Eles Não Sabem...o Começo escrita por SweetBia, Nathi_Pink


Capítulo 12
Febre & receios


Notas iniciais do capítulo

Oii
Desculpem gente, eu sei que prometi postar aos sabados mas ontem não consegui mesmo, aquela altura dos meses que e uma total injustiça porque apenas as mulheres é que a têm, resolveu começar então eu passei o dia a morrer de dores, nem sequer os comprimidos ajudavam muito -.-' então o melhor foi mesmo deixar-me estar quieta antes que a Bella matasse o Edward só pelo facto dele ser homem.
Mas sem mais conversas aqui está o novo capitulo.
Um agradecimento especial a todas as fofecas e fofecos caso haja por ai algum que comentaram no capitulo anterior, amei cada comentário.
>BellaDS;
>Ju Angel (bah, infelizmente não existem homens perfeitos xD);
>FR;
>Ana Cullen;
>Titi Salvatore;
>Moniquita (vamos lá ver se ele também percebe isso);
>LalaiStew (seja muito bem vinda, espero que continue a gostar da fic);
>Ycullen.
E agora, Boa Leitura



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No capítulo anterior …

Sabia que muito provavelmente estava a agir como uma criança mimada mas fiquei mesmo triste por descobrir que ele não confiava em mim o suficiente para me contar os seus segredos quando eu confiei plenamente nele, sempre lhe contando tudo.

– Eu levo-te a casa. – disse baixo.

– Não é preciso, eu apanho um táxi. – disse e sai de sua casa.

E assim, de um momento para o outro, o sonho desfez-se …


P. O. V. Bella

Como é que de um momento para o outro tudo pode mudar drasticamente? Num momento podemos estar no período de maior felicidade alguma vez vivida e no segundo a seguir percebermos que essa felicidade não passava de uma ilusão e pior, era uma ilusão construída por cima de uma mentira.

Naquele dia sai do apartamento dele às pressas e apesar de lhe ter dito que apanharia um táxi, a verdade é que vim para casa a pé mesmo, o caminho que antes fora feito em quinze minutos, a pé demorou uma hora e quando cheguei a casa quase ia matando Ângela de susto.

Flashback on

Não sabia há quanto tempo estava a andar, podiam ter passado apenas alguns minutos, já se podiam ter passado horas, para mim parecia uma eternidade …

Desde que saíra da casa de Edward que não conseguia parar de chorar e de soluçar que nem uma louca, o que dificultava um pouco a visão do caminho levando-me a andar mais devagar e claro que houve alguns intrometidos que ficaram a olhar para mim e até uma senhora idosa que se aproximou de mim.

– Minha filha, porque é que uma jovem tão bonita está a chorar dessa maneira quando devia estar a sorrir? Vamos minha querida, o que quer que tenha acontecido de certeza que se irá resolver, não é preciso chorar dessa maneira, para todos os problemas existe uma solução.

Nem sequer a continuei a ouvir, a única coisa que queria agora era chegar a casa e ficar na solidão para poder chorar em paz, sem ter alguém a olhar para mim.

Doía … era uma dor que nunca tinha sentido na minha vida, era como se me arrancassem o coração do peito, saber que ele não confiava em mim, doía e muito. Eu entreguei-me a ele de corpo e alma, não que alguma vez tivéssemos ido além dos beijos mas mesmo assim, eu sentia-me como se lhe pertencesse.

Desde criança que tenho dificuldade em confiar nas pessoas mas, sem saber, porquê confiei nele desde o início, contei-lhe tudo sobre mim e a minha vida e pensava que ele tinha feito o mesmo, contando-me tudo também mas estava enganada. Ele nunca confiou em mim, enganou-me e fez-me acreditar nele para depois partir-me o coração.

Para minha grande sorte começou a chover quando eu ia pela metade do caminho - excelente, era mesmo o que eu precisava – e enquanto as outras pessoas corriam para se abrigar em algum lugar seco, eu continuei com o meu passo calmo em direção a casa enquanto as lágrimas escorriam-me pela cara.

Quando finalmente cheguei a casa já tinha conseguido controlar o choro, agora apenas soluçava mas assim que abri a porta de casa dei de cara com uma cena que fez o choro histérico retornar, Ben e Ângela estavam no sofá, ele estava sentado e a fazer-lhe festas no cabelo enquanto ela estava deitada nos seus braços, a ver um filme, era uma cena tão típica de namorados, de duas pessoas apaixonadas que não consegui evitar. Como eu queria voltar a estar assim com Edward, nos braços dele, pelo menos apenas mais uma vez.

Ben e Ângela, ao ver o meu estado, apressaram-se a vir ter comigo.

