(POV Damon)

Aquelas meninas tinham me balançado. Uma era vulgar e outra era mais dócil. Eu havia conhecido mais a Elena após nós conversarmos por um longo tempo, foi ótimo. Nunca duas pessoas tinham mexido comigo tanto. São lindas.

– Então, vi que gostou das Gilbert. – Meu pai sussurrou em meus ouvidos.

– Elas são agradáveis. – Respondi.

– Agradáveis? Vi você conversando com ... Elena?

– Sim. Era Elena. Só foi uma simples conversa.

– Simples?

– Sim papai.

– Meu filho, vi o brilho do seu olhar quando a olhou. Se a queres tudo bem.

– Ah... papai tenho que ir para o meu quarto com licença. – Me retirei antes que ele começasse a alongar a conversa.

– Tudo bem.

Eu me retirei e subi em meu quarto, quando estava no corredor ouvi gritos.

(POV Elena)

Nós estávamos no pequeno sofá conversando. Damon era um cavalheiro, um completo cavalheiro. Seus olhos me fitavam e os meus apenas correspondia, era difícil não se apaixonar com aqueles olhos azuis te fitando, te sugando, te possuindo.

– Então Elena, a senhorita sempre morou em Ventile?

– Sim, desde que nasci. – Sorri. Ele retribuiu.

– Sempre morei em Mystic Falls também, desde pequeno.

– O senhor sempre morou aqui?

– Não. Quando minha faleceu, eu me mudei para outra casa. Que é esta atual.

– Ah.. sim. Me desculpe pela sua mãe.

– Não, está tudo bem. – Ele sorriu. – Minha mãe morreu muito jovem, eu tinha... 5 anos. Eu me lembro que minha mãe gostava muito de cavalos como eu. Ela tinha um chamado Luz. Ela amava aquele cavalo, agora ele já está muito velho. – Sua expressão ficou triste.

– Pelo visto o senhor gosta muito dele também.

– Sim, ele me lembra minha mãe.

– Eu também gosto muito de cavalos. – Sorri.

– Sério? – Ele sorriu.

– Sim.

– O que a senhorita acha de irmos amanhã visitar Luz?

– Seria um prazer. – Sorri.

– Então está marcado.

– Claro. – Aquele momento minha mãe nos interrompeu.

– Damon, Elena me desculpa pela interrupção, mas Elena você precisa dormir agora minha filha. – Ela sorriu. Falsa.

– Tudo bem mamãe. – Ela se retirou. – Tenho que ir Damon. Até amanhã. – Sorri.

– Até amanhã. – Ele segurou minha mão e a beijou delicadamente, logo sorriu. Eu me retirei.

(...)

Entrei em meu quarto, tinha várias coisas para organizar. Quando olho para a cama, Katherine.

– O que faz aqui?

– Nada, só queria conversar. – Ela sorriu falsamente. Sentei ao seu lado.

– Pode falar. – Sorri.

– Elena... – Ela se levantou. – Eu te vi mais cedo.

– Viu? – Eu não entendi o porquê dela falar isto.

– Sim Lena. Vi você e Damon.

– Ah...

– Elena só vou te avisar, Damon não é do seu tipo, ele pode ser encantador no inicio, mas ele não é assim.

– Não estou entendendo Katherine, por que está falando isto?

– Porque você sempre cai.

– Eu não caio em nada. Damon é apenas um jovem que está tornando meu amigo. Apenas.

– Olha Elena eu não queria te dizer isto.

– O que? – A olhei confusa.

– Damon, me beijou hoje.

– O que?

– É, eu não queria te dizer, mas...

– Katherine você não o beijou, você nem ao menos conversou com ele.

– Elena, nós não conversamos, ele me agarrou na hora que mamãe foi falar com você lá fora.

– Deixa de ser hipócrita, está sendo ridícula mentindo. Como sempre, sempre atrapalha tudo sempre quer o que não pode ter. – Senti um tapa arder em meu rosto.

– Você nunca mais repita o que disse. – Ela gritou. – Ridícula é você. Damon não é para o seu bico! Ele ME quer. – Eu lhe devolvi o tapa.

– Como ousa tocar em mim? – Ela veio correndo em cima de mim, puxando os meus cabelos. Eu puxei os dela com força, logo ela começo a puxar o meu vestido fazendo-o rasgar. Ouço a porta a abrir, era Damon. Ele correu para cima de Katherine, retirando-a de lá. Minhas ouças estavam rasgadas, eu tinha que segura-las para não cair.

– O que está acontecendo aqui? – Damon perguntou.