Take You escrita por Tacyelle


Capítulo 2
02


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi meus amores!
Amei os reviews que vocês deixaram pra tia ♥ e tá aí mais um cap.
.
Desculpa pela demora, andei hiper ocupada esses dias, e o capítulo não tá bom, bom, bom, mas tá até legalzinho.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/263705/chapter/2

Um discurso.

Peter Bieber estava fazendo um "belo" discurso falando que estava com receio de deixar nós dois sozinhos e literalmente nos falava um "manual de sobrevivência".

Não sabia porquê tanta ladainha, tinha completa consciência que no segundo dia iria passar o cerol no pescoço de Justin e o mataria sem ao menos pensar duas vezes, na primeira oportunidade que eu tivesse. E óbviamente, papai estava com receio de mim, não de Justin.

— Cate, você entendeu?

Peter, meu pai, direcionou a palavra a mim. Uma cara de completa entendida na história formou em meu rosto. Não havia escutado nada, á não ser a primeira frase.

— Claro Peter.

Estava magoada. Na verdade, magoada não era a palavra certa e sim traída. Me sentia traída pelo meu próprio pai. Como ele pôde? Traiu á própria filha.

Peter tinha completa consciência que nunca havia ido com a cara de Justin e muito menos com aquela chatura frequente dele e simplesmente faz isso comigo. Irá me deixar trancafiada com um adolescente boiola. E isso já era o cúmulo.

— Certeza que você não escutou nadinha de nada.

Meu pai traíra falou. Torci meu nariz mostrando indiferença e fiquei na minha, não era de discutir com papai, mas também não era de falar com ele. Na verdade, não era de falar com ninguém, a não ser com Ellen. Era como se fosse uma camada fria e grossa em torno de mim, não deixava ninguém se aproximar, ou saber de minha vida e também não tinha amigos, a não ser Tom, meu único amigo e companheiro fiel de loucuras.

Tom havia viajado. Foi pro Canadá com intuito de cursar em uma faculdade boa por lá, o que nós dois sabíamos que não ia rolar. Acabou que ficou por lá na casa da tão querida avó, e cheguei a pensar que ele estava se esquecendo aos poucos de mim, me surpreendi quando recebi uma ligação dele falando que voltaria no final do mês e faltava apenas quatro dias pro meu melhor e único amigo voltar.

— Resumidamente, eu e Pattie íremos para Atlanta junto com alguns familiares. Vocês não irão e vão ficar por exatos sete dias aqui sozinhos, a partir de amanhã.

Meu pai tornou a falar e minha boca caiu juntamente com a de Justin. Tudo bem "conviver" com Justin Bieber por uma semana, mas claro, com meu pai aqui. Conviver com Justin Bieber sem meu pai aqui por uma semana e sem Tom até quarta estava completamente fora de cogitação.

— PETER, COMO PÔDE? EU SOU SUA FILHA. NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO.

Pirei. Nessa altura já estava agarrada no pescoço de meu pai fazendo o maior draminha de novela mexicana e Justin fazia o mesmo com tia Pattie.

Nem ele e muito menos eu queria ver a cara do outro por exatos sete dias. Tudo estava muito melhor quando era Justin em Atlanta e eu na Florida, não podíamos ficar juntos e muito menos sozinhos. Nos odiávamos até a morte e todos estavam cientes que não daria certo.

Depois de longos minutos chorando lágrimas de crocodilo meu pai não caiu em meu drama e nem minha tia. Tudo realmente indicava que não poderia me safar dessa vez e que teria que conviver com meu querido e amado priminho por uma semana e que teria de dividir meu próprio teto por 168 horas com Justin Bieber.


(...)

Escutei Ellen me chamando pra ir despedir de meu pai e de Pattie. Meu estomâgo deu uma reviravolta em apenas saber que daqui á alguns poucos minutos estaria "presa" com meu primo vadio.

Levantei-me de minha cama sem o mínimo ânimo e saí de meu quarto descendo as escadas e caminhando em direção a porta indo me despedir lamentando.

Abraçei tia Pattie levemente e fechei a cara pro meu pai. Ainda não conseguia acreditar que meu próprio pai, uma pessoa da minha própria família, estava fazendo isso comigo. Me deixando com um adolescente maluco e me trocando por Atlanta.

— Não quero saber de confusões. Não tacam fogo na casa. Não fazem uma festa e por favor, não matem um ao outro.

