Harmony Fanfic - Ill Go With You escrita por Sofia


Capítulo 21
Capítulo 21 - Entrega de convites


Notas iniciais do capítulo

Uma palavra: T E N S O !



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Diante de alguns imprevistos, o casamento de Harry e Hermione fora adiado para agosto do outro ano.
Essa providência fora tomada, pois sabiam que a casa ainda teria que ficar pronta, os convites elaborados, os trajes feitos e o local decidido, e isso demoraria bastante.
Assim, durante o ano, o casal estava passando por uma vida decididamente corrida e difícil.
O local finalmente fora ajustado: O salão de uma catedral bruxa medieval, fantástica, de tirar o fôlego de qualquer um. Os arquitetos já estavam construindo a casa com o maior cuidado, uma casa de dois andares branca e arejada, com um jardim de grama verde. Já estavam quase no final no processo. Os trajes já haviam sido encomendados, e ficariam prontos dia 30 de julho. Os convites já estavam em mãos e o casal optara por entregá-los pessoalmente, assim, iam se revezando para entregarem cada um nos seus devidos endereços. Os mais importantes deles, para os 2 padrinhos e 2 madrinhas, ainda não foram entregues, e aquele seria o dia D.
Era dia 5 de Julho. Harry, agora vice chefe da seção de aurores, caminhava de mãos dadas com Hermione, transferida para o cargo de Chefe de Execução das Leis da Magia. Os convites que Harry levava no interior da capa eram especiais, e por isso o casal resolveu ir entregá-los juntos.
–Você acha mesmo que vai dar certo? – Perguntou Hermione, nervosa.
–Não tenho idéia. Confesso que não estou muito confiante… Mas olhe, o máximo que poderemos receber é um não. – Falou Harry, nem um pouco tranqüilo.
–Ou pior, eles podem bater a porta na nossa cara… – Retrucou Hermione.
–Não pense assim… –Disse o moreno, dando um leve aperto na mão de Hermione, tentando lhe passar uma confiança que não sentia.
Desaparataram nos arredores da aldeia de Ottery St. Catchpole, seu futuro lar. Avistaram, um pouco em frente, A Toca, com as luzes acesas e um visível ar de jantar em família. Se alguém quisesse pedir perdão, aquele seria o momento. Era a hora da trégua.
Enquanto caminhavam, Hermione disse, inesperadamente:
–Acho que devemos desistir.
Harry se aborreceu com a covardia da garota. Não era da natureza de Hermione desistir de algo tão facilmente.
–Não mesmo.
Ela bufou.
–Você é muito otimista! – Disse, revirando os olhos.
–E você está sendo covarde!-Retrucou o garoto, sinceramente incomodado.
–EU? Olha aqui Har… –Começou Hermione.
–Não, deixe pra lá, eu não quero brigar, ok? – Disse Harry, um tanto irritado. Sabia que a briga seria causada pela pressão do momento e não adiantaria em nada. Não era bom brigar justo naquele momento.
Chegaram à porta d’A Toca.
Bateram.
Silêncio repentino.
A porta se abre, mas os dois mal podem ver, pois são sufocados com um abraço de Molly.
–Harry, Hermione, entrem, entrem, queridos!
Eles obedeceram. Ali estavam sentados Jorge, Angelina, Gina, Dino, Rony, Sophie e Arthur. Cumprimentaram cada um deles, inclusive Sophie e Rony, mas com certa relutância.
Após se juntarem a eles e se sentarem, porém sem comer, resolveram falar.
–Bom, nós viemos aqui para entregar… Um convite. Para os Weasleys e seus acompanhantes. – Falou Hermione.
–Um convite, é? – Perguntou Molly.
–Sim, Sra. Weasley. Hermione e eu… Vamos nos casar.
Houve uma pausa.
–Com 20 anos? Não acham um pouco cedo demais? – Perguntou Molly, olhando com frieza para Hermione.
–Mãe, dá um tempo! Você vivia infernizando a mim e ao Dino, falando de casamento, e eu sou um ano mais nova que eles! E acabei de ficar noiva, é isso que estamos comemorando, não é mesmo? – Disse Gina.
–Desejamos felicidades! – Hermione falou, sorrindo.
–Está bem, está bem… Desculpe Hermione, querida…
–Não tem problema. – Tranqüilizou Hermione.
–Então, aqui está. – Disse Harry, entregando um convite para o Sr. e a Sra. Weasley e outro para Jorge e Angelina.
Hesitou antes de falar a frase seguinte.
–Rony… Nós queremos esquecer as brigas. As traições… Deixar no passado. Não sei se você e Sophie vão aceitar mas… Aqui está o convite. Queríamos que você e ela fossem nossos padrinhos…
Houve longos minutos de silêncio. Rony, por fim, pegou o convite da mão de Harry, e leu muito lentamente. Guardou-o no bolso. Olhou nos olhos verdes, e depois desviou seu olhar para Hermione… Houve um momento de hesitação, onde Harry pensou sinceramente que Rony iria lhe dar um soco, mas fez algo totalmente inesperado. Suspirou, e disse:
