Minha Nova Vida - Hermione R. escrita por Patronus Moonstone


Capítulo 8
Capítulo 6 - Sangue Puro


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi um desfio para mim, espero que tenha ficado bom. Enjoy



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A dor é insuportável, tem alguma coisa de errado, eu tenho certeza. Não é nada como as garotas descreveram, é pior. Levei as mãos a barriga numa tentativa inútil de conter a dor. Não passava, realmente achei que ia morrer. Até que sinto um frasco em meus lábios e um líquido decendo pela minha garganta.

Instantâneamente, tudo passou.

∞-∞

— Ta funcionando? — Perguntou uma segundanista.

— Não! Tem alguma coisa de errado! — Pansy exclamou em desespero — Gregory o que você fez?

— Eu segui a receita! A poção estava perfeita, não coloca a culpa em mim! — Daí se seguiu uma discussão, que foi interrompida por um Professor Snape extremamente furioso.

— CALEM A BOCA! — Gritou Snape — Ela está morrendo e vocês ficam brigando como duas criancinhas de cinco anos? Me passem a receita! AGORA — Parkinson, realmente assustada, não demorou à dar a receita na mão dele. A sala em total silêncio em quanto ele lia com rapidez o pergaminho surrado, a cada linha seus olhos semisserrados se abriam mais e mais até terminar com eles arregalados em total espanto.

Tirou de dentro das vestes um pequeno frasco com um líquido de tom azul-esverdeado e fez com que Hermione bebesse. Era a Água de duende, um dos ingredientes mais difíceis de se conseguir para o preparo e combate de poções, não por ser raro mas sim por pertencer aos duendes que cada vez mais complicavam as negociações de tudo que julgavam lhes pertencer. A água de duende é conhecida por varrer todos os indícios de magia, em contato com a pele ela elimina qualquer tipo de magia que altera a aparencia, se ingerida nas proporções certas limpará o organismo de toda a “magia intrusa”, ou seja, feitiços colocados em você por outra pessoa.

Severo Snape como um renomado mestre em poções sempre dava o seu jeito para ter raros ingredientes em seu estoque, a Água de duende não era exeção, e estava realmente furioso de ter que disperdiça-la com uma grifinória inconsequênte como Srta. Granger.

Sem ver o resultado se voltou para sete adolecentes em específico, antes do ‘D’ de detenção sair de sua boca um unissono Ohhh interrompeu-o. Num instante todos começaram a murmurar e apontar para a garota que se encontrava logo atraz dele.

Onde antes se encontrava  Hesmione Granger, uma garota irritante metida a sabe tudo no qual não mostrava em seu físico nenhum atrativo, ou escondia o que tinha atráz de roupas largas e fora da moda, estava uma garota que transmitia beleza dentro das roupas justas que marcavam seu físico bem delineado, seu rosto que aparentemente não apresentava mudança parecia agora muio mais belo com os cabelos brilhosos, ondulados na raiz e cacheados nas pontas, mas o que realmente chocava eu sua aparência eram os olhos: tão vermelhos quanto rubis.

Esses olhos se assemelhavam aos de apenas uma pessoa que qualquer um tenha visto, eram os mesmos olhos de Tom Riddle, vulgo, Lord Voldemort.

Snape puxou a garota para que pudesse ver o que tinha mudado, e tinha certeza que não era efeitos da poção que tomou. Os olhos definitivamente eram iguais aos de você-sabe-quem, se prestasse atenção, veria uma única mecha de cabelo preto por baixo da imencidão de castanho claro. Mas, a marca de nascença de uma serpente enrolada em seu braço esquerdo não deixava dúvidas, ela tinha sido encontrada, eles estavam em frente a Hermione Riddle, filha única do Lord das Trevas.

∞-∞-∞

— Deu certo? — Perguntei a Pan, ela só ficava me olhado de olhos arregalados e não me respondeu.

— Não — Blaz se manifestou — e sim.

Todos ficavam me olhando com uma cara de idiota, inclusive Snape.

— O que foi, perderam alguma coisa aqui? — aquilo tava me irritando, até que Ast tirou um espelho não sei de onde e me entregou. Ao me olhar dei um grito e taquei o espelho nela — Que brincadeira é essa?

— Não é brincadeira nenhuma Srta. Riddle — O que? Riddle? Não to entendendo nada — Maldito seja Dumbleodore — ele murmurou para sí mesmo.

— Riddle? Eu não sou Riddle — Reclamei — Só porque por alguma razão meus olhos ficaram iguais aos de Voldemort — A maioria estremeçeu — não quer dizer que eu virei parente dele, nem ofidioglota sou!

— Agora é, já que a água de duende tirou todos os encantamentos de você Milady, olhe a prova — um garotinho disse apontando para meu braço, Merlin, ele me chamou de Milady! — É a inspiração do Lord para fazer a marca negra!

Eu realmente não devia ter olhado meu braço, parece que tem uma cobra enorme enrolada nele, uma espécie de jararaca assustadora. Arregalei os olhos e fiquei olhando pra marca.

— O quê eu faço agora? Tenho que dar um geito de esconder isso, e meus olhos? — Eu to ferrada, e se alguém vê um negócio desses no meu braço? Vão achar que traí a Ordem, a AD, e virei partidária do lado das trevas.

— Não terá de se preocupar com isso agora — Snape me disse num tom de… Respeito? — Me acompanhe, tem uma pessoa que deseja te conhecer.

Dito isso, ele abriu caminho entre os alunos até a saída do salão comunal. O segui sem contestar até o escritório dele, onde entramos juntos na lareira já verde pelo floo e ele disse:

— Main Malfoy!


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Notas finais do capítulo

Achei brilhante a ideia da serpente, coloquei a jararaca porque foi a que u mais gostei da minha pesquisa de menos de 5 minutos no wikipédia.
Mas e agora? o que vai acontecer com a Hermione? Ela vai aceitar sua mais nova descoberta? No próximo capítulo:
Hermione Riddle