Make Me Your Woman escrita por Lana


Capítulo 15
Sexy Guy


Notas iniciais do capítulo

Olá eu sei, estou sumida, mereço uma surra, eu sei, eu sei. Bem eu vou postar mais rapido agora, porque não estou mais tão atarefada, graças a Deus! Boa leitura!



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(POV Elena)

A dor me retira da amnésia repentina, eu busco por neurônios para me responder onde estou, por enquanto eu vejo apenas marfim, um teto de gesso de cor marfim. Levanto-me de lado e percebo que há algo estranho. Era um homem, um bonito homem. Tento me lembrar de sua face, não alcançado. Que horas eram? Procuro por algo que me indique e no chão vejo o meu celular despedaçado, mas que diabos?

- Argh. – Ouço a voz rouca e sonolenta do homem incrivelmente sexy ao meu lado. Eu olho para ele. – Bom dia. – Ele é gentil.

- Bom dia. – Sorrio tentando disfarçar o fato de não me lembrar dele. – Sabe que horas são? – Ele olha para os lados e logo ri.

- Então foi isso que jogou no chão ontem, seu celular está quebrado, certo? – Olho para o meu celular em pedaços.

- É... – Sorrio. Eu o joguei, como pude fazer isso, droga! O senhor nudez se levanta levando as mãos para o alto se espreguiçando provavelmente.

- São exatamente seis e quarenta e dois agora. – Oh.

- Droga! – Murmuro um pouco alto demais.

- O que foi? – Ele se assusta.

- Ah, não é nada, apenas tenho que ir para casa. – Olho para os cantos procurando minha maldita roupa.

- Não sabia que iria tão cedo, para mim iria ter segundo round. - Eu rio.

- Pena que não vai dar. – Acho minhas roupas no canto ao lado da porta do banheiro.

- Tudo bem, seu dinheiro está... aqui. – Ele se vira e me entrega varias notas altas.

- Uou... – Sussurro.

- Eu lhe disse que pagaria bem. – Sinto um pouco desconfortável. – E eu adorei a nossa noite.

O olho sem resposta ‘’nossa noite’’, eu sinceramente não me lembro dele.

- Claro. – Respondo sem fala. Começo a me vestir de costas a ele.

- Vai a Royal hoje? – Viro-me rapidamente.

- Não sei, eu tenho coisas a fazer. – Viro-me novamente implorando para aquele homem loiro e sedutor parar de me fazer perguntas, sinto mãos hábeis fechar o meu maldito zíper.

- Eu realmente iria gostar se fosse. – Sussurra em meus ouvidos.

- Quem sabe eu apareço. – O loiro coça a cabeça desconfortável. Sigo até a porta da sala, eu não sabia se essa era a porta, mas o loiro me seguiu. Ele abre a porta sem me olhar diretamente.

- Até um dia. – Sorrio.

- Até.

Eu ainda não podia acreditar como não poderia me lembrar de algo que rolou entre nós, quero dizer, eu sempre me lembro do que fiz. E ele me pagou bem, alias, muito bem. Aquele homem misterioso e sensual, rico e aparentemente bem sucedido iria ficar na minha mente até eu lembra-lo.

Fecho a porta atrás de mim, Loira estava no sofá assistindo televisão com Klaus, para variar, aninhada em seu colo. O barulho da porta faz o casal olhar diretamente para mim, Loira arregala os olhos e se levanta em um pulo.

- Elena Gilbert, onde você estava? – Seus olhos estavam vermelhos e inchados. Eu não iria responder, eu não iria mentir.

- Fora! – Foi a única resposta clara, com Klaus presente. Sigo até o meu quarto ignorando Carol.

- Elena, volte aqui! – Ela grita.

- Meu amor, acalma-se. – Klaus a segura.

- Elena! – Fecho a porta e Carol bate em minha porta raivosamente.

- Não vou abrir Loira, sinto muito! – Grito.

- Caroline, deixe Elena, depois vocês conversam! – Klaus parecia colocar controle.

Eu tinha dormido como nunca, procuro pela hora e lembro dos cacos quebrados deixados no apartamento do homem sexy. Droga! Meu chip! Ótimo, teria que comprar outro.

Passo a mão pelo rosto e um borro preto aparece em meu dedo, que diabos? Ah claro, rímel... como não pude ver isto? Eu não acredito que sai na rua assim! Eu precisava de um banho, não ouço a voz de Carol, provavelmente havia saído.