–Desculpe. Desculpe, por favor, eu imploro perdão. Não era eu mesmo. Estava… Fora de controle. Eu perdi o controle de mim mesmo, não consigo aceitar que fiz tudo aquilo… Agi igualzinho quando abandonei vocês na busca das Horcruxes, fui um imbecil, um completo imbecil… E vocês ainda me pedem para ser o padrinho… Eu realmente não sei como… Como agradecer… – Ele estava com lágrimas nos olhos.
Hermione correu em sua direção e lhe deu um abraço sufocante, que ele retribuiu. Harry sorriu, não estava com ciúmes, estava completamente emocionado, sabia que Hermione estava aliviada, era um abraço de amigos, de perdão… Olhou para Sophie, que sorria também, e piscou para ele, demonstrando que também não sentia ciúmes. Por trás de Hermione, ainda abraçando-a, Rony lançou um olhar a Harry, e este se juntou ao abraço, tornando-o triplo. Todos aplaudiram, e quando se desgrudaram, Harry tascou um beijo aliviado em Hermione, arrancando mais aplausos dos Weasleys, inclusive de Rony.
–E o outro casal de padrinhos… Gina e Dino aceitam o cargo? – Perguntou Hermione, entregando-lhes o convite.
–Mas é claro que sim! – Disse Dino, sorrindo.
Então, eles jantaram felizes com a reconciliação. No final do jantar, quando todos estavam satisfeitos e Harry e Hermione estavam se preparando para ir embora, Angelina pareceu tomar coragem para fazer alguma coisa. Levantou-se, e disse:
–Preciso lhes contar uma coisa. – Disse, olhando para Jorge.
–Diga querida. – Disse Molly. Todos olhavam curiosos para Angelina.
–Eu… Estou grávida.
Foi uma sucessão de engasgos, exclamações, “O quê?”, e outras coisas mais, inclusive sorrisos. Recuperado o susto, Jorge se levantou, chegou bem perto de Angelina e perguntou num sussurro fraco, querendo confirmar a informação.
–Eu… Eu vou ser… Eu vou, quer dizer, eu vou ser pai? – Gaguejou.
Angelina concordou balançando a cabeça, com lágrimas nos olhos. Os dois se beijaram, ali mesmo, na frente de todos, intesamente, abraçados, divididos entre sorrir e chorar de emoção. Depois de vários tapinhas nas costas de Jorge e abraços em Angelina, o ruivo foi para fora, e tudo que se pôde ouvir foram os gritos de alegria intermináveis dele.
Se despediram, leves, alegres, mais felizes que nunca. Ao chegarem à casa dos Granger, os dois já estavam dormindo. Foram para o quarto de Hermione.
–Estou tão aliviada, Harry… Disse ela, trancando a porta e deitando na cama.
–Você não faz idéia de quanto eu me sinto leve também. – Falou Harry, sorrindo.
–Harry, você me ama? -Hermione perguntou, levantando-se.
–E você ainda tem dúvidas disso, amor? – Disse o garoto, abraçando-a pela cintura, puxando-a para mais perto, sem beijá-la.
–Ah é? Prova então! – Hermione o desafiou, sorrindo, mordendo o lábio, morrendo de vontade de tascar-lhe um beijo daqueles.
–Hum… Ok, vamos para as “técnicas românticas trouxas”. –Brincou Harry.
Hermione gargalhou. Aquilo que falara parecia tão distante agora, tão infantil…
Seus pensamentos foram interrompidos. Harry a puxara para mais perto ainda, e ela colocou os braços nos seus ombros, as mãos dele na cintura dela, de modo que o queixo de Hermione encostasse-se ao ombro de Harry, e a boca dele ficasse à altura do ouvido dela.
Sussurrando, cantou desafinado:

“Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu não sei o que faço
Aqui de palhaço, seguindo os seus passos

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos”

Hermione riu e fechou os olhos. Harry era o garoto de seus sonhos, o bobo, o palhaço, o péssimo com garotas, mas perfeito pra ela…
Quando percebeu, estava encostada na parede, Harry repetindo o refrão. Quando terminou, recuou a cabeça e a olhou.
–Não canto bem.
–Percebi! – Zombou Hermione.
–Acho que me expresso melhor sem palavras… –Disse ele, sedutor.
–É? – A garota fez manha.
–Assim, ó…
Harry a beijou, mas foi um beijo diferente, enérgico, apaixonado. Se viram deitados na cama, beijando-se.
–Harry…
O garoto recuou.
Hermione sorria.
–Não acho que seja a hora. – Ela disse. – Não está rolando o clima necessário, não me sinto confortável…
Ele sorriu também.
–Nem eu. Parece forçado. – Disse.
Eles se levantaram e deram um selinho carinhoso.
–Boa noite. – Disse Hermione quando ele saiu do quarto.
–Boa noite, amor. – Falou Harry.
Os dois foram se deitar sorrindo. Caíram no sono. Um pensando no outro.



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Notas finais do capítulo

quem tem reviews pra mim?



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