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Elena contou para Damon que seu pai havia doado o sangue para ele. O sangue de Damon era muito raro e somente alguém da família poderia ajudá-lo. Elena disse que pediu para ele que ajudasse seu filho e o mesmo aceitou de bom grado. Tudo o que Steven queria era se reconciliar com seu filho e nada mais emocionante do que ajudar na cura do filho. Damon havia ficado chocado com a noticia. Ele esperava tudo menos essa atitude tão nobre do pai. Não conseguia acreditar que ele de fato fez aquilo por ele. E agora Damon estava ali em frente à casa de seu pai. Ele foi até lá para agradecê-lo pessoalmente por tudo o que seu pai fez por ele. Steven abriu a porta e encarou o filho incrédulo.

- Damon? – ele disse o encarando.

- Até aonde eu sei... Sim sou eu! – o moreno riu.

- O que faz aqui meu filho? – Steven estava desacreditado.

- Não vai me convidar para entrar? Aqui fora está muito frio. – Damon disse logo após.

- Ah claro! Desculpe! Entre Damon. – ele disse dando espaço para o filho que entrou cabisbaixo e com as mãos no bolso. – E então?

- Eu sei o que fez por mim! – Damon disse logo em seguida, fazendo Steven o encarar. – E eu vim agradecê-lo por isso!

Steven encarou Damon totalmente incrédulo e sorriu em seguida.

- Eu não fiz nada demais meu filho! – ele disse sorrindo de lado. – Apenas a minha obrigação de pai, já que fui péssimo durante esses anos...

Damon o encarou por um tempo.

- Você não foi um péssimo pai, Steven!  - Damon disse sério. – Um tanto ausente, mas mesmo assim foi um bom pai!

Steven não pode deixar de sorrir com a confissão de seu filho. Ele se aproximou de Damon e o puxou para um abraço que o pegou totalmente de surpresa.

- Mas mesmo assim quero que me perdoe por tudo o que fiz Damon! Por tudo! – ele disse apertando o filho em seus braços. Damon nunca viu o pai tão emotivo como agora.

- Você está perdoado pai! Seria injusto se eu não te perdoasse depois de tudo o que o senhor fez por mim! Se não fosse o senhor talvez em breve não iria poder vez meus filhos nascerem! – Damon disse e sorriu abertamente. Steven sorriu logo em seguida.

- Fiquei sabendo que agora são dois! – ele sorriu bobamente. – Não vejo a hora de vê-los.

- Eu também não! – Damon disse bobamente. – Não vejo a hora de poder pega-los no colo e abraçá-los muito.

- Pelo jeito você será um pai muito babão... – Steven riu.

- Eh! Acho que sim! – Damon disse e os dois riram.

2 meses depois...

Elena

Hoje é o tão esperado dia do meu casamento. Já estava tudo pronto. Todos os convidados já estavam nos esperando. Meus pais, o pai de Damon, minhas amigas, minha irmã. Todos estariam ali. Certamente essa hora Damon já estava seguindo para a igreja. Eu estava tão nervosa. Mas eu não podia chorar se não borraria minha maquiagem perfeita. Oh meu Deus. Daqui a pouco tempo, serei Elena Salvatore.

Damon

Hoje é o grande dia. O dia mais feliz da minha vida. Hoje vou me casar com o amor da minha vida, Elena Gilbert... Salvatore em breve. Eu ansioso e muito nervoso. Passei a minha infância e adolescência apaixonado por Elena Gilbert, uma menina durona que gostava de se fazer de difícil. O meu sonho sempre foi poder chamá-la de minha e agora seriamos uma família. Não há nada mais que eu queira nessa vida. Tudo está perfeito. Já tinha chegado a igreja há uns 20 minutos, mais parecia uma eternidade sem a minha noiva.

– Calma Damon, assim vai furar o chão! – Stefan disse me encarando risonho. – E além do mais já falei com Lexi e ela disse que Elena já está a caminho.

– Ufa, ainda bem! – disse mais calmo.

– Pensou que Elena ia fugir é? – Tyler disse risonho.

– Não, eu sei que não... Elena me ama muito e ela não faria isso! – disse convencido.

– Nem é convencido! – Stefan riu.

– Nossa mais que demora, não agüento mais esperar! – disse impaciente e nervoso.

De repente toca a marcha nupcial e Elena entra acompanhada de Alaric. Não é por que é minha noiva e futura mulher, mas... Elena é a noiva mais linda.

Elena Gilbert

– O meu Deus, Katherine! – disse nervosa olhando para a minha amiga! – Acho que vou ter um troço a qualquer momento.

– Acalme-se Elena, também estou nervosa! – disse ela. – Não é todo dia que minha melhor amiga se casa né?!

– Elena! – Caroline disse animada. - Vamos?

– Vamos! – dissemos em coro.

