Narrador.

Havia duas pessoas sentadas em volta de uma menina que estava deitada em cima de uma cama.

- Você acha que ela esta viva? – Perguntou o garoto para outra menina. Ambos que estavam sentados eram Pim e Matt.

Eles havia levado Lizzie para um Hotel ali perto. E agora estavam apreensivos em questão se a menina ali deitada acordaria ou não.  Ela havia perdido muito sangue, e precisava urgente ir para medico. Mas ninguém quis leva-la.

- E claro que ela esta viva. A Lizzie é forte. Nos feiticeiros conseguimos sobrevive a isso. – Falou Pim com uma cara de não muito confiante. Ela ainda estava em duvida se amiga realmente sobreviveria. Um vampiro havia tomado sangue dela, era possível ela sobreviver? A pergunta que não se calava dentro de Pim.

- Muitos de você não, a maioria de vocês morreram por que quiseram salva amigos e parente, usando arma letal tanto pra você como pro seu inimigo. – Falou o Matt olhando para rosto de Lizzie e Pim ao mesmo tempo. – Não tem nada que possamos fazer?

- Nada! Deixar a quieta uma hora ela vai acordar.

Matt ficou fitando o rosto de Lizzie durante alguns minutos.

- Você não quer descansar, assim poderá repor suas energia. Com certeza você deve está esgotada. – Matt voltou a olhara para Pim. E ela estava realmente cansada.

- E você acha que vou deixar minha amiga no estado que está, só com você? Nunca! Você ainda é um Volturi, não merece confiança.

- Mas sua amiga confia em mim. Você deveria para com essa rixa idiota de vampiros contra feiticeiros. Por que não vai atacar lobos.

- Por que não temos nada contra eles, não gostamos deles mas eles nada nos fez. Diferente de vocês vampiros.

- Isso vai acaba te trazendo complicações. – Matt deu de ombros e volto a olhar para menina ao lado dele.

O que ele achava daquela garota? Corajosa, de uma coragem que poucos tem. Era uma menina linda, e tinha um sorriso doce, segundo ele. Pena que ela não tinha olhos pra ele.

Pena que o amor é uma das piores drogas e quem nem sempre essa droga te corresponde. Pensou Matt olhando o rosto adormecido de Lizzie.

Lizzie.

Minha cabeça doía, eu nem sei o porque. Eu sabia que estava deitada em algo confortável, e que tinha alguém segurando minha mão pois  apertava com força.

A única coisa que me lembrava era de alguém sugando o meu sangue. Tanto que agora senti meu braço arde um pouco.

E me veio tudo a cabeça. Volturis, Pim, Matt ajudando e Robin com a boca suja de sangue. Me lembrei, eu havia feito um ferimento em mim para salva a Pim, e o Robin bebeu do meu sangue.

Será que estou viva? Claro que estou, se não, não sentia alguém segurando minha mão. Talvez seja um anjo.

Esquece isso. Abri meus olhos, estava tudo escuro, mas eu sabia que estava com os olhos abertos.

O que eu faria? Onde eu estava?

Apertei com força a mão que me segurava. Mas nada aconteceu, eu tentei me levanta mas logo cair em cima do que estava, me sentia tonta e minha cabeça continuava a doer.

Pisquei os olhos pra saber mesmo se estava com eles abertos. E estava.

Será que vim para no inferno. Talvez a visão dele seja escura e não com fogo lhe queimando a pele. Mas eu não estava afim de pensar nessas coisas, eu não sei se estava no Inferno ou Paraiso.

- Mãe. – Falei e senti minha voz sair fraca. Coisa mas infantil chamar a mãe. Mas eu realmente queria minha mãe aqui perto de mim, se eu estivesse morta que pelo menos eu pudesse me despedir dela.

- Lizzie. – Ouvi uma voz masculina.

Quem segurava minha mão a soltou. Eu vi uma luza forte machucar meus olhos. Analisei o lugar realmente não conhecia e acho que não tinha nada ave com Inferno ou Paraiso. Olhei mais um pouco e vi a Pim dormindo no chão com a cabeça apoiada numa cadeira e vi o Matt em pé.

- Você esta viva. – Falou o Matt chegando perto de mim. Ele se sentou no chão e ficou a minha altura, já que eu estava deitada numa cama. Ele pegou minha mão e percebi que era ele a segurando o tempo inteiro.

- Como vim para aqui? Me lembro de ter caído. – Falei e minha voz saiu um pouco firme.

- Eu te trouxe aqui assim que você caiu. O Robin deve esta morto nesse momento, e bem os Volturis eu não sei dizer.

- Os Vulturis? Isso que fez não trará complicações pra você?

- Claro que trará. Mas eu não vou mais volta para os Volturis. Eles viram atrás de mim, mas uma hora eles acabaram esquecendo tudo. Mas de vocês eu acho que nem tanto.

- Eles continuaram atrás de mim e da Pim?

- Continuaram. Vocês terão que dá seus jeito. São feiticeiras, não são? – Ele deu um sorriso de canto e dei uma risada de leve.

- Que horas são?

- São quase duas horas da madrugada.

- Se eu aparece essa hora em casa, não sei se terei tanta certeza da minha existência. Ficarei o resto da vida de castigo.

- Pretende volta agora pra casa? – Ele ficou com um semblante triste. E me veio a cabeça ele me dando beijo. O Matt gostava de mim, e pior de tudo eu não correspondia. Respirei fundo e olhei nos olhos dele.

- Sim. Uma coisa Matt obrigado por tudo. E me desculpa, eu sei o que você sente por mim, mas eu...- Eu fui cortada pela voz dele.

