Vira-tempo escrita por Lyra Black Pevensie


Capítulo 3
O3 - A confissão de Tia Petúnia


Notas iniciais do capítulo

Alô bruxinhos e bruxinhas!
Ai esta mais um cap, espero que gostem. O icone é da musica para acompanhar, abram em uma outra aba para não redirecionar errado o
Beijos e boa leitura!



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Vernon Dursley parecia a ponto de explodir. Ele estava vivendo muito agradavelmente desde que Harry fora embora. Nem parecia notar o quanto a mulher estava abatida, ou o fato dela espiar o céu durante a noite antes de dormir, desconfiava que estivesse vigiando os vizinhos como de costume, embora ela sempre fosse se deitar com um ar cansado e deprimido. Também não percebeu a mudança em seu próprio filho, que passara a ficar mais maduro e tomar suas decisões, sozinho. Sempre vira o filho como uma criança, e não percebia que com a partida do primo, ele passara a se portar melhor com as pessoas.

Ele encarou os três na sua frente e expirou forte, uma caranca mais profunda fez com que todas as suas rugas se acentuassem e Rony teve de segurar a risada, enquanto o comparava a um saco de pelancas.

Ele levantou sua mão gorda e apontou para o rosto de Harry.

-Olha aqui, seu menino...

-Harry, é você? – uma porção de cabelos loiros surgiu atrás de Vernon e o moreno teve de se inclinar para o lado para poder encarar Duda.

Dudley Dursley estava mais magro, alto e desengonçado. Ele observou o primo por um instante e seus dois amigos, e depois a cara doente de seu pai.

-Ah, Duda! Que bom que esta aqui, jogue esse moleque o mais longe possível do meu gramado! – Sua voz se elevava e Duda ficou um tempo fitando o pai antes de resmungar:

-Sr. Barner ligou, e disse que o é uma emergência, é para o senhor ir imediatamente para a fábrica.

Isso suavizou a expressão de Vernon. Duda conhecia o pai o suficiente para saber que iria cuidar do trabalho enquanto achasse que o filho “jogaria o lixo fora”.

Ele voltou-se serio para o sobrinho que ainda esperava e deu-lhe as costas indo pegar seu casaco sem dizer adeus.

Assim que seu pai sumiu de vista, Duda sorriu para os visitantes com naturalidade e passou com um pouco de dificuldade pelo batente da porta e lhes estendeu a mão.

Harry a aceitou de prontidão e deu um breve, mas firme aperto. Rony fez o mesmo após hesitar, assim como Hermione que aceitou o cumprimento de modo solene e frio. O trio permaneceu muito quieto, até que Duda os convidou para entrar.

A sala estava exatamente do modo que Harry se lembrava, não que fizesse muito tempo que saira dali, mas achou que talvez os tios mudariam  todos os moveis da casa, somente para esquecê-lo.

Eles sentaram-se no sofá de três lugares e Duda no de dois, a frente deles, ainda sorrindo. Uns poucos segundos depois a porta da frente bateu e Vernon saiu cantarolando sem nem reparar nos presentes na sala.

-Então Harry, o que fez ultimamente? Espero que tenha conseguido derrotar o cara mau. – O atual comportamento do primo ainda espantava o moreno, mas ele se forçou a aceitar aquela atual situação.

-Sim, com a ajuda dos meus amigos nós conseguimos nos livrar dele. Agora onde esta a Tia Petúnia?