Abro minha porta e sigo para o banheiro, eu precisava de um bom banho, um bom, bom banho. Retiro minhas roupas e as jogo no chão e abro a torneira da banheira. Levo um susto ao ouvir a porta ser aberta rudemente.

- Onde porra você estava? – Olho para trás e vejo Damon. Ele me olha rapidamente, eu decido brincar.

- Damon! – Sorrio sarcasticamente. – Poderia bater na porta.

- Pena que não o fiz! – Damon responde a altura.

- Realmente, que pena. – Faço um pequeno beiço.

- Elena... você ainda não respondeu a minha pergunta. – Damon se vira não querendo me olhar, ah não Damon, você irá me olhar sim!

- Eu estava por ai. – Respondo sem humor.

- Pelo visto a noite foi boa, não dormiu em casa, seu rosto afogado na ressaca... – Ouço seu sorriso.

- A noite foi ótima, até descolei uma grana. – Ele vira imediatamente.

- O que? – Olha-me surpreso. – Elena, o que você fez?

Aproximo-me dele o olhando sedutoramente.

- Nada... o que acha que eu fiz?

- Com que estava ontem? – Ignora minha pergunta.

- Para que quer saber?

- Responda-me! – Olha diretamente para os meus olhos.

- Você primeiro. – Sorrio.

- Droga Elena, me responda!

- Faça-me. – Aproximo-me mais. – Faça-me te responder, Damon. – Minhas mãos passeiam em sua blusa preta de algodão, Damon segura minha mão.

- O que está fazendo Elena?

- Divertindo-me... Quer se divertir comigo? – Sua mão apertada a minha, levo ela até o meu pescoço.

- Não. – Ele rosna.

- Sim. – Sorrio. Colo nossos corpos e ele estremece. Levo meus lábios até seu peito, sobre a camisa, o beijo. Sua mão se afrouxa, segurando-me firmemente na cintura.

- Elena... – Ele geme. Continuo a beijar toda a extensão do seu tórax. – Elena... a agua. – Viro-me rapidamente. A banheira já estava cheia, quase se derrama agua. Sigo até a torneira e a fecho, volto para Damon que estava apoiado na pia, com as mãos firmes. O puxo rapidamente e colo os meus lábios aos dele, sua língua invade minha boca fortemente, beijo selvagem. Puxo sua camisa e ele separa os nossos lábios para retira-la. Damon a joga junto a minhas roupas e colo nossos lábios novamente, caminhando com ele lentamente.

- O que esta fazendo? – Damon estranha.

- Isso. – O empurro na banheira, Damon cai com tudo, derrubando agua para fora, eu entro rapidamente e ele me puxa para um beijo molhado. Damon me deixa a baixo dele, me deixando totalmente coberta na agua quente. Meus braços envolvem seu pescoço, Damon segura meu quadril de baixo d’agua.

- Responda-me. – Ele sussurra.

- Não fale sobre isso agora.

- Por favor. – Ele implora em meio de beijos.

- Porque insiste?

- Preocupo-me com você. – Seus dentes mordem meus lábios fortemente, eu gemo.

- O que está acontecendo? – Ouço a voz da Loira na porta. Droga! Damon para de me beijar imediatamente e olha para Carol.

- Dá para me responder? – Ela grita.

- Desculpa Caroline, eu... – Damon tenta.

- Pare Damon! Por favor deixe-me ter uma conversa com Elena. – Ele assente e se retira na banheira, Carol pega minha toalha e entrega a ele. Damon logo sai.

- Enfim, a sós. – Loira sorri sem humor. – Pode me explicar o que está acontecendo e onde estava?

- Loira, eu não vou ter esse papo agora. – Levanto-me da banheira.

- Vai, vai sim! – Ela responde.

- Não te devo satisfações da minha vida! – Grito.

- Elena... eu sou sua amiga, sua irmã praticamente. Como acha que estou? – Vejo lagrimas formularem no rosto de Caroline. – Você estava totalmente bêbada dançando loucamente ontem quando cheguei em casa, depois diz que vai a Royal e não me atende quando te ligo, passa a noite fora e ainda por cima chega em casa e não me diz nada, e agora te vejo praticamente transando com Damon, que pelo o que entendia você estava morrendo que ódio dele.

- Exatamente.

- Exatamente o caralho, eu estava preocupada com você! – Carol grita.

- Mas eu estou aqui, não estou?

- Onde você estava? – Ela grita novamente.

- Pare de berrar a todo tempo! – Grito. – Eu estava na casa de um amigo! – A boca de Carol se abre e logo se fecha.

- E o seu trabalho?

