I Can Wait Forever escrita por Sky Salvatore


Capítulo 3
Capítulo 2 - Minha Escolha , Minha Consequência




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POV Olivia

Meus passos eram pesados por causa da neve fofa e branca, usava roupas quentes e bonitas que caiam perfeitamente em mim mas, por mais que estivesse frio e eu estivesse andando sozinha à uma hora dessas da noite, o vazio dentro de mim era ainda pior.

Como eu estava com saudades de casa, se é que agora eu podia chamar Mystic Falls de casa, eu tinha tanta saudades deles a única que eu via era Alice eu conseguia entrar nos seus sonhos infantis,mesmo sabendo que a garota acharia que era apenas sonho.

Talvez Klaus estivesse com razão ter sentimentos era uma idiotice, apenas a dor se recebia em troca mal sábia quanto Stefan era privilegiado por Klaus ter desligado os seus sentimentos.

Estava voltando para o apartamento em que dividia com Kol,desde que ele e Lucy terminaram ou estavam dando um tempo, nunca imagine que ficaríamos tão próximos era ótimo ter alguém que eu conhecia perto de mim e que eu podia confiar.

Abri a porta de vagar e ele estava sentado no sofá com os pés apoiados na mesa de centro pequena, ele tomava uma garrafa de uísque e sorriu a me ver entrar.

- Por onde esteve? – perguntou.

-Esfriando a cabeça – disse com desdém – Literalmente esfriando, porque está um frio horrível lá fora.

Joguei-me no sofá, apoiando minha cabeça no mesmo e murmurei algo que nem eu mesmo escutei, Kol apareceu do meu lado e com seu jeito brincalhão me abraçou e disse:

- Olivia – disse brincado com meus cabelos – Eu sei que deve doer mas, fazem cinco anos…

- Nem comece com essa conversa de novo Kol, Dianna foi bem clara quando me mandou a primeira carta e muito mais clara nas outras que me mandou.

- Você já entregou o grimório a ela?

- Ela ainda não cruzou meu caminho – disse – E pretendo que nem cruze.

- Se é que posso lhe perguntar, porque você roubou isso?

- Ela me devia uma coisa e como não quis pagar então eu decidi me vingar.

- O que ela te devia? – questionou.

- Vejamos quem está curioso hoje – sorri.

- É porque você é mais poderosa do que a Dianna e não precisa fugir dela.

- O problema é que não é só a Dianna…

- Olivia Mikaelson Petrova Salvatore , por onde a mocinha andou quando estava longe de nós? – eu ri do meu irmão da forma como ele falara meu sobrenome – Ficamos alguns milênios sem nos ver e é motivo o suficiente para você arrumar confusão com todos os seres sobrenaturais?

- Eu perturbei muita gente, muitas delas poderosas eu atrapalhei um círculo de bruxas quando roubei o grimório, já conheceu um metamorfo?

- Um círculo de bruxas? Uau! Você é realmente corajosa, nunca conheci um metamorfo.

- Eu já conheci um e quase fui casada com ele.

- É sério loira, você é estranha – disse ele sorrindo.

- Obrigado Kol, isso me deixa bem melhor – disse irônica.

- Não minta, além do grimório o que mais que a Dianna quer?

- Sabe aquele colar com a pedra de amarela?

- O que tem ele?

- Ele cria mais híbridos, se uma linhagem forte de bruxas realizar o feitiço nós estamos perdidos não podemos deixar isso cair nas mãos de Dianna, esse colar faz muito além disso, ele abre o contado delas com o mundo sobrenatural com a magia negra.

- Então é por isso que você nunca deixou o Klaus pegar isso – concluiu.

- Isso nas mãos dele seria tão fatal quanto nas mãos de Dianna.

- Eu estou com você entendeu pequena? – perguntou Kol

- Sou mais velha que você – disse brincando.

- Mas, você não tem nenhum irmão mais velho, sendo assim eu sou responsável em cuidar de você.

- Então tudo bem gatinho – sorri – Agora, Boa noite – disse beijando seu rosto.

- Boa noite – disse balançando a mão em forma de despedida.

Arrastei-me para o meu quarto e me joguei na cama, ela estava tão vazia mais mesmo em cinco anos eu ainda não me acostumara a dormir sem o Damon, como eu queria entrar no seu sonho, como eu queria entrar em contado com ele pelo pensamento mas, eu sábia que se falasse com ele entregaria minha localização e eu não queria que ele viesse atrás de mim, ele havia me encontrado no Canadá mas, por sorte ele não me vira e eu tive que fugir antes de ele me encontrar, tem sido assim por cinco anos.

Não podia culpar Dianna por querer vir atrás de mim , mais apenas uma coisa me incomodava como ela sábia que eu estava com o Damon e como eles se conheceram? E principalmente porque ela cismou com Alice?

Se pudesse voltar no tempo, nunca teria pegado aquele maldito grimório e jamais teria pegado aquele colar mas, algo estava extremamente errado Dianna estava aprontando.