Entramos na limusine que Damon alugou e seguimos para a Igreja. Não demorou muito para chegarmos. Abri a porta desesperadamente vendo as duas rindo de mim. Minha barriga estava enorme e não estava me ajudando em nada a sair daquele carro.

- Será que dá para me ajudar aqui? – disse encarando elas que riam de mim.

- Claro, Lena! – as duas disseram e me ajudaram a sair.

- Aff! Obrigada! – disse me ajeitando. – Tem vezes que me sinto um balão inflável de vestido de noiva.

Elas riram e eu fiz biquinho.

- Deixa de ser dramática Lena! – Caroline revirou os olhos. – Você está maravilhosa!

- Se você diz... – disse sorrindo de lado.

As duas entraram depressa me deixando sozinha ali.

- Você está tão linda princesa! – meu pai disse assim que me viu.

- Obrigada pai! – disse beijando sua bochecha. – Vamos?

- Vamos! – ele sorriu.

Logo a marcha nupcial soava pela igreja e quando a porta se abriu. Damon parecia muito afoito e assim que me viu e me lançou um belíssimo sorriso. Eu estava tão emocionada e com lagrimas nos olhos. Torcendo para não chorar e estragar a maquiagem. Damon pegou minha mão e vi meu pai dizendo algo no ouvido de Damon fazendo-o concordar e sorrir. Certamente ele disse para Damon cuidar de mim se não iria conhecer a espingarda dele.  Seguimos para o altar e o padre resolve fazer aquele discurso de sempre. Todos prestavam atenção exceto Damon que vez ou outra me encarava. Sorriamos-nos sem parar. Até que o padre falou o que a gente mais queria ouvir.

– Damon Salvatore, você aceita Elena Gilbert como sua esposa para amar e respeitar, na saúde e na doença até que a morte os separe? – disse o Padre sorrindo.

– Aceito! –  ele disse quase que imediatamente e sorriu.

– Elena Gilbert, você aceita Damon Salvatore como seu esposo para amar e respeitar, na saúde e na doença até que a morte os separe? – disse novamente.

– Aceito! – respondi, sabendo que isso era o que eu queria.

– As alianças! – disse o padre e Jeremy entregou e em seguida o padre nos entregou.

– Repita o que digo Damon, Elena Gilbert receba essa aliança no sinal do meu amor para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença até que a morte nos separe.

– Elena Gilbert receba essa aliança no sinal do meu amor para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença até que a morte nos separe. – Damon disse colocando a aliança em meu dedo.

– Agora você Elena.

– Damon Salvatore, receba essa aliança no sinal do meu amor para amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença até que a morte nos separe. – disse colocando a aliança no dedo de Damon e com lagrimas nos olhos.

– Alguém tem algo contra o casamento? – disse o padre. Olhamos para trás. Tudo o que eu menos queria era que uma certa ruiva ou uma senhora estragassem aquele momento tão lindo e significativo. Mas para a nossa sorte ninguém se manifestou.

– Então agora são Sr. e Sra. Salvatore, pode beijar a noiva. – disse o padre sorridente.

Damon me deu um beijo de tirar o fôlego de qualquer mulher. Principalmente o meu. Logo após assinamos alguns papeis e tiramos algumas fotos.

Ao sairmos jogaram pétalas de rosa e arroz. Entramos na Limusine, que iria direto para a festa. Dançamos a valsa. Tiraram muitas fotos. E seguimos para cortar o bolo. Tiramos fotos cortando o bolo. Depois de cortar o bolo seguimos para uma roda de mulheres e de homens. Sim era à hora de jogar o buque e a gravata.

Formaram uma enorme fila. Joguei meu buquê. Caroline pulou para pega-lo mas ele simplesmente caiu nas mãos de Katherine que corou na hora. Stefan não gostou do que viu e ficou irritado. Foi à vez de Damon jogar a gravata e adivinha? Caiu nas mãos de Stefan. Todos começamos a rir e ambos coraram. Eu e Damon trocamos de roupa e seguimos para dançar na pista de dança do local e depois para irem para a tão esperada lua de mel. Que seria em casa mesmo infelizmente. Minha médica me proibiu de viajar, mas Damon me prometeu que depois poderíamos viajar e ter nossa merecida lua de mel.

Dançamos, nos divertimos e tiramos muitas fotos. Depois da festa seguimos para a casa. Estávamos exaustos, mas a noite prometia.

...

3 meses depois...

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Todos estavam muito felizes e conversavam animadamente na casa de Elena e Damon quando Bonnie grita desesperada e logo em seguida é a vez de Elena. Jeremy e Damon se desesperam.

– OH MEU DEUS! AJUDEM-ME! AI! A BOLSA ESTOROU! – Bonnie gritou e de repente o seu vestido estava completamente encharcado. Jeremy correu para ajudar sua mulher.