-Esta lá no jardim, eu ia levá-lo diretamente a ela, mas achei melhor conversar com você antes. – Duda assumiu uma voz séria, algo que Harry somente vira quando ele partiu da casa. – Ela tem andado muito mal desde que você se foi. Ela não fala mais com o papai, não come direito, e fica olhando pela janela o tempo todo. – Harry se mexeu desconfortável pronto para dizer que isso era natural, mas o primo balançou a cabeça. – Não, não é para espionar os vizinhos. Ela tem ido muitas vezes visitar a nossa vizinha, a Senhora Figg, lembra-se dela? – Harry lançou um olhar a Ron e Mione antes de assentir. – Eu as ouvi conversando outro dia quando ela veio aqui tomar chá, e mamãe disse que temia que você morresse no meio da Guerra... Bom, ela ainda não sabia que a guerra teve fim definitivo. Quando nos deixaram voltar a morar aqui, não confirmaram nada apenas foram embora e avisaram que estávamos protegidos, não é? E ela acha que a qualquer hora você poderia precisar voltar. Deixou a janela do seu antigo quarto aberta, desde que voltamos. Eu também senti sua falta. – ele concluiu sorrindo.

Aquilo não fazia sentido algum. Se ela estava daquele jeito por causa dele, por que sempre o tratou mal? Por que agora que ele partira definitivamente ela se tornara tão dócil e preocupada? Avaliou o primo que parecia mais simpático do que nunca antes, até seu lado burro parecia menos lesado que de costume e parecia genuinamente preocupado com mãe, algo surpreendente visto o fato de que Harry nunca viu Duda se preocupar com nada que não fosse sobre ele mesmo.

Hermione apertou a mão de Harry e isso não passou despercebido pelo primo.

-Sua namorada, Harry? – Ron bufou, e passou o braço envolta da castanha.  Olhou friamente para Duda que se encolheu. Harry riu.

-Hermione é minha amiga, acho que lembra-se de eu ter comentado vagamente sobre ela uma vez não é? – Dudley fez que sim – Minha namorada é ruiva. Para falar a verdade, o Rony aqui é meu cunhado.

Ouviram um cantarolar no jardim na parte de trás da casa e Duda indicou a cozinha com um breve gesto.  – Seja compreensivo, eu sei que não posso pedir por isso depois de tudo que você passou aqui, mas tenha a mente aberta.

Harry assentiu rigidamente, ainda duvidando de tudo. Ele levantou-se e os outros dois membros do trio de ouro fizeram o mesmo, Duda seguiu a frente até eles entrarem na cozinha resplandecente de Petúnia.

-Mamãe, temos visitas! – Duda gritou e o cantarolar parou.

-Eu já vou Dudinho. – O filho fez uma careta, e Ron uma risadinha. Hermione lhe cochichou “não pode dizer muita coisa, Roniquinhas” que fez o ruivo calar-se e voltar a encarar a porta dos fundos.

Petúnia Dursley entrou com um jarro de tamanho médio com azaléias plantadas e o avental sujo de terra, ela passou pela porta e travou ao olhar o moreno, fez-se silêncio até o barulho de uma coisa quebrando ecoar.

A terra se espalhou pelo chão enquanto a antiga Evans deixara escorregar o jarro com o susto. Ficaram se encarando até que Petúnia fizesse o inesperado.

Ela avançou para Harry e envolveu os braços em seu pescoço, enquanto Rony e Hermione rapidamente lhe apontavam as varinhas. Duda escondeu-se atrás da bancada choramingado e se encolhendo e Harry permaneceu de olhos arregalados se tomar qualquer atitude, totalmente pego de surpresa.

Sua tia chorava, e sorria ao mesmo tempo. Ela se afastou após um tempo e olhou nos olhos de Harry, que nunca havia visto tamanha ternura vinda da mulher para si. Ela fungou um pouco mais e olhou os outros dois convidados.

-Sentem, sentem. Eu vou fazer um chá, temos muito o que conversar. – Ela afastou-se de pressa até o fogão, tirando o avental e se dirigindo a pia para lavar as mãos, enquanto Ron e Mione baixavam a varinha devagar e tomavam seus lugares a mesa, ladeando Harry que parecia catatônico.

Observaram-na trabalhar por um tempo, até que ela voltou com xícaras e pratinhos, uma grande torta de limão fez Ronald lamber os lábios e Hermione cutucou o namorado, pelos maus modos.