Peter falou depois que o abraçei e continuou falando aquelas ladainhas que todo pai fala quando vai viajar pros seus queridos "filhos" enquanto entrava dentro do táxi sendo puxado por tia Pattie.

Acenei vendo o táxi branco desaparecer de minha vista e olhei do canto de meu olho para meu lado esquerdo. Justin já não se encontrava mais lá.

Revirei meus olhos entrando dentro de casa e escutei uma música irritante, que provavelmente saía dos fones de Justin. Ele estava "jogado" no carpete e com olhos fechados. Mostrando ser normal, como sempre.


— Cate...


Ele me chamou. Revirei meus olhos parando de subir as escadas e me virando pra trás sem a mínima vontade ficando de frente a ele e lhe mandei um sorriso falso como se perguntasse que porcaria ele queria. Encarei sua figura no carpete e esperei ele falar logo.

— Vamos ter que conviver, infelizmente na mesma casa. Portanto, acho melhor você ir se acalmando e não quero que você solte a franga até porque voce é a ovelha negra da família...


Interrompi na hora. Que vadio filho da puta, ele me chama pra me xingar? E que história é essa de "ovelha negra da família"? Esse viado tá pedindo pra morrer.


— Cale a boca Justin. Estou pouco me fudendo pra você, não entro no teu caminho e tu não entra no meu. Ficamos combinado assim?!


Falei começando a frase irônicamente e a terminei fria. Minhas mãos se fecharam na hora e respirei fundo contando mentalmente até 10 para não o matar ali mesmo. Me virei pra frente novamente e terminei de subir as escadas em silêncio me controlando pra não voltar lá e enforcar aquele babaca com uma almofada.


(...)


Desci depois de duas horas de sono e fitei o relógio imenso que estava na sala. 15h15min, é, não era tarde ainda. Caminhei até a cozinha e peguei uma bolacha qualquer. Ellen ganhou folgas por uma semana, realmente Peter não perdia uma oportunidade de ferrar com minha vida.


Voltando a sala notei que Justin estava jogado dormindo em um dos sofás. O meu sofá, o sofá que ficava de frente a tevê, no qual era somente meu.

 Fitei seu rosto e me lembrei do quanto ele era diferente. Justin nunca havia me falado qualquer coisa ruim antes da fama e nunca me jogou na minha cara que eu era á "ovelha negra" daquela porcaria.


Meu coração doeu. Doeu de verdade quando me lembrei da mamãe. Ela fazia falta, é, seu sorriso me fazia falta e principalmente seu toque. Tudo relacionado a mamãe fazia falta, meu pai me falava que meu sorriso era igual ao dela, por isso parei até mesmo de sorrir.

Balancei minha cabeça me esquecendo de mamãe e caminhei até Justin. Sinto muito Belo Adormecido, mas irei te acordar.

— ACORDA JUSTIN.

Gritei dando tapas nele com força. Afinal, eu queria me sentar bem ali, então me sentaria ali de qualquer forma. Justin acordou assustado, como se tivesse visto um alienígena. Esperei o lesado se tocar que era eu e não um ET e de repente ele tranquilizou a expressão no rosto e sorriu de lado irônico pra mim.

— O quê porra? — ele literalmente gritou.

— Saí do meu sofá agora.

— Infelizmente seu pedido não irá ser concedido senhorita. — ele falou sarcástico.

Bem, já que ele não saíria do meu sofá por bem, saíria por mal. Uma risada maléfica escapuliu dos meus lábios e dei um golpe perfeito em Justin fazendo com que ele caísse no carpete da sala novamente e começasse a reclamar de dor e aquela baboseira toda.

Me sentei no sofá mastigando meu biscoito e liguei a tevê sorrindo irônica, encarei Justin e o mesmo já havia se recuperado do meu pequeno golpe dado nele.


— Você luta? — ele por fim perguntou.

— Aham. — falei, não queria trocar nem duas palavras com Justin.

— Não sabia que você lutava. — ele falou me encarando.

Virei meu rosto em sua direção e o fitei. Havia mudado, seu cabelo agora estava com um topete bem feito, seu rosto estava com traços de homem e ele estava musculoso, dava pra ver o quanto ele havia mudado.

— Muita coisa mudou quando você foi embora. — falei por fim encerrando o assunto e o silêncio se instalou entre nós.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Deixeeeeeem reviews falando o que acharam
Beijooooooos princesas ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Take You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.