- Não fui. – Ignoro.

- Elena...

- Tudo bem Caroline, eu já entendi. – Grito sem ouvi-la. – Eu quero que por favor você me deixe em paz, eu não sou sua filha, apenas fui me divertir ontem, mas que porra! – Caroline fica de boca aberta.

- Ok, se quer assim, não vou mais me preocupar. – Ela sai do banheiro.

Após limpar o banheiro eu estava cansada, não apenas cansaço, mas eu precisava me divertir mais, Damon havia ido sem dizer nada a ninguém. Lembro-me do loiro, ele vai na Royal hoje, eu poderia aparecer lá... ou não. Não!

Não! Não!

Sim.

Eram nove horas da noite, em frente do armário procuro alguma roupa que preste, coloco um vestido incolor, que me apenas usei uma vez quando o ganhei de uma agencia de modelos. Sim, eu já fui uma modelo, mas não de sucesso, eu tinha dezessete anos e simplesmente decidi que aquilo não era bom para mim, principalmente se soubessem que eu era uma prostituta vadia.

Passo pela sala e Caroline estava na cozinha comendo torradas com geleia. 

- Estou saindo. – Aviso.

- Tanto faz. – Ela ignora. Ela iria ficar assim por uma semana, eu a conhecia.

Eu realmente não sabia o que estava acontecendo, eu apenas queria viver e ignorar o que minha vida de normal dizia para mim, eu não era normal e nunca vou ser, me iludi novamente acabando comigo. O segurança me dá o cartão de passagem e já me pego olhando para todos os lados e claro sem deixar de mexer os quadris.

Não preciso descrever como a boate estava, alta musica, pessoas dançando loucamente... o de sempre. Eu realmente queria relaxar em um lugar onde o resto de energia que tinha iria embora, irônico não?

- Princesa! – Ouço algo nos meus ouvidos.

- Cai fora, cara. – Respondo sem ao menos olhar para a pessoa. Algo me segura.

- O que foi, não está reconhecendo? – Viro-me bruscamente, vejo o loiro. Oh!

- Você. – Sorrio.

- Dan. – Ele fala... o seu nome? Dan era o seu nome. Era Dan, o loiro se chamava Dan. Dan!

- Dan, desculpa-me.  – Sorrio abobada.

- Não precisa, apenas dance comigo que estará totalmente perdoada.

Dan me puxa para perto, a musica era eletrônica, fazendo meu coração acompanhar as altas batidas mixadas. Eu balançava as mãos no alto, e mexia os quadris conforme a musica me levava. Eu precisava de descanso e precisava beijar aquele homem. Passo minhas mãos para seu cabelo brilhante e ele se curva me beijando levemente, seu gosto estava amargo, estranho, era algo que nunca senti em minha vida, não era desagradável.

 Ele tropeça me puxando para atrás, eu tomo um susto, mas parecia que ele apenas precisava de apoio.

- Vamos comigo ali em cima? –Ele me pergunta.

- Tudo bem.

Dan segue para um canto isolado após pedir para eu ficar quieta no lugar onde estava, ele demora cerca de quinze minutos e logo volta de cabeça baixa. Dan pega minha mão e me empurra na parede acochada da boate, me beija lascivamente e seu gosto estava mais forte que anteriormente, sua língua era penetrante, ele beijava mais do que bem, eu não podia negar.

- Deste jeito vai me deixar sem folego. – Sorrio.

- É o meu objetivo. – Olha-me atentamente. Puxa-me para mais um beijo forte. – Quase me esqueci, aqui está o seu chip. – Ele me entrega.

- Ah, obrigado. - O coloco em minha calcinha.

- Colocou o seu chip na calcinha. – Assinto divertida.

- Gosto disso. – Lembro-me de Damon, essa frase é típica dele, droga! Afasto-me de repente.

- Hoje não vai dar para passarmos a noite, eu... tenho que ir para casa.

- Elena, nós não estamos juntos nem há uma hora. – Ele ri.

- Eu sei, desculpa-me, mas tenho que ir.

Sigo no meio da multidão, e não olho para trás, a procura de um taxi eu olho para a rua movimentada.

Solto um suspiro, enfim em casa. Retiro os meus saltos e procuro por Carol, ela estava em seu computador digitando algo, era engraçado já que ela usava os seus óculos.

- Oi. – Apoio-me na porta do escritório. Loira olha para mim.

- Voltando tão cedo. – Murmura.

- Eu não deveria ter ido, eu... precisava relaxar, mas não em uma boate.

- Entendo. – Carol está sendo grossa novamente.