Eles se serviram, e a Sr. Dursley tomou lugar a frente deles, bebericando seu chá. Parecia envergonhada.

-Então Harry, a guerra acabou? Você esta bem?

O moreno mastigou lentamente um pedaço de torta antes de responder.

-Sim, mas tivemos muitas perdas...

Petúnia balançou a cabeça em afirmação.

-Arabella me disse, eu sinto muito por Lupin e seu padrinho, Harry. – Ela voltou-se para Ron – Você deve ser o Weasley do qual a Bella comentou ser muito amigo do meu sobrinho. – Ron ficou vermelho e fez que sim, ela lhe sorriu – meus pêsames por seu irmão. – Os três baixaram a cabeça.

Harry estava mais confuso ainda, seu padrinho morrera há séculos, e na época ela somente pareceu desgostosa e incompreensível com o garoto, e agora estava atualizada da lista de mortos da batalha? Ele estava injuriado.

-Não entendo por que se preocupa, nunca ligou para a magia, odiava minha mãe, e tudo relacionado ao meu mundo! Nunca teve participação ativa na minha vida, por que agora quer tanto entrar nela?

Hermione olhou para a xícara com interesse fingido, e Rony olhava da tia para o sobrinho sombriamente, como que concordando com o amigo. Petúnia tomou um pouco mais de chá antes de responder, e quando o fez tinha nos olhos um brilho de determinação.

Ouvir

-Acho que é hora de você saber a verdade afinal. – Ela se levantou e atravessou a sala e o corredor e abriu a porta do armário sob a escada no qual Harry dormira até seus onze anos. Ela revirou algumas coisas por um tempo e saiu de lá com uma pequena caixa de madeira empoeirada.

Ela colocou-a frente de Harry e pediu que a abrisse.

O trio de Ouro juntou as cabeças e olhou com curiosidade para dentro da caixa.

Havia diversas fotos dentro, duas menininhas brincando de boneca, uma ruiva e outra loira, elas sorriam. Depois em outra a família reunida, Harry reconheceu sua mãe, que deveria ter uns sete anos e Petúnia um pouco mais alta, ao lado, a abraçando pelos ombros. Seus avós atrás olhando para as filhas com carinho.

A partir daí as fotos se tronavam mais vazias de sentimentos, os olhos não brilhavam como nas anteriores, sorrisos vazios. A ultima foto do chumaço era uma em que Lílian com seus quatorze anos estava entre Petúnia e um menino de nariz de gancho que Harry reconheceu sendo Snape.

Eles olharam assustados para a mulher a sua frente.

– Achei que você os odiasse, por que tem fotos da minha mãe guardada, e com Snape?

Ela lhe deu um sorriso fraco e suspirou pegando a ultima foto das mãos de Harry e olhou pra lá com carinho.

-Ah sim, mamãe nos obrigou a tirar essa foto, foi um verão difícil esse. Eu cheguei a odiá-la por um tempo. Lily sempre foi à favorita, mas eu não me importava com isso de verdade, ela era minha melhor amiga até as coisas saírem do controle.

Severus Snape apareceu. Eu não sei se é de seu conhecimento, mas ele morava aqui perto e logo se encantou pela sua mãe, ela era uma bruxa, ele dizia, e eu me vi perdidamente apaixonada por ele.

Ronald que tomava chá na hora cuspiu tudo no chão, e Hermione deu um gritinho com o susto. Tia Petúnia riu, algo que Harry não esperava já que o chão de sua cozinha estava suja. Ron ficou vermelho.

-Me desculpe por isso, Senhora Dursley, mas eu não consigo acreditar! – Ele resmungou e ela balançou a cabeça.

- Severus era um menino diferente, misterioso, e muito carinhoso com Lily. Eu comecei a sentir inveja, ela tinha-o na palma da mão e parecia não se tocar dos sentimentos que ele nutria por ela, assim como ele não notava os meus.

