Ink - Nerds, Quandrinhos E Explosões... escrita por Bentancourt Valdez


Capítulo 4
Excessão, Morte e a ordem natural das coisas...


Notas iniciais do capítulo

(Nos episódios anteriores de Ink NERDS, quadrinhos e explosões
Um garoto chamado Lost Loser Ah, desculpem, série errada.
Adrian Turner, um perdedor, finalmente começa a ter um pouco de sorte na vida quando pensa ter encontrado o emprego de seus sonhos em uma editora que beira a falência, mas algumas coisas estranhas começam a acontecer a partir do momento em que ele atravessa a rua em direção ao seu sonho. O tempo parando de maneira anormal, dançarinas de cabaret, um chefe completamente desastrado, uma secretária gorda de RH que parece ter o poder de se teletransportar para todos os escritórios de RH da cidade, uma vaga de estagiário em tempo integral e um japonês com um sobretudo/capote de chuva beje que pode carregar milhôes de coisas incluindo uma lista telefônica e uma metralhadora giratória do tamanho de uma perna são só o começo da encrenca toda para nosso jovem - e azarado - herói. Fiquem agora com a eletrizante conclusão ou simplesmente alguma continuação deste emocionante capítulo, por que eu sei muito bem que vocês já devem estar cansados de ler o que esse escritor inútil fica colocando aqui!)



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(Ink – Recepção *Distúrbio temporal*)                                             - SR. TORREZ?!?
- …? – Surpreendeu-se o japonês, parando de disparar e olhando para o garoto perplexamente.
- VOCÊ ATIROU NO MEU CHEFE?! – Vociferou Adrian totalmente abismado.
- …! … Espere um minuto aí garoto… – Disse a figura de vestimenta excêntrica caminhando na direção de Adrian e guardando calmamente a arma dentro de seu sobretudo/capote (que eu não canso de dizer que é BEJE!) – Você está vendo mesmo o que eu estou fazendo?
- Hum… Deixa eu ver direito aqui… – Adrian começou a raciocinar – … Okay, as coisas param de se mexer do nada, e você, um japa esquisito, com um sobretudo/capote de chuva… BEJE, entra aqui do nada, saca uma gatling GIGANTE de dentro disso daí, E AINDA ATIRA NO MEU CHEFE!? É… Acho que vi mesmo o que você estava fazendo…
- … Mas… O que tem de errado com meu capote? – Pergunta o estranho oriental. – E… Definitivamente alguma coisa está errada por aqui, – começa a falar sozinho – não era para alguém poder me ver ou me ouvir… (continua falando consigo mesmo como se estivesse esquecido do garoto por hora…)
- Hey…?
(monólogo…)
- Alô?
(monólogo… monólogo…)
(Adrian joga uma bandeja de café na cabeça do forasteiro, arrancando um grande grito de dor, seguido de uma volta á consciência, ao menos pelo que parecia…)
- SERÁ QUE VOCÊ CONSEGUE RESPONDER AS MINHAS PERGUNTAS SEM FICAR ENTRANDO EM MAIS UM MONÓLOGO IDIOTA DESSES?
- … Ouch!!! Hey, essa doeu sabia?! Não precisa ficar me atirando coisas só para me… Como assim monólogo? Eu nem estava falando sozinho,… Estava?
- Você estava mais do que falando sozinho… Estava absorto em si mesmo! Quase me ignorando… (Quando Adrian percebe, o forasteiro se encontra em um novo embate monológico contra si mesmo e sua perplexidade, que até então devido a falta de respostas da parte dele, parecia completamente infundada e anormal… Tirando claro, o fato de que todo o resto ao redor estava congelado como se o tempo tivesse parado… Isso, era super normal…) … OU ME IGNORANDO COMPLETAMENTE!!! (Uma vez mais a bandeja descreveu seu gracioso arco no ar e bateu leve como uma pluma – de chumbo – na testa daquela desastrada e cômica figura…)
- Ah… Tá bom, prometo que paro, mas sem mais bandejas na testa ok? Essas coisas dóem… (quase chorando como uma criança…), mas enfim (retoma a pose, ainda lacrimejando…), você disse que quer explicações… Então eu as darei, até onde eu achar certo (risadinha marota). Mas você deve saber como fazer a pergunta…
- … (pensando… E meia hora de pensamento depois…) Okay… Vamos fazer a pergunta importante primeiro… Preparado?
- É você quem tem de dizer isso (risadinha marota).
- Okay… Então aqui vai! …


- ...Sim...?                                                                                                             …                                      
...                                                                                                             … Por que diabos você…                                                                                                              - ...Sim...?                                                                                                  - ...USA UM CAPOTE BEJE!?
- …

… Hum… Era… Essa… A sua… Maior curiosidade? (Perplexity gauge = 69% e aumentando…)
- … Na verdade não… Mas esse seu capote beje é tão… BEJE! Não tem como colocar algum outro adjetivo, ele simplesmente é beje e pronto! Então me bateu essa curiosidade momentânea. Mas você quer saber qual é minha verdadeira curiosidade? Então me responda por que você atirou no meu chefe, e ainda mais! Por que diabos todo mundo congelou e só nós dois continuamos nos movendo normalmente?!
- Agora você pegou no ponto certo… (o céu pareceu se fechar do lado de fora após aquele-que-o-escritor-ainda-não-nomeou ter proferido essas palavras…) Mas como assim meu capote é… BEJE!? Ele é tão legal, e fofo, e bonitinho e legal… (aquilo já estava virando coisa tão comum que Adrian deu até um nome para o “ATAQUE MORTÍFERO DA BANDEJA ASSASSINA!!!”)
- OOOOOOOOOOOUCH!!! (lágrimas…) Juro que não faço mais… (pigarro e volta para aquela pose toda…) Então você quer saber o por que de tudo isso? (Sua voz começa a ecoar mais do que o normal num lugar onde a equalização é extremamente mínima, relâmpagos começam a iluminar o céu, e parece que o mundo todo vai vir abaixo quando ele finalmente revela a explicação para Adrian…) – Eu vim aqui matar seu chefe por que a hora dele já chegou! Eu vim até aqui de muitas milhas de distância para levá-lo!
- Para onde? (Tudo para e volta a ser um céu iluminado…)
- WHAT!? Geralmente as pessoas que eu levo me perguntam sempre um “Por quê”, não um “Para onde”… Mas enfim… Eu vim levá-lo para onde todos os humanos vão quando já não tem mais tempo de vida aqui na terra… Para o céu ou para o inferno, para o limbo ou para o Mu, para a Soul Society ou para o Hueco Mundo... Isso depende de se eles foram pessoas boas ou não - ou a qual série, filme, livro ou anime eles pertenceram... - … Em suma, vim pegá-lo por que eu sou… (o céu volta a ficar negro como breu, retornam os relâmpagos com força total desta vez e tudo começa a tremer sem o conhecimento de ninguém…) a morte!!!


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Notas finais do capítulo

Curiosos?
Fiquem tranquilos e se segurem nas cadeiras...
Continua...



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