Por Ti.... escrita por Sophia pattinson, Vicktoria


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Dayane Caracas este e para ti como forma de agradecer todos os comentários e apoio dado
beijos para todas



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Narrado na 3ª pessoa:

  Já havia se passado seis meses desde a morte de

Bella e Edward ainda não tinha apresentado

nenhum sinal de superação. Seu mundo estava tão frio,

Depressivo...Tão morto. Edward não se alimentava direito,

Não dormia direito, tampouco iria trabalhar.

Os pais dele e seus amigos jasper e Tanya o

visitavam com frequência, mas ao invés de encontrar Edward

, se deparavam com um fantasma que aparentava

ter muito mais do que sua idade verdadeira. Sua barba

Estava grande e os olhos que outrora eram chamativos,

pareciam cinzas que restaram de uma fogueira.

Naquela sábado em especial, sua mãe foi visita-lo

. Todas as

vezes que a mãe passara em sua casa para vê-lo,

ele aparecia um morto. Desde o trágico acidente não

houve mais uma conversa, de coração para coração, entre

mãe e filho.

Esme dirigiu até onde Edward morava

imaginando o que poderia dizer a seu filho, pensando em

alguma coisa que, de alguma forma, trouxesse um pouco

de esperança, um pouco de amor ao seu coração.

Ela  queria mostrar que ele não precisava

viver afundado em suas mágoas e tampouco esquecer da

mulher que amava, mas sim, aceitar o que aconteceu e

seguir sua vida como todos pareciam estar fazendo.

Ao chegar à casa de seu filho, Esme bateu com

força na porta.

. Em poucos segundos,

Edward atendeu. Ele estava vestindo uma blusa branca

amarrotada, uma calça de moletom cinza e meias grossas.

Estava sujo e parecia não tomar banho havia alguns dias.

Sem mencionar sua notável perda de peso, seu cabelo

oleoso bagunçado e sua aparência derrubada.

- Olha só quem apareceu. – ele falou a sua mãe

quando atendeu a porta com pouco entusiasmo.

Esme o analisou com seus olhos. Era horrível ver

o filho naquele estado.

- Filho – Esme respondeu com sua voz trêmula

enquanto o abraçava.

O abraço não foi retribuído. Não havia mais

carinho, amor, afeto ou qualquer outra coisa boa no

mundo em que Edward estava vivendo. Antes, esses

sentimentos vinham com uma carga emocional intensa,

mas anteriormente, Edward tinha a presença de Bella ao

seu lado.

- Será que posso entrar? –perguntou.

Edward abriu espaço e Esme entrou.

A casa estava suja,

Havia

lençóis e travesseiros jogados pelos cantos da casa, já que

ele simplesmente vivia deitado ou vendo programas de

televisão. Mas o que não era visível era que quando seu

coração apertava e a saudade batia, ele via obsessivamente o filme do seu casamento com Bella

. Edward também se

pegava olhando todas as fotos que ele tinha de sua falecida

mulher, observando todos os mínimos detalhes,

derramando lágrimas frias de ódio e culpa.

- Filho – chamou,já sentado no sofá da Sala

. – será que nós podemos conversar?

Edward olhou torto.

- De novo? Nós já não fizemos isso umas mil vezes

nesses últimos meses ? - Perguntou impaciente.

- Meu filho, você está péssimo.

- mãe – continuou. – se você veio aqui para

me falar isso, sinceramente... você já pode ir embora. – ele

disse exaltando sua voz, despercebido de que feria

gravemente os sentimentos de sua querida mãe. – Eu não preciso da

sua ajuda, da ajuda do papai, de ninguém. Só quero ficar

sozinho. – Edward respirou um pouco, voltando à lucidez

e abaixando a voz. - Isso é difícil de entender?

Para sua mãe, era complicado ouvir tais palavras

saindo da boca do filho. Mas se ela quisesse surtir algum

efeito em Edward teria de ser mais austera. Afinal de

contas, todo o apoio que seus familiares estavam dando,

não estava trazendo o bom e velho Ed de volta para a

realidade.

- Garoto – falou Esme em um tom de voz alto. –

Você acha que isso é só problema seu? Você acha que

não estamos sofrendo ao ver você desse jeito? Eu posso

não saber como é perder a pessoa que você mais ama no

mundo, mas se você continuar assim, tenho certeza de que

vou saber. Porque eu sinto que estou perdendo…

sinto que estou perdendo você. – ela disse lacrimejando.

Edward olhou para o chão como se não tivesse

gostado de ter escutado tais palavras. Ele sabia que aquilo

era verdade, porém, era muito mais fácil continuar sua

depressão do que voltar para a vida e encarar as

trovoadas que o destino estava trazendo toda vez que ele

recorria às suas lembranças.

- Eu sei que Isabella era o amor da sua vida, que

você queria ter filhos com ela – Esme

continuou ignorando o desânimo do filho. – mas ela se foi

e isso não quer dizer que você precisa ir junto. Pense no

que ela iria querer que você fizesse. Com certeza não seria

ficar deitado o dia inteiro parecendo um homem que não

tem onde morar, não tem o que comer. Você está um lixo,

Edward.

Esme encarava seu filho nos olhos. Suas palavras

sinceras mostravam o egoísmo de Edward ele não poderia

continuar daquele jeito.

- Mãe começou a falar enquanto tirava

seu cabelo dos olhos. – eu sei que você está certa. Eu só

não vejo como posso ser eu mesmo outra vez... é

simplesmente impossível.

- Talvez você não precise ser o que era antes. Basta

apenas você renovar quem você é e continuar vivendo.

Edward estava entendo o que sua mãe queria dizer.

Em algum lugar, no fundo de seu coração, os pedaços

estilhaçados pareciam querer ter coragem para lutar

contra o peso que a morte de Bella trouxera.

Aquilo levaria muito tempo, mas era necessário.

- Eu prometo que vou tentar mudar – disse

Edward, com um pequeno brilho em seu olhar. – e já sei o

que eu tenho de fazer para começar a ser uma pessoa

melhor.

O tempo estava nublado e com fortes rajadas de

vento naquela tarde de domingo. Um ótimo dia para ficar

em casa e tomar um chocolate quente, mas não para

Edward. Ele poderia muito bem continuar com a

sua rotina deprimente e degradante, mas resolveu sair de

casa e lidar com assuntos que ainda estavam pendentes.

Depois de tomar um café da manhã,

Edward subiu até seu banheiro, fez a barba e tomou um

longo banho gelado, como não fazia já havia um tempo.

Não que ele tivesse largado a tristeza autodestrutiva de

lado, mas que ele tinha se sentido um pouco melhor em

cuidar de sua saúde e aparência, ninguém poderia negar.

Ele vestiu uma camisa preta

uma calça jeans escura, calçou seus tênis e saiu de casa não

se importando com o temporal que estava se formando.

caminhou firmemente até a casa onde

Ângela mora. Ele precisava, de alguma forma,

sentir que era capaz de aguentar – para sempre - a

ausência de Bella.

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Notas finais do capítulo

minha beta e a melhor
bjx para ti