A última coisa que eu conseguir ver foi Riddle olhando para mim com um sorriso maléfico no rosto de dar medo. Depois era como se eu estivesse dormindo em um sono muito profundo. E eu tive um sonho.

Sonhei que Harry tinha ido até a Câmara me salvar, ele começou a conversar com Riddle achando que ele era bonzinho, pedindo ajuda para me tirar daqui, e então Riddle disse que não ia ajuda-lo. Escutei também, Harry dizendo, que ele era Voldemort. Senti como se Harry tocasse em minha mão e disse que eu estava fria.

_Enquanto ela fica mais fraca eu fico mais forte. – Riddle disse a Harry.

Depois um rastejar como se fosse uma enorme cobra passando por lá, um pouco depois uma longa briga. Escutei também gritos de Riddle, gritos ensurdecedores e então eu acordei.

Olhei em volta e tudo estava como se realmente tivesse havido uma briga lá.

_Harry! – eu disse vendo-o sentado ao meu lado todo sujo e com uma espada ensanguentada na mão.

_Belle! – olhou-me sorrindo

_Fui eu. Eu quem abri a Câmara Secreta. Eu que aticei o brasílisco contra os alunos. Por isso é que Hermione está na Enfermaria. – disse quase chorando - Mas, eu não queria. Eu juro, Riddle me obrigou e... Harry você está ferido.

Seu braço estava sangrando e muito machucado.

_Está tudo bem. Não temos muito tempo. Siga pelo tuneo que você vai encontrar o Rony. – dizia ele, mas de repente um pio de uma ave soou no ar e logo uma fênix apareceu voando e pousou bem ao nosso lado.

_Você foi incrível Fawkes! Mas, eu não fui tão rápido. – disse Harry para a fênix que o olhava como se entendesse tudo o que ele dizia. O que eu não duvidava.

Ela deitou a cabeça de lado e umas lágrimas caíram sobre o machucado do Harry, que curaram-se instantaneamente.

_É claro! – disse ele – Lágrimas de fênix tem poder curativo. – e olhando para mim disse. – Pronto Belle, acabou, é só uma lembrança.

Saímos daquele lugar horrível e fomos à procura de Rony. Quando o encontramos ele estava com o professor Lockhart, que agia estranhamente.

_O que ele tem? – perguntei

_Foi lançar o feitiço da memória na gente com a varinha do Rony, e o feitiço saio pela culatra. – disse Harry rindo.

Fawkes, a fênix nos tirou de lá, e todos ficamos pendurados um no outro, eu no Harry, Harry no Rony, Rony do Lockhart e Lockhart nas garras da fênix.

Assim que saímos de lá, fomos todos para a sala do diretor explicar o que havia acontecido. O professor não me expulsou como eu esperava, ele ficou preocupado comigo. E disse que sentia muito pelo que havia acontecido e disse que era culpa sua.

Um pouco depois Lúcius Malfoy entrou na sala com um elfo doméstico em seus calcanhares.

_Dobby! – disse Harry contente – Então essa é a sua família? Você serve a família dos Malfoy’s.

_Depois nós conversamos. – disse o senhor Malfoy ao Dobby.

Ele começou a conversar com o professor dizendo que sabia que ele tinha voltado para a escola e queria saber sobre os ataques que haviam acontecido. O professor explicou que o responsável já havia sido pego.

_Quem é então? – quis saber Malfoy

_Voldemort. – disse o professor como se nada fosse – Só que desta vez ele decidiu agir por um aluno através disto. – disse mostrando o diário que possuía um furo no meio.

_E eu imagino que tudo esteja bem agora. Espero que sempre tenhamos Potter por perto para nos salvar. – disse com desdém

_Não se preocupe. Eu vou estar – disse Harry

Dizendo isso ele saiu da sala empurrando e chutando Dobby.

_Posso ficar com isso professor?- perguntou Harry, referindo-se ao diário.

O professor concordou e Harry foi atrás do Malfoy.

_E quanto a senhorita. – disse o professor olhando para mim – Deveria ir a enfermaria.

Eu concordei e fui para lá. A Madame Ponfrey já sabia do acontecido e me deu um remédio com gosto de vomito e mandou eu deitar e ficar em repouso em uma das macas que havia ali. Como eu estava muito cansada não discuti e fui deitar. Logo acabei adormecendo.