Everything Happens In London II escrita por ForeverYoung


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

OI leitores lindos! Estou muito feliz hoje, a primeira temporada atingiu mais de 100 leitores e 38 favoritos O: Nossa, eu nem iria imaginar que isso poderia acontecer. Valeu :) A Seifan comentou que estava com saudades da Nina e Harry juntos, bom, espero que ela e vocês matem a saudade do casal nesse capítulo. Eu particularmente ri demais, hahaha. Comentem! xxx



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- Já anotou o número da ambulância, Harry?

- Já sim, Susana. – Harry suspirava cansado.

- Agora anote o número dos bombeiros.

- Para que iremos querer o número dos bombeiros?

- E se a casa pegar fogo você vai precisar do número deles. Vamos, anote! – Susana falava.

Admito que eu estava adorando ver aquela cena. Já era sábado e como prometido, Harry tinha vindo me buscar. Luce e Josh tinham ido mais cedo para não passarem pela paranoica da minha tia. Eu estava atrás da escada, escutando todo o dialogo que os dois estavam tendo. Quando Harry havia chegado, eu estava no banho, e com isso, sobrou para tia Susana fazer companhia ao meu namorado. Desde que ele tinha chegado, ela não parava de mandar ele anotar “números de emergência”. Tinha desde da policia até o mercadinho que fica aberto vinte e quatro horas, para caso a gente sentisse fome e não tivesse comida na casa.

Rir era pouco para o que eu estava fazendo, claro que fazia ruídos baixos. Não queria que eles soubessem que eu já estava pronta. Bom, pelo menos, até eu olhar a expressão entediante que Harry fazia enquanto armazenava mais um número no seu celular. Ok, Nina, hora de descer. Não vai querer matar seu namorado, não é? Peguei a minha pequena mala para passar o final de semana e desci as escadas com cuidado. Ao me ver, a expressão de Harry tornou-se em puro alivio. Em menos de poucos minutos, já estava ao meu lado me enchendo de beijos.

- Oi, baby. Senti saudades. – Ele me perguntou quando finalmente parou de me beijar.

- Também senti. Desculpa aparecer tão rápido, aposto que você e Susana estavam se divertindo como nunca. – Comecei a rir.

- Você nem imagina o quanto.

- Ei, vocês dois. Eu estou aqui ainda, sabiam? – Minha tia retrucou.

- Hm, acho que já está na hora de irmos. Demora um pouco pra chegar à praia. – Harry falou rápido.

- Eu acho que falta você anotar algum número, amor. – Nós rimos.

- Vocês podem achar isso engraçado, mas irão me agradecer depois.

- Tudo bem. Deixa que eu levo essa mala pra você. – Harry pegou a mala de minhas mãos e me dirigia para fora da casa.

- Vão com Deus e tomem juízo, hein? Voltem logo!

Depois de entrarmos no carro, não escutamos mais nada que tia Susana gritava para nós. Harry colocou seus óculos de sol e se olhou no espelho, ao perceber que eu tinha revirado os olhos com sua ação, ele me beijou de surpresa. Um beijo longo e bastante demorado. Seus lábios gentis pousavam delicadamente sobre os meus. Aquele era o tipo do beijo que me dava frio na barriga, me deixava sem folego e fazia meu mundo girar. Claro que Harry sabia o efeito que os beijos dele tinham sobre mim, tanto que depois que me beijou, começou a rir.

- Melhor a gente dirigir. Foco na estrada. – Tentava disfarçar a cor vermelha que meu rosto possivelmente teria ficado.

- Eu já disse que gosto do jeito que você fica depois que te beijo? – Ele gargalhava e o carro começou a andar.

- Acho que umas... Cinquentas vezes. – Mexi na minha bolsa e peguei um CD e coloquei no som do carro. – Preparei a nossa trilha sonora, a viajem demora muito?

- Duas horinhas e estamos lá. Posso acelerar para encurtar mais o tempo.

- Ficou louco? Tia Susana com certeza não aprovaria isso.

A faixa número um do CD que eu tinha feito começou a tocar. Yellow Submarine, a música dos The Beatles emundou o carro fazendo com que Harry e eu começamos a cantar juntos. Nós não cantávamos corretamente, cada um cantava em seu tom e ritmo. No final das contas, cada um ria da cantoria do outro e por mais que eu reforçasse que ele deveria ficar de olho na estrada, nada tirava de Harry cantar a segunda música: Viva La Vida, do Coldplay. Para a minha sorte, ele tinha o mesmo gosto musical que o meu. Consequentemente, a maioria das músicas que tinha no CD ele sabia a letra e cantava.