“Então eles foram para Hogwarts e eu fiquei, alimentando a minha raiva. Eu esperava ela voltar todos os anos e despejar a noticia de que eles finalmente estavam namorando e acabar com a minha vida, mas isso não acontecia e eu ficava cada vez mais temerosa, até  meus pais esperavam pelo romance deles. Então tinha Tiago Potter. Lily o odiava – ela sorriu – Eu a ouvi diversas vezes resmungar sobre ele, como era arrogante e presunçoso. Severus também o odiava. Para ele pior que o Potter era apena o seu padrinho, ele detestava Sírius.

Então numa das férias ela veio, e Sev não apareceu durante todo o verão. Nós já não estávamos nos falando há tempos, mas eu insinuei de modo muito amargo sobre ele, e por que não a tinha vindo visitar, a verdade é que eu sentia falta dele. Naquela noite ela chorou depois de gritar sobre como eu era má com ela e como Severus não era mais seu amigo. Eu odeio admitir que fiquei aliviada, mas já estava noiva, Vernon havia pedido-me em casamento e eu aceitei, tudo para esquecê-lo. Então Lily nos apresentou Tiago e eu fui maldosa com ela novamente, por ter magoado os sentimentos de Snape.

Recebi o convite de seu casamento, mas era pura cortesia eu sabia, eu não compareci. Vernon sabia sobre a verdade, e você sabe que seu tio os abomina, achei que seria realmente uma boa idéia me manter afastada. Então só voltamos a nos ver no enterro de nossos pais, eles morreram em um acidente de carro, veja bem, por isso eu usei essa desculpa com você sobre seus pais.

A próxima coisa que eu soube é que ela tinha morrido. Eu fiquei mal, muito. Anos fingindo a odiar, quando na verdade a raiva já havia passado me fizeram refletir sobre como eu fui uma pessoa ruim. Então eu prometi que cuidaria de você com toda a dedicação que pudesse, mas as coisas não saíram como previsto. Seu tio usou de todos os métodos para que eu o tratasse como um cachorro me bateu nas primeiras vezes que tentei ser agradável, ameaçou jogar você no num lixo qualquer ou em um rio, até que eu tomei a máscara de raiva novamente para evitar que tudo corresse mal. Você pode achar que não fiz nada por você durante todos esses anos, mas você nunca se perguntou por que eu nunca reclamei com você ao perceber que faltavam pedaços de bolo na geladeira, quando você era enviado de castigo sem comida? Ou o fato de ter sanduíches preparados bem à vista? Eu sempre tentei manter você seguro de um jeito que meu marido não percebesse. Todas as más criações que Duda fez, eu queria puni-lo, afinal meu filho estava errado, mas isso levantaria suspeitas ao meu marido. Então eu vi você crescer com perdas terríveis sem poder te consolar. Mas Harry, eu sinto um carinho tão grande por você que às vezes dói. Seus olhos refletem a pessoa da qual eu mais sinto falta na minha vida, a minha irmã! Eu soube a pouco da morte de Severus, e ainda me sinto desolada, eu ainda amo ele, mesmo depois de todos esses anos, e saber disso me corrói. Nunca amei se quer remotamente o Vernon, casei-me com ele para minha própria proteção e Duda foi o milagre que surgiu para esse casamento ser suportável, eu amo meu filho mais que a mim mesma, e fico orgulhosa que ele esteja mudando gradativamente. Eu só quero lhe pedir perdão por não ser a tia que você pediu a Deus, e não me impor a Vernon quando eu deveria, para cuidar de você.

Ficaram em silêncio encarando a mulher. Harry sentiu todos os seus muros de proteção caírem e sentiu pena de Petúnia. Ela sentira o mesmo que Snape sentia por mãe. Ele morreu amando Lily, e provavelmente sua tia morreria amando aquele homem. Era estranho o jeito que o destino tinha de amaldiçoar algumas pessoas. Ele decidiu que tentaria dar uma segunda chance a ela.

