A Fúria dos Etruscos (Percy Jackson Universe) escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 11
Capítulo 11




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— Daniel, não deveria estar nevando? – indagou Paul, olhando para o céu ensolarado da tarde.

— O acampamento é encantado – explicou Daniel. – O clima muda quando os diretores do acampamento desejam. Embora esteja começando a nevar nessa área do país, é provável que ainda possamos gozar de alguns dias de sol no acampamento. Há poucos campistas por aqui agora, porque a maioria vive com os pais humanos e passam o ano no mundo mortal, e só ficam no acampamento para as férias de verão e de inverno. Mas há outros que passam o ano inteiro aqui, como eu. Quando vocês forem reclamados, poderão decidir se preferem passar o ano aqui ou se preferem ser campistas apenas durante as férias.

— Que legal!! – exclamou Robbie.

— Ahn, o Matt tinha mencionado uma batalha contra os gigantes – lembrou Neko. – Devemos nos preocupar com isso? Não era para o acampamento estar pronto para uma batalha?

— De fato, poderíamos estar mais bem preparados para um combate – admitiu o filho de Zeus. – Mas acontece que a guerra contra os Gigantes está muito espalhada, ocorrendo em vários locais, e felizmente, o acampamento não sofreu muitos ataques. De qualquer forma, temos guerreiros vigiando as nossas divisas noite e dia, atentos ao menor sinal de monstros invasores que tentem se aproximar. Nossos melhores semideuses, Percy e os amigos dele, estão em missão no navio Argo II, rumo às terras antigas, então estamos um pouco desfalcados..., mas acho que com o material humano que temos no momento, podemos dar conta do recado.

— Como você foi reclamado? – indagou Rina.

— Eu tinha 15 anos, quase 16. Estudava na mesma escola que Matt. Não sabia que ele era um sátiro, muito menos podia imaginar que os deuses existiam. Minha mãe é alemã e nunca mencionou nada sobre meu pai. Então, um dia, estávamos jogando basquete na escola e alguns cães infernais apareceram lá. Vieram para cima de mim. Não sei o que os outros alunos viram, por causa da névoa, mas eram bichos enormes, do tamanho de rinocerontes. Eu só tive tempo de pegar um bastão de beisebol e bater neles, mas teria sido engolido vivo se Matt não tivesse começado a tocar sua flauta para imobilizá-los. Devia ter uns três ou quatro, e ele pegou todos eles. Eu ainda consegui deixar um deles desacordado com uns golpes com o bastão. Então, Matt resolveu me contar toda a verdade e, na mesma hora, surgiu um símbolo de águia sobre mim: meu pai havia me reclamado.

“Eu era o primeiro filho de Zeus que aparecia desde Jason e Thalia. Foi um choque para Quíron e para os outros deuses, porque assim descobriram que Zeus tinha quebrado o trato dos Três Grandes não uma, mas três vezes. Mas acho que, depois que Percy, que era filho de outra quebra desse trato, liderou o acampamento contra os titãs e depois que os deuses começaram a sofrer com seus choques de identidade greco-romana, essa questão foi deixada de lado. Eles se deram conta de que tinham coisas mais importantes com o que se preocupar.

“Fui também o primeiro meio-sangue que Matt trouxe para o acampamento. Como eu era filho de Zeus, isso fez com que ele passasse a ser muito respeitado entre os sátiros e, de quebra, ainda tinha enfrentado os monstros que tinham ido me atacar, e acreditem, não é comum um sátiro ser tão habilidoso em combate quanto Matt, ainda mais com a idade dele. Isso fez com que ele ganhasse a benção de Dioniso.”

— E o que é isso, essa benção? – quis saber Paul.

— Uma proteção especial – disse Daniel. – Quando Matt está lutando, ele às vezes é capaz de levar seus oponentes à loucura com o toque de sua flauta. Dioniso, que é o diretor deste acampamento junto com Quíron, resolveu adotá-lo como se fosse um filho e deu a ele sua benção para combates, que ele usa quando mais necessita. Por isso, Matt é muito respeitado tanto entre os sátiros quanto entre os campistas. E ele também é humilde: continuou sendo um sátiro guardião e buscador, isto é, continuou atuando nas funções de sátiro, mesmo com a proteção de Dioniso. Não ficou “estrela” por causa dessa mudança. É tanto que o conselheiro dos sátiros, Grover Underwood, o escolheu para ser seu secretário, e Matt acaba assumindo a “chefia” dos sátiros quando Grover tem que se ausentar do acampamento.

Ele puxou a manga de leve e consultou seu relógio de pulso.

— É, logo, logo, teremos o jantar – disse ele. – É capaz de todos serem reconhecidos quando estivermos na fogueira, já que são todos...

Ele não terminou a frase. Seu olhar voltou-se atentamente para um ponto acima da cabeça de Neko.


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