- Bem... Boa noite! – Eu apenas ouço barulhos de teclado.

- Boa noite Elena. – Diz secamente.

Eu a magoei.

(POV Damon)

- Pode escolher.

- Damon, em qualquer lugar, pode ser na Royal, é Royal certo? – Sorrio.

- Sim, Royal, então tudo bem, nos encontramos amanhã na Royal. Eu passo em sua casa se quiser. – Ouço suas risadas.

- Tudo bem, adeus Damon. – Desligo o telefone.

Pelo menos eu iria me divertir, eu andava muito frustrado ultimamente, minha vida estava totalmente desorganizada. Lembro-me da quase transa que tive com Elena, oh Elena, o que está fazendo, ela voltou a praticar seus dons. Ela voltou a se prostituir por minha causa.

Eu deveria ter feito diferente, eu realmente gosto dela, gosto muito. Elena, Elena, seu nome, eu podia silabar o dia inteiro. Mas ainda estou com isso na cabeça, quem foi o maldito, espero que não sejam muitos. Droga! Eu odeio o fato de Elena estar dormindo com outros homens, eu quero ela para mim, tenho que afirmar, eu quero seu corpo, eu quero ela tanto, como hoje de tarde. Eu preciso dela. Talvez posso falar com ela amanhã na biblioteca.

(POV Elena)

- Senhora Winslet, me desculpe, eu passei mal e não pude avisar. – Senhora Winslet sorri param mim.

- Está tudo bem querida, alias todo mundo passa mal. – Ela ajeita seus óculos redondos analisando nomes e nomes de livros os deixando sobre a bancada. – Pode guardar este livros aqui, e ficar de olho se alguém tem alguma duvida.

- Tudo bem. – Sorrio. Eu tinha mentido para ela, eu não deveria, mas não iria dizer que deixei de ir para o trabalho porque estava na casa de um loiro sensual que transou comigo por dinheiro, e eu nem sabia o seu nome. Seria mais do que estranho e provavelmente eu perderia o meu emprego.

Pego os livros e os deixo em cima da mesa de leitura, analisando as letras iniciais, suas fileiras, iria ter que subir varias escadas para guardar todos.

Com o ultimo livro na mão ele ficava lá em cima, na sessão de clássicos. Subo as escadas para o segundo andar da biblioteca.

- Elena. – Viro-me assustada.

- Mas que porra.

- Desculpe pelo susto. – Ele sorri.

- Tanto faz, o que quer? – Sigo ignorando ele.

- Quero te fazer perguntas. – Rolo os olhos.

- Se for para me perguntar sobre o que fiz novamente a porta é logo ali em baixo.

- Não pode me expulsar de um local publico. – Damon sorri irônico.

- Que pena.

- Porque não responde, eu quero saber. – Damon insiste.

- Ah Damon, como você é chato. – Coloco o livro com raiva em seu lugar. Damon segura a minha mão e me puxa até o final do corredor, um lugar escuro.

- Elena, eu quero saber com quem você passou a noite. – Ele sussurra raivoso.

- Sonhe. – Sorrio.

- Pare de brincar comigo. – Ele rosna.

- Ou o que? – Continuo. – Vai me bater?

- Se pudesse.

- Não acho que queira me bater, acho que quer outra coisa.

- O que acha que quero?

- Eu. – Sorrio.

- Você?

- Sim, Damon, você me deseja agora mesmo. – Damon fica sem falar. – Você me quer, e se pudesse me possuía agora mesmo aqui, neste escurinho. – Sussurro sedutoramente.

- Quem foi o desgraçado? – Ele me olha ainda raivoso.

- Quanto ciúmes! – Saio de suas garras. Damon tenta me pegar novamente, mas eu o empurro na parede. Seguro em sua ereção, Damon fica assustado.

- Se me quer, tem que pagar, seja meu cliente Damon, eu vou ser sua na hora que quiser e quando quiser é apenas pagar, eu já te dei a amostra grátis ontem se lembra?

- Está louca! – Retira a minha mão. – Só pensa no dinheiro, acha que vale a pena?

- Eu te faço essa pergunta, será que vale a pena, nós dois, juntos? – Damon me olha com desejo.

- Eu vou embora. – Damon se vira e eu o seguro.

- Não ainda. – Aproximo-me e o beijo, Damon nos separa. – Pensa no que te disse. – Sussurro.

- Não sei. – Damon se vai.


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Notas finais do capítulo

Espero que esteja fazendo sentido o prologo agora para quem se lembra....