Embalada por minhas lembranças eu peguei rapidamente no sono.

Não passava das dez da manhã quando acordei, me espreguicei na cama e sorri ao que parecia hoje estava mais quente do que ontem, saltei da cama e corri para dentro do banheiro.

Tomei um longo banho quente, lavei meus cabelos que agora estavam mais curtos do que o costume, me enrolei na toalha e sai pelo quarto trilhando paços molhados até o meu guarda roupas.

Escolhi um jeans preto e uma jaqueta de couro da mesma cor, já que não sentia frio não sentiria diferença depois calcei minhas botas montarias da cor marrom.

Hoje eu me encontraria com a Rebecca, ela jurou que não contaria a nenhum dos outros onde eu estava e o que estava acontecendo comigo, eu só queria a companhia dos meus irmãos originais por mais que eu não quisesse admitir eles saberiam se cuidar eram mais fortes, já o restante de minha família não eram fortes caso Dianna aparecesse.

E também se Rebecca contasse algo eu e Kol nos mudaríamos de novo, vivíamos assim nos últimos cinco anos, além de despistar Damon ele me ajudava a fugir da Dianna e dos seus súditos.

Sai do quarto colocando meu celular no bolso de dentro da minha jaqueta, assim que fechei a porta encontrei com Kol que estava todo arrumado saindo pela porta.

- Bom dia – disse ele sorrindo.

- Bom dia – respondi no mesmo tom.

- Aonde vai tão bonita Senhora? – perguntou em tom brincalhão.

- Eu vou me encontrar com Rebecca – respondi

- Mande lembranças, mas tome cuidado ela tem as emoções nada instáveis se contar onde você está, sabe tanto quanto eu que todos vão morrer.

- Eu sei Kol, mas eu preciso confiar na Rebecca eu preciso conversar com ela.

- Você pode conversar comigo – disse sorrindo

- Você é a única pessoa que eu converso por cinco anos, eu preciso conversar com alguém.

- Tudo bem , mais promete que vai se cuidar?

- Pode deixar maninho – sorri – Mas, agora me diga aonde você vai tão chique? Se for atrás de alguma vadia…

- Obrigado maninha pelo elogio e não eu não ando com pessoas desse tipo, eu vou dar umas voltar por ai – sorriu – Prometo que volto mais tarde e nós assistimos a um filme quem sabe?

- Já disse que você é o melhor irmão do mundo?

- Não, mais pode dizer agora

- Kol Mikaelson você é o melhor irmão do mundo e eu te amo infinitamente.

- Também te amo sua doida, até mais tarde – disse ele saindo pela porta.

Peguei o sobretudo preto que ficava nos meus joelhos e coloquei por cima da minha jaqueta, então eu sai iria me encontrar com Rebecca em um café que tinha perto de onde eu morava.

Andava atraindo olhares, mas, não ligava para nenhum deles quando por fim cheguei ao café e já avistara minha irmã loira sentada em uma das mesas do fundo, um garçom me levou até a mesa onde ela estava e depois de foi.

Assim que Rebecca se virou para me ver sorriu e nós duas corremos para o abraço, podia sentir seu sorriso ao nos abraçarmos.

- Eu senti tanto a sua falta – disse ela sorrindo.

- Eu também senti muito a sua

- Está diferente, com os cabelos curtos – sorriu ao sentar-se na mesa.

-Você também está bela como sempre

Para não ficar estranho pedimos dois cafés expressos, que não causaria efeito algum em nós.

 - Como você está Olivia? – perguntou logo de cara, eu sábia que eu tinha mudado podia até dizer que tinha envelhecido eu estava tão acabada por dentro.

- Estou seguindo – fabriquei um sorriso.

- Como se me enganasse, porque você sumiu daquele jeito?

- Porque ela me encontrou Rebecca – disse baixo

- Dianna Werstly? A bruxa Dianna Werstly?

- Essa mesma – sorri triste – Ela vai matar eles se eu não sumisse.

- Olivia… - disse Rebecca com pena – Eu sinto tanto, mais eu não posso fazer nada, mais eu queria tanto fazer levar você de volta para casa…

Eu a interrompi e disse:

- Mesmo que você pudesse fazer eu não deixaria, eu não quero ninguém envolvido nisso, Kol apenas me faz companhia ele sabe que eu também não quero ele metido nisso.

 - Eles sentem tanto a sua falta – disse ela.

- E como está todo mundo, como está… o Damon? – perguntei diminuindo a voz na última palavra.

- Elena acho que ficou com um pouco de raiva de você, ela gosta tanto de você que não entende porque sumiu, Stefan assim como os outros morrem de saudades e a Alice sempre pergunta pelos tios…

- Pelos tios? Espera onde o Damon está?

- Atrás de você, faz cinco anos que ele não volta para casa.

- Ele quase me encontrou no Canadá, mas eu e Kol fugimos antes.

- Ele ama muito você Olivia

- Eu também amo muito ele – disse com lágrimas nos olhos – Eu amo tanto, que não peço que ele me desculpe só quero ele vivo.