Sorriram um para o outro, enquanto ela se levantava e dava outro abraço nele que dessa vez foi correspondido.

Hermione enxugou as lagrimas e Ron sorriu para o amigo enquanto apertava a namorada nos braços.

Petúnia estava radiante, conseguiu o perdão do sobrinho, poderia agora consertar tudo aos poucos. Ela se aproximou do baú de tirou de um fundo falso um colar de ouro, era simples e conhecido pelos três, com uma ampulheta de areia dourada e pequenas estrelinhas em volta.

Hermione pôs-se de pé num pulo assim como Harry e sua tia lhe estendeu a mão. Ele pegou o objeto com cuidado e ficou esperando uma explicação.

-É um colar estranho que Lily deixou em casa quando se mudou e eu o guardei. Eu nunca tive coragem de usá-lo, saber que era dela já era o suficiente para me reconfortar. – Indagou Petúnia com um olhar perdido e Harry sentiu sua boca secar.

-Acho que esta na hora de nós irmos. – Ron pronunciou sentindo a tensão dos amigos, ele pegou a mão da namorada e voltou-se para Harry – Vamos? – O moreno assentiu.

-Obrigada por tudo, Senhora Dursley. – Disse Hermione e eles foram caminhando até a sala.

-Oh, podem me chamar de Tuney, era como Lily me chamava... – Olhou para o sobrinho – você vai voltar não é? Lembre-se que aqui ainda é sua casa, pode vir quando quiser. – Seus olhos marejavam, e Harry sorriu confirmando.

Eles saíram e passaram pelo jardim, onde repararam que Duda se agarrava com uma garota. Quando ele saira da cozinha? É o que todos se perguntavam, mas no fundo o moreno estava satisfeito que Dudley não tivesse ouvido a confissão da mãe.

Harry reconhecia vagamente a garota. Morena e de traços alegres, seu nome era Hanna Louran, vivia num bairro mais ao sul e era de família pobre. Então entendeu que a mudança de comportamento do primo também se devia a ela, perguntou-se se o tio sabia do romance e duvidou. Dursley nunca permitiria que seu filhão de ouro namorasse uma pessoa que não tinha onde cair morta.

Eles acenaram aos dois e a menina ficou corada, mas correspondeu.

Foram ao beco novamente e pararam se preparando para voltar.

-Cara, por essa eu não esperava. Quem diria que ela gostava de você de verdade. – Comentou Rony ajeitando a camiseta.

-Pois é, realmente estranho tudo isso – Mione concordou, estava aliviada que o futuro de seu amigo estava finalmente começando a ter um rumo diferente. Ela olhou para as mãos do moreno – O vira-tempo ainda parece em bom estado, vai guardá-lo não é?

-Sim, era da minha mãe. Acho que ela devia ser tão boa aluna quanto você Mione, se tinha um vira-tempo. – A castanha corou e Rony engatou seu braço com o dela, assim como Harry fez do outro lado.

-Vamos para casa. – Suspirou. Eles desaparataram para o Largo novamente, com as cabeças zumbindo, principalmente a de Potter que ainda divagava sobre sua tia, ela perdera tantas coisas por decisões erradas... Aliás, tantas pessoas perderam suas vidas por decisões erradas naquela guerra, que se pudesse ele gostaria de dar-lhes uma segunda chance.

O colar formigou nas mãos d’O Eleito e um novo plano começava a surgir. Ele sentiu seus pés tocarem a frente da sua atual casa e o sentimento de estar esmagado em um tubo desaparecer. Olhou para os amigos enquanto Ronald abria a porta. Ele pensaria seriamente antes de dizer qualquer coisa, mas aquele vira-tempo poderia ser o que precisavam para salvar muitas vidas que seguiram caminhos mal escolhidos.


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Notas finais do capítulo

E ai, mereço reviews?