Because Of You escrita por gabi


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Beem novamente quase ninguém mandou review, porem não quero deixar as pessoas que mandaram sem por muito tempo, soy muito boa gente. Enfim eu postei sexta (certo né?) e já tem 3 capítulos, então o próximo só fim de semana ou se tiver um numero bom de reviews. Não gostei dessa capitulo, mas era necessário. Enfim vamos ao cap:



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Fui para o treino, mas ainda pensava no que eu estava não me parecia correto me aproximar de Clove só por causa dos negócios da família dela, mas não teria como simplesmente dizer não ao meu pai, até minha mãe estava ao seu lado. Todos lá em casa não ligavam como Clove se sentia, só Alice e eu admito que estou me sentindo culpado. Fico feliz por Clove não ser totalmente desprezível como eu imaginei que fosse. 

– Ei cara, você perdeu a bola de novo! – Reclamou Finnick  ao meu lado.

– Ah desculpe. – Falo meio perdido, confesso que não sabia realmente nem qual era meu time.

– Está com a cabeça fora do joga, presta atenção! – Diz Finnick batendo de leve na minha cabeça e correndo pra tentar conseguir a bola.

 Tentei mais algum tempo, mas simplesmente realmente não estava com a cabeça no jogo e logo o treinador reclamando que seu melhor jogador resolveu “ir pro mundo da lua” me colocou no banco, o que eu nem reclamei.

...

     Cheguei em casa e me joguei no sofá onde Alice estava sentada vendo Gossip Girl na televisão.

– Tenho mesmo que ver isso? – Perguntei sorrindo, mas na verdade não me importava.

– Não, eu saio. – Ela diz seca e se levanta, desligando a televisão.

– Ei, eu estava brincando pode ver aqui. – Falo a olhando estranho, ela nunca era assim comigo.

– Não quero ficar aqui. – Diz – Com você.  – Acrescenta ela em um sussurro, mas mesmo assim eu escuto.

– Alice você sabe que eu não tenho culpa. – Reclamo, enquanto ela sobe as escadas.

– Ninguém faz o que não quer. – Fala ela antes de sumir escada acima.

   Suspiro a Alice nunca ia me deixar esquecer o quanto aquilo era errada. Meu pai entra na sala e se senta ao seu lado.

– Escutei tudo. – Diz ele depois de um breve silêncio. – Não ligue pra Alice.

– Ela está certa.

– Ela não entende de negócios, um dia você será dono de nossa empresa Cato e me agradecera por lhe dar essa pequena “missão”. – Fala ele batendo de leve em meus ombros.

– Não sei, não me parece certo.

– Às vezes temos que fazer coisas erradas, mas você está tentando? – Pergunta ele me olhando.

– Tentei, ela é meio brava. – Falo dando um leve sorriso.

– Você vai domar a fera, mas estou orgulhoso por estar tentando. – Diz meu pai sorrindo e se levantando.

  Parece meio bobo, mas fico realmente feliz por meu pai finalmente mostrar algum tipo de orgulho por mim, ele não era disso com ninguém. E isso me impulsionou a tentar ainda mais a conquistar Clove, Alice iria entender alguma hora.

  Mais tarde Scarlet veio até meu quarto e se sentou na minha cama como se estivesse no seu quarto.

– Então já está tentando conquistar a anã? – Pergunta ela um pouco irônica, como sempre.

– Não chame ela de anã. – Protesto e ela arqueia  as sobrancelhas.

– Cato você está em casa, não precisa fingir está loucamente apaixonado.

– É eu sei. –Falo pensativo e permaneço em silêncio.

...

 Sai de casa meio distraído, pego minha moto ignorando os pedidos da minha mãe para levar minhas irmãs, não estava a fim de ficar vendo os olhares acusatórios de Alice e as ironias de Scarlet.

  Olho pra frente e dou uma freada brusca com a moto, a pequena garota que passava por ali cai para trás, saio da moto horrorizado. Eu havia matado aquela garota!

  Então realmente notei de quem se tratava e reparei que ela só estava com uns arranhões da mão e no joelho e tive de me segurar pra não rir, a garota é Clove que me olha com raiva e se ajoelha pra catar os livros que havia deixado cair sem muita pressa, já que aquela rua era pouco movimentada.

– Devia olhar pra onde anda seu grande babaca. – Fala ela, se virando pro outro lado e soltando um leve gemido de dor.

– O que houve? – Perguntei observando melhor se havia algo de errado.

– Nada. – Resmunga ela colocando sua pequena pilha de livros em um canto e segurou em minha moto ainda ajoelhada no chão, ela tentou se erguer e ficou meio dobrada em pé por apenas alguns segundos, pois logo desabou pra frente onde eu estava.