- Não precisa falar.  Sei que você gosta do outro, as vezes isso acontece. – Ele deu um sorriso de canto.

- Hey, eu gosto de você. – Eu me levantei e fiquei sentada e o puxei para um abraço. – Você sabe a forma que eu gosto de você.- Eu o apertei ele fez o mesmo. Eu apenas senti meu braço arder um pouco, mas nem liguei.

***

Eu tinha voltado para casa. Acordei a Pim e me despedi do Matt, foi meio triste vê ele com aquela cara de triste mas não querendo demostra isso. Espero que ele arrume alguém que goste dele e ele goste dela.

Eu estava com uma blusa de frio, não podia aparece em casa aquela hora e  com um machucado feio. Bem minha mãe me pôs de castigo pro resto da vida como pensei.

A Pim tinha acabado de volta do banho dela.

- Eu tenho uma coisa pra fazer. – Dei um sorri e peguei meu celular em cima da cama.

- Vai a onde? – Perguntou a Pim me olhando preocupada.

- A um lugar. Prometo volta logo pra casa, afinal estou de castigo.

Sair pela janela.

Jacob.

- Hey, Jacob! Vamos pra La Push, que vim? – Falou o Seth na porta do quarto. – Vamos cara, saia desse quarto.

- Já estou indo. Acho que tenho que sair desse quarto mesmo. – Ele saio da porta e disse um te vejo lá. Eu realmente precisava sair do quarto, estava ali dês que descobri que a Lizzie tinha beijado outro.

 A pergunta que não se calava em mim era, se ela ia me conta algo.

Mas o mais estranho era o que tinha acontecido antes disso que eu descobri. Eu amava a Renesmee, me lembro muito bem de ter sentido imprinting por ela. Mas por que isso acabou? Eu senti uma atração pela Lizzie. Não sabia dizer se era imprinting, mas sabia que o que sentia pela Renesmee havia acabado e parecia que eu realmente amava a Lizzie.

Mas isso era possível? Bem feiticeiros pra mim não  era e parece que existem.

Chega de pensar nisso. Me levantei da cama coloquei uma  camisa e fui ate La Push.

Quando cheguei lá toda matilha estava lá, me sentei ao lado do Seth. E fiquei olhando o mar sem presta muita atenção na baboseiras que o Seth dizia.

 Lizzie.

Eu bati na porta da casa. E quem veio atender foi um homem de cadeiras de rodas, ele tinha um sorriso acolhedor no rosto. Algo em mim gostava do Billy.

- Oi Lizzie, hoje você não precisa trabalhar. – Falou ele.

- Ah não, vim vê o Jacob. Ele está?

- Está na praia La Push, conhece?

- Conheço sim. Obrigado Billy. – E acenei com a mão e sair correndo em direção a La Push.

Assim que cheguei na praia, estava um monte de gente. Procurei entre ela a única que queria realmente vê, e achei o Jacob.

Fui ate ele, alguns olhares se voltaram para mim.

- Posso falar com você? – Olhei para ele.

- Falar o que?

- Eu sei muito bem que direito eu não tenho. Mas tenho de explicação.

Ele não disse nada mas se levantou e foi andando para um lugar afastado dali. E o segui, ele foi para no lugar que dava pra vê pouco o mar e tinha muitas rochas nos cercando.

- O que você quer Lizzie? – Pergunto ele logo de cara. Parecia que ele não queria falar comigo. Mas eu precisava e ia falar ele querendo ou não.

- Quero que me entenda. Sei que beijei outro garoto e que nem sei se ia te contar. Te conheço pouco Jacob, eu não sabia sua reação, tinha realmente medo de ter perde. Não queria beija ninguém, fui pega de surpresa. – Respirei fundo. Ele não demostrou reação alguma. – Me perdoa? Eu errei, mas se isso aqui é de verdade você ira me perdoa.

- E por que eu faria isso?

- Por que eu o amo, realmente eu amo. Eu te amo e não estou apaixonada. Paixão vem é intensa mas passa. Amor é intenso a cada segundo, aguenta qualquer barreira se for verdadeiro. Eu te amo Jacob. – Eu tinha falado com todo meu coração. Se ele não me perdoasse agora ou não demonstrasse reação, eu não sei o que farei.

Ele demostrou uma reação.

Ele ficou me encarando.

Me aproximei dele e me estiquei na pontas dos pés pra pode fica na altura dele. Segurei o rosto dele com as minhas mão, olhei dentro dos olhos dele.

- Eu te amo Jacob Black. – Falei quase no sussurro e senti as lagrimas descerem dos meus olhos. Mas ele não fez nada, eu tirei as mãos do rosto dele.

Eu estava virando de costa e quase indo embora. Acho que tinha desistido.

- Hey. – Ele pegou minha mão e eu me virei pra trás.- Também te amo.- Ele falou serio, mas tinha um sorriso nos lábios e olhos dele pareciam sorrir também.

Nos beijamos. Foi um beijo intenso, explorando cada parte da boca. Eu senti a mão dele na minha barriga e eu não posso negar que gostei e que coloquei minha mão dentro da camisa dele.

 Quando o beijo foi acabando com vários selinhos, voltamos para onde ele estava com os amigos dele. Ficamos sentados um do lado de outro, eu encostei a cabeça no ombro dele e fiquei vendo o mar.

Sabe esse negocio de felizes para sempre? Talvez exista ou não. Mas é que uma historia acaba no momento que pode ter acabado feliz, mas não significa que seja pra sempre. Afinal vivemos na vida real e não no conto de fadas, que apesar de muitos ignorarem e falarem que é idiota, muitos gostariam de viver no.