Sexta-feira á tarde.

É hoje. Já acordei pensando nisso. Já havia deixado escapar o que mais ou menos eu iria fazer, mas nada que Frank desconfiasse acho que a ultima coisa do mundo que ele iria imaginar numa noite de Halloween era isso. Fui visitá-lo a tarde afinal era seu aniversário. Ao ver seu rosto de felicidade em me ver, pensei: “Como contar uma noticia tão... ain, no dia do aniversário dele?”.

-Oi meu pequeno! Feliz aniversário! – lhe mostrei um cupcake de morango com uma velinha em cima.

-Obrigado amor... – nós entramos.

-Vamos cantar parabéns, vem. – sentamos nos sofá e ele assoprou as velinhas.

-Pelo menos alguém lembrou de mim...

-Você esta triste pequeno?

-Em partes sim... em partes não.

-Como?

-Eu to, por que nem meu irmão, que é meu irmão me deu parabéns. Alias ele ta sumido desde manha. To sentido com isso.

-Own bebê, e eu não conto não? Fiz esse mááster bolo pra você! Grandão ele ne? – sorri

-Esse bolo é pra eu comer sozinho? Nossa vou ficar intupido. – sorriu

-Eu amo te ver sorrindo amor. – ele me abraçou – Obrigado amor... por tudo.

-Tem nada não. Agora vamos comer o bolo – sorri

-Epa! Vamos não. Ele é meu. – mostrou a língua – ele comeu o bolo, então fomos lá pra cima.

-Amor... Agora é serio... Eu tenho uma coisa pra te contar.

-É aquela coisa que você disse que ia fazer? – seus olhos brilhavam

-Não pequeno, não é. Eu fiz uma coisa errada. E prometi pra você que nunca mais ia fazer...

-Você voltou a beber, é isso? – seus olhos se encheram de lagrimas

-Mais ou menos.

-Mais ou menos, como?

- Comecei esses dias... – abaixei a cabeça

-Poxa amor... por que isso?

-Não sei.

-Nossa...

-Então... o Ray disse que eu vou ficar quatro meses internado.

-É muito tempo...

-Eu sei, ta foda isso pra mim... – Frank ficou parado processando o que estava ouvindo. – Mas tem outra maneira, posso ficar direto quatro meses na clinica ou posso ir 1 vez na semana pra ver como eu to.

-Que você prefere?

-A decisão é sua.

-Eu não quero me meter nisso amor, posso te prejudicar.

-Não prejudica não bebê, pode escolher.

-Não... Escolhe você amor. Eu quero o que é melhor pra você.

-Okay, então eu vou lá uma vez na semana e vou tomar remédio e tal.

-Okay... Agora vê se não faz mais isso.

-Eu não vou fazer, por que não quero te perder. E me desculpe por não ter cumprido a promessa.

-Não tem nada não... – ele baixou a cabeça

-Não fica triste não. Eu não vou fazer de novo, não mesmo. – Frank sorriu de canto, ainda de cabeça baixa.

-Amor, vamos mudar de assunto, quer sair comigo?

-Quero, quero. – seus olhos voltaram a brilhar

-Vamos nos arrumar então.

Nós subimos, eu peguei meu terno e o dele, coloquei na cama, tirei a roupa e fui para o banheiro, ele entrou antes de mim.

-Vem amor.

-Posso entrar com você?

-Claro! Não sei por que ainda pergunta.

Nós tomamos banho juntinhos, de vez em quando nos beijávamos, era bom tê-lo assim. Quando terminamos, nos vestimos e ele pediu pra eu pentear seu cabelo. Fiz franja e arrepiei atrás, e o maquiei também com maquiagem vermelha, a que ele mais gostava. Quando terminei, ele colocou o terno e seu All star vermelho e ficou me esperando.

-Olha, você dá pra maquiador hein – piscou.

-Que nada é o básico. – continuei me olhando no espelho, me perfumando, baguncei meu cabelo e já estava pronto.

-Você esta lindo. – me abraçou pela cintura. Eu segurei seu rosto o beijando, parando com uma pequena mordida em seu lábio.