  Segurei firme seu pequeno corpo, olhando seus olhos verdes que agora estavam com uma expressão indecifrável. Sempre a achei bonita, isso não podia negar. Mas a olhando assim sem toda aquela carranca e olhares de desprezo ela ficava perfeita. Ela se apoiou mais sobre mim soltou outro gemido de dor.

– Cato? – Pergunta ela me vendo sem reação ainda olhando seu rosto.

– Ah! Vem cá. – Digo a segurando no colo e a sentando na grama da calçada.  – Onde dói? – Pergunto e ela aponta pra seu tornozelo, que parece inchado sobre a meia calça fina que ela usava que ia do meio das coxas que apareciam por causa da saia do uniforme que estava levantada devido à maneira que lhe sentei. Ela seguiu meu olhar até suas coxas e corou, ficando mais linda devo dizer. Clove rapidamente puxou sua saia mais pra baixo, e eu coloquei  minha mão por baixo, sem realmente pensar.

– Ei! – Exclama ela ficando arrepiada, e logo tira minha mão de suas coxas.

– Desculpe só ia tirar a meia calça. – Ela me olha confusa e eu continuo  – Pra ver melhor seu tornozelo.

– Deixa que eu tire. – Dizendo isso ela tirou com o maior cuidado possível pra sua saia já curta do uniforme não mostrar nada que não devia. Segurei seu tornozelo.

– Ai! – Exclama ela, colocando a mão sobre a minha acho que na intenção de tira-la, mas der repente ela parou e me fitou e eu também, até ela parecer despertar tirar rapidamente a mão de cima da minha.

– Desculpe. – Falo massageando o local tentando não ser bruto, mas Clove era realmente muito pequena parecia que eu ia quebra-la a qualquer instante. – Onde é sua casa?

– A escola é mais perto, eu vou pra enfermaria. – Disse ela tentando se ajoelhar pra levantar.

– E você pensa ir pra escola sozinha com o tornozelo inchado dessa maneira? – Perguntei irônico.

– Não! Vou tentar chegar casa de Katniss.

– Eu te levo lá. – Falei me levantando e a puxando acho que com uma força maior que esperado, pois ela fez uma careta de dor, enquanto se apoiava em meu peito.

– Não precisa.

– E pretende chegar lá como? Engatinhando?

– Desde quando você se importa? – Pergunta e eu reviro os olhos a pegando no colo e colocando sobre a moto, guiando a mesma até a casa de Katniss que não era muito longe.

– Como sabe onde é a casa da Katniss? – Pergunta, finalmente parando de resmungar.

– Conheço o irmão dela, Finnick, esqueceu? – Falei e o resto do pequeno trajeto foi silencioso.

– Ah! Chegamos! – Comemora Clove quando segurei firme a moto com uma das mãos e bati na porta, onde Katniss apareceu descabelada se virando antes de nos olhar

– Caralho Finnick vamos chegar atrasados. Vamos! – Fala ela se virando pra nos e nos encarando, logo viu Clove em cima da moto. – O que houve amiga? – Pergunta a garota indo até Clove.

– Ela torceu o tornozelo.

– Sei responder Cato! – Falou me olhando irritada.

– Como? – Pergunta  Katniss nos ignorando.

– Ele me atropelou!

– Não foi bem assim.

– Vou te levar pra escola Clove, lá a enfermaria da um jeito nisso. – Fala Katniss me lançando um olhar feio e gritando por Finnick que apareceu na porta irritado.

– Que é?! – Pergunta ele gritando, e logo me viu e veio me cumprimentar.

– Fala ai cara! – Fala batendo em no meu ombro.

– Oi Finnick.

– Poxa sentimos falta de você no jogo ontem, o que houve?

– Vocês dois parem de viadagem  e me ajudem aqui com a Clove. – Resmunga Katniss, Finnick revira os olhos e foi até Clove.

– Que houve Clove? – Perguntou enquanto a pegava no colo, como se fosse uma boneca.

– Seu amiguinho me atropelou.

– Cato pode guardar a moto na garagem, vamos com o carro do Finn. – Fala Katniss, eu assenti e os segui pra garagem. Finnick colocou Clove no banco de trás lhe dando um beijo na bochecha. Ele foi para o banco de motorista e a Katniss pro de passageiro ambos discutiam algo besta de irmão (acho que era quem iria lavar a louça), acabei me sentando ao lado de Clove que estava quieta olhando a janela. Ela se virou pra mim e sorriu, por algum motivo desconhecido pra mim. Mas sorri de volta.

– Obrigada. – Murmura ela.

– De nada. Afinal eu que lhe atropelei não? – Ela assente com a cabeça sorrindo e voltou a olhar o nada. É talvez namorar Clove não seria algo que eu não faria antes se a conhecesse melhor.


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Notas finais do capítulo

Não falei? kkk Lembrando gente ele ainda não goosta dela, certo?
Espero reviews ^^



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