Charles

Enquanto o resto dos campistas assavam salsichas nas fogueiras e cantávamos, eu, Annabeth e Percy, nos reunimos em um canto e começamos a pensar onde Silena poderia ter sido vista da ultima vez.
– bom sabemos que ela foi pega dentro das fronteiras do acampamento, por um traidor - eu conclui.
– ou ... Ela saiu por conta propia ...
– Annabeth esta sugerindo que Silena foi chantageada ? - disse Percy.
– o que realmente me preocupa e para onde devemos ir, pro Sul diz a profecia, mas pra onde exatamente?
– vamos pro Sul e improvisar ...? - indagou Percy preocupado.

Percy
Depois da conversa e entre eu, Charles e Annabeth, decidimos que iríamos ate o Sul e certamente encontraríamos algo.
Cheguei no chalé de Poseidon e arrumei minha mochila: 2 mudas de roupa, ambrosia, néctar e contracorrente. Dois minutos depois eu já havia desabado em uma das beliches. Como qualquer semideus eu tinha sonhos sobre o futuro, o passado e ate mesmo o presente, no acampamento os sonhos vinham com mais freqüência. Essa noite eu estava em um tipo de caverna, mesmo em um sonho o lugar fervia como um vulcão prestes a entrar em erupção, havia lava por todo o chão, balcões entulhados de ferramentas e pedaços de metal. Reconheci o lugar como uma forja, ano passado eu estive em uma, olhei para cima e me assustei, uma forma humana estava presa ao teto da caverna, correntes de bronze prendiam seus braços e sua cintura, era uma garota, os longos cabelos louros caiam sobre os olhos, estava adormecida, pulei ao perceber que era Silena, ela estava presa em uma forja no Sul.
Acordei ensopado de suor frio, eu precisava falar com Annabeth, só ela saberia onde Silena poderia estar, ainda sonolento levantei do beliche, troquei de roupa e sai do chalé de Poseidon.