-Vamos amor. – saímos de mãos dadas, fomos para o carro, abri a porta para ele, então seguimos. Ele ligou a musica e tive a sensação de que mesmo sabendo que eu voltei a beber, ele estava feliz. Mais feliz que nunca. Dava pra se vez, pelo jeito que ele cantava e dançava ao ouvir a musica. Nós paramos num restaurante super chique, onde ele olhava tudo confuso.

-Você não deve estar entendendo nada.

-É realmente.

-Mas tudo bem. – nos entramos, eu falei com o garçom, abri uma cadeira para que ele sentasse, e me sentei logo a sua frente. – Amor, eu te amo sabia?

-Eu também te amo muito – seus olhos brilhavam.

-O que vai quere? – eu tinha um sorriso enorme no rosto.

-Hmmmm... – ele pensava – Não sei... Escolhe ai amor.

-Que tal camarão?

-Bom bom, eu adoro! – ele parecia que ia pular da cadeira qualquer minuto daquele. Então chamei o garçom, fiz os pedidos acompanhados de um bom vinho.

-Amor, esqueceu que eu não posso beber, sou menor de idade ainda. – ele sussurrou

-Esse vinho é fraquinho amor, pode sim. E alem do mais, você hoje faz 18 anos, então temos de comemorar. – estávamos de mãos dadas. O garçom chegou nos serviu e nós comemos. Estava muito boa a comida. Ao acabar de comer, tivemos de ir embora rapidamente.

-Vamos?

-Vamos aonde? – me perguntou confuso

-Calma... – me levantei, paguei a conta, então saímos de mãos dadas. Mais uma vez, abri a porta do carro, então seguimos ao tão esperado lugar. – Pequeno, coloca essa venda que está ai, por favor?

-Ahh Gee... Vai borrar minha maquiagem.

-Não vai não, coloca, por favor, amor.

-E se eu cair?

-Não vai cair, eu te ajudo.

-Okay – ele suspiro, colocando a venda. – ain meu cabelo... – ao ouvi-lo dizer aquilo, eu sorri. Estacionei o carro, sai do carro, abri a porta pra ele, peguei sua mão.

-Cuidado com o degrau. – fui o guiando, parei a sua frente, me ajoelhei com uma perna só, dando apoio na outra segurei uma das suas mão, com a outra tirei algo do bolso
-Retira a venda. – ele assim fez. – Estamos na igreja. – ele estava sem reação, e tremia muito. Eu olhava no fundo de seus olhos, ainda segurando sua mão, comecei a ficar emocionado. A partir daí, ele já chorava.

-Pequeno, demorei mais em fim consegui, te trazer aqui para fazer um pedido. – abri a mão mostrando a caixinha vermelha. – Frank Iero, você aceita se casar comigo?

-Claro amor! – peguei ele pelo braço e entrei na igreja. Lá estavam todos e por mais incrível que pareça, os pais de Frank estavam emocionados. Fomos até o altar e fizemos nossos votos de casamento. Coloquei a aliança em seu dedo, e ele no meu. Eu estava muito emocionado mesmo, não me contia. O abracei forte após isso, e sussurrei em seu ouvido: Fiquei com medo de fazer isso, mas você gostou... – ele sussurrou de volta: Eu amei amor... Hoje é o dia mais feliz da minha vida. – selamos nossos lábios, e saímos da igreja com a maior agitação dos nossos convidados. Peguei uma das rosas no vaso da igreja e deu em sua mão. Fomos para o carro, que Bob quem diria. Apartir daí, eu pude dizer que ele era meu e eu dele, definitivamente.

-Amor... Isso foi lindo... Nem to acreditando... – ele me abraçou

-É real amor... E foi difícil viu... Você faz muitas perguntas. – sorri – olha eu planejava isso a tanto tempo... – peguei sua mão e beijei a aliança. – eu te amo demais Frank Way.

-Eu também te amo muito Gerard Iero. – sorrio - I am With You After the Pressure… - sorrimos.

The End.