(Cafeteria, fim do quarteirão)

Adrian estava sentado à uma das muitas mesas da grande cafeteria famosada cidade, enquanto bebia um delicioso café-extremamente-forte - Que poderia ser maior. - Enquanto isso, desenha mais uma de suas aventuras aleatórias, desta vez, passando-se em um mundo semelhante a vários outros mundos, onde, num castelo excepcionalmente grande e majestoso, um certo Conde-de-Phantomhive liderava uma enorme e suntuosa festa.

O pequeno protagonista desta trama é muito (Mais um café por favor! Maior desta vez, por gentileza... - Pediu Adrian para a garçonete que o atendia, e que por conseguinte, não fôra nem um pouco com sua cara, posto que ela nunca cedia aos pedidos de nosso herói por cafés maiores, cobrava o mesmo preço, mas ainda assim trazia as menores xícaras que encontrava...) parecido com Turner, e tão azarado quanto, pois ao sair para uma entrevista de emprego, tropeçou em um gato - que arranhou sua canela, - fazendo-o tropeçar novamente, desta vez, caindo dentro da toca do coelho branco da Alice, que o mandou de cara - literalmente, - para aquele mundo, ganhando magicamente, um convite para a festa, que apareceu do nada dentro do bolso de sua jaqueta...

Era uma suntuosa festa, com direito a banquete, música e toneladas de convidados, de tal porte que foram convidados de quase todos os mundos possíveis e imagináveis...

- Olá senhor... - Disse-lhe o mordomo quando nosso protagonista chegou á entrada do castelo. - Convite por favor..?

- Ah! Claro. *sorriso* Aqui está.

- Quer que pendure seu casaco? - Pergunta o mordomo, que mais adiante no tempo nosso pequeno herói sem nome descobriria se chamar Sebastian.

- Claro, obrigado *sorriso* - Agradece-lhe tirando ar (?) de seus ombros, quando percebe que não está mais com sua jaqueta. - Onde está minha jaqueta?!?

No que Sebastian responde com toda a naturalidade do mundo: - Eu o tirei para você pequeno mestre. Afinal, a função dos mordomos é fazer com que seus mestres tenham o máximo de conforto possível. Semcontar também o fato de que eu sou um mordomo e tanto... *sorriso de relações-públicas*.

Com cara de "Wow... Okay então...", nosso pequenino personagem adentrou ao salão de festas, admirando o oceano de convidados, que se me permitem fazer um comentário, eram dos mais variados. Ia desde pequenas crianças que treinavam animaizinhos esquisitos para batalhar uns contra os outros, todas representadas por um garoto trajado com calça jeans, jaqueta vermelha e branca, boné de mesma cor e que carregava consigo algo que se assemelhava com um rato/coelho amarelo com umas poucas listras negras e bochechas vermelhas; piratas que não se pareciam em nada com piratas, mas que definitivamente se diziam piratas; pessoas estranhas e de aspecto ameaçador, vestidas de kimonos - ou o que quer que fosse parecido, - e que portavam umas espadas muito estranhas, que eles chamavam Zampa-alguma-coisa; lutadores de um submundo das artesmarciais com um nome muito, mas muito estranho; líderes da máfia - diga-se de passagem, muito mais assustadores do que aqueles com as espadas estranhas. - Acompanhados de bebês falantes com chupetas coloridas; e até um Deus, que já foi "humano", por ser um dos últimos de sua raça e habitar o planeta Terra, lutou contra vilões extremamente poderosos e nos protegeu - mesmo que alguns denós não saibamos ou acreditemos, - sacrificando-se incontáveis vezes, mas inacreditavelmente, voltando á vida todas elas - excedendo a última, em que se tornou um Deus - com a ajuda de umas esferas alaranjadas com estrelas dentro, que liberavam um dragão enorme chamado Shen-lá-alguma-coisa;e muitos outros convidados mais. Tantos que nosso protagonista não conseguia mais contar e nem notar, dada sua infinidade...