– Bella, estás encharcada, meu Deus! O que é que te aconteceu? Não era suposto estares a jantar com o Edward? Onde é que ele está? – Ang perguntou, mas não consegui responder porque a menção do nome dele fez com que o meu choro apenas se intensificasse.

Ben apareceu ao meu lado com uma manta grossa, cobrindo-me com ela. Os dois levaram-me para o sofá e fizeram-me sentar, tentaram que lhe contasse o que se tinha passado mas não consegui falar nada, apenas me limitei a chorar. Depois de uns minutos eles pararam de tentar fazer com que falasse e limitaram-se a consolar-me, afagando-me o cabelo e as costas.

Ficámos assim até que finalmente cedi ao cansaço e adormeci em meio de lágrimas.

Flashback off

Claro que todos os atos têm as suas consequências, no dia a seguir quando acordei, estava na minha cama, ainda enrolada na manta, eles tinham apenas me descalço.

Levantei-me sentindo todo o meu corpo reclamar de dor e a minha cabeça a estalar, era como se tivesse sido atropelada por um camião vezes sem conta. Dirigi-me até a casa de banho para tomar um duche bem quente e tentar aplacar o frio intenso que sentia. Pus a água no máximo mas mesmo assim não consegui parar de tremer de frio.

Acabei de tomar banho e vesti o meu pijama, voltando para a cama de seguida, enfiei-me debaixo dos cobertores quentes enrolando-me como uma bola, os acontecimentos do dia anterior começavam a ser relembrados e com eles vinha a dor e, consequentemente, as lágrimas. Desta vez não demorou muito para adormecer, sentia a minha cabeça pesada e todo o meu corpo reclama de dor.

Acordei pouco tempo depois com uma voz a chamar-me.

– Bella? Bella, acorda, tens de acordar. – era a voz de Ângela quem me acordava.

Abri os olhos lentamente e olhei para a janela estranhando o facto de estar tudo escuro quando há minutos atrás, quando acordei, ainda haver muita claridade.

– Finalmente, passaste o dia todo a dormir Bella e estás a arder em febre, a única solução que encontrei foi acordar-te para comeres algo e depois tomares um remédio.

– Não tenho fome, quero dormir. – falei manhosa.

– Eu sei querida, mas tens de comer. Vá, senta-te, fiz-te uma sopa. – fiz o que ela pediu, afinal ela tinha-se dado aquele trabalho todo e ontem eu tinha-lhe estragado o encontro com Ben, tinha de me redimir de alguma maneira.

Comi a sopa e no final, ela deu-me um remédio que tomei rapidamente. Estava quase a cair para o lado de sono quando ela disse que já podia voltar a deitar-me, o que fiz prontamente. A última coisa que senti foi Ângela a aconchegar-me os cobertores.

P. O. V. Edward

Como é que eu pude ser tão estúpido? Tão ignorante ao ponto de pensar que podia continuar a esconder-lhe o que sou durante muito mais tempo e claro que, quando ela descobriu que lhe escondia algo em vez de lhe contar tudo de uma vez, o esperto aqui negou tudo e tentou fazê-la de parva quando de parva ela não tem nada.

Eu devia ter contado tudo naquele momento mas fiquei com tanto medo da reação dela ao saber da verdade que fiquei com medo e preferi, mais uma vez, a mentira à verdade.

Eu não a merecia, isso ficou provado no momento em que a deixei sair do meu apartamento sozinha e chateada comigo. Devia ter insistido mais em leva-la a casa, devia ter-lhe pedido desculpa, devia ter-lhe contado tudo.

Peguei na jarra que estava na mesinha em frente do sofá e atirei-a contra a parede fazendo com que ela se despedaçasse em mil pedaços, tal como estava o meu coração. Sentei-me no sofá com as mãos na cabeça. O que é que eu faria agora? Não a podia perder, não por causa de uma razão destas nem por nada deste mundo.

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Já se tinha passado dois dias desde que Bella tinha saído daquela maneira da minha casa e nesses dias não tive nenhuma notícia dela, pensei em ir até ao seu apartamento mas sabia que assim que a visse não aguentaria e teria que falar com ela, ouvi-la dizer que me perdoa, então preferi ficar em casa antes que fizesse alguma asneira.

Estava no meu quarto a pensar em alguma maneira de falar com Bella, hoje tinha feito sol então não tinha podido ir à escola e falar com ela lá. Como eu odeio os dias de sol, justo quando eu mais preciso que ele não apareça é que ele vem.

Ouvi o meu telemóvel tocar e atendi o mais depressa possível sem nem olhar para o número.

– Bella?

– Não, desculpa é a Ângela. Mas é sobre ela que eu quero falar.

– Aconteceu alguma coisa? Ela está bem? – perguntei começando a preocupar-me.

