Seria uma noite tranquila. A intuição de Tsuna o acordou e toda a casa. Estavam invadindo a mansão Vongola e o numero não era pequeno.

- Tsuna o que vamos fazer? – Yamamoto estava pronto para a batalha com sua espada em punho.

- Estão invadindo de todos os lados. Byakuran, você e sua família poderiam cobrir o lado norte?

- Sem problema Tsunayoshi-kun!

- Dino, por favor, fique com o sul.

- Pode deixar.

- Enma, a Shimon poderia ficar com o leste?

- Claro!

- Certo, e a Vongola com o oeste. Boa sorte a todos! – após saberem suas posições, cada um segue para seu destino, mantendo contato com os outros. – Selene, você e os arcobalenos permaneçam na mansão.

- Porém, nii-san!

- É uma ordem, e você prometeu que seguiria minhas ordens.

- Como quiser.

Tsuna deixou a mansão e se dirigiu para sua posição. Quando chegou a batalha já tinha começado. Ativando suas luvas entrou no conflito. Os inimigos não eram tão habilidosos, mas estavam em um número muito grande. Depois de uma hora metade dos inimigos estavam abatidos, mais ainda tinha um número grande.

- Desse jeito, ficaremos esgotados. – Lambo estava lutando bem, mas era o que estava mais cansado.

- A vaca estupida tem razão, eles são fracos, mas muitos. – Gokudera acabara de explodir três pessoas.

- Formigas irritantes. – até mesmo Hibari parecia estar cansado, mas só parecia.

Tsuna estava pensando no que fazer, porém uma explosão atraiu a atenção de todos. Para a surpresa de todos a Varia tinha acabado de chegar, com um grande número.

Depois de um tempo, as coisas tinha finalmente se acalmado. A Vária tinha sido de grande ajuda. De volta mansão, todos estavam exausto, por isso com muita fome. Enquanto comiam Squalo e os outros da Vária se gabavam por terem sido de grande importância.

Logo após o jantar todos seguiram para o escritório de Tsuna.

- Um dia inteiro de batalha, estou quebrado. – disse Dino massageando o ombro no qual tinha caído em cima.

- E nunca teria acabado se a Varia não tivesse chego. – Xanxus estava bebendo vinho no canto do sofá.

- Espero que não tenham muitas coisas destruídas? – Enma estava preocupado, como sempre.

- Tsuna, por que não nos deixou participar? – depois do comentário de Reborn todos se viraram para o jovem Vongola, que olhava pela janela o estrago que aquele conflito tinha causado.

- Porque vocês eram o alvo.

- O que quer dizer com isso, Sawada-san? – Uni estava ao lado de Byakuran.

- Hoje tinham cinco famílias reunidas aqui que felizmente não contavam com a ajuda da Vária. – Xanxus bebeu mais um gole do seu vinho. – e o objetivo dessas famílias era enfraquecer a Vongola, por isso o grande número.

- E o que os Arcobalenos têm a ver? – desta vez foi Fon quem perguntou.

- Eles eram famílias do norte da Itália. Provavelmente sabiam da aliança que vocês fizeram. – Hibari sempre tinha todas as informações.

- Aliança? – Dino não tinha se manifestado uma única vez até agora.

- Sim, Uni me pediu para fazer uma aliança entre os Arcobalenos e a Vongola. Medida de segurança. – Tsuna continuava olhando para o jardim destruído, como se quisesse um milagre.

- Medidas de segurança? – o nono estava quieto, mas a menção dessas palavras o assustou.

- Há alguns meses, famílias estavam querendo a parceria com Arcobalenos e ameaçando quem não quisesse. – Reborn estava com o rosto coberto pelo chapéu.

- Por isso decidimos formar uma aliança com Sawada-san, mas para nossa própria proteção e ele concordou. – Uni se encolheu no sofá, aparentemente se lembrando da ameaça.

Certo silencio apavorante preencheu a sala. Naquela hora Selene se levantou e saiu saltitante do escritório.

- Parece que ele finalmente apareceu. – Tsuna sorriu e saiu atrás de Selene, sendo seguido por todos.

Na porta da mansão um senhor muito velho, com vendas nos olhos e um manto por cima dos ombros, tinha acabado de entrar.

- Avô Talbot, o que esta fazendo aqui? – Selene deu um abraço em Talbot.

- Como você o conhece Selene? – o nono estava curioso como todos os outros.

- Foi ele que deu o anel a Selene e esta aqui por causa desse mesmo objeto, não é mesmo? – Tsuna demostrava uma aura de um verdadeiro chefe.

 - Como você sabe 10º?

- Sou o chefe da Vongola, não sou?! – um glorioso sorriso cobriu o rosto de Tsuna

- Sim décimo! É por causa do anel da noite que eu vim e também para saber como a portadora desde estava.

- Estou super feliz! – Selene também sorria

- E pronta para assumir seu posto?

- Com certeza!

- O que esse velho está dizendo? – Mukuro não estava entendendo nada.

- Assim como a primeira geração, o guardião da noite tem uma grande função e é sempre exercido pela irmã do chefe. – Talbot falava coisas que ninguém entendia, até Reborn se manifestar.

- Quer dizer que o Primo tinha uma irmã?

- Sim e ela era conhecida como Il morte. A segunda pessoa mais poderosa depois de Primo. E é claro a mais deslumbrante, como você querida. – disse Talbot.

- E por que ninguém sabia dela? – o pergunta do Dino foi respondida pela pessoa menos esperada.

- O nome dela era Luna. Cozart falou dela no seu diário. – Enma tentava lembrar-se das escrituras do Primo Shimon. – ele disse que Giotto a manteve escondida por segurança, já que era um irmão super protetor e não queria que o poder de sua irmã fosse revelado.

- Por isso a manteve na sombra e só contaria para o próximo chefe da família, porém o próximo chefe não tinha uma irmã e tentou colocar outra pessoa no lugar. Essas experiências não deram certo, todos que colocavam o anel morriam. – disse Tsuna com o rosto encoberto pela sombra da janela.

- Como sabe de tudo isso Tsuna? – Reborn cruzou o braço.

- Porque se eu não soubesse você acabaria comigo.

- É melhor voltarmos ao assunto principal. Poderia me passar o seu anel Selene? – Talbot esticou a mão e pegou o anel da noite. – Esta na hora dessa princesa se tornar a pessoa mais poderosa do mundo. Claro! Logo depois do irmão dela.