e Naya saíram correndo em direção ao pai – Que foi?

_ Nada. – a duplinha sorriu angelicalmente e madrinha arqueou a sobrancelha.

_ Charlie? – chamou ela e eu ergui as mãos me livrando de culpa, enquanto os adultos suspiravam.

_ Vamos logo que a Alemanha nos espera. – anunciou papai e pegou Dianna, enquanto mamãe dava a mão para Chord e eu fui atrás, com minha melhor pose de adolescente de 16 anos rebelde.

_ Porque nós não vamos com o jatinho do vovô? – perguntei – Eu gosto mais dele.

_ Querida, você sabe que depois daquela viagem, seu avô não quer mais que usemos o avião em tanta gente. – ele quer dizer quando tia Santana e tio Sam conceberam o seu segundo milagre chamado Lea. Afinal, tia Santana não era estéril?

_ O banheiro do avião parecia bem convidativo. – se justificou Sam e tio Finn riu – Ri não mané, que até onde eu me lembro, você e a Rachel aproveitaram a volta. – oh, então foi ali que eles conceberam Cory?

_ Acho que todos aproveitaram tanto a ida quanto a volta, então sem reclamações. – ameaçou mamãe e eu revirei os olhos. Eu lembro bem como ela e papai aproveitaram, deixando Dianna e Chord comigo e Hans durante toda a noite. Menciono que meus irmãos tinham dois anos na época? Graças a Deus mamãe quebrou um vaso nas genitais de papai durante o parto, forçando-o a uma vasectomia, ou só Deus sabe quantos pivetes eu ia ter que aguentar.

Entramos no bendito avião, enquanto eu ia até a minha poltrona na primeira classe, pronta pra pegar no sono. Mark, Chord,Dianna e Naya ficaram sentados juntos, brincando de suas coisinhas idiotas de nove anos. Já Lea e Cory, ambos com apenas seis anos, preferiram ficar com os pais, já que ao contrário de nós, pouco saíram de Chicago, especialmente de avião.

_ Não está feliz por ir para a Alemanha princesa? – perguntou papai e eu lhe lancei meu melhor olhar – Eu sei que você queria ir à festa da Alexia, mas você sabe que essa é a época do ano que nós sempre vamos para a Alemanha.

_ Papai, fazem três anos que nós não vamos. – lembrei a ele revirando os olhos – Vocês podiam ter esperado mais uma semana. Isso tudo é birra pra eu não ver o Danny.

_ Já falei que não gosto dele. – resmungou papai e eu revirei os olhos.

_ Ele é sobrinho do seu melhor amigo. Foi você que nos apresentou. – lembrei e ele bufou.

_ Eu achava que o Danny era gay ok? Quem mais chamaria Danny se não o fosse? – perguntou ele e eu bufei dessa vez.

_ Pai, vai cuidar dos pirralhos que você ganha mais vai. – pedi, colocando o fone e fechando os olhos.

O resto da viagem foi tão entediante quanto. Dianna veio pelo menos três vezes me infernizar junto de Naya e Lea não ficou atrás, querendo assistir filme comigo e se frustrando por ser um romance. A enxotei quando ela pediu para vermos Rei Leão. E logo depois eu mesma fiquei assistindo Rei Leão.

Não me levem a mal, eu amo as crianças. Fui uma irmã mais velha exemplar, ajudando mamãe e papai em tudo quando os gêmeos nasceram. Ai eles começaram a andar. E falar. E aprontar. E eu pedi se podíamos devolvê-los. Mamãe riu da minha cara.

Mais rápido até do que eu esperava, o avião afinal pousou na gelada Alemanha e nós descemos no aeroporto de Bremen. Hans como sempre nos esperava, já bem mais velho do que quando eu o conheci (e olha que ele já era bem velho).

Saudou papai e a todos nós, nos conduzindo para os carros. Entrei em silêncio, permanecendo assim por todo o trajeto. O plano era sempre o mesmo: visitaríamos o orfanato, almoçaríamos no restaurante a beira da estrada. Mamãe, tia Rach e tia Sant terão uma noite das garotas e no outro dia, iremos todos pescar. Vamos comer caranguejos e tia Rachel e tio Finn passarão a noite fora.