*Arrepio na espinha de Adrian*

Nosso herói olha para os lados, procurando a origem do vento frio que causou o arrepio, e nota que todos estão paralizados, da mesma forma que na editora, então levanta-se e grita em desafio:

- Se você está aqui para levar mais alguém, ou entrar em mais algum monólogo estúpido você vai se ver comigo! *Bate na mesa com o punho*

- Calma pequeno gafanhoto... *risos* Não vim fazer nada demais desta vez. Apenas conversar contigo sobre algo que você tem de saber...

O ceifador - japonês e com seu capote beje - se encontrava sentado logo em frente a Adrian, como se estivesse ali todo o tempo, bebia algo em uma caneca negra, com um logotipo "SHINIGAMI APPROVES!", sobre um desenho de alguém que tentou fazer uma fantasia falha de fantasma, com um lençol negro, um chapéu tipo cartola ENORME e uma márcara de caveira meio que nem-um-pouco convencional. Enquanto isso,lia um jornal do nosso mundo, atraído visívelmente pela sessão de quadrinhos...

- Okay... Então diga o que quer. Mas antes deixe eu perguntar...

- Pois não...?

- Você está bebendo LEITE?

- Eu não gosto de café. E gosto de leite, ou seja, sim. Estou bebendo leite. Shinigami-sama aprova! - Diz ele apontando para o desenho falho de fantasma.

- Hum... Okay então... *Jesus Cristo... Ele é definitivamente estranho...* Mas diga-me o que você veio me dizer.

- Ah sim! Quase me esqueci. Lembra-se de minha missão quando entrei na Ink?

- Como posso me esquecer? - Começa a ficar zangado. - Você queria matar meu chefe!

- Sim... Mas esse não é de todo o ponto central da questão. O que realmente interessa, é que ele ainda está vivo, e que alguém em um dos mundos de que venho não gostou nem um pouco disso, e esse alguém também descobriu que você consegue ver, ouvir e falar comigo, tanto que era para eu estar morto agora.

- *Surpresa* A Morte pode morrer?!?

- Sim, mas isso é assunto para uma próxma rodada. Vamos fazer desse episódio o mais sucinto possível, ou alguém pode descobrir que travei o ciclo espaço-tempo para falar contigo. E acredite-me, não seria agradável, para nenhum de nós.

"Mas então... Como eu ia dizendo, você não salvou a vida de seu chefe... *Não me interrompa, não é o que você está pensando.* Não é que ele esteja morto, mas o que você fez não foi salvá-lo de uma morte evitável, mas sim alterar completamente a ordem natural das coisas. Aqueles que eu deveria ceifar se foram mais cedo, sabe-Deuses-para-onde, e aqueles que não tem de morrer ainda estão indo para o beleléu com a velocidade de um relâmpago. E isso é, sim, culpa sua. Mas esses não são os únicos efeitos da bagunça que você começou. Isso pode muito bem ser reveretido de alguma forma. Deus mandou uns caras para resolver esse problema com meu chefe. Uns tais Dean e Sam Winchester... Enfim... vamos ao seu problema agora. Como Alguém-que-o-escritor-idiota-ainda-não-nomeou sabe que você existe, pode me ver e falar comigo, Ele está completamente furioso, e com certeza deve ter mandado mais alguém para levar seu chefe. Mas eu sei que ele não morreu, e que você usou alguma coisa poderosa dentro de você para fulminá-la (o) de volta para o mundo d'Ele, o que não vai fazer por terminar as tentativas do Grande-e-malévolo-mal-ainda-sem-nome de matar seu chefe, e agoramatar você também, pois se você descobrir sejalá o que você tiver dentro de si e aprender como usar, vai ser uma pedra enorme no sapato d'Ele. Está me entendendo?"

- Sim... Eu acho. Então quer dizer que... Eu sou um super herói ou algo do gênero? *olhos brilhando*

- Não sei... *Revira os olhos "Aff"*, Você realmente... HEY!??

As páginas que Adrian havia desenhado começam a adquirir um brilho extremamente forte, e como um tornado passasse por alí, faz nossos dois azarados heróis do dia saírem voando de encontro a elas, diminuindo de tamanho e afundando em cores e traços de lápis, nanquim e muitos quadrinhos...