– Não aconteceu nada, mas ela também não está bem. – Ângela disse e suspirou. – Edward, eu não sei o que aconteceu entre vocês e também não quero ser intrometida, mas no Sábado a Bella chegou a casa toda encharcada e não parava de chorar e … eu estou preocupada com ela, a Bella mal come, está a enfraquecer e está cheia de febre, eu já fiz de tudo mas a febre não baixa nem passa, já não sei mais o que fazer Edward. – ela disse e pelo tom de voz notava-se que estava quase a chorar.

– Eu vou já para ai. – disse enquanto saia de casa pegando nas chaves do carro e dirigindo-me para a garagem. Felizmente já estava a chover então não precisaria de esperar pela noite para sair.

Quando cheguei a casa delas, Ângela já esta à minha espera.

– Ainda bem que vieste, eu já não sabia mesmo o que fazer, estava quase a chamar um médico. – disse enquanto íamos para o quarto de Bella.

Assim que entrei no quarto dela paralisei, Bella estava deitada na sua cama, toda coberta mas mesmo assim tremia levemente, a sua testa estava com uma camada de suor e estava bem mais pálida do que o costume e respirava com alguma dificuldade.

Fui para o seu lado, sentando-me lentamente na cama para não a acordar, e passei a mão na testa dela para retirar todos vestígios de suor dali e comprovei que a sua pele estava mesmo muito quente, devia rondar os 40º C.

– Podes trazer-me um pano e um recipiente com água morna por favor? – pedi a Ângela que rapidamente foi buscar. – O que é que te aconteceu bonequinha? Odeio ver-te desta maneira.

Fiquei a fazer-lhe festas no cabelo até que Ângela trouxe o que lhe pedi.

Durante o resto do dia fiquei a aplicar compressas húmidas com água morna na testa de Bella, Ângela cozinhou uma sopa qualquer e sempre que vinha fazê-la comer algo eu saia do quarto pedindo-lhe que não contasse a Bella que estava ali, era bem provável que ela me expulsasse e no estado em que estava não podia exaltar-se. Assim, quando acabava de comer e tomar os comprimidos para a febre, Bella voltava a dormir e eu voltava para o meu lugar a seu lado.

No final do dia a febre de Bella já tinha baixado e ela parara de tremer. Disse a Ângela que iria para casa porque já estava tarde mas que, se ela não se importasse, voltaria no dia a seguir para cuidar de Bella. Claro que ela não se importou, mas em vez de fazer o que lhe disse e voltar para casa, apenas escondi o carro numa rua qualquer e voltei para o lado de Bella, para velar o seu sono e tomar conta dela.

A semana inteira passou-se nesta rotina, apenas no final é que se alterou, Bella já estava melhor, apesar de estar fraca, e conseguia aguentar longos períodos acordada então já não podia ir a casa dela durante o dia mas aparecia todas as noites para cuidar dela enquanto dormia. Ela podia não me querer mais, podíamos estar separados mas eu continuaria sempre a tomar conta dela, para que nada lhe acontecesse.

Olhava para o relógio minuto a minuto, o já que o mesmo parecia estar a gozar comigo fazendo com que os ponteiros se mexessem tão lentamente que, se fossem mais devagar, andariam para trás.

Era sábado à tarde, fazia exatamente uma semana que eu e Bella estávamos separados, e eu estava mais que ansioso para que chegasse a noite para finalmente poder ir para o seu lado.

Estava a passar os canais na televisão para ver se havia alguma coisa de interessante que faria o tempo passar mais depressa quando ouvi o meu telemóvel tocar, olhei no ecrã e apressei-me a atender assim que vi quem era.

– Bella?

– Oi. – ela disse simplesmente.

– Estás melhor? – só quando acabei de falar é que me lembrei que era suposto eu não saber que ela estava doente. – A Ângela disse-me que estavas doente. – apressei-me a dizer.

– Sim, estou. – Fez uma pausa. – Edward eu preciso falar contigo.

– Eu também preciso falar contigo, posso ir buscar-te e vamos dar uma volta?

– Sim. Até já.

– Até já.

Era hoje … Hoje ela ficaria a saber de tudo, não havia mais nenhuma forma de fugir ao assunto, se eu queria ter Bella de volta a única solução era contar-lhe toda a verdade.

Agora era só rezar para que ela reagisse bem, afinal não é todos os dias que se descobre que os vampiros existem e que namoramos um …


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Notas finais do capítulo

E agora? Edward contará ou ficará com medo à ultima da hora?
E se contar? Como é que a Bella irá reagir?
Todas estas perguntas terão resposta no proximo capitulo.
Até lá comentem imenso e recomendaçoes também sao bem vindas
Ah muito obrigada a todos os leitores que leram Remember me e comentaram :)
Bjs e até sábado ♥



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