No outro dia trabalharemos na horta e seguiremos com o itinerário da primeira viagem, para no quinto dia, os casais saírem para um roteiro romântico, deixando eu e Hans cuidando da pirralhada e só vão aparecer no outro dia no começo da tarde, com cara de que viram passarinho azul. E eu farei cara de paisagem e rezarei para todos terem usado camisinha.

E como previsto, assim se passaram os dias. Eu esperava ansiosamente a sessão ‘casais-coelhos’ passar, porque isso significava que eu poderia escolher os próximos programas. Em outras palavras, shopping, cinema e cartão do papai.

_ Charlotte, seu pai quer falar com você. – chamou mamãe entrando no meu quarto do hotel e me fazendo bufar – Nem ouse bufar mocinha, andando.

Mamãe e papai ficavam em um quarto com os gêmeos, assim como meus tios ficavam com meus primos. E eu, já que já era uma ‘mocinha’ tinha meu próprio quarto.

Caminhei pelos corredores com mamãe sem muito ânimo e logo descemos, para a minha surpresa. No saguão de entrada, papai, tio Finn, tia Rach, tia Sant e tio Sam já estavam prontos que nem mamãe e as crianças estavam ali, sentadas e quietinhas.

_ Que se passa? – perguntei me aproximando emburrada. Papai revirou os olhos bufando e mamãe lhe deu uma cotovelada. Eita, que tá pegando?

_ Eu sei que fomos injustos com você, te fazendo perder a festa da Alexia.- resmungou ele e eu assenti – Não dá tempo de te mandar pra festa, mas parte dela pode vir até você.

_ Parte dela o que? – perguntei – Papai, você está...

Danny saiu da porta da recepção, com um sorriso enorme. Olhei dele para meus pais e sem esperar me atirei sobre meu namorado, ouvindo um resmungo de papai, tio Finn, tio Sam e Chord. Ciumentinhos.

_ Você está aqui. – comemorei, dando um beijo beeeeeem demorado em Danny.

_ Ok, sem muito amor. – pediu papai – Outch, sem agressão Q.

_ Não ia te deixar de babá sozinha. – disse ele com um sorriso, enquanto voltávamos para perto de minha família abraçados – Além do que, qual a graça de uma festa sem minha vampirinha?

_ Espero que ele não esteja falando no sentido que imagino. – choramingou tio Finn e tia Rachel revirou os olhos – Naya Alexandra Hudson, você que não ouse brincar de vampiro com ninguém.

_ Mas eu brinquei com o Chord. – disse minha inocente priminha, quase causando uma epifânia no pai.

_ Melhor irmos. – anunciou tia Sant e eu agradeci. Não queria nem ver onde aquele situação ia chegar se papai soubesse que Dianna e Mark trocaram um selinho.

Os três casais se despediram, enquanto eu e Danny levávamos a pivetada para cima. Pedimos o jantar (só comida gostosa [saúde mandou um abraço]) e nos sentamos com eles, assistindo Rei Leão 3.

_ Charlie... – chamou Mark após um tempo – A mamãe uma vez disse que a gente vem para cá sempre, porque foi aqui que nossos pais começaram a namorar certo?

_ Certo. – não vou comentar que você foi concebido nesse mesmo quarto porque é trauma demais.

_ E como foi isso? – perguntou Dianna e eu arqueei a sobrancelha, rindo com Danny.

_ Vocês querem saber a história de como nossos pais ficaram juntos? – perguntei e eles confirmaram – Bom... Foi como um tiro, sabem? Rápido e inesperado. Eles haviam feito um plano, mas foi como se, do nada, uma flecha os atingisse e mudasse tudo.

Eu não gostava de imaginar, mas eu sabia que, estivessem em Bremen, Weyhe ou Riede, meus pais e tios estariam sendo consumidos pelo mesmo fogo de anos atrás. Um fogo que queima, arde, alegra. Um fogo que queima direto no coração. 

Charlie e Danny

Sam e Santana Evans

Noah e Quinn Puckerman

Finn e Rachel Hudson

Chord e Dianna Puckerman, Naya Hudson e Mark Evans

Cory Hudson e Lea Evans (no fim da fila ok?)


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Notas finais do capítulo

Ok, eu faço os agradecimentos no próximo capítulo...