Uma hora de viagem já tinha se passado, e agora, eu cantava alegremente uma música que ele não conhecia: Brighter Than The Sun. Ir à praia sem escutar uma música da Colbie Caillat era como ir a Londres e não fosse à London Eye ou Green Park. Harry tentava seguir a música, mas como não conhecia, era difícil. Porém, algum nos fez pararmos de cantar. Andávamos devagar, e ouvimos um som esquisito vindo de trás do carro.

- Aposto dez libras que foi a sua cantoria. – Harry falou encostando o carro na beirada da estrada.

- Engraçadinho! Será que o carro quebrou?

- Não acho que ele tenha quebrado.

Harry desceu do carro e foi até onde tínhamos escutado o som estranho, claro que eu não fiquei para trás. Fui até onde ele estava tentando achar o problema.

- Tá tudo normal.

- Olha em baixo, Nina. O pneu do carro tá vazio. – Ele afirmou tocando no pneu traseiro esquerdo.

- Ótimo, nosso final de semana perfeito foi por agua a baixo.

- Amor, calma. É só trocar, simples.

- Eu não sei trocar pneu.

- Bom, você vai aprender agora.

Eu simplesmente tive que rir, mas quando vi que ele falava sério parei. Harry pegou os equipamentos necessários para trocar o pneu. Apresentou-me um por um, e apesar deu não lembrar metade dos nomes das ferramentas, falei que tinha entendido tudo. Ele sorriu e tirou a camisa ficando apenas de bermuda.

- É preciso tirar mesmo a camisa? – Tentava olhar para outro lugar.

- Não. Apenas queria saber como você iria reagir ao ver meu corpo lindo e sexy. – Ele gargalhava.

- Legal, eu estou normal, agora, porque você não veste logo alguma coisa?

- Se tá normal porque não olha pra mim?

Movida principalmente pela curiosidade, espiei discretamente meu namorado. Ele olhava para mim mordiscando os lábios com a camisa jogada nos ombros. O peitonal estava completamente nu e dava para perceber seu abdômen e barriga definidos. Admito que fiquei tentada e pensei em coisas que não devia, mas a realidade tomou conta de mim.

- Então, como é que... – Olhei para o pneu. – Troca a... o... Pneu?

- Pode dizer que gostou do que viu, não mata, tá?

- É, eu realmente tô gostando de me ver ficar torrando na estrada com o carro quebrado. – Fingi que estava brava.

- Tá bom, tá bom. Passa-me o macaco.

- Não tem nenhum macaco aqui, amor. Tá ficando doidinho? É o sol? Aposto que é o sol.

- Nina, não tem nada haver com o macaco animal. – Harry não se aguentava de rir. – Estou dizendo a ferramenta, aquela ali.

- Porque não disse logo para eu pegar essa coisa grande e pesada?

Entreguei o “macaco” ao Harry que nem perdeu tempo em arrumá-lo em baixo do carro para levantar um pouco o lado a fim de poder trocar o pneu. A todo o momento, ele me mandava pegar alguma ferramenta que eu não sabia, e ria da minha cara toda vez que eu trazia uma peça errada. Demorou um pouco, mas conseguimos trocar. Harry me ajudou a guardar as ferramentas no bagageiro, e depois de vestir novamente a camisa, entramos no carro.

- Não vai dar mais problema, não é?

- Acho que não. Estranho, o carro é novo. O pneu deveria estar intacto.

- Isso não é justificativa para não ter feito a revisão do carro. - Falei – Já pensou se eu não estivesse aqui para lhe ajudar? Duvido que fosse conseguir achar o chimpanzé.

- É macaco, baby. Não chimpanzé. – Ele me roubou um beijo. – Tem razão, você foi a minha heroína. Vai ganhar uma recompensa.

- Gostei! O que vou ganhar?

- Beijos. Muitos e muitos beijos!

Harry começou a me beijar novamente, e não parou até Louis ligar para ele pela sétima vez. E só atendeu porque eu insisti muito. Vai que tinha acontecido alguma coisa? Porém, Louis só queria saber onde estávamos e a causa da nossa demora. Já estavam todos lá e só faltava à gente. Styles ficou deu um longo suspiro e respondeu que já estávamos chegando.

- Pronta? – O carro voltava a andar.

- Prontíssima!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Nem preciso dizer o que eu quero receber review's, né? Aos leitores fantasmas, por favor, apareçam. O dedo não cai, não corta e não sangra para digitar um comentário. Eu também não sou chata ou uma monstra. Até que sou gente boa, né? KKKKK Adoro conversar com vocês, meus leitores que sempre deixam review's sabem muito bem disso, não é mesmo? :D xoxo