- Ele prefere ser morto do que ficar sem você – disse ela me abraçando.

- Eu sinto tanto por ter deixado eles – uma lágrima saiu, mas, logo a limpei.

- Quer um conselho? Acho errado você ter deixado eles, você sabia que não iria importar o que lhe acontecesse eles estariam com você.

- Você não entende Rebecca, eu não vou deixar ninguém se meter nas minhas brigas.

- E vai ver todo mundo sofrer por causa de você? Talvez ficar e lutar seria melhor.

- Lutar? Você tá lembrada de quem é a Dianna?

- Eles estariam com você

- Estariam todos mortos

- Continua não sendo motivo, aquela gente ama muito você.

- Amor não é nada, a morte supera tudo.

- Você até pode querer se desligar das emoções, mais fique sabendo que isso não vai te levar a lugar nenhum.

- Rebecca, você não está me entendendo não deixaria ela matar minha família

-Fico até com medo de descobrir o que o Kol é para você então, porque eles não podem te ajudar mais Kol pode? Pode morrer?

- Ele está comigo porque ele quer.

- Não ele está com você, porque que tão ditador quanto Niklaus.

- Se você acha isso porque não se matou com eles? Se quiser posso antecipar seus anos de vida agora mesmo – disse com raiva.

- São praticamente as mesmas pessoas, não seja o Nik Olivia, toma cuidado.

- Eu não sou ele – sussurrei.

- Mas, parece que não consegue lutar por algo quando realmente vale apena e como uma covarde foge, quer algo mais parecido do que o Nik?

- Você deveria ir – disse com raiva.

- Matt está me esperando ele não sabe que estou tão longe da casa, tenho que ir.

- Rebecca, não conte a ninguém que você sabe onde eu estou.

- Pode deixar – disse seca

Quando Rebecca estava na porta chamei seu nome e disse:

- Se ver o Damon, diga a ele pare me esquecer de e parar de me procurar que eu não quero ser encontrada, para ele seguir com a vida dele.

- Eu digo – disse Rebecca sorrindo triste antes de sumir.

Depois que paguei sua conta de um café que nem tomamos sai também, não tinha para onde ir sábia que o Kol não estaria em casa e sem ninguém além dele decidi voltar para casa e escrever o 15° diário que eu escrevera desde que cheguei aqui.

Coloquei uma música leve na sala, abri as janelas deixando que o vendo gelado tranquilizasse minha mente, olhei no calendário do meu celular suspirei e depois o joguei ao meu lado.

Peguei o caderno com capa de couro vermelha e a caneta preta, sentada de uma forma confortável no sofá apoiei o caderno nos meus joelhos e comecei a escrever.

Querido Diário,

Não sei como começo mais essa página, olhei a pouco no calendário só para me torturar mais hoje fazem exatos cinco anos que fui embora daquela cidadezinha em que eu tanto me acostumara.

Eu estou com tanta saudade do Damon, oh céus como eu estou! Se Rebecca lhe dissesse aquilo a ele, sei que nunca mais iria querer falar comigo.

E sobre minha pequena? Algo estava errado, eu sentia isso ela não estava dormindo porque não conseguia mais entrar em contado com ela, será que estava doente? Ou morta?

Dias atrás andando sozinha, vi uma loira e sorri eu imaginei que fosse Caroline, mas não era ela era apenas alguém parecido.

Dianna ainda não viera atrás de mim, o que só me deixava mais preocupada, se ela queria suas coisas que eu peguei porque ainda não tinha aparecido?

E agora até mesmo Rebecca achava que minhas atitudes tinham sido erradas.

Não queria nem imaginar o que ela estava tramando…

Fechei o diário e o coloquei em seu lugar no meu quarto, depois voltei a observar a rua e as pessoas da sacada do meu apartamento, nada que passava chamava minha atenção era tudo branco e vazio.

Desatenta apenas senti mãos nos meus ombros, rapidamente sem ver peguei a pessoa e a enforquei na parede, mas sorri ao ver que era só Kol.

- Seu idiota – sorri triste – Que susto.

- Porque está assim?

- Assim como?

- Com essa cara

- É a única que eu tenho – menti.

- Pode contar logo o que te deixou assim?

- Rebecca ficou decepcionada comigo – disse por fim.

- Você sabe que a nossa irmã não pensa para falar.

- Ela disse que eu sou como o Nik

- Olivia…

- Eu não ligo ok?

Nós ficamos em silêncio por um tempo, depois olhei para Kol e disse:

- Porque você aceitou vir comigo?

- Porque você é minha irmã – sorriu

- Não, Kol eu fala sério porque veio?

- Porque eu gosto de você Olivia e jamais deixaria você vir sozinha e além do mais eu não tenho objetivo algum na vida, um sangue ali, uma mulher a co lá.

- Obrigado – disse sorrindo – Se você quiser ir…

- Eu não quero – disse sorrindo.

Naquele final de dia, eu e Kol assistirmos um filme bem, ele assistiu porque eu dormi na metade dele.


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