– MEU DEUS A MINHA TAMBÉM! – Elena disse e Damon correu para ajudá-la. Os dois maridos andavam em círculos desesperados.

- Calma meu amor! - Damon disse e correu para o quarto e pegou a bolsa de Elena que já estava com tudo pronto para quando o bebê nasce ele correu para fora de casa esquecendo a mulher.

- DAMON! – Elena gritou fazendo o marido voltar desesperado e pega-la no colo e correr para o carro sendo seguido por Jeremy aflito com Bonnie em seus braços.

- Bonnie... Puf! Puf! Acho que exagerei no mimo! – ele disse não agüentando levar a esposa. – Você está muito pesada.

- Está me chamando de gorda, Jeremias? – ela disse irritada e soltou um gemido de dor em seguida.

- Não meu amor! – ele disse e a colocou no mesmo carro que Damon.

Os outros estavam nervosos e assustados. Principalmente Caroline e Stefan que eram os padrinhos. Eles seguiram atrás do carro de Damon.

2 horas depois...

Os bebes de Bonnie já haviam nascido. Foram os primeiro a nascerem. A menininha possuía os cabelos, a cor de pele e o formato do rosto iguais ao do pai e os olhos e a boca igual a da mãe. Era uma linda criança e recebera o nome de Zoe Bennet Dornely. Logo em seguida nasceu o filho deles. Ele era a cara do pai, mas com olhos verdes iguais o da mãe. Ele receberia o nome de Kevin Bennet Dornely. Todos foram visitar os babys de Bonnie. Jeremy estava todo bobo. Queria a todo instante pegar seus filhos no colo. Jeremy era ciumento com seus filhos e não queria deixar a enfermeira levá-lo.

2 horas depois...

Stefan e Damon andavam de um lado para o outro, nervosos. Elena já estava naquela sala de cirurgia há duas horas. Elena tentava empurrar o primeiro bebê, mas estava sendo muito difícil. Damon já estava ficando preocupado. Até que escuta um chorinho de bebê. Uma enfermeira aparece e pergunta.

– Senhor Damon Salvatore? – disse a enfermeira.

– Sim! – disse Damon preocupadíssimo com sua esposa e seus filhinhos.

– Seus filhos nasceram! – disse a enfermeira sorridente

– Posso vê-los? – disse ele com os olhos brilhando.

– Claro! – ela sorriu.

Damon segue em direção ao quarto e entra.

– Amor? – ele chama Elena ao entrar no quarto.

– Oi! – disse ela cansada. – Eles são lindos. – Bonnie já teve os dela?

– Já, eles são lindos também! – disse Damon – Mas os nossos são mais!

– Convencido! – disse Elena dando um beijo e cada filho e em Damon.

Damon pegou os dois no colo. Um de cada lado e ficou os observando. E deu um singelo beijo em cada e depois em Elena. E lhe desejou um bom trabalho. O primeiro a nascer foi o menino. Ele era lindo a replica de Damon. Cabelos negros e olhos azuis. Porem o nariz e a boquinha igual à de Elena. Colocaram o nome de Owen Gilbert Salvatore. Logo depois foi a vez da linda menininha. Ela era a replica de Elena. Tinha os cabelos castanhos e olhos castanhos. Mais era branca igual ao pai. O formato do rosto, a boca e o nariz eram também iguais ao do pai. Colocaram o nome de Anabelle Gilbert Salvatore. Logo em seguida Stefan entrou para ver seus afilhados. Seus olhos brilharam ao pega-los no colo. Logo os outros vieram visitar eles também. Ficaram maravilhados com os filhos de Damon e Elena. Passaram-se uma semana e todos voltaram para casa. Eles estavam muito felizes. Principalmente Jeremy e Damon. Ambos eram são pais de família e muito corujas por sinal. Estavam todos muitos felizes, pois agora tinham tudo que precisavam: Família, amigos e principalmente muito amor.

***

Todos se perguntavam por onde andava dona Elisabeth, até mesmo Elena que estava temerosa. Elena tinha medo que a sogra fizesse algum mal ao seus filhos ou até mesmo a Damon. Mas um telefonema revelou tudo. Elisabeth havia sido internada em uma clinica psiquiátrica de New York, pelo próprio marido. Ou ex no caso. Steven pensou muito nessa decisão, mas achava que seria melhor assim. Afinal, Elisabeth estava louca, jurando morte a Elena e os bebes. Foi melhor assim e essa noticia deixou a todos aliviados é claro.

***

Não posso lhes dizer que eles viveram felizes para sempre. Somente posso lhe dizer que eles a cada dia que passa vivem intensamente e que aproveitam cada segundo de suas vidas. Não há como afirmar que eles viveram felizes para sempre, por que apenas agora suas vidas começam e só o destino e o tempo podem dizer o que de fato vai acontecer.

Fim..